É simplesmente lastimável a zorra que nosso país tem se tornado, onde os interesses de determinado partido político e do judiciário tem sobrepuljado os interesses nacionais. Desta vez, o ato "democrático" veio através de uma decisão em caráter liminar do desembargador Wilson Alves de Souza do TRF-1, que atendendo a uma "ação popular", apresentada por ninguém menos que o advogado Charlles Capella de Abreu, (aquele mesmo, o ex-assessor da Casa Civil no governo petista, apontado em delação premiada como responsável pelo recebimento de R$ 2 milhões em propina para a campanha de Dilma Rousseff (PT) no esquema do Palocci em 2010) resultou no impedimento da assinatura do contrato de aquisição da Viatura Blindada de Combate de Cavalaria Média Sobre Rodas (VBC Cav MSR 8x8), entre a Exército Brasileiro e o Consórcio Iveco-Otto Melara que ocorreria nesta segunda-feira (5).
As justificativas apresentadas? Na ação, Capella alega que a compra se daria “em meio a cortes bilionários no orçamento público que totalizam R$ 5,7 bilhões, dos quais metade tem origem de cortes oriundos da Educação (R$ 1,435 bilhão) e Saúde (R$ 1,396 bilhão)”, e que " a referida compra, ao apagar das luzes do atual Governo e diante do estado calamitoso em que se encontram outras áreas de maior urgência, representa verdadeira violação à moralidade pública”.
O pior foi a resposta do magistrado ao atender a citada "ação popular", ao deferir o pedido, o desembargador Wilson Alves de Souza acatou o argumento de que não havia emergência na aquisição dos blindados, considerando a “medida irrisória” por representar a renovação de menos de 5% da frota em tempos de paz, demonstrando total desconhecimento sobre as questões de defesa, e principalmente sobre o objeto da ação, o processo de aquisição dos blindados, que vem sendo conduzido em acordo com os protocolos e trâmites legais desde 2021, o qual já possuía data específica para conclusão e assinatura dos contratos.
Cabe aqui relembrar os absurdos proferidos pela presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann, que criticou a aquisição do Centauro II e ameaçou: "Estudaremos o que pode ser feito a partir de janeiro”. Porém, pelo que vemos, mais uma vez a esquerda sabota o Brasil, pois Charles Capella possui longa ficha de serviços prestados as administrações petistas, e pelo visto, continua a fazer o trabalho sujo, realizando manobras jurídicas junto ao judiciário para atender aos interesses petista, este último já não esconde seu aparelhamento desde a descondenação de Lula e a revogação da suspensão dos direitos políticos do ex-presidiario, permitindo ao mesmo concorrer as eleições presidênciais.
O que me pergunto é: "Quando vamos tirar os antolhos e enxergar que defesa é política de estado, não de governo, e a mesma não deve estar atrelada a interesses de grupos políticos e muito menos estar baseada no frágil argumento de que somos um país pacífico, ignorando as ameaças no cenário mundial e se antecipando a estas? "
É muita incompetência acreditar que em caso de ameaça, teremos tempo hábil para adquirir os meios necessários a nossa defesa. Talvez nossos membros do judiciário não estejam assistindo o que ocorre na Ucrânia. E outro ponto ignorado pelos beócios da esquerda e do judiciário, o contrato de aquisição do Centauro II, vai resultar em geração de empregos, capacitação tecnológica de nossa Base Industrial de Defesa, e parte desse investimento retorna aos cofres públicos através de impostos, mas é muita informação para quem esta acostumado a só enxergar os benefícios aos seus próprios bolsos.
Por Angelo Nicolaci
E sabe quem são os reais culpados, meu caro Angelo? Os próprios militares, estes que estão esperando o inimigo convencional, que age fora da constituição e com aval da suprema corte. Para enfrentar o inimigo vc precisa identificá-lo primeiro, e me parece que as forças armadas estão dormindo com o inimigo faz tempo... Simples, o resto é conversa para boi dormir.
ResponderExcluirQuis dizer: inimigo que age dentro das normas...
Excluir"Quando vamos tirar os antolhos e enxergar que defesa é política de estado, não de governo". Para isso os militares têm que sair da política.
ResponderExcluirAcha mesmo que em uma disputa pelo orçamento, o governo eleito vai comprar armas para o exército que o ameaça o tempo todo?