terça-feira, 21 de março de 2023

França - Transformar a DGA é uma necessidade imperiosa


Emmanuel Chiva, Delegado Geral do Armamento, revela a sua visão estratégica para transformar a Direção-Geral do Armamento (DGA) face aos desafios de hoje e das próximas décadas. Esta visão estratégica permite à DGA continuar a ser um instrumento excecional ao serviço da Defesa Nacional Francesa.

  • Este documento de referência apresenta a direção e as áreas de atuação definidas por Emmanuel Chiva para a DGA.
  • Transformar sem quebrar o que dá certo, dar ao Ministério e às Forças Armadas as ferramentas e armas necessárias às nossas capacidades futuras, compreender o futuro sem ceder à urgência do presente, promover as mulheres e os homens que fazem e são a DGA: assim são os desafios da transformação da DGA

Entidade única dentro do Estado, a DGA, desde sua criação pelo General de Gaulle em 1961, permitiu à França posicionar-se entre as nações líderes mundiais em expertise tecnológica em defesa, gestão de projetos complexos, cooperação e exportação. Por mais de 60 anos, a DGA forneceu às forças francesas sistemas de armas que atendem às suas necessidades operacionais e preparam seu futuro, em uma verdadeira comunidade com as forças. Composto por cerca de dez grandes grupos industriais, laboratórios e institutos de pesquisa, além de mais de 4.000 start-ups, pequenas e médias empresas e empresas de médio porte, representando 200.000 empregos espalhados por toda a França, moldou o desenvolvimento de uma das bases industriais mais resistentes do mundo.

A DGA está em constante adaptação para cumprir suas missões. Hoje, perante os desafios atuais, sejam eles geopolíticos, tecnológicos ou humanos, os desafios são ainda maiores e exigem uma profunda e coletiva mudança cultural.

A visão estratégica do Delegado Geral do Armamento gira em torno da redefinição das missões da DGA, já em número de cinco, para dar as melhores respostas às necessidades francesas e preparar o futuro:

1- Equipar e apoiar os exércitos de forma soberana, assegurando a gestão do projeto estatal do sistema de defesa.

2- Proporcionar uma capacidade de antecipação estratégica tecnológica e industrial que contribua para a defesa e segurança nacional.

3- Promover uma abordagem pragmática para a cooperação e apoiar as exportações.

4- Orientar e apoiar a base industrial de defesa numa lógica de soberania.

5- Manter a base da dissuasão nuclear e desenvolver a capacidade cibernética do Ministério das Forças Armadas em benefício da segurança nacional.


Essa visão estratégica especifica os desafios e as áreas de atuação associadas a cada uma das missões. Salienta ainda que o sucesso da instituição assenta sobretudo na competência dos seus 10.500 agentes, civis e militares, maioritariamente engenheiros e técnicos, e que como tal deve cumprir o grande e permanente desafio de captação de novos talentos e abertura aos jovens.


Fonte Governo Francês 

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