Entre o Virtual e o Real: A Vanguarda Tecnológica no Treinamento da Marinha do Brasil

Nas profundezas do oceano, onde as águas escondem desafios insondáveis, operam os avançados submarinos brasileiros, patrulhando nossa "Amazônia Azul", defendendo nossos interesses e soberania no mar, neste cenário, a Marinha do Brasil (MB) protagoniza uma revolução no treinamento militar, unindo-se a capacidade operacional e eficiência ao avanço da tecnologia. Além da complexidade inerente às operações submarinas, onde um deslize pode custar vidas e recursos inestimáveis, surge a necessidade imperativa de preparar os submarinistas para cenários que desafiam o comum, e neste momento, se destacam as avançadas tecnologias empregadas no preparo e treinamento desses profissionais.

Os simuladores emergem como peças-chave nesse xadrez estratégico. Nos Centros de Instrução Naval, a MB investe em simuladores computadorizados, integrando interfaces digitais e recursos audiovisuais que simulam o ambiente submarino. Desenvolvidos pelo Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), esses simuladores, presentes no Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), proporcionam uma experiência imersiva e realista aos futuros tripulantes dos submarinos da classe “Riachuelo”.

Dentre os nove simuladores do CIAMA, destaca-se um treinador de realidade aumentada, adquirido no Programa de Submarinos da Marinha (PROSUB). Esse equipamento inovador adiciona um elemento tangível ao treinamento, oferecendo uma simulação mais rica e completa. Além disso, duas cabines de imersão, localizadas em Itaguaí (RJ) e Niterói (RJ), complementam a formação, reproduzindo todos os movimentos de um submarino e elevando a preparação dos submarinistas a novos patamares.

Mas não é apenas nas profundezas do oceano que se destaca o investimento em tecnologias de simulações e treinamento. A Aviação Naval também se destaca, revelando uma outra face desse avanço tecnológico no preparo dos "Homens do Mar e do Ar". No Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), em São Pedro da Aldeia (RJ), aviadores navais são desafiados a executar manobras complexas em simuladores avançados. Contando com sistemas de simulação avançado para as aeronaves SH-16 e AF-1B, o adestramento dos nossos aviadores navais se destaca com a introdução da simulação na formação e aperfeiçoamento, reduzindo substancialmente as horas de voo em aeronaves reais. O simulador do SH-16, replica de forma fiel o cockpit e a cabine dos operadores de sensores de uma aeronave "Seahawk" operada pelo "Esquadrão Guerreiro" (EsqdHS-1), proporcionando uma simulação extremamente realista, permitindo simular uma série de cenários táticos e situações críticas, elevando a um alto nível de preparo das tripulações, representando um importante ganho.

A experiência prática em um ambiente operacional permeado pelo estresse do combate é uma dimensão que transcende a sala de aula. Ainda que a instrução prática seja inegavelmente valiosa, os simuladores preenchem a lacuna da disponibilidade limitada de meios operativos, otimizando tempo e recursos, além de permitir simular situações críticas de voo em segurança, possibilitando colocar as tripulações frente a situações críticas as quais não seriam possíveis de se reproduzir com segurança em exercício de voo real.

A inovação não se detém nas profundezas do mar ou nos céus, atingindo até mesmo os campos de treinamento de paraquedistas. O Simulador de Navegação de Paraquedas com Velame Aberto, desenvolvido pelo CASNAV, oferece uma simulação precisa e eficiente. Reduzindo custos e agilizando cursos especializados, esse simulador ilustra a versatilidade dessas ferramentas no espectro completo da formação militar.

A incorporação de elementos de gameficação nos simuladores representa um salto adicional na eficácia do aprendizado militar. Francisco Tupy, PhD em Tecnologias de Gameficação, destaca como essa abordagem pode criar um ambiente de treinamento interativo e desafiador, especialmente essencial em ambientes militares onde decisões rápidas são a chave.

Rodrigo Terra, presidente da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais, enfatiza o papel dos jogos e realidade virtual na promoção do desenvolvimento cognitivo, unindo de forma eficaz os métodos tradicionais de ensino com as necessidades das gerações mais jovens.

O destaque internacional da MB no uso de simuladores, desde a formação inicial até cursos avançados, coloca o Brasil no centro das nações líderes nessa esfera. O Capitão Coreixas assegura que os sistemas utilizados estão à altura dos melhores do mundo, evidenciando o comprometimento da MB em estar na vanguarda do treinamento militar, onde o virtual e o real convergem em uma dança harmônica de inovação e excelência operacional. 

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com Marinha do Brasil

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Soldados encerram o serviço militar e retornam à vida civil

A última semana de fevereiro marca o licenciamento dos cabos e soldados que concluíram o serviço militar obrigatório. Esses militares ingressaram no Exército por meio do alistamento, ao completarem 18 anos, e serviram à Força pelo período mínimo de um ano. Os militares que se destacaram puderam engajar e permanecer na ativa por até oito anos. 

Após a incorporação, os recrutas passam pelo período básico, caracterizado pelo regime de internato no quartel e pela conclusão do Campo Básico do Recruta, exercício no terreno destinado a colocar em prática as técnicas militares aprendidas. Em seguida, eles recebem a boina verde oliva e passam a frequentar o Curso de Formação de Soldados, destinado a treinar o combatente para as funções específicas de sua qualificação militar. Finalmente, esses conhecimentos são executados no terreno, em acampamentos militares do período de adestramento.

Durante o serviço militar obrigatório, os soldados podem, ainda, ser selecionados para o Curso de Formação de Cabos, com base em seu desempenho e atitude durante o período básico. Ao concluir o curso, esses militares são promovidos a cabo, responsáveis por liderar um pequeno grupo de soldados. 

Pelo tempo em que permanecem no Exército, os cabos e soldados são empregados em diversas funções, desde atividades propriamente militares – operando peças de artilharia, guarnecendo carros de combate ou empreendendo patrulhas – até atividades de natureza administrativa – atuando nas áreas de informática, mecânica e manutenção de materiais ou gestão de pessoal. Para isso, eles participam de diferentes cursos de capacitação adicionais. 

O Cabo de Cavalaria Kerley Santarém é um dos licenciados. Ele ingressou no 1° Regimento de Cavalaria de Guarda e, após 2 anos, foi transferido para o Gabinete do Comandante do Exército, onde empregou os seus conhecimentos como especialista em computação. "O Exército me deu condições de cursar graduação e pós-graduação na área de Desenvolvimento de Sistemas, além de vários outros cursos por meio do Projeto Soldado Cidadão. Agora, após oito anos na caserna, retorno à vida civil com bastante experiência profissional e com um aprimorado senso de disciplina, compromisso e camaradagem", relatou.

Projeto Soldado Cidadão e oferta de empregos

O Projeto Soldado Cidadão qualifica profissionalmente os recrutas que prestam o serviço militar, complementando sua formação cívica-cidadã e facilitando seu ingresso no mercado de trabalho após o período nas Forças Armadas. O programa funciona desde 2004 e abrange todo o território nacional por meio de parcerias entre escolas técnicas e militares. O Projeto capacita os jovens que estão deixando a farda para retornar à vida civil.

Em todo o Brasil, também é comum que as organizações militares promovam feiras de emprego para a inserção do militar licenciado no mercado de trabalho. Em Cascavel (PR), a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada organizou a II Feira de Empregos, em parceria com a Agência do Trabalhador do município. Os militares assistiram a palestras e efetuaram o cadastro para concorrer às vagas ofertadas por empresas do para as vagas de empresas da região oeste do Paraná. O compromisso com o horário, a adaptabilidade e a facilidade de realizar tarefas em equipe estão entre as virtudes militares desejadas pelos empregadores.

Em Belém (PA), o Comando Militar do Norte promoveu a I Feira de Empregabilidade, que reuniu militares da Marinha, Exército e Força Aérea. Além de conectar profissionais e empregadores, o evento contou com palestras e capacitações. "É uma oportunidade para recebermos a mão de obra qualificada pelo próprio Exército. São perfis excelentes, pois a área militar consegue agregar organização e disciplina", destacou a Coordenadora de RH do Grupo Mais Barato, Shelly Watrin. Segundo o Coronel Ricardo Gibson, mais de 500 cadastros foram realizados.

O jovem Evandro Oliveira, 21 anos, serviu durante um ano da FAB. Hoje ele estuda para concursos e aproveitou a Feira para fazer contatos. Ele destacou as características que podem fazer a diferença na hora da seleção. "Hoje eu vim buscar uma vaga de emprego, estou procurando novos ares. As Forças Armadas me possibilitaram ter a disciplina que eu não tinha antes e dialogar melhor com as pessoas", concluiu.

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército, CMN e 15ª Bda Inf Mec

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Rússia teria empregado seus Su-57 em ataques em Luhansk segundo relatos

Nesta quinta-feira (29) surgiram relatos indicando que a Força Aérea Russa pode ter empregado seu caça Su-57 em missões de ataque na região de Luhansk, na Ucrânia. Ainda não existem detalhes sobre a atuação do Su-57, mas há indícios de que a aeronave pode ter adentrado o espaço aéreo ucraniano durante uma operação de ataque.

A missão em questão levanta perguntas devido a algumas incertezas, especialmente em relação ao tipo de armamento empregado, sendo especulado o uso dos mísseis de cruzeiro Kh-59MK2. Estranhamente, um Su-57 geralmente não necessitaria cruzar o espaço aéreo ucraniano para atingir alvos em Luhansk, dada a capacidade do Kh-59MK2 de atingir objetivos a uma distância de até 300km.

O Kh-59MK2 destaca-se por sua capacidade de ser transportado internamente nos compartimentos de armas do Su-57, proporcionando ao caça uma baixa assinatura radar (RCS). Essa peculiaridade levanta questões sobre a necessidade de cruzar a fronteira ucraniana para atingir alvos em Luhansk, uma vez que isso pode ser feito com segurança a partir do espaço aéreo russo.

Desde seus testes na Síria em 2018, o Kh-59MK2 mostrou uma significativa evolução, sendo eficaz em ataques contra alvos robustos e pequenos a distâncias consideráveis.

O aumento da disponibilidade do Su-57 no inventário russo também é notável, com 22 dessas aeronaves agora. A previsão é adicionar mais 20 até o final de 2024, ficando atrás ainda dos F-35 dos EUA e dos caças chineses J-20.

A Rússia continua a desenvolver o arsenal do Su-57, incluindo um míssil de cruzeiro de maior alcance e a produção em série da bomba planadora Drel, destinada ao caça. Embora a Força Aérea Russa tenha inicialmente planejado ter mais de 200 Su-57 operacionais até 2025, atrasos na produção estão levando a resultados muito mais modestos em 2024.

O novo tipo de bomba planadora, PBK-500U Drel, projetada especificamente para o Su-57, desperta especulações sobre possíveis testes em combate no espaço aéreo ucraniano.

O custo do Su-57, estimado em cerca de US$ 35 milhões, torna-se relevante ao considerar sua acessibilidade em comparação com outros caças de quinta geração, como o chinês J-20 e o F-35 dos Estados Unidos. À medida que a Rússia fortalece sua presença na região com o Su-57, a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos, sem ignorar a complexidade geopolítica envolvida.

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Rússia Anuncia Plano de Retomar a Produção de Aeronaves A-50U AWACS

Em meio a tensões geopolíticas e confrontos na região, a Rússia revelou seus planos para reiniciar a produção das aeronaves A-50 de alerta e controle aéreo antecipado (AWACS). A decisão foi anunciada por Sergei Chemezov, chefe da estatal russa Rostec nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, em resposta ao abate de duas dessas aeronaves na Ucrânia este ano.

O A-50 é considerado essencial para os militares russos, desempenhando um papel crítico no campo de batalha e sendo alvo de uma alta demanda de exportação, conforme destacado pela agência de notícias estatal russa TASS. A necessidade de reforçar a produção dessas aeronaves surge em meio a um contexto tenso, no qual a perda desses recursos compromete a capacidade de monitoramento e controle aéreo.

O chefe da Inteligência de Defesa Ucraniana, Kyrylo Budanov, advertiu anteriormente que a perda de mais um A-50 poderia resultar na interrupção da cobertura contínua 24 horas por dia do campo de batalha, enfraquecendo significativamente a capacidade das forças russas.

A intensificação dos confrontos na região tem sido evidente, com as forças ucranianas abatendo um número recorde de 13 aeronaves russas somente em fevereiro, um aumento notável em comparação com os meses anteriores.

Os episódios recentes de derrubada de aeronaves russas, incluindo dois A-50, evidenciam a escalada do conflito e a volatilidade da situação na região do Mar de Azov. O impacto desses eventos não se limita apenas ao cenário militar, mas também amplia as tensões internacionais e levanta preocupações sobre o futuro da estabilidade na região.

Enquanto isso, a Ucrânia, um país que antes estava fora dos holofotes, agora está no centro das atenções globais. A guerra trouxe à tona a resiliência, força e a coragem do povo ucraniano. Em meio a esse contexto desafiador, a narrativa ucraniana ganha relevância e apoio internacional. A Ucrânia enfrenta desafios sem precedentes, mas também exibe uma determinação inabalável em preservar sua identidade e superar adversidades.

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Três Su-34 Abatidos pela Ucrânia, soma chega a 13 aeronaves russas abatidas em menos de um mês

O dia 29 de fevereiro de 2024 se tornou uma data a ser lembrada pela aviação russa, marcada pela perda de três caças-bombardeiros Su-34 abatidos pela Força Aérea da Ucrânia. A notícia foi divulgada através da página oficial do Comando da Força Aérea ucraniana no Facebook, destacando os sucessos recentes dos militares ucranianos contra as forças invasoras russas.

O Tenente General Mykola Oleschuk, Comandante da Força Aérea da Ucrânia, expressou sua gratidão em um post matinal no Facebook: "Hoje, 29 de fevereiro, é uma data que ocorre uma vez a cada quatro anos, mas já é um dia familiar para os russos com a perda de outra aeronave. Menos um Su-34 na direção leste! Obrigado pelo seu trabalho!"

A escalada de sucesso continuou ao longo do dia, com uma segunda mensagem anunciando mais dois Su-34 abatidos. "Parece que não chega para eles! Os pilotos russos não tiram conclusões! Hoje, por volta das 9h, mais dois Su-34 invasores foram destruídos nas direções Avdiyiv e Mariupol!", declarou o Comando da Aeronáutica em um post subsequente.

O Su-34, um caça-bombardeiro soviético/russo de dois lugares, é projetado para realizar ataques de precisão com mísseis e bombas contra alvos terrestres e aéreos. Com velocidades de até 1,900 km/h em altitudes de até 14,6 km, é uma peça chave nas operações russas.

Este recente sucesso marca a destruição de 13 aeronaves russas pela Força Aérea ucraniana nas últimas duas semanas, evidenciando a eficácia das operações em curso. Em fevereiro, relatos de abates de aeronaves russas tornaram-se mais frequentes, incluindo o notável abate do A-50U em 23 de fevereiro. Este fato impactante privou as forças invasoras de um posto de comando e controle aéreo antecipado crucial, utilizado para detecção, controle e orientação de longo alcance em ataques à Ucrânia.

A perda contínua de aeronaves russas demonstra a resiliência e a capacidade da Forças Armadas da Ucrânia em proteger seu espaço aéreo e enfrentar as ameaças impostas pela Rússia. A comunidade internacional observa atentamente o desenrolar desses eventos, enquanto a Ucrânia continua a defender sua soberania com determinação e relativo sucesso.

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A Royal Navy e a Força de Autodefesa Marítima Japonesa unem forças contra ameaças cibernéticas em exercício conjunto

Especialistas da Marinha Real e especialistas da Força de Autodefesa Marítima do Japão uniram forças em Tóquio para se defenderem de ataques cibernéticos durante um exercício de guerra cibernética em grande escala.

Quarenta e uma equipes de 17 países testaram suas habilidades de defesa cibernética durante o exercício Defense Cyber Marvel 3 do Exército Britânico na Estônia, uma rede internacional conectada em três continentes.

Os especialistas em operações cibernéticas da Marinha Real baseados em Portsmouth, que geralmente estão na linha de frente em todo o mundo, protegendo navios e bases contra ameaças 24 horas por dia, foram destacados para Tóquio para este exercício de grande importância estratégica.

Este ano, pela primeira vez, formaram uma equipe conjunta com o Grupo de Segurança de Comunicação da Força de Autodefesa Marítima Japonesa. A equipe de 22 especialistas foi encarregada de proteger uma ilha no Indo-Pacífico que enfrenta ataques cibernéticos agressivos de um Estado-nação "hostil".

A batalha cibernética ajudou a criar laços mais estreitos e compreensão entre o pessoal japonês e britânico, preparando-os para trabalhar juntos no próximo ano, quando o Reino Unido enviará seu Carrier Strike Group para a região.

As habilidades desenvolvidas nesses exercícios são altamente valiosas, especialmente considerando os ataques em constante evolução de hackers em todo o mundo.

Durante a batalha cibernética, a equipe lutou contra ataques à infraestrutura nacional no meio de uma insurgência em curso neste falso estado insular.

O Tenente Comandante Paul Adkins, responsável pela equipe da Royal Navy, enfatizou a importância da colaboração: "Juntos, refinamos e desenvolvemos táticas e procedimentos conjuntos que deram frutos agora, mas, mais importante, nos servirão bem no futuro".

O técnico líder de engenharia Joe Barnett destacou a experiência única de trabalhar com a equipe cibernética japonesa: "Sendo relativamente novo na Navy Cyber, foi uma experiência incrível trabalhar com uma equipe cibernética da Marinha Japonesa e aprendi muito durante o exercício".

O "Cyber Marvel" é um teste de astúcia e agilidade mental projetado para capacitar os especialistas cibernéticos mais experientes, permitindo que aliados e parceiros aprendam e aprimorem habilidades juntos.

A equipe RN/JMSDF teve um desempenho excelente no exercício, demonstrando sua capacidade de defesa contra ataques sofisticados e garantindo a máxima disponibilidade da infraestrutura crítica.

Este exercício não apenas fortalece as defesas cibernéticas, mas também estabelece parcerias cruciais entre as forças navais britânicas e japonesas, garantindo a segurança em um ambiente digital cada vez mais desafiador.

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com Royal Navy

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Convenções Internacionais Prevalecem sobre o Código Civil: STF Garante Segurança Jurídica no Transporte Aéreo Internacional no Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu uma decisão crucial no campo do transporte aéreo internacional no Brasil, estabelecendo que convenções internacionais têm prevalência sobre o Código Civil brasileiro em casos envolvendo o transporte aéreo de carga internacional. Essa determinação foi anunciada no contexto do processo que discutia a responsabilidade da Cargolux, uma empresa de carga aérea luxemburguesa, julgado em 20 de fevereiro último.

A decisão do STF enfatiza que, em situações que demandem a aplicação de penalidades à transportadora aérea por danos, atrasos ou perda de carga, as regras estipuladas nas convenções internacionais, especificamente as de Montreal e Varsóvia, devem ser adotadas. A Convenção de Montreal, por exemplo, estabelece limites no valor de indenização em casos de destruição, perda, avaria ou atraso, fixando 17 Direitos Especiais de Saque por quilograma.

João Roberto Leitão de Albuquerque Melo, membro da Comissão de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário da OAB-RJ e pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), destaca a relevância da decisão. Ele observa que a questão da regulamentação no transporte aéreo de carga tem sido frequentemente debatida nos Tribunais de Justiça brasileiros. Apesar de o Brasil ser signatário da Convenção de Montreal desde 2006, as decisões judiciais muitas vezes contrariam o pacto internacional, priorizando a legislação interna sobre acordos internacionais.

Melo ressalta que o STF já havia abordado essa questão em 2017 em um caso relacionado ao transporte de passageiros. Naquela ocasião, o tribunal estabeleceu que as normas e tratados internacionais limitadores da responsabilidade das transportadoras aéreas têm precedência sobre o Código de Defesa do Consumidor.

Na decisão de fevereiro de 2024, ficou estabelecido que a exceção à regra pode ser aplicada se o expedidor fizer uma declaração especial de valor de sua entrega no local de destino e pagar uma quantia suplementar. O voto do ministro do STF Gilmar Mendes prevaleceu, destacando a hierarquia específica que a Constituição Federal atribui aos tratados internacionais em questões de transporte internacional.

João Roberto enfatiza que a decisão do STF é bem-vinda, pois não apenas garante segurança jurídica ao setor, mas também evita impactos negativos nos investimentos estrangeiros e na concorrência na atividade aérea brasileira. Decisões equivocadas poderiam refletir no valor das passagens aéreas e na disponibilidade do transporte para a população. Ele ressalta a importância de aguardar para observar como o Judiciário brasileiro se comportará em casos semelhantes no futuro.

Essa decisão do STF não apenas reforça a segurança jurídica no setor aéreo internacional, mas também destaca a importância do respeito aos tratados internacionais para preservar a soberania do país perante a comunidade internacional. Agora, cabe aguardar como o Judiciário brasileiro irá interpretar e aplicar essa decisão em casos semelhantes.

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Leonardo e Metro Aviation firmam parceria estratégica para distribuição do helicóptero AW09 na América do Norte

Em um acordo pioneiro, a Leonardo Helicopters e a renomada Metro Aviation estabeleceram uma colaboração para a distribuição exclusiva do helicóptero monomotor AW09 na América do Norte, com um compromisso inicial de 30 unidades. Este contrato marca um passo significativo para ambas as empresas, solidificando sua posição no mercado aeronáutico e expandindo suas operações para atender às crescentes demandas da indústria.

A parceria, oficializada na última quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024, destaca a Metro Aviation como distribuidora autorizada da Leonardo para o AW09 nos mercados civis dos Estados Unidos e do Canadá, abrangendo uma ampla gama de aplicações, desde serviços de emergência médica até turismo aéreo e aplicação da lei. O compromisso mútuo demonstrado neste contrato reflete a confiança mútua e a visão compartilhada de ambas as empresas para liderar a inovação e oferecer soluções de transporte aéreo de última geração.

Gian Piero Cutillo, Diretor Geral da Leonardo Helicopters, expressou sua empolgação com essa parceria estratégica, destacando a importância do mercado norte-americano para a introdução bem-sucedida do AW09. Ele enfatizou que a expertise da Metro Aviation em operações e suporte amplia significativamente a proposta de valor do helicóptero, oferecendo capacidades de missão superiores para os operadores.

Por sua vez, Mike Stanberry, presidente e CEO da Metro Aviation, compartilhou sua satisfação em dar continuidade a uma colaboração frutífera com a Leonardo. Desde a sua primeira exposição ao protótipo do AW09 em 2017, Stanberry tem acompanhado de perto o desenvolvimento do helicóptero e está entusiasmado em integrá-lo à frota da Metro, ampliando suas capacidades operacionais e de serviço.

O AW09 tem recebido respostas positivas em todo o mundo devido às suas características excepcionais e capacidades multifuncionais, que representam uma evolução significativa em comparação com produtos similares no mercado. Sua introdução na América do Norte fortalecerá ainda mais a presença da Leonardo e da Metro Aviation na região, consolidando seu compromisso com a inovação e a excelência operacional.

No contexto da Heli-Expo, a Leonardo está exibindo uma maquete em escala real da cabine do AW09, juntamente com recursos avançados de conectividade digital, que têm despertado um interesse significativo entre os profissionais da aviação de asas rotativas. Com o número de Contratos de Vendas Preliminares para o AW09 ultrapassando em breve a marca de 100 unidades em todo o mundo, a parceria entre a Leonardo e a Metro Aviation promete abrir novas possibilidades e elevar os padrões da indústria aeronáutica na América do Norte e além.

A Metro Aviation, reconhecida como o maior centro de conclusão de medicina aérea do mundo,  e a maior operadora tradicional de medicina aérea, com mais de 170 helicópteros e aviões em 27 estados e no Distrito de Columbia, continua a liderar o setor com sua abordagem inovadora e compromisso inabalável com a segurança, qualidade e atendimento ao cliente. Com mais de 40 anos de experiência, a empresa mantém sua posição como uma referência na aviação civil e está ansiosa para impulsionar ainda mais o setor com a introdução do AW09 em sua frota.

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com Approach

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M113BR incorpora torre SARC-REMAX 4, marcando modernização com tecnologia de vanguarda

Em uma demonstração marcante do compromisso das Forças Armadas brasileiras com a atualização e aprimoramento de seu arsenal, a Diretoria de Fabricação (DF) realizou uma visita estratégica às instalações da ARES Aeroespacial e Defesa em 27 de fevereiro de 2024. O foco principal da visita foi a apresentação dos avanços no projeto de integração do sistema SARC-REMAX 4 e dispositivos acessórios à Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) M113BR, marcando um passo significativo no desenvolvimento de um "demonstrador de tecnologia", uma colaboração entre a DF e a ARES.

A modernização proposta visa principalmente aprimorar a eficácia operacional e a segurança das VBTP M113BR do Exército Brasileiro. No centro dessa iniciativa está a torre SARC (Sistema de Armas Remotamente Controlado) REMAX 4, uma estação de armas remotamente controlada que não apenas oferece maior proteção ao atirador, mas também eleva substancialmente o desempenho de tiro. Além disso, a integração de módulos optrônicos avançados para o motorista, incluindo câmeras diurnas e térmicas, busca facilitar as operações noturnas e proporcionar uma consciência situacional aprimorada.

Durante a visita, representantes da DF também exploraram a possibilidade de incorporar o rádio RDS-Defesa, fruto da colaboração entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a AEL Sistemas. Essa adição visa não apenas reforçar as comunicações táticas, mas também aprimorar a interoperabilidade das unidades em campo. Complementarmente, a proposta inclui a instalação de um computador tático, projetado para o gerenciamento eficaz de informações durante as operações, fornecendo uma vantagem operacional adicional.

As implicações destas inovações são profundas, indo além da modernização de equipamentos. Representam um avanço substancial no poder de combate e na eficiência operacional das VBTP M113BR, redefinindo os padrões de emprego militar terrestre. Essas atualizações não só ampliam as capacidades de combate das viaturas blindadas, mas também estabelecem um ambiente mais seguro e eficaz para as tropas, independente do cenário de operações.

A colaboração entre a Diretoria de Fabricação, a ARES, o CTEx e a AEL Sistemas não apenas evidencia um compromisso sólido com a inovação, mas posiciona o Exército Brasileiro na vanguarda da tecnologia militar global. A modernização das VBTP M113BR com o REMAX 4 e tecnologias complementares não é apenas um aprimoramento técnico, mas uma estratégia que reforça o poder de combate da Força Terrestre, consolidando o Brasil como protagonista no cenário militar internacional.

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com Exército Brasileiro

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Leonardo e Bristow fecham acordo para expansão da frota de helicópteros supermédios AW189

A Leonardo, renomada empresa do setor aeroespacial, e o Bristow Group, líder global em soluções para voos verticais sustentáveis, celebraram um acordo significativo que envolve a encomenda de 10 helicópteros supermédios AW189, além de 10 opções de compra.

O novo contrato reforça a parceria de mais de 28 anos entre as duas empresas, que já operam modelos como o AW119 monomotor, AW109 bimotor leve, AW139 bimotor intermediário e o AW189 supermédio. Com a adição desses 10 helicópteros AW189, a frota de helicópteros Leonardo da Bristow atingirá aproximadamente 110 unidades.

Atualmente, a Bristow já opera 21 helicópteros AW189 em várias partes do mundo, e mais cinco unidades estão previstas para sair da linha de montagem a partir de 2024. O acordo recém-assinado abrange um ambicioso plano de expansão da frota, previsto para ocorrer entre 2025 e 2028, impulsionando as operações da Bristow nas áreas de Serviços Offshore e Serviços Governamentais.

O AW189, conhecido por sua posição de destaque no mercado de transporte offshore e outras funções, oferece um alcance longo, alta resistência e capacidade robusta de transporte. Sua modernidade e segurança proporcionam uma experiência semelhante a helicópteros maiores, com custos operacionais mais atraentes.

Gian Piero Cutillo, Diretor Geral da Leonardo Helicopters, comentou sobre a parceria: "Esta última etapa de colaboração com o Bristow, nosso principal parceiro, é mais uma prova das excelentes capacidades do AW189 como a aeronave favorita em sua categoria para missões de suporte offshore entre os principais operadores e países. Estamos orgulhosos de continuar a dar nossa contribuição à Bristow com esse tipo de aeronave, sua tecnologia e suas soluções de suporte".

A colaboração entre as empresas não se limita apenas à aquisição de aeronaves. Em 2022, foi assinado um contrato de serviço global de 10 anos, abrangendo a frota offshore da Bristow, composta por helicópteros AW139 e AW189. Este contrato exclusivo visa otimizar a logística geral, oferecendo eficiência e economia operacional para a Bristow.

O AW189, pertencente à família de produtos AW Family, é versátil, atendendo a diversas missões, como busca e resgate, suporte ao setor de petróleo e gás, transporte de passageiros, combate a incêndios e aplicação da lei. Com mais de 140 unidades encomendadas e 90 já entregues em todo o mundo, o AW189 mantém sua posição como o helicóptero supermédio mais bem-sucedido em termos de participação de mercado, número de operadores e diversidade de aplicações, mesmo após uma década de sua certificação.

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com Approach

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THC e Airbus Firmam Acordo Histórico Durante a HAI Heli-Expo e Transforma o Cenário da Aviação na Arábia Saudita

A The Helicopter Company (THC), principal fornecedora de serviços de helicópteros comerciais da Arábia Saudita, e a Airbus, renomada fabricante global de aeronaves, selaram um acordo histórico durante a HAI Heli-Expo, no Centro de Convenções de Anaheim, na Califórnia. O acordo prevê a aquisição de até 120 helicópteros Airbus de diversos modelos pela THC, a serem entregues ao longo dos próximos cinco a sete anos.

Entre os detalhes do acordo, destacam-se um pedido inicial de oito helicópteros H125 e dez do modelo H145. Essas adições à frota existente de helicópteros Airbus da THC, que já conta com 25 aeronaves em operação, elevam o total para 60 unidades. Os H125 terão um papel crucial no suporte às operações aéreas e no setor de turismo da THC, enquanto os H145 serão empregados em missões diversificadas, incluindo serviços médicos de emergência (EMS) e transporte corporativo.

Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters, expressou sua gratidão à THC por possibilitar uma parceria que vai além da simples aquisição de aeronaves: "Desde o primeiro contrato para dez helicópteros H125 em 2020, nossa colaboração evoluiu para além das expectativas, contribuindo para a introdução bem-sucedida do Combustível Sustentável de Aviação na região. Este último acordo reforça o alcance da nossa oferta e destaca a confiança da THC em nossa tecnologia e parceria."

O CEO da THC, Capitão Arnaud Martinez, descreveu o acordo como um marco transformador: "Estamos muito satisfeitos em anunciar nosso acordo com a Airbus, um momento que solidifica nossa posição como uma empresa global e líder regional. Este é um passo significativo em nossa jornada de crescimento, contribuindo para as metas ambiciosas da Kingdom's Vision 2030 e fortalecendo o setor de aviação na Arábia Saudita."

A The Helicopter Company tem desempenhado um papel vital no desenvolvimento dos serviços de helicópteros comerciais na Arábia Saudita desde sua fundação em meados de 2019. A empresa introduziu o H145 em operações de Serviços Médicos de Emergência (EMS) e utilizou os modelos H145 e H125 no suporte ao Rally Dakar. No ano passado, a THC recebeu seu primeiro ACH160 para operações de turismo da Red Sea Global.

O H125, reconhecido mundialmente como campeão de vendas, acumula mais de 40 milhões de horas de voo com mais de 5.350 helicópteros em operação, destacando-se por sua robustez e versatilidade. Enquanto isso, o H145 da Airbus, projetado para oferecer desempenho excepcional em diversas condições de voo, é o mais recente membro da linha de aeronaves bimotores da classe de quatro toneladas da empresa, com uma emissão acústica notavelmente baixa e mais de 1.675 helicópteros em serviço.

A criação da THC faz parte da estratégia do Fundo de Investimento Público Saudita (PIF) para impulsionar novos setores na Arábia Saudita, apoiando a realização da Vision 2030. Atualmente, a THC opera com 47 aeronaves, atendendo a diversos segmentos, desde serviços médicos de emergência até turismo no reino.

Este acordo estratégico não apenas fortalecerá a posição da THC como principal operadora de helicópteros comerciais na Arábia Saudita, mas também contribuirá para a transformação do cenário da aviação no país. A parceria entre THC e Airbus promete ampliar os limites da inovação na aviação, mostrando que, com o parceiro certo, tudo é possível.

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BAE Systems firma contrato de US$ 400 milhões para manutenção de CV90s do Exército Dinamarquês

A BAE Systems anunciou um acordo comercial de grande magnitude com a Organização de Aquisição e Logística do Ministério da Defesa dinamarquês (DALO) para fornecer serviços de reparo e manutenção para os CV90s do Exército Dinamarquês pelos próximos 15 anos.

Com um valor aproximado de US$ 400 milhões (DKK 3.000.000.000), o contrato visa garantir um nível aprimorado de operacionalidade para os veículos de combate de infantaria. Este inclui não apenas serviços de reparo e manutenção para a frota de 44 unidades de CV90 do Exército, mas também a entrega de peças de reposição em um momento em que a atividade operacional permanece intensa.

O presidente executivo da BAE Systems Hägglunds, Tommy Gustafsson-Rask, expressou a importância do acordo, afirmando: "Esse importante acordo garantirá a funcionalidade da frota de CV90s do Exército Dinamarquês e assegurará que eles continuem operando em um alto nível de capacidade e ritmo por muitos anos. Temos orgulho de fornecer esses recursos essenciais ao cliente."

O veículo de combate de infantaria CV90, projetado e construído pela BAE Systems Hägglunds, oferece uma capacidade líder mundial na classe de 20 a 38 toneladas, comprovada em combate. Com 1.700 veículos em serviço ou sob encomenda, em 17 variantes diferentes, o CV90 acumulou mais de oito milhões de quilômetros até o momento.

Destaca-se que o CV90 já participou de combates em diferentes partes do mundo, incluindo na Libéria, no Afeganistão e na Ucrânia. Com a assinatura deste contrato, a BAE Systems reforça seu compromisso em fornecer suporte de qualidade e manutenção para os aliados internacionais, consolidando sua posição no mercado de veículos de combate de infantaria.

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Com And,sAll

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"Heróis da Marinha: Fuzileiros Navais Salvam Bebê Engasgado no Guarujá"

No dia 25 de fevereiro, a ação rápida e precisa de militares da Marinha do Brasil (MB) salvou a vida de um recém-nascido que estava engasgado na região do Guarujá, em São Paulo.

Os heróis da ocasião fazem parte do Grupo-Tarefa Santos, inserido na Operação "Lais e Guia", quando foram abordados durante um deslocamento por uma mulher desesperada com seu bebê engasgado. Em um gesto de prontidão e humanidade, os militares agiram imediatamente para prestar os primeiros socorros. Graças à intervenção decisiva de um militar do destacamento, o bebê retomou a respiração, sendo encaminhado com urgência para cuidados médicos adicionais no hospital mais próximo.

A família do bebê expressou profunda gratidão à equipe médica que ressaltou a importância vital dos primeiros socorros administrados pelos militares, destacando que esses procedimentos foram fundamentais para que o bebê chegasse vivo à unidade de pronto atendimento. Em reconhecimento ao comprometimento e à excelência demonstrados, uma cerimônia interna foi realizada no dia seguinte para homenagear os militares envolvidos. Durante o evento, foi concedida uma moeda do batalhão como símbolo de reconhecimento pelos serviços prestados durante a operação de resgate.

Essa ocorrência exemplar destaca não apenas a eficiência operacional da Marinha do Brasil, mas também o compromisso inabalável com a segurança e o bem-estar da sociedade. Além disso, fortalece a imagem positiva do Corpo de Fuzileiros Navais em suas operações no complexo portuário de Santos, contribuindo significativamente para a disseminação de boas práticas que deixarão um legado duradouro na comunidade.

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com Marinha do Brasil

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Coreia do Norte envia milhões de munições para a Rússia em apoio a guerra na Ucrânia

Em uma surpreendente revelação, a Coreia do Norte enviou aproximadamente 6.700 contêineres, carregando milhões de munições, para a Rússia desde julho do ano passado. A informação foi divulgada pelo ministro da Defesa sul-coreano, Shin Won-sik, em um briefing para a mídia local na segunda-feira (26).

De acordo com o ministro Shin, os contêineres podem transportar mais de 3 milhões de projéteis de artilharia de 152 mm ou 500 mil cartuchos de 122 mm. Ele sugeriu que, possivelmente, ambos os tipos de munição foram enviados, totalizando assim vários milhões de projéteis.

O ministro revelou que, apesar das centenas de fábricas de munições norte-coreanas operarem com apenas 30% de sua capacidade, as que produzem munições de artilharia para a Rússia estão operando em plena capacidade. No entanto, não ofereceu detalhes sobre a origem dos problemas de fornecimento enfrentados pelas outras fábricas.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos acusaram Pyongyang e Moscou de envolvimento no comércio de armas e condenaram o fornecimento de armamentos norte-coreanos à Rússia, especialmente em meio ao conflito na Ucrânia. Ambos os países negaram as acusações, apesar de prometerem fortalecer a cooperação militar.

Em uma recente divulgação do Departamento de Estado dos EUA, foi revelado que a Coreia do Norte entregou mais de 10.000 contêineres de munições ou materiais relacionados à Rússia desde setembro. Em troca, a Coreia do Norte recebeu cerca de 9 mil contêineres, principalmente contendo alimentos, o que, segundo o ministro Shin, contribuiu para estabilizar os preços no país.

Um funcionário do Ministério da Defesa de Seul não pôde confirmar os números, mas citou o ministro Shin, afirmando que a Rússia enviou quase 30% mais contêineres para a Coreia do Norte desde julho do que o país enviou para a Rússia.

O ministro Shin indicou que a Coreia do Norte poderia lançar outro satélite no próximo mês, contanto que Moscou continuasse a fornecer assistência técnica. Além disso, Pyongyang solicitou ajuda com aeronaves e tecnologia de equipamentos de mobilidade terrestre.

Diante dessa situação, Shin observou que à medida que a Rússia se torna mais dependente das munições norte-coreanas, pode ocorrer um aumento na transferência de tecnologia russa para a Coreia do Norte. O cenário levanta preocupações sobre as dinâmicas geopolíticas e a intensificação da crise na região.

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com Reuters

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Exército Brasileiro lança consulta pública em busca de parcerias para avançado Sistema de Defesa Aérea

O Exército Brasileiro lançou uma consulta pública Consulta Pública nº 01/2024, no período de 26 de fevereiro a 1º de março de 2024, em busca de empresas nacionais e internacionais interessadas em fornecer um Sistema de Artilharia Antiaérea de Média Altura (AAAM), como parte do Programa Estratégico de Defesa Antiaérea (Prg EE DAAe). O objetivo é reforçar as capacidades de defesa do país diante de potenciais ameaças aéreas, englobando a proteção contra aeronaves, helicópteros, drones e mísseis de cruzeiro.

A consulta, anunciada no Diário Oficial da União, delineia os requisitos fundamentais para o sistema. Este deve ser capaz de acompanhar pelo menos 150 alvos e engajar simultaneamente pelo menos 16 alvos, detectar alvos a uma distância horizontal de 200 mil metros com engajamento mínimo de 2 mil metros e máximo não inferior a 40 mil e vertical de alcance de 20 mil metros, com capacidade de engajamento mínimo não superior a 50 metros e máximo não inferior a 15 mil metros, além de ser eficaz contra aeronaves voando a velocidades de até 2.880 km/h. Sendo capaz de engajar aeronaves de asa-fixa ou rotativas, Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT), mísseis de cruzeiro e bombas guiadas. A integração com os sistemas de comando e controle da Marinha, do Exército e da Aeronáutica também é uma exigência crucial.

Um dos requisitos essenciais para os veículos desse sistema é a autonomia para rodar sem abastecimento por no mínimo 500 km. Além disso, eles devem ser capazes de manter uma velocidade de cruzeiro variando entre 50 km/h e 80 km/h em estradas pavimentadas. Essa característica busca garantir que os veículos possam se deslocar por longas distâncias, sem depender de pontos de abastecimento frequentes, proporcionando uma resposta rápida em diversas situações.

A Alemã Diehl e a brasileira AEL Sistemas já firmaram parceria visando o programa do EB

Todos os veículos devem incorporar sistemas de guincho próprios, proporcionando autonomia para superar obstáculos e garantir a continuidade das operações, mesmo em terrenos desafiadores, com condições mecânicas para sobrepujar terrenos com inclinação de, no mínimo, 30° (trinta graus) de aclive e inclinação lateral de, no mínimo, 20° (vinte graus). Essa especificação visa assegurar que os veículos possam operar eficientemente em terrenos montanhosos e irregulares, expandindo suas capacidades operacionais.

Dentre os requisitos, também se destaca a importância da transportabilidade estratégica dos veículos SMEM/DAAe Me Altu de GAAAe. Eles devem ser capazes de ser transportados por meio fluvial, em balsas ou barcaças do inventário das Forças Armadas brasileiras; por meio aéreo, em aeronaves KC-390 ou C-130, algo curioso, uma vez que o C-130 esta oficialmente dando baixa esta semana; e por meio marítimo, sendo carregados e descarregados por rampas após a abicagem dos Navios Anfíbios e das Embarcações de Desembarque da Marinha do Brasil. Essa capacidade multifacetada proporciona flexibilidade estratégica e resposta rápida em diferentes cenários e locais de operação.

A israelense Rafael deve oferecer seu sistema SPYDER

Em resumo, os requisitos estabelecidos para o sistema de defesa aérea do SMEM/DAAe Me Altu de GAAAe refletem a busca por uma combinação única de autonomia, capacidade de resposta, adaptação a terrenos desafiadores e transportabilidade estratégica, proporcionando uma resposta ágil e eficiente diante de ameaças variadas.

O sistema AAAM será parte integrante do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), proporcionando uma defesa antiaérea abrangente em todo o território nacional.

O prazo para as empresas interessadas para habilitação é até 1º de março de 2024, onde os anexos ao edital deverão ser preenchidos pelas empresas interessadas e remetidos para o e-mail do Escritório de Projetos do Exército (EPEx).responderem à consulta pública é até 1º de março. Após essa data, o Exército realizará uma análise minuciosa das propostas recebidas, selecionando a empresa que apresentar o sistema mais adequado para atender às necessidades do país. A integração dos sistemas de mísseis ao Sistema de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro (SISDABRA) é vista como um passo crucial para garantir uma resposta eficaz diante de diferentes cenários de ameaça.

A indiana Bharat Dynamics Limited (BDL) é esperada entre as proponentes com sistema AKASH-NG

Para obter mais informações sobre o processo, as empresas interessadas podem consultar o site do Escritório de Projetos do Exército (EPEx). A busca por essa parceria destaca o comprometimento do Brasil em fortalecer suas defesas diante de desafios potenciais na esfera aérea, consolidando sua posição como ator estratégico na segurança regional.

No mercado existem vários sistemas que atendem aos requisitos apresentados pelo Exército Brasileiro, com opções interessantes e muito atraentes de países como Israel, Alemanha e Índia, dentre outras soluções disponíveis no mercado internacional.

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Reino Unido Avança para a Próxima Fase do Programa de Helicópteros Médios

O Ministério da Defesa do Reino Unido está impulsionando seu Programa de Novos Helicópteros Médios (NMH) para atender às demandas contemporâneas de defesa e resposta a emergências. A próxima etapa do programa foi anunciada, marcando um avanço significativo na modernização das capacidades aéreas do país.

O Programa NMH tem como objetivo fundamental a aquisição de um helicóptero de apoio médio, consolidando até cinco funções anteriormente realizadas por diferentes tipos de aeronaves em uma única plataforma. Esta iniciativa promete otimizar as operações militares e de resposta a crises, simplificando a logística e aumentando a eficiência operacional.

Uma das características distintivas do NMH é sua capacidade de atuar em diversos cenários, desde missões de combate até operações humanitárias em todo o mundo. Essa flexibilidade operacional é crucial para as Forças Armadas do Reino Unido, oferecendo suporte crucial em situações desafiadoras e imprevisíveis.

Lockheed compete com seu famoso Black Hawk

No âmbito da conferência Internacional de Helicópteros Militares em Londres, foi anunciado o lançamento do RFP, sinalizando o início da fase de avaliação das propostas dos três fornecedores candidatos: Airbus Helicopters UK, Leonardo Helicopters UK e Lockheed Martin UK. Essa etapa crítica será gerenciada pela Defense Equipment and Support (DE&S), com as propostas programadas para serem avaliadas até 2025.

O Ministro James Cartlidge expressou sua satisfação com o progresso do programa, destacando a importância do Novo Helicóptero Médio para as operações militares do país. Ele enfatizou a necessidade de independência operacional na esfera da aviação militar, especialmente em um mundo caracterizado por ameaças em constante evolução.

Leonardo AW149

Além de considerações operacionais, a competição NMH também abrange aspectos industriais cruciais, incluindo design, produção, fabricação e potencial de exportação. Essa abordagem holística visa não apenas atender às necessidades imediatas de defesa, mas também investir nas competências industriais do Reino Unido a longo prazo, alinhando-se com a Estratégia Industrial de Defesa e Segurança do governo britânico.

A assinatura do contrato prevista para 2025 representa um marco significativo no processo de modernização das capacidades aéreas do Reino Unido, reafirmando seu compromisso com a excelência operacional e a segurança nacional.

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Damen revela novo Navio de Apoio Multipropósito em parceria com a Marinha Portuguesa

A Damen Shipyards Group revelou seu mais recente e inovador projeto, o Navio de Apoio Multipropósito (MPSS), desenvolvido em colaboração com a Marinha Portuguesa, que desempenhou o papel de cliente lançador para esse projeto revolucionário. Com foco nos modernos requisitos de defesa e segurança, o MPSS destaca-se como uma solução versátil para atender à crescente utilização de tecnologia drone em operações de combate e vigilância.

O Damen já iniciou a construção do primeiro navio com este novo design, marcando o início de uma era inovadora na capacidade naval. A gama do MPSS apresenta versões de 7.000 e 9.000 toneladas de deslocamento, combinando a visão estratégica da Marinha Portuguesa com a comprovada excelência em construção naval da Damen. A utilização de soluções padronizadas permite a construção rápida da embarcação, resultando em uma plataforma confiável e econômica.

A capacidade de adaptação do MPSS vai além de sua função principal, estendendo-se a uma ampla gama de tarefas complementares, incluindo operações de busca e salvamento, apoio anfíbio, operação de drones, apoio ao mergulho, operações aéreas com helicópteros da categoria média (H225M) e muito mais. Essa versatilidade é garantida por meio de tecnologia modular e equipamentos militares combinados com soluções comerciais civis prontas para uso.

Com dimensões impressionantes, o MPSS está disponível em duas versões: o MPSS 7000, com 107 metros de comprimento e 20 metros de "boca" (Largura), e o MPSS 9000, com 130 metros de comprimento e 20 metros de "boca" (Largura). Estas embarcações têm capacidade para operar com eficácia durante longos períodos no mar, superando os 45 dias de mar, garantindo assim um valor operacional estratégico significativo.

A tripulação do MPSS, será composta por 48 militares, podendo ser ampliada para incluir até 100 militares destacados, além de alojamento temporário para 42 pessoas em situações de emergência. Essa infraestrutura robusta possibilita o engajamento em diversas operações complexas, reforçando a capacidade de resposta em cenários desafiadores.

Piet van Rooij, Gerente Comercial do departamento de Defesa e Segurança da Damen, expressou entusiasmo em relação ao MPSS, destacando sua relevância em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia de drones, o MPSS poderá operar uma vasta gama de drones marítimos, submarinos e aéreos. Van Rooij enfatizou ainda a economia e confiabilidade da embarcação, aspectos cruciais para os clientes em busca de soluções eficazes e acessíveis.

À medida que o MPSS entra em cena, a expectativa é de que ele se torne uma peça central nas operações navais de diversas nações, garantindo segurança, versatilidade e eficiência em um único pacote. Com planos de apresentação em exposições nos próximos meses, a Damen está pronta para demonstrar ao mundo o potencial revolucionário do Navio de Apoio Multipropósitos.

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Rheinmetall Fornecerá Sistema de Defesa Aérea Skyranger 30 para a Bundeswehr na Plataforma Boxer

O Grupo Rheinmetall, com sede em Düsseldorf, alcançou mais uma conquista significativa no setor de defesa aérea, ao ser encarregado pela Bundeswehr pelo fornecimento do sistema móvel de defesa aérea Skyranger 30. O contrato, avaliado em 595 milhões de euros, inclui a entrega de um protótipo e 18 veículos de produção em série, com uma opção adicional para mais 30 sistemas. Prevê-se que o protótipo seja entregue até o final de 2024.

Este projeto marca uma expansão do comprometimento da Bundeswehr com a Rheinmetall, que já está envolvida no desenvolvimento do sistema de defesa aérea de curto e muito curto alcance conhecido como NNbS. O Skyranger 30 desempenhará um papel crucial nesse contexto, tornando-se uma parte essencial do referido sistema.

O Skyranger 30, integrado na Iniciativa Europeia Sky Shield do governo alemão, reflete o compromisso da Alemanha, dentro do contexto da OTAN, em liderar a defesa aérea móvel na Europa. Ao preencher uma lacuna de capacidade na defesa aérea móvel, o sistema destaca-se por sua combinação ideal de mobilidade, proteção, flexibilidade e precisão, adaptando-se aos desafios emergentes no espectro de ameaças de curto e muito curto alcance.

A torre do Skyranger 30 abriga o altamente eficaz canhão 30mm x 173 KCE, mísseis terra-ar e um conjunto de sensores avançados, proporcionando uma solução híbrida em uma única plataforma. Os sistemas destinados à Alemanha serão equipados com mísseis Stinger, mas oferecem flexibilidade para incorporar outros mísseis guiados modernos, como o Mistral ou mísseis C-UAS especiais, dependendo das necessidades do cliente.

A combinação meticulosamente planejada, mobilidade excepcional, ampla extensão de elevação e sensores de última geração permite operações autônomas e em rede. O sistema destaca-se no combate a ameaças aéreas, especialmente contra drones, graças à munição airburst programável da Rheinmetall. A torre compacta é integrada em um veículo blindado sobre rodas 8×8 Boxer.

A Áustria foi o primeiro cliente a encomendar trinta e seis sistemas Skyranger 30, enquanto outros estados membros da OTAN e/ou da UE também demonstraram interesse ou estão em processo de aquisição. A Hungria, em dezembro de 2023, encomendou à Rheinmetall o desenvolvimento de uma torre Skyranger 30 para a futura variante de defesa aérea do veículo blindado sobre lagartas Lynx KF41, e a Lituânia está explorando a possibilidade de incorporar o Skyranger 30 no Boxer. A Dinamarca, por sua vez, planeja adquirir a solução Skyranger 30 em combinação com outro veículo blindado sobre rodas.

Recentemente, em dezembro de 2023, uma versão de demonstração funcional do Skyranger 30 passou por testes de campo realizando tiro real bem-sucedido no campo de provas do Grupo em Ochsenboden, na Suíça, evidenciando sua eficácia tanto no modo estacionário quanto em movimento. Este marco resultou em descobertas importantes, acelerando o processo de fabricação e integração do modelo de verificação alemão e tornando o Skyranger 30 uma peça-chave no cenário de defesa aérea moderna.

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