Consórcio liderado pela MBDA selecionado para o projeto LARINAE na França

A agência francesa de inovação em defesa AID (Agence de l'Innovation de Défense) anunciou a seleção de um consórcio liderado pela MBDA em resposta à chamada de projetos do LARINAE. O objetivo do LARINAE é o desenvolvimento rápido e colaborativo de uma munição controlada remotamente capaz de neutralizar um alvo em um raio de cinquenta quilômetros.

Após o sucesso da primeira chamada de projetos COLIBRI, a MBDA confirmou sua posição no campo de munições controladas remotamente com a seleção de seu conceito MUTANT, baseado em uma abordagem de “Produto Mínimo Viável” e focado nos requisitos do usuário. Confirma a escolha da MBDA por uma abordagem ágil, para responder à necessidade de uma solução rápida, inovadora e soberana para as forças armadas.

Esta nova munição propulsada e guiada se beneficia de tecnologias desenvolvidas pela MBDA ao longo de muitos anos, em particular a família AKERON, para garantir níveis muito elevados de desempenho na neutralização de alvos blindados e móveis, garantindo confiabilidade operacional e total segurança.

A MUTANT também aproveita os últimos avanços tecnológicos no campo dos UAVs civis e militares para produzir uma munição com a melhor relação custo/desempenho.

Projetado como um verdadeiro sistema de armas man-in-the-loop, esta solução oferecerá recursos complementares aos mísseis de combate baseados em terra em termos de velocidade de mira, manobrabilidade, resistência, alcance e capacidade de saturação do inimigo. Essa munição controlada remotamente, com sua capacidade de atacar além da linha de visão, é um complemento natural ao portfólio de efetores de campo de batalha da MBDA, como o AKERON MP e LP.

O consórcio segue a Instrução Ministerial francesa 1618, que lhe permite trabalhar com as forças armadas e a DGA para definir o melhor compromisso entre requisitos e soluções, garantindo uma resposta rápida e eficaz às necessidades das forças armadas.

As ambiciosas demonstrações previstas para 2024 no âmbito do contrato LARINAE beneficiarão do trabalho autofinanciado realizado pela MBDA desde 2022, que já permitiu os primeiros voos do MUTANT MTO com o SME Delair. Esses avanços permitirão um progresso ainda mais rápido e uma adaptação aos requisitos dessa nova capacidade.

Fonte MBDA

 

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Saab recebe pedido para desenvolvimento e suporte operacional do Gripen

 

A Saab recebeu um pedido da Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) para a manutenção e fornecimento de recursos para desenvolvimento e suporte operacional do Gripen. O valor total do pedido é de SEK 345 milhões.

O pedido da FMV compreende principalmente operações relacionadas a plataformas, simuladores e aeronaves de teste para verificação e validação do sistema de aeronaves de caça Gripen, versões C/D e E, bem como suporte operacional para o Gripen C/D.

“Estamos ansiosos para continuar a apoiar nossos clientes, fornecendo o suporte de que precisam para conduzir suas operações de maneira ideal”, disse Lars Tossman, chefe da área de negócios Aeronáutica da Saab.

O trabalho será realizado principalmente nas instalações da Saab em Linköping, Gotemburgo, Järfälla e Arboga.

Fonte SAAB

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EXÉRCITO PARTICIPARÁ DE EXERCÍCIO DE AJUDA HUMANITÁRIA COM MILITARES DE QUINZE PAÍSES

 

Entre os dias 12 e 18 de agosto, o Exército Brasileiro participará da Operação Paraná III, um exercício de ajuda humanitária que contará com tropas de mais quinze exércitos. A atividade, que será realizada nos municípios do oeste paranaense de Medianeira, Missal e Santa Helena, será conduzida com uma simulação de desastres naturais. Nesse contexto, serão explorados casos hipotéticos com o emprego de um esforço internacional para proporcionar ajuda e proteção à população.

No ambiente hipotético de desastre natural, os casos simulados focarão no atendimento médico em hospital de campanha, resgate aeromóvel e fluvial, deslizamento com vítimas, ressuprimento em áreas de desastre, entre outros. Coordenam e executam a atividade o Comando de Operações Terrestres (COTER), o Comando Militar do Sul (CMS), a 5ª Divisão de Exército (5ª DE) e a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec). Estarão presentes também o Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil do Paraná.

Participarão do exercício, militares dos seguintes países: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Uruguai. Informações complementares e o credenciamento para a imprensa acompanhar as atividades da operação serão divulgados em breve.

Operação Paraná III

A Operação é uma das atividades previstas pela Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), organização internacional que possui 23 exércitos membros, dois exércitos observadores, duas organizações militares observadoras e dois observadores especiais. A CEA é presidida pelo Exército Brasileiro (biênio 2022-2023) e tem como tema “A contribuição da Conferência dos Exércitos Americanos no processo de transformação e preparação do Exército do Futuro para a expansão da cooperação e da integração no enfrentamento dos desafios e das ameaças que podem afetar a segurança e a estabilidade do continente americano”.

No ano passado, a primeira fase da operação foi realizada no município paranaense de Cascavel, e estiveram presentes, além do Brasil, 12 exércitos estrangeiros: Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Equador, EUA, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

Fonte Exército Brasileiro 

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As aeronaves da Royal Air Force apoiaram a operação internacional de resgate do Titan

Um C-17 Globemaster III e um Atlas A400M da Royal Air Force (RAF) apoiaram os esforços internacionais de busca, resgate e recuperação do submarino Titan que foi perdido no Atlântico Norte.

O apoio da Royal Air Force começou com uma equipe especializada de motores da Seção de Portabilidade Aérea da RAF de Brize Norton voando a bordo de um Atlas A400M para Lossiemouth na noite passada. Na chegada, a equipe carregou equipamentos especializados, que haviam sido transportados de Aberdeen por estrada, para um C-17 Globemaster III.

O Atlas, ao retornar à Brize Norton, foi então carregado com mais pessoal e equipamentos essenciais. O Atlas A400M e o C-17 Globemaster III voaram para St John's, no Canadá, para entregar o equipamento e o pessoal.

"A RAF está sempre pronta para apoiar as autoridades civis em situações de emergência e humanitárias. Esperamos que a contribuição da RAF para o esforço de resgate internacional seja útil." Disse Simon Philips, piloto C-17 e líder do esquadrão.

Fonte Royal Air Force

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Typhoons britânicos conduzem exercício Agile Combat Employment dentro do Círculo Polar Ártico

 

Os Typhoons da Royal Air Force (RAF) foram implantados na Noruega acima do Círculo Polar Ártico, para realizar um exercício Agile Combat Employment da Estônia, onde atualmente estão baseados na missão de policiamento aéreo da OTAN.

A implantação do Typhoon visou participar do Exercício Tempest Strike e do Exercise Tower Guardian. O primeiro exercício, Tempest Strike, viu os Typhoons voarem da Base Aérea de Amari, na Estônia, para a base aérea norueguesa em Orland.  

Em Orland, os Typhoons foram reabastecidos e rearmados com bombas guiadas de precisão Paveway IV em um Ponto de Armamento e Reabastecimento Avançado que foi rapidamente implantado. O Forward Arming and Refueling Point criou um ponto de parada que permitiu aos Typhoons avançar em direção aos limites do norte da Europa continental.

O Forward Arming and Refueling Point é um elemento-chave do novo conceito Agile Combat Employment e foi construído e depois dissolvido para imitar o de uma rápida redistribuição. Uma vez rearmados e reabastecidos, os caças do Esquadrão, desdobraram-se mais ao norte para a Base Aérea de Bardufoss, dentro do Círculo Polar Ártico, onde passaram a realizar missões de bombardeio na Cordilheira de Setermoen. 

Durante sua implantação avançada na Noruega, os Typhoons também se exercitaram com B1 Lancers da USAF Strategic Bomber Task Force, como parte do Exercício Tower Guardian. Os Typhoons ao lado dos F35 noruegueses, Gripens suecos, F16 dinamarqueses e F18 finlandeses realizaram interceptações táticas da Força-Tarefa de Bombardeiros, enquanto os bombardeiros transitavam pelo Mar da Noruega, depois se moviam para o norte até a costa oeste da Noruega, antes de retornar para o oeste em direção aos EUA.

Esta implantação viu os Typhoons de 1(F) Sqn, apoiados por elementos de 1 Esquadrão Logístico Expedicionário, 93 Esquadrão de Armamentos Expedicionários, 90 Unidade de Sinais e 15 Regimento Sqn RAF sob o comando geral de 140 EAW.

O 140 EAW da RAF está atualmente implantado na Estônia na Operação Azotize como parte da Missão de Policiamento Aéreo Báltico da OTAN. O pessoal está realizando esta missão desde março e conduzirá mais um exercício Agile Combat Employment no final de julho, quando o pessoal e os Typhoons participarão do Exercício Jousten Strike na Finlândia.

Fonte Royal Air Force

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Marco no reabastecimento ar-ar entre aeronaves da Austrália e do Japão

A Royal Australian Air Force (RAAF) concluiu os testes de reabastecimento ar-ar com aeronaves F-15J e F-15DJ Eagle da Japan Air Self-Defense Force (JASDF).

Conduzidos no Japão de 29 de março a 26 de abril, os testes envolveram um KC-30A Multi-Role Tanker Transport (MRTT) da RAAF, usando seu boom de reabastecimento avançado para se conectar com os F-15 em voo.

Um total de 11 voos e 325 contatos foram feitos entre as aeronaves em diversas manobras e em diferentes condições diurnas e noturnas.  

Os dados de engenharia desses testes permitirão que a RAAF autorize e treine sua tripulação de KC-30A para reabastecer F-15 no futuro.

O vice-marechal do ar Darren Goldie, comandante da RAAF, disse que esses últimos testes aumentariam ainda mais a cooperação aérea entre a Austrália e o Japão.

“A cooperação entre nossas forças aéreas depende da superação de grandes distâncias, e o reabastecimento ar-ar é uma parte essencial de como conseguimos isso”, disse o vice-marechal Goldie.

“Em 2022, realizamos testes semelhantes com caças F-2A da JASDF, o que possibilitou sua participação no Exercício Pitch Black 22 no Território do Norte.

“O sucesso desses últimos testes de reabastecimento reflete nosso compromisso de construir nosso relacionamento profundo e duradouro, entender os pontos fortes de cada um e elevar ainda mais nossa interoperabilidade.”

A RAAF opera uma frota de sete KC-30A MRTT a partir da Base Amberley, a oeste de Brisbane, com cada aeronave capaz de transportar mais de 100 toneladas de combustível e transferir parte dessa carga para uma aeronave receptora.

Desde a sua introdução ao serviço em 2011, os KC-30As têm sido amplamente utilizados no apoio ao reabastecimento de aeronaves australianas e estrangeiras.

“Essa cooperação e compreensão mútua são uma parte essencial para garantir um Indo-Pacífico seguro, resiliente e próspero”, disse o vice-marechal do ar Goldie.

Fonte RAAF

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Caçadores de submarinos da Royal Navy testaram sua capacidade contra submarinos nos fiordes.

Cerca de 100 militares dos Naval Air Squadrons 814 e 824, normalmente baseados na Royal Naval Air Station Culdrose, perto de Helston, na Cornualha, foram deslocados para o norte, onde participaram  do Exercício "Green Eel", ou "Gruner Aal", como é conhecido pelos noruegueses.

O destacamento estava baseado perto de Bergen, no oeste da Noruega. O Haakonsvern Helikopterbase está situado no topo de uma colina íngreme e rochosa com pinheiros e vistas deslumbrantes para os fiordes e a base naval abaixo.

Com seus edifícios modernos de design escandinavo, os marinheiros apelidaram as instalações de 'Ilha Tracy', por sua semelhança com a sede futurista do programa de marionetes Thunderbirds.

Três helicópteros Merlin Mk2 participaram de uma série de exercícios contra submarinos noruegueses e alemães.

O comandante do RNAS Culdrose, capitão Stuart Irwin, disse: “A capacidade de trabalhar em estreita colaboração com nossos aliados na Noruega durante o Exercício "Green Eel" foi uma excelente oportunidade para todos os envolvidos e nos deu excelente acesso para treinar com submarinos convencionais.

“Em primeiro lugar, esta foi uma oportunidade para nossa tripulação em treinamento no Naval Air Squadron 824, concluir os estágios finais do treinamento operacional de voo no helicóptero de guerra anti-submarino (ASW) Merlin.

“Isso deu a eles a experiência de localizar e rastrear submarinos reais e aprimorou as habilidades e técnicas que agora levarão para os esquadrões da linha de frente operando com o Merlin.”

O exercício Green Eel também provou ser um teste para a equipe de meteorologistas, um ambiente completamente diferente do 'playground' usual dos esquadrões ao largo da Península Lizard e do Canal.

“Devo admitir que estamos tendo um tempo tão bom que nunca vi uma previsão em que não previ nuvens abaixo de 5.000 pés por tanto tempo. Continuo procurando efeitos locais, mas até os noruegueses dizem que o tempo costuma estar calmo”, explicou a tenente meteorologista sênior Adelaide Banyard.

“Tenho que fazer meu trabalho sem todo o nosso kit meteorológico de sempre. Aqui eu só tenho meu laptop. Essa é a diferença com os oficiais civis, que tendem a ficar no mesmo lugar o tempo todo, mas nas forças armadas, somos desdobrados em qualquer lugar do mundo.”

Com pouca escuridão nesta época do ano e ansiosos para obter o máximo benefício possível do exercício, os marinheiros freqüentemente trabalhavam 12 horas por dia durante o Green Eel.

Houve tempo de inatividade, o pessoal aproveitou as vistas de Bergen e arredores, bem como a hospitalidade norueguesa.

“É um lugar adorável para se estar e todos são muito amigáveis”, disse a técnica de engenharia aérea Grace Brown, que ficou particularmente impressionada com as novas instalações de seus anfitriões.

“Os noruegueses realmente cuidaram de nós. A maioria de nós já nadou nos fiordes ou subiu de teleférico até as montanhas. Já fizemos churrascos e até organizaram um jogo de futebol.”

Para tripulações da linha de frente, como os aviadores do Esquadrão 814, eles realizam operações de guerra antissubmarina no Reino Unido e no Atlântico Norte, especialmente, operando em bases costeiras ou nos conveses de voo das fragatas da Royal Navy, o Green Eel ofereceu uma experiência inestimável contra oponentes reais. Também permitiu que os engenheiros e o pessoal de apoio aumentassem sua experiência, trabalhando com os aliados do Reino Unido à distância de sua base principal na Cornualha.

O capitão Irwin acrescentou: “A guerra antissubmarina é tão vital no mundo de hoje como sempre foi, com nossa dependência de oleodutos submarinos e comunicações globais. A Merlin Helicopter Force faz parte da defesa dessa infraestrutura nacional crítica e operamos regularmente no Mar do Norte, Atlântico Norte e Ártico."

O comodoro Trond Gimmingsrud, chefe da frota naval norueguesa, disse: “A Royal Navy e a Marinha Real Norueguesa trabalharam juntas em vários exercícios e operações recentemente, confirmando nosso compromisso e capacidade de operar sem problemas."

“Durante o exercício "Gruner Aal", também trabalhamos em conjunto com a Marinha Alemã, melhorando nossa compreensão e habilidades na guerra antissubmarina. A capacidade de operar a partir da mesma base e com curta distância até a área de exercício nos permitiu compartilhar frequentemente experiências entre submarinos alemães e noruegueses e Merlins britânicos. Isso nos tornou melhores e já estou ansioso pela próxima iteração deste exercício anual.”

Fonte Royal Navy

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US Army avança rumo a substituição do M2 Bradley

O Exército dos EUA (US Army) deu  mais um importante passo rumo a substituição dos veteranos veículos blindados de combate de infantaria (VBCI, ou no inglês IFV), selecionando as duas propostas finalistas na disputa pelo contrato bilionário. Nesta nova fase, concedeu um total de 1,6 bilhões de dólares para construção dos protótipos propostos pelas concorrentes General Dynamics Land Systems (GLDS) e a American Rheinmetall Vehicles, para substituir o M2 Bradley, como o principal veículo blindado de transporte de tropas do US Army, agora denominado XM30 Mechanized Infantry Combat Vehicle.

As duas concorrentes irão construir até 11 protótipos da nova viatura, que deve chegar às unidades operacionais em 2029, após serem submetidas a uma rodada final de testes e avaliações, a vencedora receberá o contrato final multibilionário para produção em série. 

Dentre as características da nova viatura blindada, a mesma deverá ser tripulada por dois militares, o que significa um tripulante a menos que o necessário hoje para operar o M2 Bradley, além de ser capaz de transportar mais seis soldados, adotando um sistema de armas remotamente controlado (SARC) dotado com canhão de 50 mm e a disposição para emprego de mísseis guiados antitanque. No quesito sistemas de armas e sensores, o XM30 esta sendo projetado incorporando o que há de mais moderno em termos de sensores e sistemas de controle de tiro, proporcionando uma consciência situacional e capacidade de resposta inéditas até o momento. 

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Comando Conjunto britânico passará por uma verdadeira revolução, e drones ganham destaque em nova doutrina

O Comando Conjunto de Helicópteros (Joint Helicopter Command - JHC) britânico, será submetido a uma verdadeira revolução, experimentando um processo de reestruturação e mudança nos conceitos tecnológicos e doutrinas de emprego, é o que foi revelado pelo General Sir Patrick Sanders, chefe do Estado-Maior, na última segunda-feira (26).

Segundo Sir Patrick Sanders disse durante um discurso na conferência de guerra terrestre na segunda-feira (26), o Comando Conjunto de Aviação irá passar por mudanças estruturais.

O Comando Conjunto de Helicópteros (JHC), que reúne sob um comando os helicópteros da Marinha, do Exército e da Força Aérea britânicos, evoluirá para o Comando Conjunto de Aviação até o final do ano, disse ele.

“Esta nova organização será pioneira na aviação não tripulada na década de 2030, refletindo o surgimento da tecnologia que congrega homem-máquina e a rápida proliferação de sistemas aéreos remotamente pilotados e revelará o verdadeiro potencial das operações especiais terrestres ao capacitar a Força Conjunta e apoiar nossos aliados da OTAN. "

A guerra com drones desempenhou um papel fundamental no conflito na Ucrânia e o Reino Unido continua desenvolvendo suas capacidades. 

Apesar de ser uma organização que reúne as três instituições militares britânicas, o JHC está sob o comando do Exército.

Agora é a hora da mudança - CGS

O tamanho e a capacidade do Exército Britânico foram questionados nos últimos meses.

Um ex-chefe das Forças Armadas disse na semana passada que reduzir o tamanho do Exército "é inacreditável".

O Gen Sir Patrick disse que "chegou a hora" para mudanças na estrutura do Exército, afim de garantir que ele possa cumprir seu "objetivo principal: lutar e vencer guerras em terra".

Ele anunciou que nos próximos meses haverá uma "elevação" da 1ª Divisão para um Quartel-General do Comando do Componente Terrestre "capaz de integrar efeitos em todos os domínios" e contribuir para a Força de Resposta Global.

O chefe do Exército disse que a mudança incluirá a resubordinação da 16ª Equipe de Combate da Brigada de Assalto Aéreo, a força de reação rápida aerotransportada do Exército, sob a divisão.

Anunciando mais mudanças, ele disse: "Otimizaremos a 3ª Divisão para combater sob um Corpo de Reação Rápida Aliado. 

"Essas formações estarão no centro de nosso compromisso com a dissuasão europeia, maximizando a oportunidade que o novo modelo de força da OTAN nos oferece."

O Chefe do Estado-Maior também disse que o Exército está procurando "desbloquear o verdadeiro potencial" das Operações Especiais Terrestres. 

A Brigada 77, juntamente com a Brigada de Operações Especiais do Exército e o Grupo de Atividades Cibernéticas e Eletromagnéticas, tem "potencial para ser uma capacidade de operações especiais líder mundial", disse ele.

O general passou a falar sobre ter uma reserva do Exército "que fornece resiliência e massa à nação".

Ele acrescentou que o Exército se afastará de sua "insistência na equivalência" entre regulares e reservas e terá uma força de reserva "verdadeiramente projetada para nossos reservistas, reconhecendo que eles são limitados apenas pelo tempo que podem dar, não por sua ambição ou desejo de servir ."

Fonte: Forces.Net

Tradução e Adaptação: Angelo Nicolaci - GBN Defense

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Desembarcam na Polônia os primeiros M1A1 'Abrams"

 

Desembarcaram na Polônia nesta quarta-feira (28), o primeiro lote com 14 carros de combate M1A1 "Abrams" adquiridos pelo país, sendo os primeiros de um total de 42 blindados do tipo que estão previstos para ser entregues até o final deste anos de 2023, segundo declaração do ministro da Defesa polonês, Mariusz Błaszczak. Além dos M1A1 "Abrams", também desembarcaram três veículos de recuperação M88A2 "Hercules".

A Polônia assinou um contrato em janeiro com o governo dos EUA envolvendo a aquisição de um total de 116 carros de combate M1A1 Abrams. O contrato também inclui 12 veículos M88A2 "Hercules", oito M1074 "Joint Assault Bridges", seis veículos de comando M557 e 26 veículos HMMWV.

O governo polaco decidiu adquirir os carros de combate M1A1 "Abrams" dos estoques norte americanos ​​para repor os carros de combate das forças terrestres polacas que foram transferidos para Ucrânia, operação que envolveu um número significativo de blindados, o que resultou na abertura de uma lacuna com o envio dos seus T-70, T-90 e Leopard 2A4 para o Forças Armadas da Ucrânia. O contrato também inclui o fornecimento de munição e um pacote de treinamento e logística.

Em abril de 2022, a Polônia também assinou um novo contrato com governo dos EUA, este prevendo uma nova aquisição de carros de combate da família "Abrams", este envolvendo a aquisição de 250 carros de combate M1A2 Abrams SEPv3 novos de fábrica. Este segundo contrato possui um cronograma de entregas prevê o desembarque dos novos blindados polacos entre 2025 e 2026.

A aquisição dos carros de combate "Abrams", somam-se a aquisição de carros de combate sul-coreanos K2 "Black Panther", marcando um grande salto nas capacidades e poder de fogo da força blindada polonesa. 

A Polônia vem realizado um intenso esforço de modernização e ampliação de suas capacidades de defesa, processo que ganhou maior impulso após a invasão da vizinha Ucrânia pela Rússia. 

GBN Defense - A informação começa aqui

  Com informações do Governo da Polônia

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Suíça mantém postura de neutralidade e veta envio de Leopard 1A5 para Ucrânia

 

E os ucranianos não contarão com envio dos carros de combate Leopard 1A5 suíços, pois após o pedido da Ruag AG para exportação de 96 carros de combate Leopard 1A5 destinados à Ucrânia ser avaliado pelo Conselho Federal da Suíça, o mesmo rejeitou o pedido nesta quarta-feira (28). Segundo declara o comunicado emitido pelo Conselho, o pedido é inconsistente com a lei aplicável, contrariando a política externa da Suíça, que prioriza o compromisso com neutralidade do país em assuntos externos, e à confiabilidade de sua aplicação do estado de direito.

Em 27 de abril, a Ruag AG apresentou um pedido de exportação para a revenda de 96 carros de combate Leopard 1A5 usados ​​e que se encontram inoperantes. Os exemplares do Leopard 1A5 em questão, atualmente encontram-se armazenados na Itália e teriam de ser submetidos a um extenso processo de reforma, o que seria realizado na Alemanha antes de serem enviados para Ucrânia.

“O Conselho Federal concluiu que a venda dos 96 carros de combate não é possível de acordo com a lei em vigor. Em particular, tal venda violaria a Lei de Material de Guerra e resultaria em uma mudança na política de neutralidade da Suíça”, disse o Conselho Federal da Suíça em um comunicado.

GBN Defense - A informação começa aqui

com informações do Governo da Suíça

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Aprovada venda de Patriot PAC-3+ para Polônia

A Polônia recebeu aprovação do governo dos EUA para aquisição dos sistemas de defesa aérea e antimísseis PATRIOT PAC-3+, um acordo avaliado em 15 bilhões de dólares.

O pacote aprovado pelo governo dos EUA, prevê a venda de 48 lançadores M903 e 644 mísseis Lockheed Martin PAC-3MSE. O pacote também inclui doze estações de radar Raytheon LTAMDS equipadas com sistemas de geradores de energia LTPS, abrangendo também peças de reposição, serviços de treinamento, logística e suporte técnico, segundo comunicado a imprensa.

“A venda proposta melhorará a capacidade de defesa antimísseis da Polônia e contribuirá para os objetivos militares da Polônia de atualizar suas capacidades de defesa, ao mesmo tempo em que aumenta a interoperabilidade com os Estados Unidos e outros aliados. A Polônia não terá dificuldade em absorver este equipamento em suas forças armadas”, disse o DSCA.

“Esta proposta de venda apoiará as metas de política externa e os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos, melhorando a segurança de um aliado da OTAN que é uma força para a estabilidade política e o progresso econômico na Europa.”

Em 2018, a Polônia havia assinado um acordo com os Estados Unidos para a compra inicial de duas baterias do sistema de defesa aérea PATRIOT PAC-3+, juntamente com o sistema de comando IBCS, no valor de 4,75 bilhões de dólares. As entregas do sistema Patriot sob este pedido começaram em 2022.

GBN Defense - A informação começa aqui

Com agências de notícias 

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Bundeswehr faz pedido de 367 viaturas logísticas da família HX á Rheinmetall

Os alemães do Bundeswehr realizaram um pedido à Rheinmetall para 367 veículos logísticos protegidos e não protegidos. Este pedido faz parte do contrato para swap-body systems (swap-body é um tipo de contêiner de carga usado para transporte rodoviário e ferroviário. O tamanho desses contêineres é padronizado e não podem ser empilhados. Contam com sistema de "pernas" sob a estrutura, que é uma característica típica dessas swap-body, ou caixas móveis),  assinado em junho de 2020. Além dos veículos, o pedido inclui 1.830 plataformas de "caixas móveis" para servir como transportadores de carga intercambiáveis. O pedido tem um valor de cerca de 285 milhões de euros, e a entrega dos veículos está prevista para o terceiro trimestre de 2023.

“Com o pedido de mais 367 sistemas de swap-body, estamos muito satisfeitos por dar uma contribuição importante para o Bundeswehr e a prontidão operacional da Divisão 2025 da OTAN”, declara Michael Wittlinger, presidente do conselho da gestão da Rheinmetall MAN Military Vehicles GmbH, a subsidiária responsável pela produção dos caminhões. “O novo pedido, que ocorre um ano após a cerimônia de entrega das chaves em maio de 2022, é um sinal claro de que o processo de reequipamento das forças armadas alemãs está avançando constantemente.”

Em junho de 2020, a agência de compras militar alemã, BAAINBw, concluiu um contrato de 7 anos com a Rheinmetall para a compra de até 4.000 veículos com carroceria móvel, mais de 600 dos quais foram entregues até o momento. Os novos caminhões com sistema swap-body juntam-se aos bem-sucedidos Veículos de Transporte Desprotegidos, ou UTFs, expandindo a frota de veículos da família militar HX da Bundeswehr. O equipamento principal do sistema swap-body  é o carregador de gancho. Desenvolvido pela Hiab, ele pode erguer e abaixar plataformas de caixas móveis do estoque da Bundeswehr em praticamente qualquer tipo de terreno, sem a necessidade de equipamentos adicionais de manuseio de carga. Como alternativa, os veículos podem transportar uma plataforma de swap-body  ou um contêiner por meio de uma interface ISO padronizada de 20 pés.

Uma grande parte dos caminhões com sistema swap-body para o Bundeswehr contará com uma cabine blindada, aumentando substancialmente a capacidade de sobrevivência e sustentação da tripulação, bem como a flexibilidade tática das unidades e formações logísticas. Caminhões de corpo variável são usados ​​principalmente para abastecer formações de combate com consumíveis a granel, como munição, combustível e água.

Tanto os sistemas de swap-body quanto os UTFs são baseados na robusta família de veículos HX da Rheinmetall. Projetado desde o início para uso militar, eles garantem excelente mobilidade mesmo em terrenos acidentados. Além disso, a ampla presença da família HX oferece grandes vantagens em termos de interoperabilidade e logística, especialmente durante implantações multinacionais. Atualmente, o círculo de nações usuárias inclui, entre outras nações que integram a OTAN. Entre os operadores estão Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Noruega, Suécia, Áustria, Hungria e Dinamarca. Juntamente com o Bundeswehr e as forças armadas dos parceiros da Alemanha, a Rheinmetall está ansiosa para continuar escrevendo a história de sucesso da HX.

Fonte Rheinmetall

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Censipam apresenta a países da América do Sul sistema brasileiro que prevê enchentes e seca na Amazônia

 

Para apoiar iniciativas preventivas a períodos severos de enchentes e secas na região amazônica, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) apresenta o Sistema de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico (SipamHidro) a representantes de 8 países da América do Sul (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Equador) que fazem parte do bioma amazônico e que integram a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

A ferramenta vem sendo desenvolvida pelo Censipam desde 2017 e já está disponível no Brasil, para uso regular, pela Defesa Civil dos estados e municípios da Amazônia. Mais de 60% da bacia Amazônica estão em terras brasileiras. A apresentação do SipamHidro ocorre durante o 1º Seminário de Hidrologia da Amazônia, em Porto Velho, em Rondônia. O Censipam realiza tratativas para que a ferramenta seja adotada pelos países da OTCA.

"O SipamHidro desempenha um papel fundamental no acompanhamento dos eventos hidrometeorológicos que ocorrem na Amazônia", ressaltou Flávio Altieri, Analista em Ciência e Tecnologia no Censipam. Segundo ele, por meio de um monitoramento contínuo das variáveis hidrometeorológicas, é possível identificar áreas que enfrentam períodos de enchentes ou secas intensas. Essas condições anormais nos níveis dos rios prejudicam serviços essenciais como acesso a água potável, alimentação, abastecimento de combustíveis e mobilidade.

Dessa forma, o SipamHidro permite a identificação das condições severas que os níveis dos rios podem atingir, contribuindo para o planejamento de ações pelas defesas civis, visando proteger a população da Amazônia durante períodos prolongados de cheia ou seca.

Efeitos de cheias e secas - A redução do volume dos rios e lagos dificulta a pesca, o que prejudica a segurança alimentar das comunidades ribeirinhas. A falta de água pode levar, também, à escassez de alimentos e à deterioração das condições de saúde, aumentando a vulnerabilidade dessas populações.

Por outro lado, as cheias da Amazônia resultam em inundações, causando transtornos às comunidades ribeirinhas, como problemas de saúde, perda de bens, danificações às moradias.

Atualização do sistema – Durante o 1º Seminário de Hidrologia da Amazônia, o Censipam irá apresentar a nova versão do SipamHidro, que traz diversas melhorias, incluindo um novo layout. Essa atualização proporciona uma visualização aprimorada e facilita a integração e compreensão das informações geradas.

Seminário – Entre os dias 27 e 29 de junho, o Censipam realiza o “1º Seminário de Hidrologia da Amazônia – Eventos Meteorológicos Severos, Causas e Consequências”, em Porto Velho, Rondônia. O evento reúne especialistas para debater temas relacionados aos eventos hidrometeorológicos que ocorrem na Amazônia, suas causa e consequências. Membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) participarão do evento, bem como integrantes de organizações intergovernamentais.

Por Mariana Alvarenga

Fotos: Hamilton Garcia

Fonte Ministério da Defesa

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Exercício Orion: preparando-se para a guerra

 

No primeiro semestre de 2023, o exercício Orion preparou vários milhares de soldados para combates de alta intensidade em todos os ambientes e áreas de conflito. O Journal de la Défense faz uma retrospectiva dessa formação em grande escala, realizada em território nacional com realismo e alto padrão.

Fonte Governo Francês 

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Air Defender 2023: o maior desdobramento aéreo na história da OTAN

 

Vinte e cinco nações aliadas e parceiras da OTAN concluíram o exercício Air Defender 2023, na sexta-feira, 23 de junho de 2023 na Alemanha.

O planejamento desse exercício teve início em 2018, visando o exercício de operações aéreas com forças aliadas.

Cerca de 10.000 militares e 250 aeronaves de 25 nações chegaram à Alemanha, voando entre várias bases aéreas.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, reuniu-se com pilotos e tripulantes durante uma visita ao exercício, elogiando a liderança alemã e os participantes pelo sucesso.

“Este exercício envia uma mensagem de que a OTAN está pronta para defender cada centímetro do território aliado e defender cada centímetro do espaço aéreo aliado”, disse Stoltenberg. “A defesa aérea é importante em todos os momentos para manter nosso povo seguro.”

A Alemanha iniciou o exercício para modelar um cenário de assistência do Artigo 5 da OTAN. Os participantes estavam sob o comando da Força Aérea Alemã, que também assumiu o papel principal como hub logístico.

“A Alemanha serve como um centro crítico para sustentação e implantação de forças aliadas em toda a Europa”, disse Stoltenberg. “A liderança alemã em nossa Aliança continua sendo essencial para a paz e a segurança na área euro-atlântica.”

Este exercício de grande escala testou a capacidade da Aliança para reagir e defender o espaço aéreo da OTAN e para garantir a segurança dos nossos Aliados.

Fonte OTAN

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Escala completa da inundação no Oblast de Kherson, na Ucrânia, é capturada pela análise da ICEYE

  

A ICEYE, líder mundial no fornecimento de soluções e percepções sobre catástrofes naturais, divulgou uma análise de dados de inundação que mostra a extensão e a profundidade do alagamento ao longo do rio Dnipro e em toda a região de Kherson Oblast, na Ucrânia, para agências governamentais e organizações que apoiam os esforços de socorro, após o rompimento da barragem de Kakhovka.

A análise da ICEYE se baseia em observações da inundação, não em resultados modelados, e detalha o impacto em uma resolução significativamente melhor em comparação com outros dados disponíveis. A análise mostra a extensão e a profundidade das inundações nas seguintes áreas:

● A extensão total da enchente na região sul do rio Dnipro,

● Kherson "distrito de Korabelnyi", Antonivka, Komyshany, Kardashynka e Solontsi,

● Oleshky,

● Tyahynka,

● Nova Kakhovka.

Os dados de inundação da ICEYE também estão disponíveis no ArcGIS via Programa de Resposta a Desastres (DRP) da Esri, para auxiliar as atividades de resposta e recuperação das organizações.

"Nossa análise mostra que várias cidades e vilarejos ao longo do rio Dnipro (Nova Kakhovka, Antonivka, Oleshky e Solontsi) foram parcial ou completamente inundados. A ICEYE se orgulha de rastrear e responder rapidamente a catástrofes naturais em tempo real. Nossa equipe de operações globais fornece a análise de inundação da mais alta fidelidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, para mapear os danos e ajudar nos esforços de resgate", disse Shay Strong, vice-presidente de análise da ICEYE.

A ICEYE possui e opera a maior constelação de satélites de Radar de Abertura Sintética (SAR). Ao combinar imagens de satélite com informações auxiliares no nível do solo, a empresa fornece informações confiáveis, consistentes e precisas sobre a extensão e a profundidade de grandes inundações em todo o mundo, quase em tempo real.

"Temos o compromisso de apoiar o bem público por meio de nossos recursos de observação da Terra e monitoramento de inundações. Nesse caso, estamos colaborando com uma lista cada vez maior de agências e organizações que estão ajudando a situação no local. Nossa análise permite que eles compreendam rapidamente a verdadeira amplitude dos impactos no trecho sul do rio Dnipro, na Ucrânia", compartilhou Andy Read, diretor global de soluções governamentais da ICEYE.

A análise atual representa as inundações capturadas do SAR e de outras fontes ao longo de 7 de junho de 2023. A ICEYE está avaliando novas evidências e monitorando a situação continuamente.

Visão geral das enchentes na região de Kherson, com base na análise de dados de inundação da ICEYE.

Visualização de grandes inundações no Oblast de Kherson resultantes do rompimento da barragem de Kakhovka, com base na análise de dados de inundação da ICEYE. A análise detalha a extensão e a profundidade da inundação com base em observações coletadas em 7 de junho de 2023, e mostra que várias cidades e vilarejos ao longo do rio Dnipro (Nova Kakhovka, Antonivka, Oleshky, Solontsi e outras áreas) foram parcial ou completamente inundados.

Kherson Oblast, Ucrânia, antes da inundação.

Kherson Oblast, Ucrânia, durante a inundação, com base na análise de inundação da ICEYE.

Kherson – Visão geral

Visualização da extensão e profundidade das grandes inundações em Kherson Oblast, Ucrânia. A parte sul de Kherson e o assentamento de Antonivka, bem como o vilarejo de Solontsi, o vilarejo de Kardashynka e parte da cidade de Oleshky foram inundados.

Kherson Oblast, Ucrânia, antes da inundação.

Kherson Oblast, Ucrânia, durante a inundação, com base na análise de inundação da ICEYE.

Kherson - uma visão mais detalhada

Visualização da extensão e profundidade das grandes inundações em Kherson, a maior cidade do Oblast de Kherson, com uma população de mais de 270.000 habitantes. Com base na análise de inundação da ICEYE, o distrito de Korabelnyi da cidade (especialmente o Ostriv Microrayon) foi o mais afetado pela inundação.

Kherson, Ucrânia, antes da inundação

Kherson, Ucrânia, durante a inundação, com base na análise de inundação da ICEYE.

Oleshky

Com base na análise de inundação da ICEYE, a vila de Solontsi e partes significativas da cidade de Oleshky foram afetadas pela inundação. Solontsi foi completamente inundada.

Oleshky e Solontsi, Ucrânia, antes da inundação.

Oleshky e Solontsi, Ucrânia, durante a inundação, com base na análise de inundação da ICEYE.

Nova Kakhovka

Visualização de grandes inundações em Nova Kakhovka, uma cidade portuária na margem sul da barragem rompida.

Nova Kakhovka, Ucrânia, antes da inundação.

Nova Kakhovka, Ucrânia, durante a inundação, com base na análise de inundação da ICEYE.

Tyahynka

Visualização de uma grande inundação em Tyahynka, um vilarejo na margem norte do rio Dnipro, a oeste de Nova Khakovka.

Tyahynka, Ucrânia, antes da Inundação

Tyahynka, Ucrânia, durante a inundação, com base na análise de inundação da ICEYE.

Fonte G&A Comunicação 

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