Aliados da OTAN testam interoperabilidade com o Exército Lituano

Entre os dias 5 e 19 de novembro, na área de treinamento de Pabradė, no leste da Lituânia, a Brigada de Infantaria "Grifo" do Exército da Lituânia realizou o exercício de treinamento multinacional "Strong Griffin 2023". Com a participação de mais de 2.200 militares e 300 veículos, o exercício teve como objetivo assegurar a prontidão da Brigada e sua eficácia operacional em cooperação com os Aliados da OTAN.

O exercício "Strong Griffin" proporcionou aos Aliados da OTAN uma oportunidade de compartilhar táticas defensivas e ofensivas, estratégias e procedimentos operacionais padrão entre si.

"O Strong Griffin é uma oportunidade para treinarmos juntos e avançarmos em direção à interoperabilidade - processual, técnica e no domínio humano. Isso nos permite treinar táticas, técnicas e procedimentos para que possamos operar melhor uns com os outros", disse o Tenente-Coronel do Exército dos EUA David W. Griffith, Comandante do 3º Batalhão, 67º Regimento Blindado.

Ao lado da Polônia e de Portugal, o Exército dos EUA foi um dos Aliados participantes. Sua missão era trazer maior realismo ao exercício.

Durante o "Strong Griffin", soldados atuando como Força Opositora (OPFOR) conduziram operações ofensivas de infantaria e blindados em ambientes rurais e urbanos para testar a prontidão de combate da Brigada Griffin. Os lituanos, por sua vez, prepararam uma defesa para conter os ataques da OPFOR. No cenário de treinamento, as forças da OPFOR abriram caminho através de um ambiente florestal em um esforço para tomar uma cidade, enquanto os lituanos defendiam o território. Ambos os lados foram capazes de se adaptar e ajustar às suas situações, o que lhes permitiu aprender como o outro funcionava, bem como identificar seus respectivos pontos fortes e fracos em tempo real. "O objetivo final do ponto de vista tático é verificar as habilidades e as lacunas que temos dentro do ciclo de treinamento", disse o Coronel Aurelijus Alasauskas do Exército Lituano, Comandante da Brigada Griffin.

Enfrentar-se em um exercício de força contra força durante o "Strong Griffin" acabou por fortalecer os Aliados da OTAN. O exercício também permitiu que eles se familiarizassem com as táticas e técnicas que empregariam juntos, assim como com terrenos e ambientes semelhantes que poderiam encontrar juntos no campo de batalha. "Não se trata de lutar uns contra os outros, trata-se de lutar juntos com um propósito", resumiu Alasauskas.

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