A certificação conjunta reflete a sinergia obtida através da cooperação técnica entre as duas autoridades. Com o certificado, a SAAB muda seu foco para o desenvolvimento e teste de novas funcionalidades. Para os clientes, esse é um marco da maior importância, sendo um passo essencial para o Gripen iniciar as operações.
“O fato de termos atingido esse importante marco não é apenas um passo histórico na história da aviação, é também, acima de tudo, um passo significativo para nossos clientes. Este é o resultado de um grande esforço de equipe que requer conhecimento, competência e perseverança para obter. Projetar um avião de combate é o melhor esporte de equipe “, diz Johan Segertoft, chefe de design da fabricante Gripen.
No último dia 29 de novembro, também pousou em Anápolis o par de aeronaves F-39 Gripen E que desembarcou no Brasil em setembro, são os primeiros Gripen operacionais a pousar na BAAN, seu novo lar, onde em breve deverão ser declarados operacionais, passando a voar com o 1º Grupo de Defesa Aérea (1ºGDA). Com isso já se soma quatro aeronaves entregues, sem contabilizar o FAB 4100 de pré-série.
Inicialmente a Força Aérea Brasileira obteve um total de 36 aeronaves junto a sueca SAAB, porém, em maio deste ano adicionou mais quatro aeronaves ao contrato, contabilizando 40 aeronaves neste primeiro lote. Há previsão para o segundo lote de aproximadamente 30 aeronaves, as tratativas seguem em andamento, mas ainda não há previsão de quando será celebrado o novo contrato e os números exatos de células adquiridas.
Uma mudança realizada no programa diz respeito a produção local, onde inicialmente seriam produzidos no Brasil a variante biposto, agora, estas serão produzidas na Suécia, enquanto no Brasil serão produzidos exemplares monoposto do caça. Algo interessante, uma vez que a demanda maior é pela variante monoposto, o que representa maior volume a linha de produção no Brasil.
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