A Rússia planeja iniciar os trabalhos de reparo no navio de desembarque da classe Ropucha, o "Minsk", gravemente danificado por um ataque de míssil em setembro de 2023. Fontes da agência de notícias russa TASS confirmaram que as reparações estão programadas para começar ainda este ano, mas sem confirmação oficial por parte do governo russo.
A embarcação, que estava em obras de reparação no estaleiro Sevastopol, foi alvo de um ataque de mísseis de cruzeiro lançados pela Força Aérea Ucraniana, resultando em danos significativos. A decisão de reparar o navio foi tomada após considerações sobre a possibilidade de utilizar componentes da embarcação de desembarque Kostiantin Olshanski, pertencente à Ucrânia antes da guerra.
O processo de restauração envolverá a utilização de partes do Kostiantin Olshanski, que compartilha o mesmo desenho, o navio foi abandonado pelas Forças Navais Ucranianas em 2014, após a ocupação da Crimeia pela Rússia. As obras têm previsão para começar em 2024.
O ataque de setembro de 2023 não se limitou apenas ao "Minsk". O submarino "Rostov-on-Don" também foi gravemente danificado nos ataques às docas do porto de Sebastopol, levando à necessidade de uma reconstrução quase completa. A reparação deste submarino da Frota Russa do Mar Negro está programada para ser concluída em junho de 2024.
Acreditando que a restauração destes navios enviará uma mensagem forte, os russos enfrentam o desafio de reconstruir o submarino "Rostov-on-Don" praticamente do zero. Especialistas ucranianos afirmam que o impacto causou danos estruturais significativos, e a iniciativa russa busca desmistificar a propaganda inimiga.
Em uma entrevista, o Comandante da Marinha Ucraniana, Oleksii Neizhpapa, sugeriu que as restrições ao uso de armas ocidentais por parte da Ucrânia tiveram impacto direto no curso da guerra. Ele afirmou que a Ucrânia poderia ter vencido rapidamente se tivesse sido autorizada a usar armas ocidentais contra alvos russos a mais, incluindo a Esquadra.
Ao longo do conflito, a Ucrânia atacou regularmente a frota russa do Mar Negro, destacando o naufrágio do cruzador de mísseis "Moskva" em abril de 2022, estimado em 750 milhões de dólares da Marinha Russa, como o ataque mais marcante.
A restauração do "Minsk" e do submarino "Rostov-on-Don" reflete não apenas uma resposta militar, mas também a determinação russa em manter sua presença e força naval em meio a uma guerra que abalou a região. O mundo observa atentamente, enquanto tensões geopolíticas continuam a moldar os eventos no leste da Europa.
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