Na próxima semana, a Grécia aguarda ansiosamente a resposta dos Estados Unidos referente ao seu pedido de compra de 20 caças F-35 fabricados pela Lockheed Martin. Segundo fontes gregas com conhecimento do assunto, o Ministro da Defesa grego receberá um rascunho de carta de aceitação na segunda-feira (29).
O pedido oficial foi encaminhado aos Estados Unidos em junho de 2022, marcando um passo crucial em um processo que a Grécia espera ver concluído em breve. Caso seja aprovado, Atenas almeja iniciar o recebimento dos F-35 entre 2027 e 2028.
A Grécia, como membro da OTAN, tem reforçado significativamente seus investimentos em defesa nos últimos anos, destinando mais de 2% de seu PIB para despesas militares. Este movimento ocorre em resposta às crescentes tensões com a Türkiye, seu vizinho, rival histórico e aliado na OTAN.
As relações entre Grécia e Türkiye têm enfrentado desafios nos últimos anos, e a aquisição dos caças F-35 é vista como uma estratégia para fortalecer a capacidade militar grega diante das instabilidades na região. A expectativa é que essas aeronaves contribuam significativamente para a segurança nacional grega.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também está envolvido nesse cenário, tendo enviado uma carta aos líderes dos principais comitês do Capitólio na última quarta-feira (24). Nela, informou sobre a intenção de iniciar o processo formal de notificação para a venda de aeronaves F-16 da Lockheed Martin à Türkiye, condicionado à conclusão do processo de adesão da Suécia à OTAN por Ancara.
A região continua a ser palco de uma dinâmica complexa, onde interesses geopolíticos e alianças estratégicas desempenham um papel crucial. O desenrolar desses eventos terá repercussões não apenas para a Grécia e a Türkiye, mas também para o equilíbrio de poder na região do Mediterrâneo Oriental.
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