quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Saab e MBDA Firmam Parceria Estratégica em Sistemas de Armas de Última Geração

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No âmbito de uma nova parceria estratégica entre a Suécia e a França, a Saab e a MBDA anunciaram um fortalecimento em sua cooperação em defesa, com foco em sistemas de armas de última geração. A iniciativa, que visa aprimorar as capacidades de defesa antitanque e aérea, foi formalizada durante a visita de estado do presidente francês, Emmanuel Macron, à Suécia, no último dia 30 de janeiro.

Os CEO da Saab, Micael Johansson, e da MBDA, Eric Béranger, deram um passo crucial para impulsionar essa parceria no dia 31 de Janeiro, expressando seu compromisso em apoiar o processo de cooperação. Durante o Fórum Empresarial realizado na presença das autoridades francesas e suecas, assinaram Cartas de Intenções para intensificar a colaboração nos setores de defesa antitanque e aérea, reconhecidos como cruciais para as forças armadas de ambos os países, especialmente em cenários de conflitos de alta intensidade.

"A proximidade entre a Saab e a MBDA reflete-se na nossa cooperação ao longo de muitos anos, e o aprofundamento e ampliação disso através destas Cartas de Intenções é muito bem-vindo. Fazer isto aqui em Estocolmo, durante a visita de Estado do Presidente Macron à Suécia, é um símbolo de como dois governos europeus trabalhando juntos podem facilitar a indústria no fortalecimento da nossa segurança coletiva", afirmou Micael Johansson, Presidente e CEO da Saab.

Por sua vez, Eric Béranger, CEO da MBDA, ressaltou: "Este é um novo passo emocionante em nossa parceria de longa data com a Saab. Somos ambos líderes mundiais nos domínios antitanque e de defesa aérea e combinaremos a nossa experiência para fornecer as melhores capacidades para as forças armadas no campo de batalha. A assinatura destas Cartas de Intenções é mais uma prova de que a cooperação está no cerne dos valores da MBDA."

A cooperação no campo antitanque já resultou num foco inicial no AKERON MP. Um primeiro contrato foi concedido à Saab e à MBDA pela DGA, entidade contratante francesa, e pela Administração Sueca de Materiais de Defesa (FMV – Försvarets Materielverk). Este contrato permitirá a fusão da experiência das duas empresas no domínio antitanque, visando apoiar a escolha das forças armadas suecas e francesas do sistema de armas AKERON MP a curto prazo.

Além disso, esta colaboração possibilitará a implementação de um roteiro de capacidades conjuntas para desenvolver novas funcionalidades associadas, como o disparo para além da linha de visão, preparando o míssil para enfrentar a futura geração de alvos em cenários de alta intensidade.

A Saab e a MBDA têm uma parceria de longa data, evidenciada por sua cooperação em programas como o mísseis ar-ar Meteor e o míssil de cruzeiro TAURUS, além de participarem do consórcio europeu MARSEUS, voltado para fornecer uma capacidade de disparo de mísseis à vista soberana para a União Europeia.



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Saab lidera transformação digital no Aeroporto de Lima com sistema de gestão de pátio de última geração

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Representando um passo marcante para a modernização e otimização das operações aeroportuárias, a Saab foi escolhida pela Lima Airport Partners (LAP) para implantar a gestão digital de pátio no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, Peru. A parceria destaca não apenas o avanço da Saab no mercado latino-americano, mas também a dedicação da LAP em aprimorar a eficiência, segurança e capacidade de suas operações de superfície.

A LAP optou por equipar seu Centro Digital de Gerenciamento de Pátio com um conjunto integrado de soluções de vigilância da Saab. Isso inclui uma plataforma totalmente integrada com sensores de vigilância ADS-B, o sistema Aerobahn de gestão de superfície, o sistema TactiCall de integração de comunicações de voz e Torres Digitais equipadas com câmeras de alta definição. Essas tecnologias garantirão uma visualização digital completa da superfície do aeroporto, contribuindo para evitar congestionamentos e aumentar a consciência situacional.

Com a implementação dessas soluções, os operadores da LAP terão a capacidade de gerenciar, registrar e medir eficientemente as atividades de aeronaves e veículos no pátio do aeroporto a partir de três posições de trabalho no Centro Digital de Gerenciamento de Pátio, localizado no novo terminal do aeroporto.

Sergio Martins, diretor de vendas ATM da Saab para a América Latina, expressou orgulho pela escolha da Saab e enfatizou que o Aeroporto de Lima servirá como um exemplo a ser seguido por operadores aeroportuários e companhias aéreas interessadas em avançar na gestão aeroportuária.

Turgay Kircar, Diretor de Operações da Lima Airport Partners, destacou a importância desse marco para as operações em Lima, afirmando que a eficiência do aeroporto será aprimorada, colocando-o entre os principais aeroportos do mundo que adotaram essa tecnologia de ponta.

A parceria entre a LAP e a Saab é caracterizada por confiança, uma história de cooperação bem-sucedida, inovação e eficiência operacional. Ambas as partes estão comprometidas em elevar as operações aeroportuárias a novos patamares.

Holger Schaefers, Vice-Presidente Executivo Sênior de Investimentos Globais e Gestão da Fraport AG, ressaltou que a introdução dessa solução de gestão digital de pátio é um marco não apenas para o Peru, mas para toda a América Latina, contribuindo para a modernização global das operações aeroportuárias da Fraport AG.

A Lima Airport Partners S.R.L., subsidiária da Fraport AG e Corporação Financeira Internacional (IFC), continua a liderar a inovação e a modernização no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, consolidando sua posição como principal HUB na região.


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com informações da SAAB

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Boeing divulga resultados robustos para o quarto trimestre de 2023

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A Boeing, gigante do setor aeroespacial norte americana, anunciou hoje (31) os resultados financeiros referentes ao quarto trimestre de 2023, destacando um desempenho sólido em meio a desafios enfrentados pela indústria. Os números revelam conquistas significativas em termos de produção, entregas e perspectivas futuras.

No quarto trimestre de 2023, a Boeing entregou um impressionante total de 157 aeronaves comerciais e registrou 611 pedidos líquidos. A taxa de produção do 787 atingiu cinco unidades por mês, enquanto o 737 manteve uma taxa de produção de 38 unidades por mês. Esses números refletem um aumento considerável no volume e desempenho comercial em comparação com períodos anteriores.

Os resultados financeiros divulgados mostram uma receita para o quarto trimestre de US$ 22,0 bilhões, com um prejuízo GAAP por ação de (US$ 0,04) e prejuízo por ação principal (Não GAAP) de (US$ 0,47). O fluxo de caixa operacional alcançou US$ 3,4 bilhões, enquanto o fluxo de caixa livre (não-GAAP) foi de US$ 3,0 bilhões, destacando a solidez financeira da empresa.

Dave Calhoun, presidente e CEO da Boeing, comentou sobre os resultados, enfatizando o compromisso da empresa com a qualidade e a segurança. "Nosso foco total está em adotar ações abrangentes para reforçar a qualidade na Boeing", afirmou Calhoun. Ele destacou a importância de ouvir os colaboradores e fortalecer a confiança dos stakeholders.

A carteira total de pedidos da Boeing encerrou o ano de 2023 em impressionantes US$ 520 bilhões, incluindo mais de 5.600 aeronaves comerciais. O fluxo de caixa operacional para o ano completo atingiu US$ 6,0 bilhões, com um fluxo de caixa livre (não-GAAP) de US$ 4,4 bilhões.


Resultados por Segmento

Aviação Comercial:

O segmento de Aviação Comercial registrou uma receita de US$ 10,5 bilhões no quarto trimestre, impulsionada pelo crescimento nas entregas e mix favorável. Apesar do desafio representado pelo acidente do voo 1282 da Alaska Airlines, a empresa está tomando medidas para fortalecer a qualidade do programa 737, incluindo inspeções adicionais e uma avaliação independente do sistema de gestão de qualidade.

O programa 737 continua a entregar aeronaves, com uma taxa de produção de 38 unidades por mês, enquanto o programa 787 mantém uma taxa de cinco unidades por mês. O trimestre registrou 611 pedidos líquidos, consolidando a carteira de pedidos em mais de 5.600 aviões avaliados em US$ 441 bilhões.


Defesa, Espaço e Segurança:

O segmento de Defesa, Espaço e Segurança reportou uma receita de US$ 6,7 bilhões no quarto trimestre, com uma margem operacional de 1,5%. O desempenho foi impactado por prejuízos em certos programas de desenvolvimento com preços fixos. No entanto, conquistas notáveis incluíram contratos com a Força Aérea dos EUA para 15 novos KC-46A Tankers e o início do programa de testes de voo da Força Aérea dos EUA para o T-7A Red Hawk.

A carteira de pedidos para Defesa, Espaço e Segurança fechou o trimestre em US$ 59 bilhões, com 29% representando pedidos de clientes fora dos EUA.



Serviços Globais:

O segmento de Serviços Globais apresentou uma receita de US$ 4,8 bilhões no quarto trimestre, com uma margem operacional de 17,4%. Destacam-se o aumento no volume e mix comercial, bem como a abertura do primeiro centro de distribuição de peças na Índia.

Ao longo do trimestre, o segmento recebeu uma opção de contrato subsequente para fornecer manutenção para o C-17 Globemaster III, demonstrando a contínua expansão e diversificação das atividades da Boeing.



Informações Financeiras Adicionais e Perspectivas Futuras

A Boeing forneceu informações financeiras não GAAP, complementando os resultados determinados de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos da América (GAAP). O comunicado destaca o lucro operacional principal, margem operacional principal e lucro principal por ação como medidas adicionais para avaliar o desempenho operacional da empresa.

A empresa enfatizou a importância do Fluxo de Caixa Livre como uma medida crucial para avaliar a liquidez geral, oferecendo uma perspectiva sobre o caixa disponível para acionistas, pagamento de dívida e aquisições.

Cautela com relação às declarações prospectivas:

A Boeing encerra o comunicado reforçando a natureza prospectiva das informações fornecidas e alertando para os riscos associados, incluindo a pandemia da COVID-19, mudanças econômicas e eventos imprevisíveis que podem influenciar os resultados futuros da empresa.

Em resumo, os resultados da Boeing no quarto trimestre de 2023 refletem resiliência e estratégias proativas em meio a desafios. A empresa reitera seu compromisso com a segurança, qualidade e satisfação dos clientes, enquanto mantém uma perspectiva cautelosa diante das incertezas do ambiente econômico global.


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com informações da Boeing

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Operação Catrimani: Exército Realiza Entrega de Ajuda Humanitária aos Indígenas Yanomami

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Nesta quarta-feira (31), o Comandante do Exército Brasileiro, General Tomás, acompanhado do Comandante de Operações Terrestres (COTER), General Novaes, e do Comandante Militar da Amazônia (CMA), General Costa Neves, juntamente com outros oficiais generais do Comando Militar da Amazônia, deslocaram-se de Boa Vista para a região de Waikás, na Terra Indígena Yanomami.

Em Waikás, o Comandante da Força Terrestre teve um diálogo significativo com os indígenas da etnia Ye’kwana. Durante a visita, foi cordialmente convidado a conhecer a Comunidade Indígena local e a Unidade Básica de Saúde (UBSI) da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI).

Após interagir com os habitantes de Waikás, o General Tomás dirigiu-se ao 5º Pelotão Especial de Fronteira (5º PEF), em Auaris, para verificar de perto o apoio que as Forças Armadas estão fornecendo à população indígena local. Em seguida, esteve presente no 4º Pelotão Especial de Fronteira, em Surucucu, onde manteve uma conversa construtiva com membros da comunidade yanomami.

A Operação Catrimani representa um esforço conjunto das Forças Armadas para atender às necessidades humanitárias emergenciais dos indígenas Yanomami. O General Tomás destacou a importância de garantir que a ajuda humanitária alcance aqueles que mais precisam, promovendo a segurança alimentar e o bem-estar dessas comunidades remotas.

As atividades em curso na Operação Catrimani refletem o compromisso do Exército Brasileiro em contribuir para a melhoria das condições de vida dos povos indígenas, fortalecendo laços de solidariedade e cooperação entre as instituições militares e as comunidades tradicionais na Amazônia.


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com Exército Brasileiro

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"Esquadrão Tucano" da Marinha do Brasil Completa 30 Anos de Atuações Estratégicas na Amazônia Ocidental

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Nesta quarta-feira (31), o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste (EsqdHU-91) da Marinha do Brasil celebra 30 anos de serviços dedicados à região da Amazônia Ocidental. Conhecido como "Esquadrão Tucano", a unidade foi ativada em 1994, consolidando a presença da Aviação Naval na área, que teve início com a criação de um destacamento aéreo em 1979. Com mais de 51 mil horas de voo acumuladas na região, o esquadrão se destaca por suas ações estratégicas em diversas operações.

O Comandante do EsqdHU-91, Capitão de Fragata Bruno Heluy Martins, destaca a contribuição fundamental do esquadrão para as operações na Amazônia Ocidental. "O 'Esquadrão Tucano' amplia o raio de ação das Forças Navais, atuando não apenas em atividades operativas, mas também no combate a crimes transfronteiriços, ambientais e ao tráfico de drogas, em colaboração com as forças de Segurança Pública", afirma.

Martins ressalta que o trabalho minucioso de reconhecimento aéreo realizado pelo esquadrão durante as operações tem sido crucial. Isso amplia o alcance das tropas que se deslocam por meio de embarcações, resultando em ações bem-sucedidas, como a apreensão de entorpecentes e a localização de equipamentos utilizados na extração ilegal de ouro em áreas de difícil acesso.

Durante o ano de 2023, o Esquadrão participou ativamente das Operações Ágata (Comando Conjunto Uiara), coordenadas pelo Ministério da Defesa. As ações incluíram patrulhamento, transporte de pessoal e material, reforçando a presença da Marinha do Brasil na linha fronteiriça e confrontando atividades de organizações criminosas.

Além disso, o "Esquadrão Tucano" esteve envolvido na Operação BraColPer, promovendo a interoperabilidade entre as Marinhas do Brasil, Colômbia e Peru. A unidade também prestou apoio em ações de assistência hospitalar, combate a incêndios florestais e operações de busca e salvamento.

No campo humanitário, o esquadrão se destacou em operações de resgate em áreas remotas, como o caso de um casal à deriva no Rio Negro em abril de 2023. A coordenação com a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental foi fundamental para prestar socorro à esposa do pescador que sofreu um infarto.

Outro aspecto relevante foi a colaboração com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Manaus. O Esquadrão realizou evacuações aeromédicas em comunidades isoladas pela seca dos rios, salvando cinco vidas em perigo.

No combate a incêndios florestais, as aeronaves HU-12 "Esquilo" desempenharam papel crucial em uma operação inédita em outubro do ano passado. Solicitadas pelas Forças de Segurança do Estado do Amazonas, as aeronaves realizaram 227 incursões aos focos de incêndio, despejando quase 70 mil litros de água com o uso do equipamento "Bambi Bucket".

O "Esquadrão Tucano" continua sendo uma peça-chave nas operações estratégicas da Marinha do Brasil na região, com um histórico de 842 horas de voo em 2023, consolidando sua importância para a segurança, defesa civil e apoio humanitário na Amazônia Ocidental.


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com informações da Marinha do Brasil

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Comandante do Exército Reforça Prontidão Militar na Amazônia Ocidental durante Visita à 1ª Brigada de Infantaria de Selva em Roraima

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Na tarde desta terça-feira (30), o General Tomás, Comandante do Exército, realizou uma visita estratégica à recém-criada 1ª Brigada de Infantaria de Selva, localizada no Estado de Roraima, visando supervisionar a implantação de novas capacidades da Força Terrestre e fortalecer a prontidão logística e operacional na região da Amazônia Ocidental.

O foco principal da visita foi o recém-criado 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado (18º R C Mec), onde o General Tomás conferiu de perto as viaturas mecanizadas e outros materiais de emprego militar. Esta inspeção detalhada é parte fundamental da estratégia do Exército Brasileiro para garantir a soberania do Estado na vasta região amazônica.

A importância da Amazônia Ocidental como um ponto estratégico para a segurança nacional foi destacada durante a visita, e o General Tomás expressou seu compromisso em aprimorar a prontidão logística e operacional, fortalecendo a presença militar na área.

Acompanhado pelo General Novaes, Comandante de Operações Terrestres, e pelo General Costa Neves, Comandante Militar da Amazônia, o Comandante do Exército também dedicou atenção às capacidades logísticas do 1º Batalhão Logístico de Selva, verificando a eficiência na manutenção e suprimento das tropas.

Durante as atividades, o General Tomás destacou o profissionalismo e o comprometimento dos militares destacados na região, enaltecendo a eficiência operacional e reafirmando o papel crucial desempenhado pelas forças armadas na segurança da Amazônia Ocidental.

A iniciativa reflete a constante busca por aprimoramento das forças militares, visando não apenas a eficácia operacional, mas também a preservação ambiental e a segurança das comunidades locais. A presença do Exército Brasileiro na Amazônia Ocidental é crucial para a manutenção da ordem e da soberania nacional, e o comprometimento do Comandante do Exército com essa missão foi evidente durante sua visita à 1ª Brigada de Infantaria de Selva em Roraima.

A estratégia adotada reforça a importância da cooperação entre as diferentes esferas do Exército, garantindo uma resposta eficaz a potenciais desafios e contribuindo para a estabilidade e segurança na região da Amazônia Ocidental. 


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com informações Comando Militar da Amazônia (CMA)

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Operação Roraima Reforça a Defesa na Fronteira Norte do Brasil com Chegada de Viaturas Sob Olhar do Comandante do EB

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Na última terça-feira, 30 de janeiro, o General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, Comandante do Exército Brasileiro, testemunhou a chegada de 50 viaturas ao Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia. Esse significativo movimento logístico faz parte da Operação Roraima, que mobilizou unidades militares de sul a norte do país, visando o transporte estratégico de equipamentos militares para a região amazônica.

O material recém-chegado, composto por uma variedade de veículos, será fundamental para fortalecer a defesa da fronteira norte do Brasil. A chegada dessas viaturas representa um marco no compromisso do Exército Brasileiro em priorizar e fortalecer a Amazônia, como afirmou o General Tomás.

Uma das mudanças notáveis é a transformação do Esquadrão de Cavalaria Mecanizada de Boa Vista em um Regimento de Cavalaria Mecanizada. Esse processo está alinhado com o Plano Estratégico do Exército, que estabelece o objetivo de aumentar em 10% o efetivo de tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia.

O transporte dessas viaturas foi realizado por comboio fluvial, totalizando mais de 3.500 quilômetros desde Campo Grande (MS) até Manaus (AM). A carga inclui 14 Viaturas Blindadas Multitarefa (VBMT) 4x4 Guaicurus, equipadas com sistemas de armas remotamente controlados, meios optrônicos de visão térmica e módulos de comando e controle. Além disso, o comboio trouxe oito Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani, seis Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média Sobre Rodas (VBR-MSR) EE-9 Cascavel, além de outras viaturas administrativas.

A próxima etapa do deslocamento desses veículos estratégicos é para Boa Vista (RR), onde serão integrados ao 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado, que substituirá o 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. A previsão é que, até 2025, a transformação esteja completa, e o Regimento conte com três esquadrões e aproximadamente 600 militares.

Essa operação e as mudanças estruturais destacam o comprometimento das Forças Armadas brasileiras em fortalecer a presença militar na região amazônica, assegurando a defesa das fronteiras nacionais e consolidando estratégias para o futuro da defesa do Brasil.


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com informações do CCOMSEX

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Desafios na Entrega de Munições à Ucrânia: União Europeia Admite Não Cumprir Meta de Projéteis 155mm

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Nesta quarta-feira (31), o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, anunciou que a União Europeia não alcançará seu objetivo inicial de entregar um milhão de projéteis de 155mm para obuses de artilharia à Ucrânia dentro do prazo de um ano. Até o momento, apenas 52% da meta foi atingida, com 524 mil obuses entregues, revelou Borrell em uma coletiva de imprensa após uma reunião informal dos ministros da defesa da UE em Bruxelas.

Borrell defendeu os esforços da UE, chamando-os de "trabalho em andamento". No entanto, reconheceu que as dificuldades persistem, estabelecendo uma nova meta de mais de um milhão de munições até o final de 2024, com 630 mil em produção, de acordo com dados dos estados membros da UE.

Os estados membros comprometeram-se em março de 2023, a fornecer um milhão de projéteis de 155 mm para a Ucrânia até março de 2024, como resposta a uma possível invasão russa. No entanto, a entrega desses projéteis de obuses tem enfrentado desafios ao longo do último ano.

O Ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, já havia alertado em novembro do ano passado que a meta não seria alcançada. A União Europeia tem enfrentado dificuldades em cumprir o prazo de entrega, com novos compromissos bloqueados nos últimos meses enquanto o bloco busca reforçar suas capacidades de produção de armas.

Diante dessa situação, a UE solicitou aos 27 Estados-membros um inventário detalhado da ajuda militar concedida à Ucrânia. Josep Borrell destacou a importância de esclarecer a situação, considerando a entrega de cerca de 300 mil projéteis até o momento.

A admissão de Borrell ocorre em um momento crucial, quando o chanceler alemão, Olaf Scholz, faz um apelo para que outros estados membros da UE forneçam maior apoio militar à Ucrânia. Scholz argumenta que o apoio militar não pode depender exclusivamente da Alemanha, que já contribuiu significativamente. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, instou a Alemanha a utilizar sua influência econômica e diplomática para mobilizar os parceiros europeus em apoio à Ucrânia, em uma entrevista à televisão pública alemã ARD. O desafio agora é garantir o suporte necessário à Ucrânia enquanto a situação geopolítica continua a evoluir.


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Hungria Reforça Capacidades de Defesa em Parceria com Turcos no Projeto Nurol Makina 4×4 Armored Combat Vehicles

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A Hungria realizou o anúncio da assinatura de um acordo com a renomada empresa turca de defesa, Nurol Makina. Este acordo, selado em outubro de 2023, prevê a produção de até 600 veículos Nurol Makina 4×4, consolidando uma parceria estratégica que impactará diretamente as Forças Armadas Húngaras (HDF).

O ponto focal deste acordo é a versão Gidran do veículo blindado Ejder Yalcin, meticulosamente modificado para atender às exigências e especificidades das Forças Armadas Húngaras. Além disso, diferentes versões e tamanhos do veículo NMS da Nurol Makina estão incluídos no projeto ambicioso, visando dotar as forças armadas húngaras com uma gama diversificada de capacidades.

A produção desses veículos está programada para acontecer na fábrica de Gyor, situada no noroeste da Hungria. Esta iniciativa representa um passo estratégico da Hungria em direção à autonomia na produção de armamentos e equipamentos militares, buscando reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros.

A criação da Nurol Makina Hungria, uma subsidiária dedicada exclusivamente a este projeto, sublinha a importância atribuída pelo país à colaboração em longo prazo. A parceria é vista não apenas como um acordo entre empresas militares e instituições governamentais, mas como um compromisso sólido com a produção estável e de longo prazo dos veículos blindados Gidran 4×4.

A Hungria já recebeu dois lotes de 50 veículos blindados Gidran cada, nos anos de 2020 e 2022. Estes veículos foram destinados à 2ª Brigada de Forças de Operações Especiais das Forças Armadas Húngaras, marcando o início de uma transição estratégica. A substituição dos antigos veículos blindados de transporte de pessoal BTR-80 destaca o compromisso do país em manter uma força de defesa moderna e robusta.

No entanto, o acordo vai além da simples aquisição de veículos militares. A Nurol Makina Hungria estabeleceu uma joint venture com a Rabă Jarmuipari Holding Nyrt, evidenciando o compromisso com o desenvolvimento e produção contínua dos veículos blindados Gidran 4×4. Essa parceria também enfatiza a importância do envolvimento de fornecedores locais, destacando a intenção de maximizar a participação da indústria húngara no processo de montagem e produção desses veículos, consolidando ainda mais a soberania e a independência do país em matéria de defesa.


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Previsão de déficit de 56 Bilhões de Euros compromete compromissos alemães com OTAN

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Uma reportagem recente da revista Spiegel revelou que os militares alemães estão prevendo um déficit significativo de 56 bilhões de euros em 2028, quando o fundo especial destinado aos gastos com defesa se esgotar. A criação do fundo especial, no valor de 100 bilhões de euros, foi uma resposta política da Alemanha à invasão da Ucrânia pela Rússia, com o compromisso de atingir a meta da OTAN de gastar pelo menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa.

De acordo com a análise interna do Ministério da Defesa, citada pela Spiegel, a quantia em falta é calculada com base na previsão de que os 2% do PIB em 2028 seriam aproximadamente 97 bilhões de euros. Os funcionários do ministério estimam que serão necessários 10,8 bilhões de euros adicionais para atender às demandas de gastos das tropas.

O orçamento regular da defesa, no entanto, espera-se que permaneça no nível atual, atingindo cerca de 51,9 bilhões de euros em 2028, de acordo com o relatório. Esse contraste entre a necessidade prevista e o orçamento disponível levanta questões sérias sobre a capacidade da Alemanha em cumprir suas obrigações de gastos com a defesa.

O governo alemão, neste ano, registrou despesas de defesa de 89 bilhões de euros com a OTAN, representando 2,12% do PIB. No entanto, a lacuna orçamentária projetada para 2028 destaca uma desconexão significativa entre os compromissos assumidos e a realidade financeira.

Até o momento, o Ministério da Defesa não respondeu aos pedidos de comentários feitos pela imprensa, deixando em aberto questionamentos sobre possíveis estratégias para lidar com o déficit projetado. Esta situação coloca em destaque os desafios enfrentados pelo país para manter seu compromisso de rearmamento e a necessidade de reavaliar suas prioridades de gastos em defesa.

Com a segurança regional e global em pauta, a Alemanha pode enfrentar pressões políticas e diplomáticas caso não consiga superar esse déficit orçamentário projetado. O impacto dessa situação pode repercutir não apenas nas capacidades militares do país, mas também na sua credibilidade como parceiro confiável dentro da OTAN e no cenário internacional como um todo.

O desafio financeiro coloca em evidência a complexidade de equilibrar as necessidades de defesa e as pressões fiscais em um cenário geopolítico em constante evolução. À medida que a Alemanha enfrenta esse dilema, o mundo observa atentamente como uma das principais potências europeias enfrentará os desafios iminentes em um ambiente de segurança global cada vez mais complexo.


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Análise: Simulação de invasão Chinesa por Taiwan Revela Tensões Crescentes com a China

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Diante de um cenário geopolítico cada vez mais tenso, os militares de Taiwan realizaram uma simulação militar, com cenário estratégico, emulando um incidente em que a China abruptamente transformaria um de seus exercícios regulares ao redor da ilha, em um ataque militar real. O timing preciso dessa simulação coincidiu com mais uma "patrulha de prontidão para combate" da China nas proximidades de Taiwan, destacando o aumento das hostilidades na região.

Esta ação simbólica é uma resposta visível à crescente pressão exercida pela China sobre Taiwan, uma ilha que Pequim insiste ser parte integral de seu território, apesar das objeções do governo taiwanês. A assertividade chinesa se manifesta em frequentes patrulhas aéreas e marítimas ao redor da ilha, buscando influenciar e forçar Taipei a aceitar a soberania chinesa.

A simulação, meticulosamente coreografada e realizada na base militar em Taitung, no leste de Taiwan, envolveu tropas, carros de combate e veículos blindados avançando enquanto explosões simuladas criavam a ilusão de repelir uma força invasora. O Ministério da Defesa taiwanês explicou que o exercício teve como objetivo retratar as forças inimigas transformando exercícios regulares em uma operação militar durante "patrulhas de prontidão para combate". As atividades incluíram ataques aéreos coordenados e comandos infiltrando-se em infraestruturas críticas e outros alvos.

O oficial Ko Ting-yi, ao abordar os repórteres, sublinhou a importância dessa simulação. Ele destacou que a prática de contra-infiltração de alvos críticos não apenas demonstrou os resultados do treinamento das tropas em tempos de paz, mas também enfatizou a necessidade urgente de aprimorar as capacidades básicas de combate diante das crescentes ameaças inimigas.

Esta demonstração militar ocorre em meio a um histórico recente de tensões entre Taiwan e China. Nos últimos dezoito meses, a China conduziu duas significativas demonstrações de poder em torno de Taiwan, alimentando receios de um conflito que poderia envolver não apenas as duas partes, mas também os Estados Unidos e seus aliados, especialmente o Japão. Em abril passado, exercícios militares chineses envolveram ataques de precisão e bloqueios navais, coincidindo com o encontro entre a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Kevin McCarthy.

Tradicionalmente, a estratégia de Taiwan em um conflito era baseada na utilização da costa leste montanhosa, especialmente de suas duas bases aéreas, como refúgio para reagrupar e preservar suas forças. Entretanto, a China desafia essa estratégia ao intensificar suas atividades ao largo da costa leste, demonstrando sua capacidade de operar a uma distância considerável de suas fronteiras.

A simulação taiwanesa e a subsequente resposta chinesa evidenciam uma escalada significativa nas tensões no Estreito de Taiwan. O aumento das atividades militares chinesas na região levanta preocupações substanciais sobre a possibilidade de um conflito armado. O equilíbrio geopolítico delicado exige uma abordagem cuidadosa para evitar consequências desastrosas para a estabilidade regional.


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com Reuters

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Naval Group firma acordo com DGA para desenvolvimento de demonstrador autônomo de drones subaquáticos

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A Naval Group assinou um acordo com a agência francesa de compras de defesa (DGA) em 28 de dezembro que resulta em um importante avanço no desenvolvimento de novas tecnologias autônomas. O contrato, concedido pela DGA, contempla o projeto, produção e teste de um inovador Veículo Subaquático de Combate Não Tripulado (UCUV). Simultaneamente, foi formalizado um contrato adicional para a concepção e desenvolvimento do Processo Autônomo de Tomada de Decisão (ADMP) da Naval Group, bem como para a implementação de sistemas de navegação autônoma segura.

Esse acordo tem suas raízes em um contrato anterior, firmado em 4 de maio de 2023, quando a Naval Group recebeu a responsabilidade de estudar os principais casos de utilização e a arquitetura de sistema de UCUV. O objetivo primordial é conduzir estudos e avaliações de tecnologias destinadas a atender aos principais casos de uso da Marinha Francesa, culminando no design e desenvolvimento do tão aguardado demonstrador UCUV.

A Diretora de Drones, Sistemas Autônomos e Armas Subaquáticas do Naval Group, Aurore Neuschwander, expressou seu orgulho ao afirmar: “O Naval Group tem muito orgulho de apoiar o Ministério das Forças Armadas da França no estudo desta capacidade naval inovadora e disruptiva”. Neuschwander destacou a expertise adquirida ao longo de uma década em sistemas navais não tripulados, especialmente com o demonstrador XL-UUV, que servirá como plataforma para integração e testes de tecnologia.

O contrato subsequente a esse acordo terá uma duração de 24 meses, focando no desenvolvimento do ADMP, essencial para fortalecer o planejamento e monitoramento de missões, além de garantir a navegação segura, tanto em superfície quanto subaquática, aspectos cruciais para sistemas autônomos duradouros e multimissão.

Outros contratos planejados visam o desenvolvimento de tecnologias essenciais para enfrentar desafios de longa duração, detecção subaquática e implementação de subordem.

Sistemas não tripulados moldam o futuro do combate naval colaborativo

O emprego de sistemas não tripulados está se tornando cada vez mais crucial no cenário de combate naval, proporcionando às marinhas vantagens tecnológicas e táticas essenciais. Com o projeto UCUV, a França ingressa em um seleto grupo de países dedicados à definição, desenvolvimento e avaliação de um ExtraLarge Unmanned Underwater Vehicle (XL-UUV). A iniciativa visa fornecer ao Ministério das Forças Armadas francesas avanços tecnológicos e inovações nos campos de robótica, drones e inteligência artificial, capacitando uma resposta operacional a médio prazo em áreas de conflito assimétrico.

Demonstrador XL UUV no epicentro do Projeto UCUV

O Demonstrador XL UUV, cuja qualificação marítima foi concluída no final do verão de 2023, desempenhará um papel crucial no Projeto UCUV. Esta peça-chave permitirá a avaliação rápida de tecnologias, como o ADMP e energia, necessárias para confirmar escolhas técnicas associadas à concepção do futuro demonstrador UCUV. Este método inovador proporcionará orientação ágil para o projeto, assegurando que o demonstrador UCUV seja construído dentro do orçamento e cronograma definidos.

ADMP: O cérebro integrado de sistemas autônomos

O Processo Autônomo de Tomada de Decisão (ADMP) é o cerne dos sistemas autônomos desenvolvidos pelo Naval Group. Em ambientes onde as comunicações são limitadas, o ADMP assume um papel crucial, garantindo o sucesso de missões com total confiança. Este sistema permite que os sistemas autônomos se adaptem aos perigos táticos, ao ambiente operacional e aos danos potenciais, graças ao replanejamento contínuo baseado na análise da situação tática. A ADMP garante o cumprimento das ordens do operador humano, proporcionando uma extensão de capacidade à operação de sistemas não tripulados em missões de longo prazo, tornando-os verdadeiramente autônomos.


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com informações da Naval Group

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Análise Estratégica: A Logística Militar dos EUA Frente à Ameaça de uma Invasão Chinesa em Taiwan

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Diante de um cenário geopolítico tenso, os Estados Unidos e seus aliados enfrentam o desafio de se preparar para um potencial conflito em Taiwan. Os recentes exercícios militares "Talisman Sabre", realizados em colaboração com a Austrália, não apenas fortaleceram a cooperação defensiva entre os aliados, mas também desempenharam um papel fundamental na formação de arsenais de equipamentos militares estratégicos, deixados na Austrália para possível utilização futura.

Durante esses exercícios, as forças dos EUA e da Austrália realizaram desembarques anfíbios, combates terrestres e operações aéreas, gerando manchetes sobre a cooperação para conter as ambições militares crescentes da China. No entanto, nos bastidores, esses treinamentos resultaram na formação de novos arsenais, compreendendo cerca de 330 veículos, 130 contêineres e reboques, armazenados estrategicamente em Bandiana, sudeste da Austrália.

Esta movimentação estratégica visa fortalecer a capacidade logística dos EUA na região do Pacífico, uma vulnerabilidade identificada em estudos recentes. Com a crescente preocupação sobre a possibilidade de uma invasão chinesa em Taiwan, a atenção dos militares dos EUA se volta para sua rede logística, reconhecendo-a como uma das maiores vulnerabilidades em um eventual conflito.

O General do Exército Charles Flynn, principal comandante do Exército no Pacífico, destacou a importância dessas iniciativas logísticas. Durante entrevista à Reuters, Flynn expressou a necessidade de expandir acordos semelhantes em outros países da região, fortalecendo a infraestrutura logística para futuros exercícios, desastres naturais ou conflitos.

Autoridades americanas e especialistas alertam que a China poderia buscar estrangular a capacidade logística dos EUA, visando o abastecimento de combustível e reabastecimento naval. Em resposta, os Estados Unidos estão espalhando seus centros logísticos pela região, incluindo a Austrália, numa tentativa de aumentar a resiliência em caso de conflito.

No entanto, críticos argumentam que a rede logística ainda está concentrada demais e que o governo não investiu o suficiente nesse esforço. O congressista republicano Mike Waltz, líder do subcomitê que supervisiona logística e prontidão militar, expressou preocupações sobre os prazos para enfrentar os riscos identificados.

Os EUA enfrentam desafios significativos ao considerar o apoio a Taiwan, a cerca de 160 quilômetros da costa chinesa. Embora não tenham formalmente anunciado intervenção em caso de ataque chinês, o presidente Joe Biden indicou a disposição de enviar tropas americanas para defender a ilha.

Os exercícios de guerra simulada realizados pelo Congresso sugerem que a China pode focar em ataques aéreos e de mísseis, mirando as bases americanas na região, incluindo a base naval em Okinawa e a Base Aérea de Yokota em Tóquio. Essa estratégia busca minar a capacidade de sustentação das operações dos EUA no Indo-Pacífico, destacando a vulnerabilidade logística.

Como resposta, os EUA buscam locais mais seguros para armazenar equipamento, estreitando laços com países como Filipinas, Japão e, especialmente, Austrália. A criação de um centro logístico em Bandiana na Austrália, anunciado pela administração Biden, é um passo nessa direção.

A mudança de paradigma na logística militar dos EUA, de "just in time" para "just in case", reflete uma nova abordagem diante do cenário geopolítico atual. Enquanto durante décadas as megabases eram consideradas seguras, agora há uma busca por dispersão estratégica de arsenais e pré-posicionamento de suprimentos em resposta à potencial ameaça chinesa.

No entanto, a análise do orçamento do Pentágono indica que o investimento atual nesta estratégia na região do Pacífico é insuficiente, levantando preocupações sobre a eficácia dessa transição. O senador Roger Wicker enfatizou a necessidade de um foco mais intenso nas bases e na logística do Pacífico, destacando a lacuna na capacidade de dissuasão no oeste do Pacífico nos próximos cinco anos.

Em suma, a logística da guerra no Pacífico emerge como um elemento crítico na preparação dos EUA para um eventual conflito com a China sobre Taiwan. O equilíbrio entre eficiência e eficácia, a dispersão de centros logísticos e o investimento urgente na modernização da frota de transporte são desafios que os EUA enfrentam para garantir uma resposta efetiva diante de uma ameaça crescente na região.


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com Reuters

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Força Aérea Brasileira intercepta aeronave suspeita em operação na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA)

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Na manhã da última segunda-feira (29), a Força Aérea Brasileira (FAB) em colaboração com a Polícia Federal (PF), identificou e interveio em uma operação de tráfego aéreo ilícito a cerca de 110 quilômetros a oeste de Boa Vista, capital de Roraima (RR). A ação ocorreu na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA), espaço sobrejacente e adjacente à Terra Indígena Yanomami.

A aeronave em questão, um Cessna 182, foi detectada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pela PF por estar descumprindo as regras da ZIDA, conforme estabelecido pelo Decreto 11.405 de 30 de janeiro de 2023. Em resposta a essa suspeita, a FAB empregou aeronaves E-99, R-99 e A-29 Super Tucano na missão, juntamente com efetivos da Polícia Federal.

O piloto da aeronave suspeita desconsiderou as ordens do piloto de defesa aérea da FAB, levando à necessidade da execução do Tiro de Aviso (TAV). Diante disso, a aeronave realizou um pouso em uma pista de terra. O desdobramento da operação incluiu a mobilização do helicóptero H-60 Black Hawk, que transportou militares do Grupamento de Segurança e Defesa da Base Aérea de Boa Vista (GSD-BV) e agentes da PF para o local. Após a realização das Medidas de Controle de Solo (MCS), a Polícia Federal procedeu com a apreensão da aeronave, enquanto o piloto evadiu-se do local.

A ZIDA foi instituída com base no Decreto Presidencial N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023, ativada em fevereiro do mesmo ano. A medida tem como objetivo fortalecer a capacidade de Defesa Aérea na região norte do país, abrangendo a Terra Indígena Yanomami e áreas adjacentes, com foco no combate ao garimpo ilegal em Roraima (RR).

Composta por três áreas distintas: uma área reservada (Área Branca), uma área restrita (Área Amarela) e uma área proibida (Área Vermelha). Conforme estabelecido pelo Comando da Aeronáutica, são aplicadas as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) contra todos os tipos de tráfego aéreo suspeitos, em conformidade com o Código Brasileiro de Aeronáutica.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é encarregado do planejamento, coordenação e execução das Ações de Força Aérea relacionadas à Tarefa de Controle Aeroespacial. Essa responsabilidade inclui a condução dos meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção de tráfegos voando no Território Nacional, visando garantir a integridade do espaço aéreo brasileiro. A colaboração entre a FAB e a PF reforça o compromisso das autoridades na preservação da segurança e soberania do espaço aéreo nacional.


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com Força Aérea Brasileira

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Marinha do Brasil é condecorada com a mais alta honraria da USP

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No último dia 25 de janeiro, a Universidade de São Paulo (USP) celebrou seu nonagésimo aniversário em uma cerimônia marcante realizada na histórica Sala São Paulo, localizada no edifício da Estrada de Ferro Sorocabana. O evento não apenas celebrou nove décadas de excelência acadêmica, cultural e social, mas também prestou homenagem à Marinha do Brasil (MB) e outras 27 instituições e personalidades por suas contribuições excepcionais para a valorização da universidade.

A Marinha do Brasil recebeu a mais alta condecoração da USP, a medalha Armando de Salles Oliveira, em reconhecimento à sua notável participação na promoção da valorização institucional, cultural, social e acadêmica da instituição. A decisão de homenagear a Marinha foi tomada pelo Conselho Universitário durante uma sessão realizada em 22 de janeiro.

O Reitor da USP, Prof. Dr. Carlos Gilberto Carlotti Junior, expressou seu apreço e gratidão à Marinha pelos impactantes contributos prestados à universidade e ao Brasil. Durante seu discurso, ressaltou a importância de incluir a sociedade nas comemorações, destacando que os homenageados escreveram a história da USP e, por isso, mereciam a mais alta comenda da instituição.

A parceria entre a Marinha do Brasil e a USP teve início em 1956, culminando na assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica que estabeleceu a colaboração entre as duas instituições. O acordo resultou na criação do primeiro curso de Engenharia Naval do Brasil, ministrado pela Escola Politécnica. Ao longo dos anos, mais de 500 Oficiais Engenheiros foram formados para a Marinha, além de cerca de 2 mil Engenheiros Navais civis.

A colaboração entre a Marinha e a USP não se limitou ao campo acadêmico, estendendo-se a pesquisas, projetos e programas inovadores. Destacam-se conquistas notáveis, como a criação do primeiro computador brasileiro na década de 1970, avanços na área de construção de reatores e segurança nuclear, inovações para Fragatas e Corvetas, além do desenvolvimento do ventilador pulmonar Inspire, distribuído para enfrentar a pandemia de Covid-19.

Atualmente, a USP é a principal instituição de ensino e pesquisa do país, com aproximadamente 97 mil alunos matriculados e uma extensa rede de campi, entidades de ensino, museus, bibliotecas e hospitais.

O evento comemorativo contou com a presença ilustre do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Vice-Presidente Geraldo Alckmin, do Ministro do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli, além de ministros, deputados, ex-reitores, docentes, alunos e servidores da USP.

A Marinha do Brasil, representada pelo Almirante de Esquadra Rabello, recebeu a homenagem com honra e reforçou seu compromisso contínuo com a promoção do conhecimento e desenvolvimento científico, consolidando uma parceria duradoura e frutífera com a Universidade de São Paulo.


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com Marinha do Brasil

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Intercâmbio Naval Brasil-Argentina reforça cooperação na segurança marítima regional

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No âmbito de um intercâmbio naval de alto nível entre Brasil e Argentina, o Capitão de Fragata do Quadro Técnico Anderson Alves Pereira Lopes, primeiro Oficial de Ligação da Marinha do Brasil junto à Prefeitura Naval Argentina (PNA), concluiu uma missão estratégica iniciada em 30 de junho do ano passado.

O intercâmbio, decorrente de uma revisão recente do Memorando de Cooperação entre a Diretoria de Portos e Costas (DPC) e a Prefeitura Naval Argentina (PNA), tem como objetivo a capacitação de pessoal e a troca de informações vitais em áreas cruciais como segurança da navegação, segurança marítima e prevenção da poluição ambiental.

Durante seu período na Argentina, o Comandante Pereira Lopes participou ativamente de diversas atividades relacionadas às atribuições típicas da Autoridade Marítima (AM), incluindo observação a bordo de navios-patrulha em missões de adestramento e patrulha em Águas Jurisdicionais Argentinas (AJA). Além disso, ele teve a oportunidade de interagir com diversos setores da PNA, visitando instituições importantes como o Departamento de Marinha Mercante e a Escuela Nacional de Náutica Manuel Belgrano.

Destaca-se também sua participação em videoconferências entre a Marinha do Brasil e a PNA, abordando temas como projetos eólicos offshore e compartilhamento de informações ostensivas sobre tráfego aquaviário, indicando avanços potenciais na cooperação bilateral.

Em reconhecimento ao seu empenho, o Comandante Pereira Lopes foi agraciado com a comenda "Prefectura Naval Argentina" pela PNA.

Enquanto isso, o Prefecto Mayor Carlos Damian Apablaza, representante da PNA no Brasil, encontra-se cumprindo seu intercâmbio no território brasileiro desde março de 2022. Apablaza destaca a produtividade de seu intercâmbio, que incluiu visitas a diversas Organizações Militares da Marinha do Brasil e participação em ações de fiscalização do tráfego aquaviário.

Ambos os oficiais ressaltaram a importância dos Oficiais de Ligação na operacionalização das áreas de cooperação, unindo forças e agilizando as tratativas de interesse mútuo.

O Diretor de Portos e Costas, Vice-Almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho, destaca que o Acordo de Cooperação entre a PNA e a AM Brasileira é um marco significativo no fortalecimento do relacionamento institucional e profissional entre as AM dos dois países. Esse acordo formalizado em 20 de dezembro de 2021, tem refletido um crescimento no relacionamento, estreitando os laços de amizade e confiança mútua.

O trabalho conjunto, que envolve cooperação interinstitucional para capacitação de pessoal e intercâmbio de informações técnicas e operacionais, reforça a salvaguarda da vida humana, segurança da navegação e prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas e instalações de apoio de ambos os países.

O intercâmbio naval entre Brasil e Argentina não apenas fortalece as relações bilaterais, mas também promove a segurança e a eficiência no ambiente marítimo, contribuindo para um futuro mais seguro e sustentável para ambas as nações.


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com Agência Marinha de Notícias

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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Caça F-16 dos EUA cai próximo à costa oeste da Coreia do Sul; Piloto resgatado em segurança

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Na tarde desta terça-feira (30), um caça F-16 pertencente à 8ª Ala de Caça dos Estados Unidos sofreu um acidente próximo à costa oeste da Coreia do Sul. De acordo com informações fornecidas por uma unidade da Força Aérea dos EUA estacionada no país, o avião enfrentou uma pane durante o voo sobre o mar, resultando em sua queda.

O piloto, cuja identidade não foi revelada, ejetou-se da aeronave em segurança e foi resgatado aproximadamente uma hora após o incidente. Atualmente, encontra-se consciente e foi encaminhado para um centro médico para avaliação e cuidados adicionais.

O comandante da 8ª Ala, coronel Matthew Gaetke, expressou sua gratidão às equipes de resgate sul-coreanas que colaboraram com as operações de resgate coordenadas com os militares dos EUA. Gaetke enfatizou que o foco principal no momento é localizar e recuperar a aeronave.

Gunsan, localizada na costa oeste, é o lar de uma das duas principais bases aéreas utilizadas pelas forças dos EUA na Coreia do Sul. Este incidente marca o segundo acidente envolvendo um caça F-16 em pouco mais de um mês no país. Em dezembro do ano passado, outro jato F-16 caiu durante um voo de treinamento de rotina, com o piloto sendo resgatado com sucesso.

As autoridades dos Estados Unidos e da Coreia do Sul estão cooperando para investigar as causas do acidente e para garantir a segurança das operações aéreas na região.


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BAE Systems Recebe Contrato de US$ 418 Milhões para Obuseiros M109A7 e Porta-Munições M992A3 do Exército dos EUA

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A BAE Systems, uma das líderes globais em tecnologia de defesa, anunciou a assinatura de um contrato no valor de US$ 418 milhões concedido pelo Exército dos Estados Unidos. O contrato abrange a produção e entrega de conjuntos adicionais dos obuses autopropelidos M109A7, juntamente com seus companheiros, os porta-munições (Remuniciadores) M992A3. Esta notícia consolida ainda mais a parceria estratégica entre a BAE Systems e as forças armadas norte-americanas.

Celebrado em novembro de 2023, o contrato estende o compromisso da BAE Systems com o Exército dos EUA até 2025, garantindo a entrega contínua de veículos essenciais para as operações militares. O M109A7 é destacado como o mais recente obus da família de veículos M109, representando um marco significativo na capacidade de apoio de fogo indireto para as Equipes de Combate da Brigada Blindada do Exército (ABCT).

Dan Furber, diretor de produção de veículos terrestres do negócio de Sistemas de Missão de Combate da BAE Systems, enfatizou a importância do contrato, afirmando: "Este contrato reforça nosso compromisso de ajudar o Exército dos EUA a atender às necessidades de sua missão. O campo de batalha está em constante mudança, mas a ABCT pode se sentir segura na capacidade de apoio de fogo indireto que este veículo oferece."

O M109A7 apresenta capacidades aprimoradas em diversos aspectos, incluindo tamanho, potência, refrigeração e proteção. Seu novo design inclui um chassi aperfeiçoado, motor, transmissão e suspensão, além de uma maior capacidade de sobrevivência. Essas melhorias não apenas fortalecem a eficácia do veículo no campo de batalha, mas também reduzem os custos operacionais e logística para o Exército dos EUA.

Este contrato marca mais um capítulo na longa história de colaboração entre a BAE Systems e as forças armadas dos Estados Unidos. Desde o contrato inicial para a produção do M109A7 em 2017, a BAE Systems tem demonstrado seu compromisso em fornecer equipamentos de última geração para as tropas em serviço. Com um valor total do contrato agora elevado para US$ 2,5 bilhões, a BAE Systems reafirma sua posição como uma parceira confiável e essencial na defesa nacional dos Estados Unidos.


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Exportações de armas dos EUA atingem recorde histórico em meio a crescente instabilidade global

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As exportações de armas dos Estados Unidos alcançaram um marco histórico no ano fiscal de 2023, registrando um aumento de 16%, atingindo a impressionante marca de 238 bilhões de dólares. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira (29), revelando um cenário impulsionado pela necessidade de reposição de estoques enviados à Ucrânia e uma crescente preparação para possíveis conflitos globais.

Empresas líderes no setor de defesa, como Lockheed Martin, General Dynamics e Northrop Grumman, devem colher os frutos desse aumento, com previsões indicando um aumento nas ações dessas empresas em meio à atual instabilidade geopolítica.

De acordo com o Departamento de Estado, as vendas e transferências de armas são consideradas "ferramentas importantes da política externa dos EUA, com potenciais implicações a longo prazo para a segurança regional e global". Esse aumento nas exportações pode ter repercussões significativas nas relações internacionais, destacando o papel dos Estados Unidos como fornecedor importante de equipamento militar para diversos países.

Entre as transações destacadas no último ano fiscal, estão os impressionantes US$ 10 bilhões em sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) para a Polônia, US$ 2,9 bilhões em mísseis ar-ar avançados de médio alcance AIM-120C-8 (AMRAAM) para a Alemanha, e a venda de mísseis NASAMS para a Ucrânia.

As empresas Lockheed Martin, General Dynamics, e outras, estão agora focadas em atender às encomendas existentes, que incluem centenas de milhares de munições de artilharia, centenas de interceptadores de mísseis Patriot, além do aumento nas encomendas de veículos blindados. Espera-se que essas encomendas sustentem resultados positivos nos próximos trimestres.

Houve um aumento significativo tanto nas vendas comerciais diretas quanto nas vendas através do governo dos EUA. As vendas militares diretas por empresas dos EUA atingiram 157,5 bilhões de dólares no ano fiscal de 2023, representando um aumento em relação aos 153,6 bilhões de dólares no ano fiscal anterior. Já as vendas através do governo dos EUA aumentaram para 80,9 bilhões de dólares em 2023, contra 51,9 bilhões de dólares no ano anterior.

A crescente demanda por armas norte-americanas levanta questões sobre as implicações dessa expansão no cenário global e destaca a complexa interconexão entre comércio de armamentos e política externa. À medida que o mundo enfrenta desafios cada vez mais complexos, a indústria de defesa dos EUA se torna um elemento central nas estratégias de segurança de diversos países ao redor do mundo.


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com Reuters

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Forças Especiais israelenses realizam operação em hospital na Cisjordânia, resultando na morte de três membros de grupos radicais

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Em uma operação que levanta preocupações sobre a segurança em instalações médicas, forças especiais israelenses disfarçadas invadiram o hospital Ibn Sina em Jenin, na Cisjordânia, matando três palestinos ligados ao Hamas. A ação ocorreu na madrugada desta terça-feira (30), ampliando as tensões na já volátil região.

Segundo testemunhas e autoridades, os comandos israelenses, vestidos como médicos e mulheres muçulmanas, conseguiram infiltrar-se no hospital sem serem detectados. Imagens das câmeras de segurança revelaram aproximadamente 10 operadores, alguns usando uniformes médicos, outros roupas civis e três com lenços na cabeça, armados com fuzis de assalto, percorrendo os corredores do hospital.

O alvo da operação, identificado pelas forças israelenses como Mohammad Walid Jalamna, membro do Hamas, foi encontrado paralisado na cama. Os outros dois , os irmãos Basel Al-Ghazzawi e Mohammad Al-Ghazzawi, eram ligados à Brigada Jenin e ao braço armado da Jihad Islâmica.

O diretor do hospital, Dr. Naji Nazzal, descreveu a ação como chocante. Ele afirmou que a equipe israelense entrou silenciosamente no hospital por volta das 5h30, dirigindo-se ao terceiro andar, onde atiraram nos homens enquanto dormiam. 

Basil Ayman Al-Ghazzawi, um dos mortos, estava recebendo tratamento desde 25 de outubro devido a uma lesão na coluna que o deixou paralisado. A Jihad Islâmica, apoiada pelo Irã, afirmou que os irmãos Al-Ghazzawi eram membros de seu braço armado, enquanto o Hamas confirmou a afiliação de Jalamna à sua Brigada Al Qassam.

As autoridades israelenses acusaram os militantes de se esconderem em hospitais, alegando que a ação foi necessária para prevenir futuros ataques. O chefe militar de Israel, Herzi Halevi, destacou a determinação em evitar que hospitais se tornem locais de cobertura para o terrorismo.

Esta operação, ocorrida em meio a uma escalada de violência na Cisjordânia desde outubro de 2023, destaca a complexidade e as ramificações envolvidas nos conflitos na região. O Ministério da Saúde palestino confirmou as mortes, pedindo à ONU proteção para os centros de saúde.


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com Reuters

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Inovação em Defesa Aérea: Rheinmetall Apresenta o Oerlikon Skyranger 30

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No cenário em constante evolução do moderno campo de batalhas, a necessidade de sistemas de defesa aérea móveis e altamente eficazes nunca foi tão premente. Em resposta a essa demanda, a Rheinmetall, renomada empresa do setor de defesa, lançou o Oerlikon Skyranger 30, um sistema móvel de defesa aérea terrestre (GBAD) que promete redefinir os padrões de proteção contra ameaças aéreas de curto e muito curto alcance, assim como contra alvos terrestres.

Dotado de tecnologia de ponta, o Oerlikon Skyranger 30 incorpora uma gama impressionante de recursos que o tornam uma opção formidável para defesa no campo de batalhas moderno. Equipado com sensores de busca e rastreamento de última geração, o sistema oferece uma vigilância abrangente de 360°, tanto para o espaço aéreo quanto para o terrestre, proporcionando dados precisos para o controle de tiro.

Um dos pontos destacados deste sistema é o armamento integrado, com canhão Oerlikon de 35 mm, que oferece um poder de fogo formidável e precisão excepcional. Complementando essa capacidade está a tecnologia Oerlikon Ahead Air Burst, que garante uma eficácia notável no combate às ameaças aéreas presentes e futuras.

A versatilidade do Oerlikon Skyranger 30 se destaca na sua capacidade de defesa contra uma ampla gama de ameaças aéreas, oferecendo poder de fogo superior, sensores ativos e passivos e a agilidade necessária para enfrentar os alvos mais desafiadores. 

O sistema também se destaca pela sua capacidade de manter-se firme contra ataques de enxame, uma característica crucial em conflitos de grande intensidade. Sua mobilidade permite que seja implantado ao lado das forças terrestres ou para proteger ativos vitais de forma estacionária, garantindo uma defesa robusta em qualquer situação.

Um dos aspectos mais notáveis do Oerlikon Skyranger 30 é sua arquitetura altamente modular, que permite configurações personalizadas de acordo com as necessidades táticas e o espectro de alvos exigidos. Com a opção de equipar o sistema com um canhão 35 mm x 228 KDG ou um canhão 30 mm x 173 KCE, o Skyranger oferece flexibilidade incomparável em suas operações.

Além disso, a integração de diferentes tipos de sensores, como radares AESA, sistemas panoview passivos e pacotes optrônicos, demonstra a adaptabilidade do sistema diante de ameaças em constante evolução. Algoritmos avançados são empregados para fundir os dados do sensor, classificar os alvos e fornecer suporte decisivo aos operadores.

À medida que as ameaças continuam a evoluir, a Rheinmetall está explorando novas possibilidades de aprimoramento do Oerlikon Skyranger 30, incluindo a integração de um laser de alta potencia e mísseis C-PGM lançados verticalmente. Esses avanços garantem que o Skyranger permaneça na vanguarda da defesa aérea móvel, adaptando-se continuamente para enfrentar os desafios do futuro.

Em um mundo onde a defesa é uma prioridade constante, o Oerlikon Skyranger 30 emerge como uma solução inovadora e indispensável, proporcionando uma proteção confiável e eficaz contra as ameaças aéreas mais exigentes. Com sua tecnologia de ponta e versatilidade incomparável, o Skyranger representa o próximo passo na evolução da defesa aérea móvel.


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com informações da Rheinmetall 

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Exercício Militar Conjunto "SADA TANSEEQ" entre Índia e Arábia Saudita Fortalece laços e Cooperação em Defesa

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Um marco histórico na cooperação militar entre a Índia e a Arábia Saudita teve início em Mahajan no Rajastão, com o lançamento da primeira edição do Exercício Militar Conjunto "SADA TANSEEQ" na última segunda-feira (29). Este exercício, previsto para ocorrer até 10 de fevereiro de 2024, reúne contingentes de ambos os países para treinamento em operações conjuntas em terrenos semi-desérticos, conforme previsto no Capítulo VII da Carta das Nações Unidas.

O contingente saudita, representado pelas Forças Terrestres Reais Sauditas, compreende 45 militares, enquanto o Exército Indiano é representado por um Batalhão da Brigada da Guarda (Infantaria Mecanizada) com o mesmo número de efetivos. Este exercício é mais do que uma demonstração de força; é um símbolo tangível da cooperação e amizade entre as duas nações.

As operações planejadas para o exercício incluem a criação de postos móveis de verificação de veículos, operações de cordão e busca, exercícios de intervenção, tiro tático, infiltração e disparo de precisão. Essas atividades proporcionarão uma oportunidade valiosa para compartilhar as melhores práticas em táticas, técnicas e procedimentos de condução de operações no domínio subconvencional.

Um dos principais objetivos do "SADA TANSEEQ" é o fortalecimento da interoperabilidade entre as forças armadas dos dois países, além de promover a camaradagem e a compreensão mútua. Este exercício não apenas aprimorará as habilidades individuais das tropas, mas também fomentará uma compreensão mais profunda das estratégias e desafios enfrentados por cada nação.

Além disso, o exercício servirá como uma plataforma para alcançar objetivos de segurança compartilhados e promover as relações bilaterais entre a Índia e a Arábia Saudita. A cooperação em defesa desempenha um papel fundamental na estabilidade regional e na promoção da paz global, e iniciativas como o "SADA TANSEEQ" são um passo significativo nessa direção.

Enquanto as tropas se preparam para enfrentar os desafios do terreno e aprimorar suas habilidades, também estão construindo pontes entre nações, fortalecendo os laços que unem a Índia e a Arábia Saudita em uma parceria estratégica cada vez mais próxima.


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