Na manhã desta quinta-feira (5), uma aeronave remotamente pilotada (ARP) TAI Anka da Turquia, foi abatida pelos EUA enquanto lançava ataques no norte da Síria.
A ARP pertencente às forças de segurança turcas caiu no norte da Síria, e segundo declarações do Pentágono e do Departamento de Defesa dos EUA, a aeronave turca supostamente teria sido abatida por engano por um caça F-16 norte americano.
Na declaração feita pelo porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, sobre o incidente, ele disse: “A Turquia é um dos nossos aliados mais fortes e valiosos no âmbito da OTAN, por isso este incidente é triste. Alguns ataques ocorreram na área onde as forças dos EUA operavam."
Segundo relatos, o Anka teria lançado ataques contra posições terroristas a cerca de um quilômetro de distância de onde estavam posicionadas as tropas norte-americanas, o que resultou no abate da aeronave turca por um caça F-16 que respondeu ao pedido de apoio aéreo.
Apesar do ocorrido, nenhum soldado dos EUA ficou ferido e não houve indicação de que a Turquia tenha visado deliberadamente atacar a posição onde estavam os soldados norte americanos.
Este é o primeiro incidente do tipo envolvendo uma ARP da Turquia, embora os turcos venham empregando de forma muito ativa na Síria e no Iraque suas aeronaves remotamente pilotadas, as quais vem registrando um bem sucedido histórico operacional.
O principal objetivo das ARPs da Turquia operando ba Síria, é atingir alvos de organizações terroristas como o PKK e o YPG no norte da Síria, e apesar do incidente desta manhã, as operações aéreas com SARP prosseguiram normalmente ao longo do dia, registrando ataques bem sucedidos contra a infraestruturas crítica e instalações logísticas pertencentes ao PKK e YPG.
O ANKA, é um dis sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP) desenvolvidos e projetados pela indústrias aeroespacial turca, sendo parte do portfólio da Turkish Aerospace Industries (TAI), o Anka vêm realizando ativamente missões de inteligência, realizando coleta de imagem, inteligência de sinal e missões de ataque ao solo.
Este sistema esta sendo no momento negociado com a Argentina, que pode se tornar o mais novo operador desta avançada aeronave remotamente pilotada, o qual já foi selecionado por seis países.
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