O embaixador da Ucrânia na Austrália, Vasyl Myroshnychenko, e o ministro da Defesa australiano, Richard Marles, viram os drones no Australian International Airshow na quinta-feira. Myroshnychenko disse: “Parece um brinquedo para crianças, mas quando você vê o que pode fazer, é realmente incrível. Eles têm sido muito bons em infligir muitos danos ao inimigo.”
Os drones são fabricados por uma empresa chamada Sypaq, uma empresa de engenharia com sede em Melbourne. Eles foram projetados para serem dispensáveis em conflitos, mas os ucranianos já conseguiram usar o mesmo drone em até 60 voos.
Os engenheiros construíram os drones com papelão revestido e borracha resistente. Eles são direcionados usando um sistema de orientação automatizado de nível militar que permite um voo bastante autônomo uma vez no ar. Eles apresentam custos entre, aproximadamente, US$ 400 e 1.900 cada, conforme o modelo e configuração.
Original: Ukraine using ingenious tiny drones made of cardboard to bombard invading Russians
Tradução e adaptação: Renato Henrique Marçal de Oliveira
Obs.: O GBN vem avisando, já há um bom tempo, que a proliferação de "drones" de baixo custo, como estes da Sypaq e os "tipo DJI", representa uma séria ameaça a quaisquer Forças Armadas ao redor do mundo, e o Brasil não está, nem de longe, imune a tais perigos.
Observe-se que a Rússia, mesmo possuindo diversos sistemas de defesa bastante avançados, vem sofrendo baixas importantes pelos ataques de drones. E mesmo quando o drone, por si só, não tem capacidade de atacar seus alvos, podem ser usados para ISTAR e assim designar alvos para outras plataformas.
Aliás, este é um dos principais usos pelos ucranianos, com sua Artilharia conseguindo informações valiosas a partir de "drones tipo DJI", cujos custos são irrisórios. Além disso, os drones também podem direcionar operações como ataques de Infantaria e Cavalaria, e auxiliar tropas sob ataque a se defender e contra-atacar.
O Brasil já está atrasado na "era dos drones", e com a falta de investimentos dos sucessivos governos, além de alguns de nossos próprios militares não estarem atentos a esta "nova era", a tendência é ficarmos cada vez mais vulneráveis a estas pequenas e letais ameças.
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