Em uma tentativa de cortar custos e otimizar suas operações, a Lockheed Martin, empresa de defesa com sede em Maryland, anunciou na sexta-feira (26) que estará eliminando 1% de seus empregos ao longo do ano. O anúncio foi feito por um porta-voz da empresa, indicando que as reduções afetarão posições em todos os seus negócios e operações empresariais.
De acordo com o comunicado à Reuters, as ações de corte de custos incluirão o congelamento de contratações e a implementação de demissões voluntárias. Atualmente, a Lockheed Martin emprega cerca de 122 mil pessoas em todo o mundo, conforme informado em seu site. Essa medida de redução de custos visa transformar digitalmente as operações da empresa, enfrentando desafios e buscando maior eficiência.
"Estamos impulsionando a redução de custos em nossa base de custos diretos por meio da otimização da cadeia de suprimentos, da produtividade da fábrica e também da eficiência impulsionada pelo 1LMX", afirmou Jay Malave, CFO da Lockheed Martin, durante a teleconferência pós-lucros da empresa na terça-feira (23). O 1LMX é o nome do programa de transformação da Lockheed.
A decisão da Lockheed Martin de cortar empregos ocorre após a empresa prever na terça-feira (23) que seu lucro em 2024 ficará abaixo das expectativas de Wall Street. A justificativa apresentada foi relacionada a interrupções na cadeia de suprimentos em seu maior segmento aeronáutico, responsável pela fabricação das aeronaves F-35.
Este anúncio acontece em um contexto em que as empresas de defesa dos EUA têm observado um aumento significativo nas encomendas, impulsionado por crescentes tensões geopolíticas, como as disputas entre China e Filipinas, o conflito contínuo entre Rússia e Ucrânia, e as instabilidades no Oriente Médio. No entanto, as perturbações decorrentes da pandemia nas cadeias de trabalho e abastecimento estão exercendo pressão sobre o setor como um todo.
Os cortes de empregos na Lockheed Martin coincidem com uma tendência mais ampla, na qual diversas empresas de diferentes setores estão implementando demissões para reduzir custos, com empresas de tecnologia destacando-se no topo da lista. A decisão da Lockheed Martin reflete a dinâmica desafiadora que as empresas enfrentam, equilibrando a demanda crescente com a necessidade de eficiência operacional em meio a um ambiente global complexo.
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com informações da Reuters
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