Em meio a desafios e expectativas, a Coreia do Sul avança em seu projeto ambicioso de fortalecimento militar com o desenvolvimento independente do radar Active Electronically Scanned Array (AESA) para o KF-21 Boramae. Apesar dos obstáculos encontrados na obtenção da tecnologia dos Estados Unidos, o país mostra determinação em manter seu cronograma de produção em série do caça a partir deste ano de 2024.
A Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA) revelou que a Coreia do Sul está confiante em sua capacidade de produzir o radar AESA sem depender de cooperação externa, um feito que impulsiona a indústria de defesa do Leste Asiático para patamares inéditos. Enquanto os Estados Unidos mostram relutância em compartilhar tecnologias aviônicas vitais, a Coreia do Sul responde com determinação, confiando em sua longa tradição de produção independente de produtos de alta tecnologia, incluindo eletrônicos e automóveis.
Para liderar o projeto de desenvolvimento do radar AESA, a DAPA selecionou a Hanwha Systems, reconhecida empresa sul-coreana com histórico de excelência em inovação tecnológica. A Hanwha Systems anunciou que o radar AESA projetado para o KF-21 Boramae promete superar produtos similares do Ocidente, garantindo um desempenho inteligente e uma capacidade avançada de monitoramento de contatos radar em longas distâncias.
Segundo informações divulgadas pela própria Hanwha Systems, o radar AESA contribuirá significativamente para a missão do KF-21 Boramae, desempenhando funções vitais como monitoramento, detecção de alvos aéreos e terrestres, além da produção de imagens de vídeo em tempo real. A empresa ressalta que o desenvolvimento deste radar reduzirá consideravelmente o risco de ataques inimigos contra o caça, aumentando sua eficácia e segurança operacional.
Neste contexto desafiador, a Coreia do Sul demonstra sua determinação em alcançar a excelência tecnológica e fortalecer sua capacidade de defesa nacional. O projeto do radar AESA para o KF-21 Boramae não apenas reforça a posição do país como um líder em inovação militar na região, mas também destaca sua resiliência diante de desafios tecnológicos e geopolíticos.
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