GCAP - Itália, Japão e Reino Unido anunciam que estão abertos a colaboração de outras nações no desenvolvimento da nova geração de aeronaves de combate

Em entrevista publicada nesta sexta-feira (26), o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, revelou que Itália, Japão e Reino Unido estão considerando abrir o programa conjunto para o desenvolvimento de um caça avançado destinado não apenas às suas próprias forças armadas, mas também para colaborações internacionais. O anúncio segue a assinatura de um tratado internacional, em dezembro, que estabeleceu o Programa Global de Combate Aéreo (GCAP), marcando a primeira grande colaboração na indústria de defesa para unir os esforços de desenvolvimento da aeronave de combate da próxima geração desses três países.

"No momento, não abriremos o programa a outros países até que a fase inicial seja encerrada", afirmou Crosetto ao diário italiano Il Corriere della Sera. Ele indicou que muitos países expressaram interesse, mas não confirmou diretamente se a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos estavam entre eles. "Depois, com a concordância de todos, poderíamos ampliar para outros países", acrescentou o ministro da Defesa italiano.

O ambicioso objetivo do programa é ver uma aeronave de combate em voo até 2035, com a fase de desenvolvimento conjunto prevista para começar em 2025. Segundo informações, o GCAP está aberto para receber outras nações como parceiras, e a Arábia Saudita é mencionada entre os cotados, devido ao aporte financeiro que poderia oferecer, além de criar um mercado lucrativo para um projeto que se espera custar dezenas de bilhões de dólares.

A colaboração internacional no desenvolvimento de tecnologia militar avançada não apenas representa uma oportunidade para compartilhar conhecimentos e recursos, mas também pode fortalecer laços diplomáticos entre os países participantes. No entanto, a decisão de abrir o programa a outros parceiros será tomada após a conclusão da fase inicial, que se espera ser crucial para o sucesso do GCAP. O mundo aguarda ansiosamente para ver como essa iniciativa conjunta moldará o futuro das aeronaves de combate e as dinâmicas geopolíticas associadas.

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