sábado, 29 de julho de 2023

112 ANOS DE NASCIMENTO DO SARGENTO MAX WOLF FILHO HERÓI DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

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O Exército Brasileiro celebra, neste 29 de julho, os 112 anos de nascimento de um dos maiores símbolos de heroísmo da Força Terrestre: o Sargento Max Wolf Filho. Reconhecido como exemplo de bravura, disciplina e competência o militar da Força Expedicionária Brasileira (FEB) deu a vida pelo seu país na Segunda Guerra Mundial.

O Sargento Max Wolf Filho nasceu em Rio Negro, Paraná, no ano de 1911. Membro de uma família simples, foi auxiliar na torrefação de café de seu pai e escriturário numa companhia que explorava a navegação do Rio Iguaçu, antes de ingressar na vida militar. Prestou serviço militar inicial no então 15° Batalhão de Caçadores, em Curitiba-PR, e, depois, integrou a Polícia Militar do Rio de Janeiro. 

2ª Guerra Mundial

Aos 33 anos, voluntário e incorporado ao 11º Regimento de Infantaria (11ºRI), seguiu para a Itália em outubro de 1944, onde se destacou em diversas atuações de remuniciamento e resgate de feridos. Em inúmeras oportunidades, o Sargento Max Wolf voluntariou-se para o comando de patrulhas, que, infiltradas nas linhas defensivas inimigas, realizavam reconhecimentos, faziam prisioneiros ou resgatavam feridos, demonstrando qualidades que o consagraram como o “Rei dos Patrulheiros”. 



No dia 12 de abril de 1945, durante arriscada missão de sua patrulha de reconhecimento, nas proximidades de Maserno, o Sargento Max Wolf foi mortalmente ferido por um ataque alemão de tiros de metralhadora. Poucos dias depois, em 17 de abril de 1945, a cidade de Montese, nas proximidades do local da morte de Max Wolf, seria tomada na maior operação bélica desencadeada por um regimento da Força Expedicionária Brasileira.

reconhecimento

por decreto do governo, ainda em 1945, max wolf foi promovido postumamente ao posto de segundo-tenente. o seu heroísmo foi reconhecido com as medalhas de campanha, sangue do brasil, medalha americana bronze star e a cruz de combate de 1ª classe. diante das diversas demonstrações de valores essenciais aos sargentos, a escola de sargentos das armas passou a ser denominada escola sargento max wolf filho, conforme portaria 229, de 23 de abril de 2007. a partir de 2019, os alunos do 2º ano dos cursos de formação e graduação de sargentos do exército passaram a receber uma réplica do sabre do sargento max wolf filho.


Fonte Exército Brasileiro 

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Radar secundário de última geração, RSM970S NG, produzido no Brasil passa a operar no aeroporto de Petrolina

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Os voos na região entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), contarão com um novo radar secundário autônomo de vigilância RSM970S NG, adquiridos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), organização da Força Aérea Brasileira responsável pelo gerenciamento do tráfego aéreo. O sistema, fabricado pela empresa Omnisys, subsidiária da Thales no Brasil e referência nacional e internacional em radares de vigilância e controle de espaço aéreo, inicia oficialmente suas operações em 28 de julho, no Aeroporto de Petrolina Senador Nilo Coelho.

O radar RSM970S NG, de última geração, faz parte de um contrato estabelecido em 2021 pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) junto ao consórcio das empresas Omnisys e Clemar, sendo esta última responsável pela infraestrutura civil e contribuirá para o aumento da base nacional de radares secundários do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Este é o primeiro de dois radares contratados a ser entregue, sendo o próximo deles previsto para instalação em Bom Jesus da Lapa (BA) em 2024. A instalação desse radar em Petrolina aumenta para 69 o total de radares secundários da família RSM970S em operação em todo o território nacional. O aeroporto de Petrolina contava com um outro radar já obsoleto que agora será substituído pelo novo radar.

O RSM970S NG é a mais nova geração de Radares de Vigilância Secundária Monopulso da Omnisys. Os radares secundários são responsáveis por fornecer dados para o adequado gerenciamento do tráfego aéreo por meio do envio de interrogações ao transponder das aeronaves, as quais respondem ao radar com suas informações de identificação, posição, velocidade, e demais características. Isso permite aos controladores em solo, ter informações mais exatas sobre a localização das aeronaves no espaço aéreo.


O equipamento instalado em Pernambuco foi fabricado em São Bernardo do Campo (SP), na sede da Omnisys, empresa de Defesa Brasileira, que conta com a experiência do desenvolvimento, fabricação, instalação e suporte de mais de 130 radares operando no Brasil entre outros exportados para mais 15 países. “O novo radar é produzido no Brasil, empregando mão-de-obra e capital intelectual brasileiros, e demonstra a força e alta qualidade da nossa Base Industrial de Defesa”, destaca Rodrigo Modugno, Presidente da Omnisys. “Isso confirma a nossa liderança como provedores de radares RSM970S NG e renova a nossa duradoura parceria com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo”, conclui o executivo. Além da fabricação, instalação e comissionamento desses radares, a Omnisys proverá localmente o suporte técnico necessário para garantir um alto nível de disponibilidade dos equipamentos, incluindo manutenção preventiva e corretiva.

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Heróis do Mar - Conheça o SAR da Marinha do Brasil, que resgatou 272 pessoas no mar e rios no primeiro semestre de 2023

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Mais de 5 mil pessoas foram socorridas pela Força nos últimos quatro anos. Ações de salvamento incluem desde evacuação aeromédica até grandes naufrágios.

Imediatamente após tomar conhecimento do naufrágio do barco pesqueiro de nome “BP Safadi Seif”, em 16 de junho, a 40 km da costa de Santa Catarina, a Marinha do Brasil (MB) mobilizou uma complexa estrutura para as buscas pelos oito tripulantes que estavam a bordo. A Força empregou os Navios-Patrulha “Babitonga” e “Benevente”; uma aeronave, Super Cougar (UH-15); e militares da Capitania dos Portos de Santa Catarina, com viaturas e embarcações para trabalhar junto à comunidade pesqueira local. A MB contou com a colaboração do Corpo de Bombeiros e da Força Aérea Brasileira, e ainda alertou todas as embarcações que navegavam próximas à área.

No dia seguinte ao incidente, cinco sobreviventes foram resgatados com vida, em uma balsa salva-vidas, e em bom estado de saúde, pelo navio “THOR FRIGG”, sob a coordenação de buscas do Salvamar Sul. Já no dia 18, uma aeronave UH-15, da Marinha, resgatou, também com vida, o sexto náufrago, agarrado a boias; dois tripulantes ainda não foram encontrados.

Ação rápida similar, porém, com toda a tripulação salva, foi realizada pelo Salvamar Leste, que no dia 22 de junho resgatou três velejadores na Bahia. O veleiro “XEF” havia naufragado um dia antes, a 130 km da costa de Ilhéus, na região sul do estado, após se chocar com uma baleia. A Marinha tomou conhecimento da ocorrência no início do dia do incidente, por meio de contato telefônico. Com apoio inicial da Delegacia da Capitania dos Portos em Ilhéus, o Salvamar Leste realizou a coordenação das ações da Operação SAR, com o envio da Corveta “Caboclo” para realizar as buscas. Adicionalmente, a MB divulgou um Aviso aos Navegantes e realizou chamadas pela Rede Nacional de Estações Costeiras, com o objetivo de dar ampla divulgação do fato e solicitar apoio a todas as embarcações que navegavam nas áreas próximas. A Força Aérea Brasileira, por intermédio do Salvaero Recife, foi acionada pela Marinha para auxiliar na busca dos três náufragos.



Ações de Busca e Salvamento

Esse trabalho de busca e salvamento marítimo, operado pela MB, já resgatou, com vida, desde 2019, 5.282 pessoas, como resultado de 1.662 ações de busca e salvamento marítimo. Somente este ano, até 29 de junho, 272 sobreviventes foram resgatados em 128 incidentes registrados no País.


As atividades marítimas, tanto as recreativas quanto as profissionais, necessitam sempre de muita atenção e vigilância, pois o ambiente aquático é desafiador. Algo que seria resolvido com uma simples ida ao hospital, pode ser complexo para aqueles que estão em alto-mar. Também pode ocorrer uma complicação mecânica, o motor do navio pode parar de funcionar, no decorrer de um trajeto, deixando-o à deriva. Homem ao mar, naufrágio, desaparecimento de embarcações, necessidade de evacuação aeromédica, avarias diversas, colisão e incêndios estão entre as maiores causas de acionamento do Salvamar.


Nesses casos, a própria embarcação em perigo ou alguém que avistou um possível incidente pode entrar em contato com a Marinha, por meio do telefone 185, para emergências marítimas e fluviais, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, em todo o País. O contato também pode ser realizado por fax, e-mail ou sistemas presentes nas embarcações, denominados Sistema Global de Socorro e Segurança Marítimo (GMDSS).

A duração de uma missão de resgate varia, pois há diversos fatores que influenciam diretamente e podem impactar na fase de buscas, como o estado do mar, a temperatura da água, as roupas usadas pelos náufragos e a flutuabilidade, por exemplo. O fator de maior importância é o tempo de sobrevivência das vítimas, visto que as missões têm o propósito de salvaguardar as vidas humanas. Enquanto houver perspectiva de vida, a busca permanece.



Como funciona o Serviço de Busca e Salvamento

O Serviço de Busca e Salvamento (conhecido como SAR, do inglês Search and Rescue) é empregado no mundo todo para qualquer situação anormal, em uma embarcação ou aeronave ou de seus ocupantes, que possa desencadear operações de socorro. No Brasil, a atividade de Serviço de Busca e Salvamento Marítimo é gerenciada pela Marinha do Brasil e o Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico é coordenado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Conforme a necessidade, é efetuado apoio mútuo e as estruturas organizacionais contam com a assistência de vários órgãos estaduais e municipais, como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

Uma das primeiras diretrizes do SAR marítimo foi estabelecida pela Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Convenção SOLAS – 1974), compromisso internacional assinado pelo Brasil. O País também é signatário de outros tratados como a Convenção Internacional de Busca e Salvamento Marítimo (Convenção de Hamburgo, 1979) e a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM - Jamaica 1982). Em abril de 2022, o governo brasileiro editou o Decreto Nº 11.031, com o objetivo de acrescentar regras para aperfeiçoar as operações de busca e salvamento marítimos.


Com os acordos internacionais assumidos nas décadas de 1970 e 1980, a Marinha implantou os Centros de Coordenação de Salvamento (Salvamar) nos Distritos Navais, que são os comandos regionais da Força, para atender a todos os incidentes de SAR. A supervisão do serviço fica na competência do Salvamar Brasil, situado no Rio de Janeiro (RJ). A atuação vai do litoral brasileiro até ao meridiano de 10° W, uma extensa área de mais de 14 milhões de quilômetros quadrados. As principais áreas navegáveis dos rios também dispõem de centros de coordenação SAR Fluvial.

A vigilância da costa é feita por meio do Sistema de Informações sobre o Tráfego Marítimo, do Sistema Marítimo Global de Socorro e Segurança, bem como pelo Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário. Além disso, a Marinha, em parceria com agências e órgãos governamentais, coordena a implementação e o aperfeiçoamento do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), com o objetivo de integrar os sistemas e sensores, ampliando a capacidade de monitoramento das Águas Jurisdicionais Brasileiras e da área SAR brasileira.

Ao tomar conhecimento de um incidente SAR, o Salvamar Brasil aciona a estrutura SAR regional do local onde ocorreu o incidente, que iniciará as primeiras ações, com o objetivo de obter mais informações sobre o ocorrido. Após a avaliação dos dados obtidos, dos recursos disponíveis e da comunicação, inicia-se o planejamento das operações de socorro, onde são acionados os meios e definidos como serão feitas as buscas e o resgate da embarcação e dos sobreviventes. Nas Operações SAR, as unidades regionais avaliarão quais serão os recursos locais e meios que serão utilizados, a fim de realizar as buscas, o resgate das pessoas em perigo e a assistência às embarcações em dificuldades, caso necessário.


Um papel importante no monitoramento para a segurança da navegação é exercido pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM), responsável por transmitir, a todos os navegantes, informações de segurança marítima por meio de Avisos-Rádio Náuticos, que contêm dados das condições meteorológicas. Em caso de incidentes, são transmitidos, também, Avisos-Rádio SAR, por solicitação de algum Salvamar, com informações sobre a ocorrência em andamento, justamente para que os navios no mar possam prestar socorro. Todos esses avisos são publicados em folhetos quinzenais, denominados de Avisos aos Navegantes.

Sistema de Planejamento de Apoio à Decisão SAR (SPAD-SAR)

 O projeto do SPAD-SAR nasceu da necessidade de dar celeridade ao planejamento e acompanhamento das operações SAR, além de aperfeiçoar a precisão dos cálculos sobre ações decorrentes do acionamento do Salvamar. O sistema propõe-se a integrar duas áreas de pesquisa: novas metodologias e modelos numéricos para a previsão precisa da deriva de objetos no mar, por meio da aplicação de técnicas de modelagem computacional de partículas; e o planejamento das operações de busca e salvamento por meio de algoritmos computacionais avançados. O sistema também poderá aprimorar as previsões meteorológicas e oceanográficas feitas pelo CHM, contribuindo para o incremento da Segurança da Navegação e para alavancar a Economia Azul.

Previsões Meteorológicas

Acidentes em alto-mar ou em rios devem ser exceção e não regra. Viagem a trabalho ou de lazer no mar, por exemplo, pode ser uma boa experiência, desde que os responsáveis pelas embarcações estejam atentos a vários fatores, como tripulação certificada e treinada para lidar com emergências, ter coletes salva-vidas para todos, não ter excesso de carga, nem superlotação, informar familiares e amigos sobre a viagem para que eles avisem sobre algum eventual paradeiro, por exemplo. Além disso, é essencial ter dispositivos de comunicação como rádios VHF e telefones via satélite a bordo, além de levar em consideração fatores como as condições meteorológicas. Nesse item, torna-se obrigatório ficar atento aos avisos de mau tempo, emitidos pela Marinha.

Esses avisos incluem dados sobre ventos fortes (acima de 60 km/h), mar grosso (ondas acima de 3,0 metros em alto-mar), baixa visibilidade (restrição abaixo de 1 km) e de ressaca (ondas com mais de 2,5 metros atingindo a costa). Dentre os serviços disponibilizados no site do CHM, um dos mais acessados pelo público é o aviso de mau tempo. A demanda por esses avisos é grande, por se tratar de informações relevantes ao navegante, uma vez que traz condições adversas que podem apresentar riscos à navegação. Além disso, o cidadão pode consultar as previsões meteorológicas especiais, que são boletins elaborados para locais específicos, atualizadas diariamente com previsão de condição do tempo (chuva e nebulosidade), direção e intensidade do vento, direção e altura das ondas e visibilidade. Essas previsões estão disponibilizadas no site do CHM, no link “Previsões Especiais”.

A Marinha também disponibiliza outros dois canais de disseminação das informações meteorológicas para o público em geral: a página do Serviço Meteorológico Marinho no Facebook e o aplicativo “Boletim ao Mar”, disponível para download nas plataformas Android e IOS.

Outro serviço disponível para consulta é o sistema de Previsão Ambiental Marinha (PAM). Por meio dele, é possível obter, de forma rápida e interativa, as previsões de correntes marítimas, ondas e ventos na região oceânica, além de correntes marítimas e ondas em águas rasas para a Baía de Guanabara (RJ), Baía de Sepetiba (RJ) e Canal de São Sebastião (SP).

Custos de uma operação SAR

 A média do custo diário de uma operação SAR pode variar, pois depende dos meios empregados. Ela engloba valores de dias de mar, de horas de voo, custos com materiais comuns de cada navio e aeronave, e manutenção ou ajustes de cada um deles. No caso das buscas aos náufragos do incidente no Sul do País, dois Navios-Patrulha Classe "Bracuí" foram utilizados, além de uma aeronave Super Cougar (UH-15). Um desses navios, por exemplo, tem custo diário superior a R$ 44 mil e da aeronave UH-15 pode chegar a cerca de R$ 50 mil por hora. Outros exemplos são os navios da Classe "Macaé", cujos custos são superiores a R$ 79 mil por dia. Já os custos de um Navio-Patrulha Oceânico, que possui grande autonomia e capacidade de operar com um helicóptero e duas lanchas, chega a R$ 262,7 mil. Outro importante tipo de navio utilizado em SAR é o Navio-Patrulha Fluvial, na Amazônia, que pode ter um custo de R$ 72,9 mil. Neste caso, um exemplo é a Classe "Pedro Teixeira", que tem convés de voo e hangar, capaz de operar um helicóptero do tipo esquilo. Por sua vez, uma Fragata Classe "Niterói" tem um custo diário médio de R$ 443,2 mil, por se tratar de um navio maior, mais rápido e com capacidade para receber um helicóptero Westland Lynx (SAH-11).

Qualificação dos aquaviários

 Uma das formas de evitar acidentes no mar, ou de, no mínimo, aumentar as chances de sobrevivência em uma situação extrema, é qualificar amadores e profissionais marítimos. Para isso, a Marinha oferta, gratuitamente, por meio do Ensino Profissional Marítimo (EPM), cursos de formação de aquaviário, que permitem o ingresso na Marinha Mercante e em atividades correlatas. Os aquaviários se dividem em três grupos principais: Marítimos, Fluviários e Pescadores.

O Delegado da Capitania dos Portos em Itajaí, o Capitão de Fragata Eduardo Rodrigues Lima, que é responsável por uma das organizações militares da Marinha do Brasil em que há mais demandas de atividades relacionadas ao mar, explica que esses cursos são de extrema importância para preparar os aquaviários a agirem em situações de perigo. “Com essa capacitação, é possível aumentar a eficácia das ações que são necessárias para manter-se em segurança, como por exemplo, identificar os recursos obrigatórios para salvatagem nas embarcações, saber empregar os meios de sobrevivência, utilizar os equipamentos de salva-vidas individuais, conhecer medidas de proteção contra insolação, vento, chuva, ingestão de água do mar e hipotermia”, explicou.

Ele esclarece, ainda, que, nos currículos dos cursos de formação de aquaviário, está prevista a disciplina de Técnica de Sobrevivência Pessoal, cujo objetivo é proporcionar ao aluno conhecimentos para executar, de maneira adequada, os procedimentos de sobrevivência no mar. “Todo navegante que se faça ao mar está condicionado às circunstâncias meteorológicas, e meteoceanográficas, que devem ser observadas, a fim de que sejam evitados os acidentes e incidentes marítimos”, disse.

“O comprometimento com a qualidade dos cursos oferecidos pelo EPM visa ao cumprimento das normas vigentes e especificações estabelecidas, assegurando a profissionalização e a melhoria contínua da formação dos navegantes”, enfatizou o Delegado da Capitania.

A Marinha oferece, por meio do Programa do Ensino Profissional Marítimo, cursos com diferentes módulos para aquaviários, no site da Diretoria de Portos e Costas, onde constam informações como condições e período para inscrições, bem como os locais de realização. Os cursos são realizados no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), no Rio de Janeiro; Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), em Belém; e nas Capitanias, Delegacias e Agências existentes em todo território nacional. Alguns cursos técnicos de Ensino Médio, reconhecidos pelo Ministério da Educação, são pré-requisitos para inscrição nos cursos de adaptação para aquaviários.

Interoperabilidade

 Desde 2009, a Marinha e a FAB mantêm um acordo operacional para uma maior interoperabilidade nas ações de SAR. Os incidentes envolvendo embarcações à deriva e homem ao mar são de responsabilidade da Força Naval, enquanto as missões envolvendo sinistros de aeronaves no mar ficam a cargo da Força Aérea. Em ambas as situações, uma Força pode solicitar o apoio da outra, para aumentar a probabilidade de encontrar o objeto da busca e de seu resgate.

Em algumas ocasiões, os helicópteros não conseguem ser utilizados para maiores distâncias da costa, e o emprego de navios é fundamental para o êxito da tarefa. De acordo com o Assessor de Procedimentos Operacionais do Salvamar Brasil, Capitão de Mar e Guerra Eduardo Lellis Vianna e Silva, os riscos operacionais também são minimizados pelo emprego de equipes profissionais bem treinadas, pela manutenção de boas comunicações e pela mobilização de meios e recursos materiais e humanos compatíveis com a ocorrência. “A sociedade pode contar com um sistema SAR bem estruturado, com meios preparados e em prontidão para atender a qualquer demanda”, ressalta.

Voo AF447

 Infelizmente, nem todas as operações SAR resultam no resgate de tripulantes com vida. Em 2009, a Marinha do Brasil utilizou diversos meios da Força para apoiar nas buscas aos desaparecidos do voo AF447, da Air France. No dia 31 de maio daquele ano, o avião saiu do Rio de Janeiro, com destino a Paris. Após cerca de três horas da decolagem, a aeronave saiu da cobertura do radar, ao cair no Oceano Atlântico.


Atuaram na operação a Fragata “Constituição”; a Fragata “Bosísio”, com uma aeronave Esquilo bi-turbina; o Navio de Desembarque Doca “Rio de Janeiro”, com uma aeronave UH-14 Super Puma; o Navio Tanque “Almirante Gastão Motta”; a Corveta “Caboclo”; a Corveta “Jaceguai”; o Navio-Patrulha “Grajaú”; o Navio-Patrulha “Guaíba”; o Navio-Patrulha “Goiana” e o Rebocador de Alto-Mar “Triunfo”. A mobilização recuperou 51 corpos e resgatou bagagens e destroços do avião.


Rastreamento das embarcações de pesca brasileiras via satéliteUm Memorando de Entendimento acordado entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Global Fishing Watch INC., uma ONG americana, em 2021, deu início a tratativas para compartilhamento de dados de rastreamento por satélite das embarcações de pesca brasileiras aderidas ao Programa de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS). A ação conjunta visa à transparência de dados e governança dos oceanos, à melhora na gestão pesqueira, à promoção da sustentabilidade dos estoques pesqueiros e dirimir a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. Além disso, o monitoramento das embarcações também contribui para a segurança marítima e salvaguarda da vida humana nas operações realizadas pela MB, subsidia os mestres de pesca, direciona suas operações e auxilia na observância das normas vigentes.

A Coordenadora-Geral de Monitoramento do Ministério da Pesca e Aquicultura, Valdimere Ferreira, explica como funciona esse acompanhamento e de que forma busca-se o controle e a fiscalização dos navios. “O monitoramento das embarcações pesqueiras ocorre por meio do PREPS. Esse programa tem por finalidade o monitoramento, a gestão e o controle das operações da frota pesqueira permissionada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Os órgãos de fiscalização e a Autoridade Marítima têm acesso direto às informações do sistema para que possam executar suas atividades. Por parte do MPA, analisa-se o cumprimento das obrigações vigentes para a modalidade de pesca na qual a embarcação de pesca está autorizada, entre elas a emissão regular de sinal e a declaração da produção dos cruzeiros rastreados. A aplicação de sanções administrativas pode ser realizada a depender dos resultados das análises técnicas”.

O PREPS teve início em 2006, mas os dados eram restritos aos órgãos partícipes, pesquisadores e acadêmicos. Agora, é acessível a todos, como justifica Valdimere. “Consideramos a ampliação da acessibilidade de extrema importância, pois traz transparência, acessibilidade, celeridade e monitoramento das informações geradas pelo PREPS, já que se trata de recursos pesqueiros de interesse público. Consequentemente, aumentamos a eficiência do poder público na gestão e fica viabilizada a participação social na gestão”.

Os dados de rastreamento das embarcações de pesca brasileiras, via satélite, estão disponíveis na plataforma Global Fishing Watch. 

Fonte: Marinha do Brasil 

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sexta-feira, 28 de julho de 2023

EXERCÍCIO SANTA BÁRBARA 2023 ENTREGA TROPAS DE ARTILHARIA PRONTAS PARA O EMPREGO

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Foram cinco meses de preparação. Desde a incorporação até o tiro real de obuseiro ou morteiro, jovens militares percorreram um caminho de rupturas: do mundo civil à caserna, dos jogos de videogame a um cenário de guerra com direito a munições de 105, 120 e 155mm cruzando os céus do sul de Minas Gerais para consagrar os mais novos artilheiros do Exército Brasileiro. Os soldados incorporados em 1º de março nos três Grupos de Artilharia de Campanha (GAC) da 2ª Divisão de Exército, localizados no estado de São Paulo, concluíram a fase da Instrução Individual de Qualificação no Exercício Santa Bárbara 2023.

Com o apoio da Escola de Sargentos das Armas, que cedeu seu campo de instrução em Três Corações-MG, a Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5), de Curitiba (PR), conduziu, entre os dias 24 e 28 de julho, uma refinada coordenação de fogos para adestrar o 2º GAC, o 12º GAC e o 20º GAC Aeromóvel em missões de apoio de fogo.

“É uma entrega importante para a nossa sociedade, porque esse tiro foi realizado pelos soldados recém-incorporados e, cinco meses depois, eles estão em condições de exercer as funções relevantes para a realização desse tiro real”, enfatizou o Comandante da AD/5, General de Brigada Ricardo Santos Taranto, que completou: “Este exercício também marca a finalização do adestramento básico das organizações militares de Artilharia, além de ser um ‘esquenta’ para a próxima fase, que é o adestramento avançado”.

Somados aos artilheiros no terreno, houve a presença de militares de diversos segmentos de apoio, totalizando cerca de 600 homens e mulheres em campanha.


Próximas fases

O Exercício Santa Bárbara foi apenas a primeira fase de uma série de treinamentos. Em setembro, tanto o estado-maior quanto a linha de tiro e outros subsistemas de Artilharia terão testes mais complexos a serem superados, quando serão realizados o Exercício Jogo de Guerra (simulação construtiva) e Exercício Agulhas Negras (simulação viva).

Os adestramentos estão interligados. Em Minas Gerais, os Grupos de Artilharia de Campanha receberam o quadro tático da simulação e, agora, prosseguirão nos estudos e preparação para os próximos treinamentos.

Como foi o Exercício Santa Bárbara 2023

Os artilheiros simularam uma série de atividades em um contexto de manobra defensiva e realizaram o disparo real.

No primeiro momento, os GAC ocuparam uma Zona de Reunião no campo de instrução. Após alguns reconhecimentos no terreno, as baterias de obuseiros e morteiros ocuparam posições provisórias, de onde poderiam alcançar o inimigo simulado em uma posição mais distante possível.

No contexto da manobra, os GAC tinham a missão de desarticular o inimigo, impedindo o avanço deles. Ao atirar, contudo, a bateria “entrega a sua posição” e precisa, rapidamente, mover-se para outro local. Esse foi outro aspecto treinado no exercício.

Houve ainda a prática do tiro noturno, evidenciando o nível de realismo que o adestramento procurou promover nas tropas de Artilharia.


Canal técnico

De acordo com o Programa de Instrução Militar do Comando de Operações Terrestres, a AD/5, por meio do canal técnico, é responsável por auxiliar na gestão do preparo das Unidades de Artilharia da 2ª DE.

Em junho, o Comandante e o estado-maior da Artilharia Divisionária da 5ª DE realizaram visita de inspeção aos GAC. Na ocasião, foram verificados os padrões de instrução de qualificação dos subsistemas comunicações, topografia, direção de tiro, linhas de fogo e observação, esta, com a utilização do software Bombarda. No fim de cada jornada, foi feita uma atividade de integração dos subsistemas, por meio de missões de tiro simuladas.



Fonte Exército Brasileiro 

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Apresentação do Projeto de Nacionalização de componentes do Leopard 1A5 BR- AGSP

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No dia 26 de julho de 2023, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), unidade subordinada à Diretoria de Fabricação (DF), recebeu a visita das seguintes autoridades militares: Gen Ex Fernando José Santana Soares e Silva, Chefe do Estado-Maior do Exército (EME), o Gen Div Pedro Celso Coelho Montenegro, Comandante da 2ª Região Militar (2ª RM), o Gen Div Tales Eduardo Areco Villela, Diretor de Fabricação (DF), o Gen Bda Jayro Rocha Júnior, 3º Subchefe do Estado-Maior do Exército (EME), e do Gen Bda Marcelo Rocha Lima, Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEX).


A visita teve por finalidade apresentar a capacidade industrial do AGSP e as atividades desenvolvidas por esta Organização Militar (OM). O Tenente-Coronel Rivelino Barata Batista de Sousa, Diretor do AGSP, apresentou os principais projetos desenvolvidos no âmbito do Arsenal e conduziu as autoridades em uma visita pelas instalações onde tomam lugar os referidos projetos.

O TC Fábio Musetti de Sousa, Gerente do Projeto Cascavel, apresentou à comitiva os pormenores do Projeto de Modernização da Vtr Cascavel e da nacionalização de itens da Viatura Blindada Leopard.


Fonte AGSP 

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Os dias dos Carros de Combate estão contados? A perspectiva turca e israelense.

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Neste novo século, em especial a última década, temos acompanhado o aumento do nível de conflitabilidade no cenário mundial, desde o ataque as Torres Gêmeas, o mundo passou a experimentar a ameaça do conflito assimétrico e a introdução de novas armas e táticas no campo de batalhas, forçando a inúmeras mudanças nas cartilhas de emprego de tropas e meios blindados em especial. Além deste cenário que ganhou força no Oriente Médio e norte da África, onde vimos eclodir conflitos internos pela disputa do poder, tendo como atores principais entidades como o ISIS e outros grupos extremistas, há pouco mais de um ano, vimos um breve e surpreendente confronto entre a Armênia e o Azerbaijão, e voltamos a acompanhar um confronto entre estados-nações, com a invasão russa á Ucrânia. Esta que tem promovido inúmeras mudanças em conceitos táticos e de empregos de meios, com uma forte atuação das tecnologias remotamente controladas, as quais tem se mostrado um meio eficiente e letal no moderno campo de batalha.


Um dos pontos mais relevantes nesta análise, tem sido o papel e a importância dos carros de combate no ambiente de operação moderno, levantando inúmeras questões sobre o seu emprego e táticas frente a crescente ameaça representada hoje não apenas pelo uso de Granadas Propelidas por Foguete (RPG) e Míssil Guiado Antitanque (ATGM), os quais exigem pouco preparo de seus operadores, e tem feito verdadeiros estragos nas forças terrestres de ambos os lados no conflito, mas o crescente emprego de sistemas remotamente pilotados, os quais podem permanecer ocultos no ar em espera por alvos por um longo período, contando com um alto índice de sucesso em seus ataques.


Hoje os "Drones kamikazes", e/ou "loitering munition", são uma real ameaça contra os carros de combate e viaturas blindadas em geral. Taus capacidades em espiral crescente, levam mais uma vez ao conceito "Veneno - Antídoto", uma vez que as armaduras passivas tradicionais tornaram-se inadequadas para proteger os carros e combate no cenário moderno, portanto, tomar novos tipos de medidas torna-se uma necessidade urgente.

Diferente da opinião de alguns leigos que questionam o papel dos carros de combate no moderno teatro de operações, com alguns alegando ter chegado ao fim a era dos carros de combate, o que eu afirmo estar ainda muito longe de chegar ao fim. Porém, é clara a urgência de novas soluções ativas para atender a essa demanda.


Neste campo, os israelenses e turcos, tem conquistado destaque na concepção de soluções para ampliar a capacidade de sobrevivência dos carros de combate frente as novas ameaças. Neste campo destaco o APS Trophy, desenvolvido pela israelense Rafael, e o qual tem conquistado uma grande fatia desse nicho, sendo integrado em blindados de diversas nacionalidades.

O Trophy protege contra uma ampla variedade de ameaças antitanque, ao mesmo tempo em que maximiza a capacidade do veículo de identificar a localização do inimigo para as tripulações e formações de combate, proporcionando assim maior capacidade de sobrevivência e manobrabilidade em todos os teatros de combate.


Hoje o Trophy é adotado não apenas pelos carros de combate israelenses, mas também pelos alemães e seus Leopard 2A7, os norte americanos e seus M1A1/A2 Abrams e mais recentemente foi aprovado nas avaliações para ser integrado ao britânico Challenger 3.


Os turcos e sua emergente indústria de defesa, tem investido pesado em soluções contra as novas ameaças, seja através de sistemas ativos de proteção, quer seja com novos conceitos de defesa aérea. A turca Aselsan começou a trabalhar em tecnologias de proteção ativa e desenvolveu os sistemas de proteção ativa Pulat e Akkor. O Pulat foi desenvolvido em um período de tempo muito curto com um grande esforço, qualificado por testes contra centenas de RPGs e ATGMs. O Pulat, um dos poucos Sistemas de Proteção Ativa usados ​​operacionalmente no mundo, aumentou a capacidade de sobrevivência dos carros de combate turcos.


A Aselsan tem se destacado no cenário mundial, recentemente conquistando o contrato de modernização dos carros de combate Leopard 2A4 chilenos, e no campo de APS, vem ampliando o domínio de tecnologias de proteção ativa.

O APS Akkor, foi desenvolvido para cobrir vários requisitos definidos para os novos carros de combate turcos, como o Altay. As primeiras unidades do Akkor estão sendo entregues às Forças Armadas turcas junto com os protótipos do MBT Altay e estão atualmente em testes de campo.


A Turquia tem despontado como um celeiro de soluções em defesa de nível mundial, desenvolvendo e produzindo soluções inovadoras e com tecnologia própria, criando produtos usados ​​operacionalmente com sucesso nos recentes conflitos, seja em terra ou no ar, a indústria turca tem se destacado e emerge como uma opção viável e com qualidade, capaz de fornecer soluções e tecnologia de ponta no mesmo nível que os players europeus e norte americanos.


Por Angelo NICOLACI


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Exposta em evento da FAB em celebração aos 150 anos de Santos Dumont, réplica da Demoiselle sobrevoará Museu Aeroespacial no próximo sábado

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A Demoiselle foi a segunda aeronave projetada por Santos Dumont e realizou seu primeiro voo em 1907. No próximo dia 29, cerca de 60 mil pessoas poderão presenciar uma réplica dela sobrevoando o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, durante o evento Portões Abertos, do Museu Aeroespacial (MUSAL) da Força Aérea Brasileira (FAB). Poucos dias antes, a aeronave, de propriedade da marca de moda Hangar 33, marcou presença em solenidade da FAB pelos 150 anos de Santos Dumont, no dia 20, em Brasília.

O Musal ficará aberto ao público nos dias 29 e 30 de julho, com programação especial por conta das celebrações ao primeiro e maior aviador brasileiro, que contará com sobrevoos de aeronaves civis e militares, acrobacias aéreas, exposição de aviões históricos e réplica do caça F-39 Gripen, balonismo, aeromodelismo, exibição da Esquadrilha da Fumaça e de aeronaves clássicas. Além da réplica da Demoiselle, o público também presenciará no segundo dia de evento o voo de um North American T-6, modelo utilizado pelo Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), que foi restaurado nos últimos anos com as cores originais do esquadrão e brasão da FAB.

A Demoiselle e o T-6 fazem parte do acervo de quase 20 aeronaves da Hangar 33, marca de moda inspirada nos universos da aviação e da aventura, que foi idealizada pelo empresário catarinense Dênis Luiz Lunelli. Hoje presidente do Conselho Consultivo da Lunelli, companhia têxtil catarinense com mais de 40 anos de atuação, foi presidente da empresa de 2009 até janeiro de 2023. Em maio último, recebeu a honraria Fumaça Honorário, da FAB, para civis e militares entusiastas da aviação que contribuem de forma amiga para o sucesso no cumprimento da missão da Esquadrilha da Fumaça.

“Criamos a Hangar 33 lá atrás para celebrar a aviação como um estilo de vida, portanto participamos pela segunda vez do MUSAL com enorme satisfação, ainda mais nesta ocasião tão especial como os 150 anos de Santos Dumont, contribuindo para que o grande público tenha oportunidade de ver no ar esta maravilha projetada pelo gênio que ele foi”, afirma Dênis Luiz Lunelli.


 Fonte: InPress Porter Novelli





 

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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Turca Aselsan modernizará Leopard 2A4 chileno

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A turca Aselsan realizará a modernização dos carros de combate Leopard 2A4 do Chile, o programa que será realizado pela Aselsan e a chilena Famae, proporcionarão maior capacidade a frota chilena.

O Chile possui aproximadamente 140 Leopard 2A4, adquiridos nos anos 2000, e agora serão submetidos ao programa de modernização, onde a versão CHL que conta com um conjunto de miras e sistema de controle de tiro avançando e canhão Rhl 120/L55, que é utilizado pelo Leopard 2A6, conferindo maior alcance e o desempenho de perfuração de blindagem.

As tecnologias propostas pela Aselsan incluem sistemas de acionamento elétrico para a torre e o canhão, periscópios para o artilheiro e comandante, sistemas de visão para o motorista, sistema de gerenciamento de combate (BMS), sistema de alerta a laser, sistema de identificação amigo ou inimigo (IFF), tecnologia de proteção ativa, sistema de armas remotas para combater ameaças assimétricas e blindagem avançada.

A modernização dos tanques Leopard 2A4 pela Aselsan fornecerá ao Exército chileno equipamentos de última geração, aprimorando suas capacidades operacionais nos campos de batalha modernos. Essa colaboração também mostra a experiência internacional em defesa da Aselsan e a capacidade de fornecer soluções de ponta para forças armadas em todo o mundo.


O acordo assinado no último dia 14 de julho pela Aselsan e a FAMAE, envolve transferência de tecnologia, o que permitirá à empresa chilena manter sua frota de veículos blindados no futuro.

Além da modernização do Leopard 2A4, espera-se que Aselsan e FAMAE também atualizem os veículos de combate Marder 1A3 operados pelo Exército chileno.


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Roketsan apresenta o BURÇ, novo Sistema Móvel de Defesa Aérea da Turquia

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A turca Roketsan desenvolveu o Sistema Móvel de Defesa Aérea BURÇ, o qual oferece defesa aérea de ponto com alta mobilidade. O novo sistema emprega mísseis SUNGUR e um canhão automático de 20 mm.

O BURÇ foi criado em resposta aos desafios do moderno campo de batalha, onde emerge novas ameaças aéreas, como drones kamikazes e outras armas inteligentes, provendo defesa aérea de curto alcance de instalações fixas na área de retaguarda e comboios militares em trânsito.


Desenvolvido com recursos próprios da Roketsan para ser utilizado na defesa aérea de comboios e instalações, o BURÇ usa 8 mísseis de defesa aérea SUNGUR em 2 pods quádruplos como arma principal, além de contar com um canhão de 3 canos de 20 mm como arma auxiliar. O sistema possui 4 radares AESA que oferece cobertura de 360°, com uma torre igualmente móvel. Além de contar com capacidade de operação em rede, com link de dados.

O sistema é capaz de contrapor ameaças representadas por aeronaves de asa fixa e rotativas, sendo capaz de detectar e neutralizar drones. O BURÇ tem alcance efetivo máximo de 8 quilômetros e mínimo de 500 metros com mísseis SUNGUR e capacidade de atingir altitude de até 4 quilômetros.


O sistema é capaz de detectar e rastrear vários alvos ao mesmo tempo com um ângulo de 360°, poderá atender as necessidades do campo de batalha moderno, que exigem alta mobilidade em terrenos difíceis. O sistema da Roketsan já esta pronto para produção em série, com protótipos sendo avaliados e certificando suas capacidades. O novo sistema da Roketsan marca o avanço da indústria turca, que vem desenvolvendo um alto índice de independência tecnológica, criando soluções para atender as demandas de defesa da Turquia, além de projetar a Turquia como um player em ascensão no mercado internacional de defesa, apresentando meios com uma relação custo-benefício atraente e sendo uma alternativa ao eixo EUA-Europa.


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Sistema de Defesa Aérea GÜRZ é apresentado pela Aselsan

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A turca Aselsan exibiu pela primeira vez durante a IDEF'23 (International Defense Industry Fair) seu moderno sistema de defesa aérea GÜRZ, sistema de defesa aérea de baixa altitude que emprega um canhão de 35mm e mísseis Sungur (MANPAD) para defesa de ponto produzidos pela turca Roktsan, e o míssil Bozdogan desenvolvido pela turca Tübtak-SAGE para baixa altitude.

GÜRZ fará parte das capacidades de defesa aérea em camadas da Turquia, desenvolvido e produzido pelas indústrias turcas, é similar ao sistema Pantsir da Rússia, porém, apresenta características superiores.

O inovador Sistema de Defesa Aérea GÜRZ da Aselsan, oferece uso de múltiplos meios interceptores (canhão e míssil) contra ameaças aéreas de altitude muito baixa e baixa.

Montado sobre um chassis 8x8 blindado, o GÜRZ se destaca por seus recursos tecnológicos avançados, capaz de interceptar drones, helicópteros, aeronaves e mísseis de cruzeiro.

As mudanças experimentadas no campo de batalhas moderno, com a ameaça crescente representada pelos drones, emerge a necessidade de sistemas de defesa aérea capazes de proteger instalações fixas e comboios contra estas novas ameaças aéreas. As características do GÜRZ, o colocam como uma solução capaz de prover a capacidade de detecção, identificação e rastreamento de alvos, e seu alto poder de fogo possibilita uma resposta eficiente contra um variado leque de ameaças.

Conheçam o GÜRZ


O sistema consiste no conjunto composto por um canhão de defesa aérea de 35 milímetros, 4 mísseis do tipo MANPAD "Sungur", também sendo possível o emprego do Stinger norte americano  , 4 mísseis de defesa aérea de baixa altitude Bozdogan, 4 radares AESA integrados com um radar de controle de tiro, sensores eletro-ópticos e link de dados.

As suas características aliadas a mobilidade conferida pela plataforma sobre rodas 8x8, torna o sistema turco um interessante solução para defesa aérea de ponto e baixa altitude.


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Austrália anuncia compra de novos C-130J, um investimento de 6,6 bilhões de dólares

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Nesta segunda-feira (24), a Austrália anunciou o investimento de 6,6 bilhões de dólares na aquisição de 20 aeronaves de transporte tático C-130J "Hércules", fabricados pela norte americana Lockheed Martin, que disputa o mercado internacional neste nicho com a brasileira Embraer e o KC-390, mais moderno e capaz que o norte americano.

A aquisição do C-130J pelos australianos visa substituir os vetustos 12 exemplares em operação do C-130J comprados no final da década de 90, e a nova aquisição implementará um aumento na frota de operada pela Royal Australian Air Force, a entrega do primeiro exemplar esta prevista para 2027. 

O acordo ocorre em meio ao maior exercício militar conjunto Austrália-EUA, envolvendo mais de 30.000 soldados e participantes de 11 outros países, em uma demonstração de força e unidade em um momento em que a China emergiu como uma potência cada vez mais assertiva no Indo-Pacífico.


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com informações da Reuters

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domingo, 23 de julho de 2023

Su-35 para o Irã? Ao que tudo indica o caça russo esta muito longe de uma venda para os persas

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Recentemente muito tem circulado nas mídias sobre o entrave entre Teerã e Moscou com relação ao contrato envolvendo o fornecimento de caças Sukhoi Su-35SE para o Irã. Tal assunto esta sob os olhares atentos de diversos players do tabuleiro geopolítico mundial e do Oriente Médio.

Apesar de algumas especulações apontando na direção das limitações impostas pelos esforços de guerra russos e as sanções internacionais, ao que tudo indica, o ponto chave deste entrave, está ligado ao pacote oferecido á Teerã, o qual esta muito distante do ideal objetivado pelos persas.

Segundo uma reportagem recente, o comandante da Força Aérea Iraniana, teria revelado a fontes próximas a ele que “atualmente, o Estado-Maior das Forças Armadas se opõe à compra de aeronaves de combate multimissão Su-35SE da Rússia, porque o governo russo se recusa a transferir tecnologia para fabricar peças de reposição para eles no Irã e também se recusa a incluir um pacote logístico que garanta a aeronave no Irã pelo menos nos próximos 30 anos”.

Segundo fontes iranianas, o acordo proposto pelos russos envolveriam apenas o fornecimento de 25 aeronaves Su-35E, similares a versão egípcia, sem a previsão de suporte pós-venda que envolva manutenção em todos escalões, sistemas de armas e suporte para peças de reposição, negando a transferência de tecnologia e autorização para produção local de componentes da aeronave. 

Outro ponto de atrito entre persas e russos, é a recusa dos russos de entregar os simuladores bipostos para os Su-35SE e Su-30SME2, ​​apesar do pedido do Irã para compra de 12 deles.

O ministro da Defesa do Irã, Mohammad Reza Gray Ashtiani, recentemente confirmou que atualmente o Irã não possui planos para comprar o Su-35SE. Apesar da Rússia figurar como o principal fornecedor de sistemas de defesa para os iranianos, Teerã tem reavaliado sua posição com relação a parceria com Moscou, principalmente após o episódio envolvendo a negativa russa ao emprego de aeronaves Su-30  adquiridos pelos armênios contra a República do Azerbaijão durante a recente guerra de Karabakh.

O mundo tem acompanhado um verdadeiro mergulho da posição russa no mercado internacional de defesa, onde após a invasão da Ucrânia, tem registrado uma exponencial perda de mercados, vendo sua zona de influência se reduzir a cada dia.


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quinta-feira, 20 de julho de 2023

Marinha anuncia lançamento de RFP do Programa Estratégico Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz) Fase Rio de Janeiro

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A Marinha do Brasil publicou o Aviso de Chamamento Público, no Diário Oficial da União (DOU) de 18 de julho de 2023, para o lançamento de uma solicitação de proposta (Request for Proposal - RFP) do Programa Estratégico Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), Fase Rio de Janeiro, visando à construção de Unidades de Vigilância Costeira no Brasil.

O SisGAAz é um programa estratégico previsto no Plano Estratégico da Marinha 2040, destinado a monitorar e proteger continuamente as Águas Interiores, Águas Jurisdicionais Brasileiras e as áreas internacionais de responsabilidade para operações de Socorro e Salvamento, seus recursos vivos e não vivos, portos, embarcações e infraestruturas, em face de ameaças, emergências, desastres ambientais, hostilidades ou ilegalidades. Assim, visa contribuir para a segurança e a defesa da Amazônia Azul e para o desenvolvimento nacional.

Segundo o publicado no DOU, as comunicações oficiais serão realizadas pelo e-mail [email protected] e, após a habilitação dos representantes legais das empresas interessadas, será agendada a entrega da RFP.


Fonte Marinha do Brasil 

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Hero Loitering - Rheinmetall firma venda milionária com a Hungria

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A Rheinmetall firmou com a Hungria, um contrato milionário para fornecimento de munições Hero Loitering, com as entregas iniciando em 2024 e está programada para ser concluída em 2025.

As munições da família Hero Loitering são amplamente utilizadas e operacionalmente comprovadas, fabricadas sob licença pela alemã Rheinmetall e comercializada na Europa através do acordo de cooperação com a israelense UVision, desenvolvedora da Hero Loitering. 


Em outubro de 2021, a Rheinmetall e a UVision iniciaram uma parceria estratégica com o objetivo de atender ao aumento acentuado da demanda por munições de precisão controladas remotamente.

As munições de precisão Hero Loitering, fornecem às forças armadas nos modernos campos de batalha de hoje o máximo em flexibilidade operacional. O sistema de armas possui uma capacidade única e autônoma de engajamento de alvos, incluindo monitoramento e reconhecimento. Ele localiza, rastreia e trava alvos inimigos com assinaturas baixas além da linha de visão.

A Hero Loitering circulam sobre a zona-alvo, localizando e rastreando o inimigo e analisando possíveis alvos. Eles ajudam a selecionar alvos de alto valor, bem como tempo, direção e ângulo de ataque adequados antes de realizar um ataque de alta precisão. O sistema Hero Loitering Munition apresenta um alto grau de comunalidade e, portanto, podem ser operados a partir do mesmo terminal operacional e de datalink no solo.


Todos os sistemas Hero são projetados para operar em condições complexas do campo de batalha, inclusive em ambientes sem recepção de GPS ou conexões de rádio bloqueadas. As forças armadas modernas em todo o mundo, entre elas as dos principais membros da OTAN, usam munições Hero Loitering, que se mostraram altamente eficazes em operações de combate.

O sistema Hero demonstrou sua eficácia contra uma infinidade de alvos diferentes, incluindo infantaria, veículos leves em movimento, blindados, fortificações do inimigo, sistemas de defesa aérea e infraestrutura crítica. Oferece grandes vantagens em cenários de guerra moderna. Graças à sua rápida capacidade de implantação e às capacidades independentes de aquisição e engajamento de alvos, a Hero Loitering Munitions podem operar em todos os escalões, desde o quartel-general até o soldado individual no solo, e se prestam a missões estratégicas e táticas.

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