terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Polônia vai adquirir 1.400 veículos de combate de infantaria Borsuk, de produção local

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O governo da Polônia assinou um contrato-quadro na segunda-feira com o produtor de armas do país, Huta Stalowa Wola, para a entrega de cerca de 1.000 veículos de combate de infantaria (IFVs) e cerca de 400 veículos de acompanhamento para aumentar as capacidades de defesa do país.

O vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa, Mariusz Blaszczak, disse na cerimônia de assinatura que os primeiros quatro IFVs Borsuk (polonês para "texugo") serão entregues até o final do ano. Eles substituirão gradualmente os IFVs BWP-1 da era soviética, informou a agência de notícias Xinhua.

"Espero que as forças armadas polonesas sejam equipadas com novos IFVs muito em breve", disse Blaszczak, acrescentando: "O tempo dos IFVs que as forças armadas polonesas têm usado até agora acabou, agora é hora da era Borsuk IFV."

Juntamente com os IFVs, o contrato também cobre veículos de reconhecimento, comando, evacuação médica, suporte técnico e detecção de contaminação.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Crise - Alemanha responde negativa brasileira com embargo as exportações do Guarani

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Diante da negativa brasileira aos pedidos da Alemanha para fornecer munições destinadas aos esforços de guerra ucranianos, o  Federal Office for Economic Affairs and Export Control, orgão responsável pelas exportações na Alemanha, respondeu a posição brasileira com o embargo à exportação de 28 viaturas "Guarani"  para as Filipinas.

O VBTP "Guarani" foi desenvolvido para o Exército Brasileiro, fabricado pela Iveco Defense em sua planta industrial de Sete Lagoas (MG), e como praticamente todos meios desenvolvidos para o mercado de defesa no Brasil, possui muitos componentes e sistemas de origem estrangeira, como é o caso da transmissão ZF Ecomat 6HP602 produzida na Alemanha, um dos sistemas do "Guarani" sujeitos ao controle de exportação alemão.

Essa resposta da Alemanha a repetida negativa brasileira de fornecer munições para envio a Ucrânia, afeta diretamente o contrato de exportação da viatura brasileira para as Filipinas, avaliado em mais de 46 milhões de dólares, que prevê inicialmente um total de 28 viaturas, que podem chegar ao total 114 unidades, como parte de um pacote fechado pelo Governo de Israel com a intermediação da israelense Elbit Systems, das quais cinco viaturas já estão no pátio da IDV aguardando o envio.

O embargo pode representar um verdadeiro impacto para as exportações da viatura brasileira, a qual é objeto de negociações com a Argentina e Malásia, dentre outros países que tem demonstrado interesse na aquisição do "Guarani".

A posição brasileira de se manter neutro em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, é primordial para o agronegócio, uma vez que o Brasil depende diretamente do fornecimento de fertilizantes produzidos pela Rússia, o que poderia ser objeto de embargo por parte dos russos, caso o governo brasileiro participe dos esforços de guerra europeus no apoio a Ucrânia.

Este é só um dos impactos diretos do conflito que se iniciou há exatamente um ano (24 de fevereiro de 2022), e segue sem previsão de uma solução no horizonte, o qual ainda promete causar muita turbulência nas relações interestatais em todo mundo.

Tal episódio marca mais uma vez a necessidade de políticas sérias de incentivo ao desenvolvimento industrial e tecnológico brasileiro, que esta muito distante de obter a tão sonhada independência. 

Há temores que a Alemanha possa escalar nos embargos ao Brasil, o que pode afetar importantes programas de defesa nacionais, como a construção das Fragatas Classe Tamandaré.

Uma pergunta ecoa no momento: "Estamos sendo arrastados para um possível conflito mundial?" Esta é uma análise que você poderá ler em breve aqui no GBN Defense.

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

BAE Systems entrega o quinto e mais avançado submarino Astute para a Royal Navy

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O HMS Anson, o quinto submarino de propulsão nuclear da classe Astute, que a BAE Systems projetou e construiu para a Royal Navy, partiu do estaleiro da empresa em Barrow-in-Furness, Cumbria, e partiu para o mar aberto pela primeira vez. 


Depois de ser guiado pelo sistema de docas do estaleiro e contornar a ponta da Ilha Walney, o HMS Anson (S123) iniciou sua jornada inaugural para a Base Naval de Sua Majestade Clyde, sede do Serviço de Submarinos do Reino Unido. Ela realizará testes no mar antes de se juntar aos demais submarinos da Classe Astute que já estão em serviço operacional na RN (Royal Navy a Marinha Real do Reino Unido): HMS Astute (S119), HMS Ambush (S120), HMS Artful (S121) e HMS Audacious (S122). Os dois últimos submarinos da classe, o HMS Agamemnon (S124) e o HMS Agincourt (S125), já estão sendo construídos e deverão entrar em serviço, respectivamente, em 2024 e 2026. Os Astute vão substitior os Trafalgar, dos quais apenas o HMS Triumph (S93) ainda está em serviço, mas deve ser descomissionado em 2024, provavelmente perto da data em que o HMS Agamemnon entrará em serviço.

"O HMS Anson desempenhará um papel vital na defesa do Reino Unido, proporcionando uma vantagem competitiva nas próximas décadas, e estou orgulhoso de vê-lo fazer sua jornada até seu lar permanente no Clyde. Apoiando dezenas de milhares de empregos em todo o Reino Unido, nossos submarinos da classe Astute são um exemplo importante de nosso compromisso com a fabricação de defesa, continuando a impulsionar a indústria britânica nas próximas décadas". Ben Wallace, Secretário de Estado da Defesa

"É com enorme orgulho que nos despedimos do HMS Anson quando ele deixa nosso local para assumir seu papel vital de ajudar a proteger a segurança nacional do Reino Unido. Este é um empreendimento verdadeiramente nacional, portanto, entregar o submarino de ataque mais capaz já construído para a Royal Navy é um momento tremendo para nossa empresa, nossos funcionários, a comunidade de Barrow e toda a empresa submarina, não menos importante para o nosso vasto e crucialmente importante Reino Unido. ampla cadeia de suprimentos". Steve Timms, diretor administrativo dos submarinos da BAE Systems

O HMS Anson, que foi formalmente comissionado na Royal Navy durante uma cerimônia em Barrow em 31/08/2022, tem 97 metros de comprimento e pesa 7.400 toneladas. A classe Astute está equipada com sensores líderes mundiais, carrega mísseis Tomahawk Land Attack Cruise e Spearfish heavyweight torpedos e pode circunavegar o globo submerso, produzindo seu próprio oxigênio e água potável. A BAE Systems entregou os primeiros quatro submarinos da classe Astute e o sexto e o sétimo barcos estão em estágio avançado de construção em Barrow.

HMS Anson, durante a cerimônia de comissionamento junto à RN

Os submarinos da classe Dreadnought, que substituirão a classe Vanguard da Royal Navy, transportando a dissuasão nuclear independente do Reino Unido, também estão sendo projetados e construídos em Barrow-in-Furness, com trabalhos de fabricação em andamento nos primeiros três dos quatro barcos.

A BAE Systems também está realizando trabalhos iniciais de design e conceito para a próxima geração de submarinos da Royal Navy, que eventualmente substituirá a classe Astute, conhecida como SSN-Replacement (SSNR).

Esses programas são apoiados pela crescente força de trabalho da BAE Systems Submarines de mais de 11.000 pessoas, que será reforçada ainda este ano, quando mais de 600 aprendizes e 200 graduados ingressarem no negócio. O negócio de submarinos da BAE Systems também recrutará mais de 2.500 profissionais experientes para sua força de trabalho para ajudar a entregar os três programas de trabalho.

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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Estimativas apontam mais de 30 mil baixas do Wagner Group na Ucrânia

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Segundo estimativas divulgadas esta semana pelo Pentágono, a PMC russa Wagner Group, teria sofrido baixas estimadas em 30 mil homens, entre as baixas o número chegaria aos 9 mil mortos em quase um ano de conflito na Ucrânia, segundo informado nesta sexta-feira (17) pela Casa Branca. 

Segundo o relatório divulgado, metade das mortes ocorreu no período a partir de dezembro do ano passado, com a intensificação da batalha em Bakhmut, na região de Donbass, no leste da Ucrânia.

"Estão usando seus recrutas, a maioria deles condenados, como bucha de canhão, estão literalmente jogando-os em um moedor de carne", declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, com base nas informações de inteligência dos EUA, acredita-se que 90% das baixas do Wagner Group seriam de presidiários alistados pela organização.


O grupo recruta integrantes em prisões russas para lutar na guerra da Ucrânia com a promessa de comutação da pena. De acordo com Kirby, a maioria das vítimas são ex-presidiários que foram enviados para o combate sem receber treinamento adequado.

Os EUA classificam o grupo russo como uma "organização criminosa transnacional", o que abre a possibilidade de continuar sancionando economicamente tanto a organização como seus aliados em todo o mundo.

Em janeiro, os EUA estimaram que o Wagner Group teria cerca de 50 mil mercenários ativos na Ucrânia, dos quais 10 mil seriam contratados e 40 mil ex-presidiários, e asseguram que o Wagner Group continua recrutando em prisões russas, apesar do fundador do grupo, Yevgeny Prigozhin, dizer que essa prática não está sendo mais aceita.


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Com agências de notícias 

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Tecnologia israelense tem salvado vidas na Turquia

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Uma tecnologia desenvolvida pela israelense Elbit Systems está ajudando a salvar vidas no cenário de destruição que tomou conta da região atingida pelo terremoto na Turquia no início deste mês de fevereiro.

As equipes de resgate da United Hatzalah que foram enviadas para apoiar no resgate as vítimas do desastre que ocorreu na Turquia, estão empregando o "SYNCH", uma solução desenvolvida pela Elbit Systems, que usa tecnologias avançadas de comunicação, comando e controle, desenvolvido como parte do Projeto Digital Land Army, visando oferecer uma solução em comunicações para exércitos modernos, tem sido adotado em todo o mundo, e ganhou uma variante destinada a aplicações civis, como a que vemos sendo empregada pela equipe de resgate israelense na Turquia.


O "SYNCH" é um aplicativo projetado para gerenciar as colaborações entre todo o pessoal médico na zona de desastre junto com o centro de comando da United Hatzalah em Jerusalém. Além das tarefas diárias de salvar vidas, o aplicativo já passou por vários “batismos de fogo” durante incidentes multicausais.

O SYNCH centraliza o trabalho com todos os indivíduos implantados em campo e onde os supervisores de equipe podem gerenciar todas as equipes de emergência e resgate da United Hatzalah em um mapa, podendo utilizar diversas ferramentas para orientá-los e auxiliá-los em sua missão. As equipes na zona do desastre podem transmitir mensagens de voz, fotos e vídeos ao vivo do campo, bem como enviar atualizações para os centros de comando e controle.


O aplicativo funciona em qualquer rede celular e permite que as equipes sejam rapidamente implantadas em qualquer ambiente que tenha cobertura de rede, mantendo contato com as partes tanto em campo quanto em Israel.

O SYNCH é instalado em celulares como um aplicativo, transformando-os em uma combinação de walkie-talkie, WhatsApp e dispositivo de navegação e mapeamento, tornando-o um aplicativo tudo em um. Em conjunto com a empresa de telefonia Pelephone, o sistema está ajudando a United Hatzalah diariamente a salvar vidas.


Haim Delmar, gerente geral da divisão C4I e cibernética da Elbit System, comentou: “Estamos orgulhosos de disponibilizar nossa tecnologia, desenvolvida para fins operacionais, para o esforço de salvar vidas na Turquia. A cooperação com a United Hatzolah e Pelephone, tem demonstrado resultados, o "SYNCH" tem salvado vidas todos os dias por vários anos.”


Comentando sobre o apoio fornecido pela Elbit Systems, Zohar Eli da United Hatzalah, disse: “Nossa cooperação com a Elbit é muito profissional e de longo prazo. Especialmente nesses eventos, a conexão entre a delegação e o centro internacional de emergência da United Hatzalah é extremamente importante, e não há dúvida de que essa cooperação ajuda a salvar vidas.”



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Conheça o que a Elbit Systems levará para IDEX 2023 em Abu Dhabi

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A israelense Elbit Systems participará da IDEX 2023, evento que ocorrerá em Abu Dhabi entre os dias 20 e 24 de fevereiro, sendo uma das mais importantes feiras de defesa do calendário de 2023, onde irá apresentar seu amplo portfólio, exibindo uma variedade de sistemas e capacidades avançadas.

Segundo o presidente e CEO da Elbit Systems,  Bezhalel (Butzi) Machlis, disse: “Estamos honrados em participar desta importante exposição de defesa que está marcando sua 30ª edição. A Elbit Systems é conhecida em todo o mundo por suas soluções inovadoras e revolucionárias. Vemos a crescente cooperação regional como um ecossistema fértil para aprofundar parcerias estratégicas com nossos parceiros locais em uma ampla gama de áreas”.

A Elbit  Systems poderá ser visitada no Stand 02-A02 na IDEX 2023, onde o público que visita a feira, terá oportunidade de conhecer uma gama de soluções tecnológicas de ponta que ajudam a atender às necessidades operacionais atuais e emergentes das forças armadas e de segurança diante dos mais complexos e exigentes cenários.

Ao longo da exposição, a empresa e sua subsidiária Elbit Systems Emirates (ESE) terão uma presença significativa para promover a cooperação e a personalização de suas soluções com base nos requisitos operacionais dos clientes. A ESE é um parceiro fundamental no compartilhamento e transferência de tecnologia para parceiros locais, a fim de promover a manutenção doméstica e o suporte técnico, bem como a criação de empregos nos Emirados Árabes Unidos.

Soluções que você poderá conhecer ao visitar o stand da Elbit Systems:

Munições aéreas e terrestres guiadas com precisão

SISTEMAS DE FOGUETES E MÍSSEIS – A Elbit projeta, desenvolve e fabrica uma ampla gama de sistemas de armas, mísseis e foguetes de artilharia guiados por mais de 50 anos para clientes em todo o mundo.


Esses sistemas incluem um portfólio de foguetes altamente precisos, com alcances desde o "Accular" com 35 km, passando pelo "EXTRA" que atinge 150 km e chegando ao "Predator Hawk" com alcance de 300 km, juntamente com o sistema de lançamento universal e preciso "PULS" da Elbit, capaz de lançar uma variedade de foguetes e mísseis, bem como disparar diversos tipos de munição de outros fornecedores. 

"EXTRA"

"Predator Hawk"

"Accular"

O "RAMPAGE", míssil ar-terra supersônico de longo alcance (150 km), apresenta alta capacidade de sobrevivência, flexibilidade operacional e permite ataques contra alvos de alto valor.



OGIVAS – A Elbit é o centro de excelência israelense para ogivas e muitas indústrias de defesa israelenses utilizam ogivas da Elbit em suas soluções. A Elbit pode oferecer, a pedido do usuário final, uma variedade de ogivas e é capaz de desenvolver rapidamente novos tipos de ogivas adaptadas ao seu tamanho, eficácia e outras características para atender aos requisitos exatos do usuário final.

A empresa oferece bombas de uso geral de última geração comprovadas em combate, oferecendo recursos avançados com configurações para ogivas avançadas de 500, 100 e 2.000 libras. As bombas da família MPR apresentam explosão concentrada e fragmentação controlada para alta probabilidade de eficácia com dano colateral mínimo contra uma ampla gama de alvos terrestres em terreno aberto.


Sistemas Aéreos Remotamente Pilotados - SARP

A Elbit Systems oferece uma gama abrangente de SARP, desde o versátil "Skylark 3" até o  Hermes 900 Medium Altitude Long Endurance (MALE) .

"Skylark 3"

O Hermes 900 da Elbit System está equipado com uma variedade de sensores de alto desempenho, permitindo detectar alvos terrestres ou marítimos, em uma ampla faixa espectral. O Hermes 900 oferece capacidades multicargas. Adquirido pela IDF e mais de uma dúzia de países ao redor do mundo, é baseado na plataforma comprovada e madura da família Hermes, com os mais altos níveis de aeronavegabilidade, segurança e confiabilidade.

Hermes 900 operando com a Força Aérea Brasileira - Foto Angelo Nicolaci

Skystriker – Um excelente "Tactical Loitering Munition", capaz de executar ataques aéreos secretos e precisos. O SkyStriker é uma "Loitering Munition" (LM) totalmente autônoma que pode localizar, adquirir e atingir alvos designados pelo operador com uma ogiva de até 10 Kg instalada dentro da fuselagem, permitindo desempenho de alta precisão. Sua propulsão elétrica gera uma baixa assinatura acústica. Como um atacante silencioso, invisível e surpresa, o SkyStriker oferece o máximo em precisão e confiabilidade, proporcionando uma vantagem crítica no campo de batalha moderno



Sistemas de Treinamento e Simulação

A Elbit Systems oferece uma gama completa de sistemas de treinamento e simulação para plataformas aéreas, terrestres e navais que estão operacionalmente em campo com as principais forças armadas do mundo há mais de 20 anos. Conectadas para interoperabilidade, as soluções de treinamento da Elbit Systems simulam cenários de combate complexos para os quais a coordenação entre várias equipes é crucial para o sucesso. Nossas soluções variam de soldados individuais a sistemas de treinamento LVC de forças conjuntas em grande escala, usando recursos avançados de modelagem, visualização e rede.


SkyBreaker – Um centro de treinamento orientado para missão (MTC) com vários cockpits em rede.

O MTC fornece treinamento de campo de batalha simulado realista usando todos os sistemas de aeronaves e cenários de missão para aprimorar todos os níveis de treinamento de pilotos. O SkyBreaker substitui as horas reais de voo de treinamento, proporcionando melhor valor operacional para cada hora de treinamento no MTC.

As instalações do SkyBreaker abrigam um complexo sistema em rede projetado para fornecer a um esquadrão inteiro as ferramentas para a prática de combate aéreo moderno usando o SkyScen, uma solução sofisticada de Forças geradas por computador, em um ambiente militar totalmente integrado. O SkyBreaker é baseado na arquitetura aberta e modular da Elbit Systems. Permitindo conectividade com sistemas operacionais e outros sistemas de treinamento, ele permite soluções de treinamento de missão distribuída em escala total. O SkyScen foi desenvolvido com base na orientação de pilotos com vasta experiência operacional. É capaz de executar milhares de entidades, usando o mais alto nível de Inteligência Artificial (IA). O SkyBreaker abrange todos os estágios da missão, incluindo planejamento, ensaio, treinamento e debriefing.


Soluções avançadas de EW e SIGINT

A Elbit Systems desenvolve, fabrica e fornece soluções abrangentes em todo o domínio do espectro eletromagnético, incluindo guerra eletrônica (EW), controle de espectro, comunicações e inteligência de sinal.

Como pioneira no campo, a empresa é a principal fonte de suítes EW para a Força Aérea de Israel e para muitas outras Forças Aéreas em todo o mundo - integrando Receptores de Alerta de Radar (RWR), Sistemas de Alerta a Laser ( LWS ) , Sistemas de Alerta de Mísseis IR (MWS), Contramedidas Eletrônicas (ECM) e Multi-Spectral Flare and Chaff . Os sistemas EW da Elbit estão instalados em mais de 30 tipos de aeronaves de asa fixa e rotativa de origem ocidental e oriental e implantados em vários países nos cinco continentes.

As operações integradas verticalmente abrangem uma ampla gama de conhecimentos tecnológicos, incluindo transmissores avançados, receptores altamente desenvolvidos, processadores de sinal de ponta, antenas inovadoras, software sofisticado e recursos de interface homem-máquina. As soluções baseadas em microondas foram ativadas para autoproteção terrestre, aérea e naval; comando e controle estratégico; soluções de radar; links de dados e vídeo para plataformas não tripuladas; sistemas de busca e salvamento; bem como inteligência tática, sistemas de vídeo e telemetria.


C4ISR e CYBER

Enfrentar os desafios da guerra em rede e da digitalização do campo de batalha requer estruturas adaptáveis, seguras e protegidas que melhorem a eficácia do combate e apoiem todo o espectro de operações em vários domínios.

As soluções Torch-X C4ISR da Elbit Systems já comprovadas em campo, fornece uma estrutura sofisticada e avançada para uma ampla gama de aplicações complexas e de grande escala. Com integração perfeita de sensores, efetores e sistemas de comunicação e suporte total para plataformas autônomas tripuladas e não tripuladas, os sistemas avançados oferecem coordenação aprimorada entre forças, recursos de planejamento estratégico, gerenciamento abrangente de batalha, operações táticas, capacidade de sobrevivência e letalidade.




As soluções Torch-X C4ISR apresentam ferramentas de suporte à decisão baseadas em IA para reduzir a carga cognitiva em todos os escalões, facilitando processos ideais de tomada de decisão e planejamento. As soluções são baseadas na estrutura modular E-CIX da Elbit Systems, um projeto de arquitetura aberta que fornece o ambiente de desenvolvimento e pode acomodar aplicativos de terceiros para crescimento e requisitos futuros.

Em conformidade com os principais padrões da indústria, as soluções Torch-X C4ISR para guerra em rede multidomínio fornecem comunicações seguras e conectividade em tempo real para todos os níveis de comando e implantação, projetadas para plataformas terrestres, aéreas e marítimas.


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Com informações da Elbit Systems

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EQUIPE MÓVEL EM OPERAÇÕES NA SELVA CAPACITA MILITARES DA REPÚBLICA DO CONGO

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No último dia 10 de fevereiro, a Equipe Móvel de Treinamento em Operações na Selva (EMT) concluiu o Estágio de Operações na Selva para 24 militares da República da África do Sul e da República Unida da Tanzânia. 


Com duração de três semanas, o estágio tem como objetivos capacitar as tropas das Missões das Nações Unidas para Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO) e das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) para realização de operações em ambiente de selva e transmitir conhecimentos como técnicas aeromóveis, técnicas de tiro, orientação através da selva, ações em contato com o inimigo e operações para reforço de base, entre outras.


A Equipe Móvel de Treinamento, denominada Jungle Warfare Mobile Training Team (JWMTT), é composta por 13 militares, sendo um da Marinha do Brasil, 11 do Exército Brasileiro e um da Força Aérea Brasileira. Presente na área da República Democrática do Congo desde junho de 2019, a JWMTT já capacitou até o momento mais de 2.200 militares de países como África do Sul, Tanzânia, Malawi, Kenia e Nepal.


Fonte Exército Brasileiro 

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

AKAER participa da IDEX 2023 em Abu Dhabi

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Entre os dias 20 e 24 de fevereiro de 2023, a empresa brasileira Akaer apresentará seu portfólio na IDEX, uma das maiores feiras internacionais de Defesa do mundo.

A International Defence Exhibition & Conference ocorrerá no Centro Nacional de Exposições de Abu Dhabi (ADNEC), e reunirá grandes empresas e organizações do setor. São esperados mais de 130 mil visitantes de 67 países.

O evento é realizado sob o patrocínio de HH Sheikh Mohamed Bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos e Comandante Supremo das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, e é organizado pela Capital Events em associação com o Ministério da Defesa.

Na IDEX, os destaques da Akaer serão o programa de modernização de veículos de combate blindados “Cascavel”; o projeto de UAS para reconhecimento terrestre e naval “Albatross”, que pode ser configurado para outros tipos de missões; o desenvolvimento de nano e micro satélites, e o Monóculo de Imagem Térmica OLHAR.

“A Akaer tem estendido cada vez mais seus negócios para o exterior. Participar das grandes feiras internacionais de Defesa nos apoia na divulgação de nossas capacidades tecnológicas e também nos ajuda a identificar as demandas atuais do mercado”, declara Aldo da Silva Junior, Vice-Presidente de Negócios e Marketing da Akaer.

Aldo reforça que a empresa é preparada para prover soluções em plataformas terrestres ou aéreas, ficando responsável por todo o ciclo de desenvolvimento: concepção, projeto, integração de sistemas, testes e certificação. “Essas condições, além de favorecerem nossos clientes, ainda nos destacam no mercado de Defesa”, afirma.

A Akaer possui mais de 30 anos de atuação no desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores de Defesa, Aeroespacial e Indústria 4.0, com clientes no Brasil e no exterior. A empresa possui sua sede no município de São José dos Campos (SP/Brasil), e escritórios comerciais em outros dois países – Turquia e Portugal.

Em 2023, a IDEX comemora sua 30ª edição. O evento ocorre a cada dois anos.

A Akaer estará no box 10 do Pavilhão Brasil (estande 09-A18), organizado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).


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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Projeto da Marinha vai mapear potencialidades da costa marítima brasileira

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Será realizada na região marinha do Sul – que compreende os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – a primeira etapa do Planejamento Espacial Marinho (PEM) do Brasil. O PEM pretende estabelecer o emprego mais racional do espaço marinho e as interações entre seus usos, ou seja, mapear o potencial ambiental, social e econômico da costa marítima brasileira. Esse projeto piloto está sendo coordenado pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), organização militar da Marinha do Brasil que contará com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ter sua primeira etapa realizada. Inclusive, até o próximo dia 10 de março estará aberta a Seleção Pública do banco para apoiar o estudo técnico necessário à implantação do projeto nessa região marinha.

A Agência Marinha de Notícias entrevistou o Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), o Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, que explicou o que a implantação do PEM representa para o País.



Secretário, o que é o Planejamento Espacial Marinho?

O PEM é um mapeamento do espaço marinho, que fará a identificação das áreas do oceano, para que se possa conhecer suas potencialidades na área ambiental, social e econômica. E, para sermos bons gestores dos recursos, precisamos conhecer bem nosso espaço marinho para gerenciar atividades humanas, aprimorar os usos compatíveis e reduzir conflitos entre eles. Muitos países já fazem esse planejamento e dividem o espaço marinho em áreas de petróleo e gás, energias renováveis offshore, transporte marítimo, pesca e aquicultura, unidades de conservação, por exemplo.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o PEM “é um processo público de análise e alocação da distribuição espacial e temporal de atividades humanas em áreas marinhas, para alcançar objetivos ecológicos, econômicos e sociais que geralmente foram especificados através de um processo político”. A nível mundial, o PEM é considerado o grande “motor propulsor” da Economia Azul de um país, na medida em que provê, simultaneamente, a segurança jurídica, indispensável aos investidores; a geração de empregos e de divisas para o Estado costeiro, mediante o estímulo de atividades sustentáveis no Mar; contribui para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU; salvaguarda os necessários serviços ecossistêmicos, além de contribuir para a mitigação de conflitos no ambiente marinho. Além disso, a implantação do PEM é um compromisso assumido pelo Estado brasileiro em 2017, durante a Conferência dos Oceanos da Organização das Nações Unidas.

Também devemos ressaltar que o Oceano Atlântico Sul, a Zona Costeira, a Zona Econômica Exclusiva e a Plataforma Continental brasileira são estratégicos para o desenvolvimento e a segurança nacional em razão da sua extensão e da vocação marítima do País. Logo, precisamos gerir esse patrimônio, e para fazer isso com eficiência, precisamos implantar o Planejamento Espacial Marinho no Brasil.
 
Porque esse planejamento vai ser iniciado pela região marinha do Sul do País?

A região marinha do Sul foi escolhida como a primeira etapa, basicamente, por congregar os seguintes fatores: 

-Fronteira marítima com outro país: a experiência a ser adquirida com a implantação do PEM na região fronteiriça com o Uruguai será relevante, posteriormente, para a região Norte do Brasil, devido à fronteira com a Guiana Francesa. Nessa ocasião, serão necessárias tratativas do Estado brasileiro com a França; 

-Representatividade: sua área marinha correspondente a 13% de toda a área da Amazônia Azul;

-Relevância: concentra variados ecossistemas marinhos, unidades de conservação, além de atividades econômicas diversificadas e expressivas (por exemplo, possui cinco dos dez principais portos do Brasil e atividades importantes de pesca industrial); e

-Disponibilidade de dados e de metadados marinhos mínimos para implantação do PEM.
 
Quando falamos em fazer o mapeamento de uma área marinha, isso quer dizer aproveitar os dados como o senhor mencionou acima ou também coletar in loco com apoio de navios e depois consolidar os dados?

Basicamente, os dados marinhos a serem utilizados na implantação do PEM no Brasil serão dados secundários, ou seja, aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenados e, até mesmo, analisados, com outros objetivos que não os da pesquisa em questão. Além da fonte interna, constituída pelo banco de dados do órgão responsável pela coleta, outras fontes externas podem ser consultadas, como os relatórios gerados por organizações, instituições de ensino, institutos de pesquisa, publicações científicas, entidades e demais fontes governamentais e não governamentais.

É importante ressaltar que a implantação exitosa do PEM pressupõe a existência e a manutenção contínua de uma infraestrutura nacional de dados, capaz de garantir o acesso, de modo fácil, rápido e seguro, a todo o acervo de dados marinhos coletados na Amazônia Azul. Nesse sentido, a contribuição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem sido fundamental, ao disponibilizar a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), estabelecida por meio do Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de 2008, representando um ganho enorme de tempo e uma redução significativa de custos para a implantação do PEM no Brasil ao permitir a integração de dados, de modo a subsidiar a elaboração do Plano de Gestão Espacial Marinho e dos Mapas de Situação, os quais apresentarão a distribuição espacial e temporal dos usos e das atividades em curso e potenciais na área marítima brasileira. 
 
Quanto tempo levará para concluir o planejamento? E para o restante do País?

Na região marinha do Sul do País, a previsão é de três anos. Já para o restante do País, a estimativa é que tenhamos o PEM concluído até 2030.

 
Quais são os setores atuais e potenciais que mais se destacam no espaço marinho do Brasil? 

Essa imensa área marítima brasileira, com 5,7 milhões de km2, denominada Amazônia Azul, abriga muitas riquezas minerais e uma biodiversidade fantástica. Dentre os principais setores, eu destaco:  pesca e aquicultura, exploração de óleo e gás, mineração, navegação e portos, segurança e proteção, turismo, energias renováveis e meio ambiente.
 
Recentemente, foi publicado um edital do Projeto Piloto do PEM pelo BNDES. Como funciona essa parceria?

O BNDES é um parceiro essencial da SECIRM no Projeto Piloto do PEM. À Secretaria caberá os melhores esforços para a elaboração de uma proposta de instrumento jurídico que ampare a implementação do Planejamento Espacial Marinho no Brasil e a estrutura de governança associada, bem como a competente informação à ONU para registro do estágio de implantação do Planejamento Espacial Marinho na região marinha Sul do Brasil. Por sua vez, ao BNDES caberá o aporte financeiro, a condução do processo de Seleção Pública e o acompanhamento do estudo realizado pela empresa contratada. 

A Seleção Pública elegerá uma proposta a obter apoio financeiro não reembolsável do Fundo de Estruturação de Projetos para a realização de estudo técnico necessário à implantação do Projeto Piloto do PEM na região marinha do Sul do Brasil. O parceiro contratado elaborará o diagnóstico de usos atuais e potenciais da região marinha; construirá uma ferramenta de apoio à decisão - um Geoportal, além de promover a formação de atores e a capacitação para utilização dessa ferramenta. Por fim, publicará estudo e proposta de documento formalizador do PEM, considerando as áreas marinhas e seus reflexos nas áreas costeiras. Mais detalhes sobre a inscrição e a participação estão no site do banco e ficarão disponíveis até o dia 10 de março deste ano, quando findará a seleção.

Por fim, Secretário, com o mapeamento em mãos, a Marinha terá mais facilidades em relação ao gerenciamento dos recursos do mar?

O mapeamento em mãos permitirá à Marinha e ao Estado brasileiro uma visão holística dos recursos vivos e não vivos e dos potenciais atuais e futuros da Amazônia Azul, permitindo aos gestores públicos a tomada das melhores decisões para o País e para nossa sociedade, levando-se sempre em conta os aspectos sociais, ambientais e econômicos.

 

Fonte Marinha do Brasil 

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Saab promove mudanças na Gestão e Organização do Grupo

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Lars Tossman foi nomeado head da área de negócios Aeronáutica. Mats Wicksell assumirá a posição de head da área de negócios Kockums e se tornará membro da equipe de Gestão do Grupo. Jonas Hjelm assumirá um novo cargo dentro da equipe de Gestão do Grupo, como head da recém-criada área de Assuntos Governamentais. As alterações entrarão em vigor em 1 de março de 2023.

A Saab está adaptando a sua organização de modo a refletir a mudança do cenário geopolítico, reforçando os seus esforços no âmbito dos assuntos governamentais. Jonas Hjelm, que irá chefiar esta nova função, é atualmente Vice-Presidente Senior e Head da Aeronáutica. Ele deixa o cargo para a nova posição. 

"Em virtude do aumento do orçamento de defesa nos nossos principais mercados e da candidatura da Suécia à OTAN, estamos reforçando ainda mais o nosso enfoque nos assuntos governamentais. Não consegui pensar numa pessoa mais adequada para liderar esse trabalho do que Jonas Hjelm", disse Micael Johansson, Presidente e CEO da Saab.  

A aérea Aeronáutica, que antes era de Hjelm, será dirigida por Lars Tossman. Esta é uma área central para a Saab, com uma carteira de encomendas significativa, uma forte posição no mercado e um enfoque nas capacidades futuras no domínio aéreo. Lars Tossman é atualmente Vice-Presidente Senior e Head do Kockums, posição que ele deixará em março.

"Lars Tossman é um líder senior com um histórico de forte desempenho dentro de várias áreas de negócio na Saab. Ele é a pessoa certa para levar a Aeronáutica à próxima fase", disse Micael Johansson.  

A Kockums tem uma forte carteira e posição no segmento subaquático, que também é uma das áreas principais da Saab, bem como no âmbito dos navios e barcos de superfície. Mats Wicksell, que assumirá o papel de novo Head de negócios da área Kockums, é atualmente head da unidade de negócios Combat Systems, dentro da área de negócios de vigilância da Saab.

"A Kockums está agora num caminho forte e estou confiante de que Mats Wicksell é o líder certo para continuar a desenvolver o negócio", disse o Presidente e CEO da Saab.

A Saab continua centrada em suas metas de sustentabilidade, o que se reflete numa nova unidade organizacional, de Comunicação e Sustentabilidade, que será chefiada por Viktor Wallström, atual head de Comunicação do grupo.

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Polônia começa a treinar ucranianos para operar Leopard

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Na última segunda-feira (13), a Polônia iniciou o programa de qualificação dos militares ucranianos que irão compôr as futuras tripulações dos carros de combate Leopard 2 que serão doados á Ucrânia. 

Segundo informações oficiais, um time de instrutores noruegueses, canadenses e poloneses iniciaram o curso de qualificação dos ucranianos na cidade de Świętoszów. Ao todo 102 militares das Forças Armadas ucranianas começaram a formação.

O primeiro dia de atividades foi acompanhado pelo presidente polonês, Andrzej Duda, que acompanhou o primeiro dia de instruções, afirmando que esta ação tem o objetivo de capacitar as tropas ucranianas a operar os "modernos carros de combate da OTAN". 

"É com satisfação que nós vemos como nossos instrutores, em cooperação com colegas do Canadá e da Noruega, são excelentes na condução das aulas. Com que rapidez os soldados ucranianos absorvem o conhecimento de como operar  sistemas muito mais modernos, como os tanques Leopard", disse o presidente polonês.

O treinamento conta com diversos recursos para acelerar a qualificação dos militares, além do contato com exemplares do Leopard 2, os ucranianos também estão recebendo conhecimento tático e realizando simulações de combate através de simuladores. 

"Conhecemos perfeitamente bem a face imperial russa de nossa história e nunca mais queremos vê-la de perto. Hoje, nossos vizinhos da Ucrânia estão nos defendendo disso. Agradecemos-lhes por isso, procuramos dar-lhes toda a ajuda para que o façam da forma mais eficiente, incorrendo no menor prejuízo possível", disse Duda.

"E é com isso que os estamos ajudando, porque esta arma moderna os ajudará a derrotar o inimigo com muito mais eficiência do que aconteceu até agora", completou.


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Com agências de notícias 

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Análise - A destruição do BMPT Terminator na Ucrânia

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Recentemente ganhou grande destaque na mídia internacional a destruição de um veículo de combate BMPT "Terminator" operado pelos russos. Essa notícia foi divulgada como um fracasso da indústria de defesa russa, diminuindo as capacidades da viatura, desconsiderando diversos pontos, resultando no errôneo entendimento sobre o "Terminator"

O BMPT Terminator é uma viatura blindada projetada para fazer frente a um grande número de ameaças no campo de batalhas moderno, exibindo diversos sistemas que em teoria garantiriam sua sobrevivência mesmo se atingido por munições antitanque. Considerado um blindado de última geração, quando enviado para o teatro de operações na Ucrânia, foi apontado como trunfo dos trunfos de Putin para vencer a resistência ucraniana.


Construído sobre o chassis do carro de combate T-72, seu projeto incorporou importantes lições aprendidas no conflito da Chechênia, cenário no qual a Rússia amargou pesadas perdas de meios blindados em sua incursão na região em 1995. Aprimorando as capacidades de combate urbano, o "Terminator" recebeu maior atenção a sua blindagem na área superior, bem como na capacidade de atacar posições inimigas localizadas em qualquer ângulo, principalmente se o inimigo estiver posicionado em prédios, um deficiência nos antecessores BMP-1 e BMP-2, que tinham limitado ângulo de elevação de seu armamento.

O armamento é constituido por quatro lançadores de mísseis 9M120 Ataka , dois canhões automáticos 2A42 de 30 mm , dois lançadores de granadas AG-17D e uma metralhadora PKTM coaxial de 7,62 mm. Os quatro lançadores de mísseis guiados "Ataka" tem alcance de 6.000 metros, com cabeça antitanque ou termobárica, capaz de destruir bunkers e edificações. 

Outro destaque, é a integração do sistema de controle de tiro computadorizado, que permite ao "Terminator" atingir alvos em condições diurnas e noturnas, seja parado ou em movimento. O artilheiro conta com um moderno sistema de visão, com modo noturno e térmico, óptico e um telêmetro a laser. O sistema de mira adotado no BMPT, é capaz de detectar alvos no raio de 7.000 m em condições climáticas adversas, isso para resumir as capacidades da viatura.


Mas os ucranianos conseguiram destruir um exemplar do "Terminator", e fica a pergunta: "O BMPT é um fracasso?"

Óbvio que não, pois é preciso ter o entendimento que, nenhum sistema ou meio militar é invencível, por mais avançado tecnologicamente, uma hora ele será perdido em combate, pois não depende apenas de suas capacidades e características, existe um equação complexa e imprevisível, na qual fatores como preparo da tripulação e experiência, doutrina de emprego, condições de emprego, manutenção, capacidade e preparo do inimigo, e uma série de outros fatores, podem resultar em perdas.

Ao longo da história, temos o registro de inúmeras perdas de meios tidos como imbatíveis. Por exemplo, o carro de combate M1A1 e M1A2 Abrams já sofreram perdas em varios teatros de operação, assim como carros de combate Leopard 1 e 2 nas diversas variantes.

Então é incorreto afirmar que o BMPT "Terminator" seria um projeto fracassado, principalmente se analisar o fato de haver em combate na Ucrânia mais de 300 viaturas do tipo, onde há relatos de exemplares seguindo em combate mesmo após ser atingidas por misseis Javelin.

É preciso estarmos atentos a propaganda que é comum a todo conflito, e filtrar o que de fato é verossímil e o que é fantasia propagandista, assim como esquecer o "super-trunfo" e entender que no mundo real, o campo de batalhas não perdoa falhas, e que todo sistema é perfeito e indestrutível até ser colocado em combate.


Por Angelo Nicolaci


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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Cerca de 3mil voos realizados em apoio as vítimas do terremoto na Turquia

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A aviação de transporte turca tem realizado um intenso esforço logístico no apoio as operações de resgate as vítimas do terremoto que devastou o país e já supera os 20 mil mortos. Os aviões e helicópteros pertencentes às Forças Armadas turcas e ao Ministério do Interior realizaram mais de 3 mil surtidas desde o terremoto, um esforço que tem sido continuo, operando dia e noite. 

Dentre as aeronaves operadas pela aviação de transporte da Força Aérea da Turquia, tem ganho destaque o cargueiro A400M, que vem desempenhando o papel principal na ponte aérea criada para levar ajuda as localidades mais atingidas, com aeronaves C130, CN235, KC-135 e ATR-72 e os helicópteros S70, Mi-17, AS532 e CH-47F, operando a beira do limite. Até agora, as Forças Armadas turcas realizaram 707 surtidas com 63 aeronaves de transporte e 710 surtidas com 57 helicópteros.


Os helicópteros S70 e Mi-17 pertencentes ao Ministério do Interior e da Direção Geral de Segurança continuam seus voos na região de forma muito ativa. Um total de 1.297 surtidas foram realizadas pelos 34 helicópteros do inventário da gendarmaria. As 16 aeronaves do inventário da Direção Geral de Segurança realizaram um total de 166 surtidas.



O relevante papel dos SARP

O emprego de sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP), tem destacado a capacidade dual de emprego destes meios aéreos diante da catástrofe que atingiu a Turquia.

Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs) pertencentes as forças de segurança e do inventário da BAYKAR e TAI, estão operando continuamente na região desde as primeiras horas do terremoto. Os voos continuam com ARPs do tipo AKINCI, BAYRAKTAR TB2 e ANKA para coordenação e avaliar os danos causados pelo terremoto.


O BAYRAKTAR TB2 mais uma vez se destaca por sua flexibilidade e versatilidade de emprego, desempenhando um papel ativo em revelar os efeitos da destruição na região através do 'Fast Mapping Pod'. 

De acordo com informações obtidas pela mídia turca, só os ARPs da BAYKAR realizaram quase 800 horas de voo desde o terremoto.

Aqui do Brasil estendemos nossa gratidão e solidariedade aos homens e mulheres que tem atuado além de seus limites físicos e mesmo emocionais, para levar apoio e salvar vidas. Que Deus abençoe e dê forças aos turcos e sírios que foram atingidos por esta grande catástrofe.


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Imbel e EMGEPRON firmam memorando de entendimento

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No dia 9 de fevereiro, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), e a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), assinaram um memorando de entendimento entre as duas indústrias estratégicas brasileiras. O documento estabelece os termos que definem uma estratégia comercial para os produtos de ambas as Empresas. 

A Imbel, com seus 215 anos de existência, faz parte do seleto grupo de Empresas Estratégicas de Defesa, vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando do Exército, com a missão de fabricar e comercializar produtos de defesa e segurança para clientes institucionais, especialmente Forças Armadas, Forças Policiais e clientes privados.

Na assinatura do memorando de entendimentos, ocorrida na sede da EMGEPRON, estiveram presentes o Presidente e Diretor de Mercado da Imbel, General de Divisão Ricardo Rodrigues Canhaci e o Coronel Eduardo Rangel de Carvalho, respectivamente, além de membros da diretoria da EMGEPRON.



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