quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Viaturas LMV-BR realizam testes com KC-390

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Nesta quarta-feira (30), a Diretoria de Fabricação (DF) do Exército Brasileiro (EB), em conjunto com o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) e a Força Aérea Brasileira (FAB), realizou o primeiro teste de aerotransportabilidade da viatura blindada multitarefa – leve sobre rodas (VBMT-LSR) 4X4 LMV-BR, com uma aeronave KC-390 pertencente ao 1°/1° GT, “Esquadrão Gordo”, sediado na Base Aérea do Galeão (RJ).

Durante os testes, duas viaturas LMV-BR foram empregadas para verificação dos procedimentos de embarque e checagem dos pontos de peação no assoalho da aeronave.

Esse processo de avaliações é de suma importância tanto para o Exército Brasileiro, quanto para FAB, possibilitando maior segurança durante as futuras operações logísticas que demandem o transporte destas viaturas. Há pouco tempo, o VBTP Guarani foi submetido a estas avaliações, o que agrega á capacidade operacional da FAB e a concepção do envelope do KC-390.


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Com informações do Exército Brasileiro 

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Editorial: "Aquisição do Centauro II - O que Gleisi Hoffmann desconhece?"

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Na última sexta-feira (28), a Deputada Federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disparou contra o anúncio da escolha da viatura Centauro II como vencedora na concorrência pelo programa VBC Cav - MSR 8X8 (Viatura Blindada de Cavalaria Média Sobre Rodas 8x8). A petista se referiu como "imoral" a aquisição de 98 viaturas pelo valor total de 5 bilhões, erroneamente supondo se tratar de uma aquisição do atual governo, e induzindo o povo brasileiro ao erro no que se refere ao pagamento deste contrato e ao que se refere a quantia de 5 bilhões. Em face desse papelão da deputada, resolvemos lançar luz sobre o assunto e fazer alguns importantes esclarecimentos e pontuações com relação ao contrato, cumprindo com nosso dever como mídia especializada e fiel aos valores do bom e velho jornalismo, o que há muito foi substituído nas redações pelo parcialismo e atitudes panfletarias irresponsáveis.


Primeiro ponto que a petista ignora, pois há anos na política, é impossível que um indivíduo desconheça os trâmites adotados durante programas militares, os quais seguem uma série de protocolos licitatórios, afim de se estabelecer um processo idôneo e transparente, como é o caso em voga. 

O Exército Brasileiro (EB) vem realizando diversos estudos visando a aquisição de uma nova viatura, a qual deverá suprimir a lacuna existente em nossa força terrestre, e estes estudos tiveram início muito antes do atual governo chegar ao Planalto. Foi realizada uma licitação internacional, na qual o EB estabeleceu seus requerimentos para nova viatura, exigências técnicas, logísticas e administrativas, afim de se obter a melhor opção para suprir as necessidades brasileiras. Então, após um extenso e criterioso processo de avaliação das viaturas ofertadas e estudo das propostas, chegou-se a definição da proposta feita pelo Consórcio Iveco-Otto Melara, como a vencedor.

Segundo ponto de suma importância, diferente do que ocorria durante os 16 anos em que o PT ocupou o Planalto, não houve qualquer interferência do Executivo no processo de avaliação e escolha do Centauro II durante todo processo da concorrência internacional, muito diferente do que aconteceu nos Programas H-XBR, F-X2 e aquisição das aeronaves AH-2 Sabre. Ou seja, independente do governo em exercício, a decisão coube ao Exército Brasileiro e sua avaliação profissional e de caráter técnico.

Terceiro ponto, com relação ao valor estimado do contrato, o qual esta avaliado em 5 bilhões, cabe a nós esclarecermos que este valor não sairá do orçamento da Defesa integralmente em 2023, conforme erroneamente se refere a petista. O pagamento será feito ao longo do desenvolvimento do programa, segundo o cronograma estabelecido e o cumprimento dos marcos contratuais, o que se dará no período entre 2022 e 2038.

Quarto ponto, este de grande relevância, o contrato não se refere unicamente a aquisição de 98 viaturas Centauro II, mas a instalação da linha de produção desta viatura na unidade Brasileira da Iveco Defense em Sete Lagoas (MG), a capacitação técnica e industrial, treinamento dos futuros operadores desta viatura, logística de componentes e manutenção durante o ciclo de vida operativa das mesmas. Em resumo, não é como comprar uma bicicleta deputada! Existe muito mais envolvido no contrato, e o que será agregado a capacidade da indústria nacional e o retorno gerado com a criação de empregos e retorno de parte deste montante aos cofres públicos através dos impostos, são um ponto que não se pode deixar fira da equação, conforme levianamente a petista fez.

Quinto ponto, o recurso que será destinado ao programa, virá do orçamento do Exército Brasileiro, não haverá nenhum aporte extra do governo federal, mais um demonstração da falta de conhecimento ou má fé da referida deputada.

O que é mais curioso, é a tamanha preocupação que a mesma tenta demonstrar com o que ela se refere como "situação caótica das contas públicas", mas ao mesmo tempo defende a ruptura do teto de gastos pelo seu partido que irá assumir o governo, solicitando mais de 200 bilhões acima do teto! 

deputada Gleisi Hoffmann participa da equipe de transição do governo, e consta que dos 200 bilhões solicitados pela equipe de transição, 23 bilhões não possuem detalhamento de onde serão investidos. Contraditório para alguém que tenta se passar como preocupada com as contas públicas e "responsabilidade social", não acham?

Com relação ao resultado do VBC Cav - MSR 8x8, não nos resta sobra de dúvidas sobre a acertada escolha feita pelo Exército Brasileiro ao definir o Centauro II como a nova viatura do nosso Exército.


Por Angelo Nicolaci, jornalista, editor e especialista em geopolítica e defesa.


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Operação Furnas - Força de Fuzileiros inicia último adestramento do ano

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Nesta segunda-feira (28), a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) da Marinha do Brasil, deslocou aproximadamente 600 militares, um variado leque de viaturas operativas leves e pesadas, dois Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf) do Batalhão de Viaturas Anfíbias (BtlVtrAnf), para cidade de São José da Barra (MG), e nas águas da represa de Furnas, um dos maiores lagos artificiais do mundo, será realizado o último exercício da tropa anfíbia no calendário de 2022, a "Operação Furnas", segunda edição deste ano, o qual tem como característica o exercício das capacidades operacionais no teatro de operações ribeirinhas.

A manobra que teve início no dia 28 de novembro, deverá ser concluída no dia 9 de dezembro, e esta edição em especial, Será marcada pela transferência do antigo Aeroporto de Furnas para Marinha do Brasil, instalações que serão de suma importância para o treinamento conjunto com Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), onde esta sendo estabelecido o conceito de Base Aérea Expedicionária (BAE), uma importante capacidade que vem a somar as capacidades logísticas e de projeção da Força Anfíbia, garantindo apoio aéreo aproximado e a execução de um variado leque de missões contando com a capacidade aérea da Esquadra, como lançamento de paraquedistas, infiltração de tropas e Forças Especiais através das mais variadas técnicas, possibilitando uma melhor qualificação de nossas tropas.


A infraestrutura que possibilita a operação da BAE é estabelecida por um conjunto de Organizações Militares (OM's), como o Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais (BLogFuzNav), o Batalhão de Combate Aéreo (BtlCmbAe), o 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (Batalhão Humaitá) e o Destacamento Aéreo (DAe), uma demonstração plena da capacidade organizacional e operativa da FFE, integrando esforços de diversas OM's com propósito de levar a cabo toda e qualquer missão que seja incumbência da Força Expedicionária de nossa Marinha do Brasil.

Outro aspecto importante é a possibilidade de executar Salto Livre Operacional (SLOP) sobre massa d'água, algo que amplia a qualificação de operadores das forças especiais, os famosos Comandos Anfíbios do "Batalhão Tonelero", dando continuidade ao incremento do expertise em infiltração aérea e aquática, realizando adestramentos com técnicas de infiltração com apoio de meios aéreos, qualificações em variadas modalidades de mergulho. A continuidade na aplicação dos Elementos de Operações Especiais (ElmOpEsp) na estrutura do Grupamento de Operações Especiais (GOpEsp), que consiste em fazer o Batalhão trabalhar como Estado-Maior, detalhando ainda mais as demandas de operações especiais e tirando um pouco da preocupação do comandante do grupamento operativo de realizar a parte de preparação das operações especiais, deixando essa parte para o GOpEsp, e passando a se concentrar diretamente na execução da missão em si.


As instalações propiciam um vasto leque de cenários táticos, com a possibilidade de colocar em prática os mais complexos "Temas Táticos", desde cenários de conflito assimétrico, passando por missões humanitárias, até defesa de instalações estratégicas e cenários de maior intensidade e ameaças diversas.

A maior presença da Marinha do Brasil no "Mar de Minas", como é conhecida aquela região do Brasil, é de suma importância não só do ponto de vista de capacitação da tropa, mas no que diz respeito a segurança naquela região, sendo marcante o apoio a Delegacia Fluvial de Furnas, com a qual são realizados diversos adestramentos e qualificações no âmbito de suas atribuições enquanto autoridade fluvial, garantindo maior apoio as tarefas de salvaguardar a vida humana, à segurança da navegação e prevenção da poluição hídrica por parte de embarcações ou suas instalações de apoio.

Em breve traremos mais novidades desta importante manobra que fecha com chave de ouro o calendário de adestramentos de 2022 para o Comando da Força de Fuzileiros Navais (ComFFE), e aproveitamos para parabenizar o Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga, pelo excelente serviço a frente do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, sem esquecermos de dar um Bravo-Zulu a todos homens e mulheres que tornam a Força de Fuzileiros Navais ímpar em profissionalismo, capacidade e compromisso com a defesa da pátria e nossa nação.


Por: Angelo Nicolaci

Imagens: GBN Defense - Angelo Nicolaci


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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Assinado contrato para sistemas de defesa aérea CAMM-ER para a Força Aérea e Exército Italianos

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Nesta segunda-feira (28), Matteo Bisceglia, diretor da OCCAR-EA, e Lorenzo Mariani, diretor administrativo da MBDA Italia, assinaram o contrato de produção dos sistemas CAMM-ER (Common Anti-Air Modular Missile – Extended Range) que dotarão a defesa aérea da Aeronautica Militare e o Exército Italiano.

O contrato foi assinado na presença do Almirante de Esquadra Pier Federico Bisconti, Vice-Diretor Nacional de Armamentos e Secretário-Geral Adjunto da Defesa. O programa CAMM-ER permitirá a aquisição de uma capacidade de defesa aérea de curto alcance (SHORAD) para a Itália através da aquisição de um sistema de mísseis em duas variantes: MAADS (Modular Advance Anti-Air Systems) para a Força Aérea e "GRIFO" para o Exército Italiano, ambos com mísseis CAMM-ER.

O míssil CAMM-ER é eficaz contra Ameaças Aéreas, como caças, aeronaves de ataque, bombardeiros, helicópteros, mísseis de cruzeiro e antirradiação.


Durante seu discurso, o Diretor reconheceu o alto nível de engajamento realizado pelas partes interessadas, incluindo o Governo Italiano, OCCAR-EA (Escritório Central e FSAF-PAAMS PD) e MBDA. Todos contribuíram ativamente para a realização de um objetivo tão significativo e estratégico, e demonstraram o máximo profissionalismo e uma abordagem colaborativa para promover os interesses da Defesa italiana. Em última análise, este contrato apoiará a cooperação futura e o desenvolvimento da indústria de defesa europeia.

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Com agências de notícias 

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Esquadrão Onça faz ressuprimento aéreo inédito para tropa do Exército em Roraima

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O Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação (1°/15° GAV) – Esquadrão Onça, sediado na Base Aérea de Campo Grande (BACG), em Mato Grosso do Sul, realizou, nessa sexta-feira (25), a primeira Ação de Ressuprimento Aéreo real realizada pelo C-105 Amazonas.

O destino foi o Quarto Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF) do Exército Brasileiro, localizado no aeródromo de Surucucu, na cidade de Alto Alegre, em Roraima. Já foram lançados 2000 quilos de víveres e suprimentos.

As operações em Surucucu prosseguem até segunda-feira (28/11), quando se estima entregar mais de 6000 quilos de suprimentos às tropas militares sediadas na localidade. “Por meio desse suporte, será possível mantermos as atividades de segurança e vigilância das nossas fronteiras, salvaguardando os interesses nacionais e contribuindo para a garantia da soberania nacional”, pontuou o Comandante do Quarto Pelotão Especial de Fronteira, Tenente Tanaka.

O Comandante do 1°/15° Grupo de Aviação, Tenente-Coronel Aviador Tito Livio Lúcio Alencar de Andrade, disse que espera chegar ao final do último dia com o objetivo completamente cumprido. “O emprego real com eficiência, segurança e precisão, nada mais é do que o resultado de muito treinamento e um fiel cumprimento das táticas, técnicas e procedimentos estabelecidos e só comprova o elevado grau de prontidão e adestramento das equipagens envolvidas”, declarou o Oficial.


O Capitão Aviador Renê Luiz Pereira da Costa, comandante da aeronave, diz se sentir honrado em fazer parte da missão. “A tripulação teve a oportunidade de utilizar todo o conhecimento operacional e técnico adquirido na Avaliação Operacional (AVAOP) e aplicar a recém-adquirida capacidade de emprego do C-105”, comemorou.

“Como brasileiro, sinto orgulho de poder colaborar com a prossecução da presença do Exército nas fronteiras de nossa terra”, complementou o Tenente Aviador Isaac Luiz Matias de Santana, do Esquadrão Onça.

Técnicas operacionais otimizadas para o lançamento de cargas


Em julho de 2022, o Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp) conduziu na Base Aérea de Campo Grande (BACG), em Mato Grosso do Sul, a Avaliação Operacional (AVAOP) do sistema eletrônico de lançamento do projeto C-105 Amazonas, com o objetivo de desenvolver técnicas operacionais otimizadas para o lançamento de cargas do tipo Heavy (pesada, por extração) e CDS (Container Delivery System), além da determinação dos parâmetros balísticos do paraquedas T-10 para uso no referido sistema.

Como resultado dessa AVAOP, capitaneada pelo Comando de Preparo (COMPREP) e com um trabalho sinérgico da Base Aérea de Campo Grande, do Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp) e do 1°/15° GAV, foi implementada uma nova capacidade operacional de emprego para as tripulações do C-105 Amazonas.


Segundo o Capitão Engenheiro Dymitri Cardoso Leão, Instrutor da referida AVAOP, a avaliação operacional do Ponto de Lançamento Calculado (CARP, do inglês Computed Air Release Point) do Sistema de Gerenciamento de Voo (FMS, do inglês Flight Management System) da aeronave C-105, a primeira realizada com o 1º/15º GAV, foi de suma importância para aprimorar os conhecimentos do IAOp sobre a doutrina de lançamento de carga. “Essa avaliação permitiu o desenvolvimento de técnicas otimizadas que se mostraram robustas e capazes de ampliar a acurácia e precisão do lançamento de cargas de forma sistemática, de modo a contribuir sobremaneira para o cumprimento das missões de ressuprimento aéreo de forma eficaz”, frisou.

A partir do resultado positivo desta avaliação, e uma vez implementadas as recomendações estabelecidas pelo IAOP, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), acionou o Esquadrão Onça, com o objetivo de cumprir a Ação de Ressuprimento Aéreo na área do 4º Pelotão Especial de Fronteira.

Tendo em vista a complexidade da operação, diversas Organizações Militares estiveram envolvidas no planejamento e execução. O Primeiro Esquadrão do Nono Grupo de Aviação (1º/9º GAV) – Esquadrão Arara, Esquadrão operador na região, foi representado por um piloto, Capitão Aviador Marcus Vinicius Fernandes Portal da Silva, com o objetivo de orientar e compartilhar sua experiência na região da Amazônia.

A Base Aérea de Campo Grande participou com todo o material logístico necessário ao lançamento aéreo, e com militares, que foram chefiados pelo Tenente Aviador Gabriel Ramirez Pina, nas equipes de dobragem de paraquedas e montagem da carga, reforçados pelo apoio dos militares da 3ª Companhia de Forças Especiais e do 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) do Exército Brasileiro. A Base Aérea de Boa Vista (BABV), local que sediou as atividades de preparação das cargas, participou com o C-98 Caravan e forneceu todo o suporte operacional para o desencadeamento das surtidas.


Fonte Força Aérea Brasileira 

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Saab leva soluções e sistemas de alta tecnologia para a 7ª Mostra BID

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A Saab estará na 7ª Mostra BID, entre os dias 6 e 8 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). O evento faz parte do calendário anual das indústrias de segurança e defesa do Brasil e delegações internacionais.

Neste ano, os visitantes poderão receber mais informações sobre o vasto portfólio da Saab e suas soluções de alta tecnologia para as mais diversas missões de defesa nos setores naval, terrestre e aéreo.

“Temos muito orgulho de sermos um parceiro estratégico do Brasil e o ano de 2022 foi marcante para a Saab. Registramos grandes avanços no Programa Gripen Brasileiro. Agora, na Mostra BID, temos a expectativa de ampliar nossos negócios, conversar sobre novas necessidades das Forças Armadas que podem ser atendidas com a nossa expertise, e continuar nesta missão de apoio às Forças que protegem a soberania nacional e a população”, disse Marianna Silva, diretora geral da Saab para a América Latina. 

Na 7ª edição do evento, a empresa vai destacar sua oferta de treinamento e simulação viva que traz para os exercícios militares todo o ambiente real, sendo apenas o tiro simulado por raio laser. Os sistemas de treinamento e simulação viva de dupla ação (Force-on-Force) são utilizados pelas Forças Armadas Brasileiras há quase duas décadas, no Centro de Adestramento Leste (CA-Leste), no Rio de Janeiro (RJ), e no Centro de Adestramento Sul (CA-Sul), em Santa Maria (RS).

Também será possível conhecer mais sobre o RBS 70, um Sistema Míssil de Baixa Altura Telecomandado utilizado em mais de 20 países e que foi adquirido pelo Exército Brasileiro em 2014 e participou de importantes operações no país, como na segurança da Copa do Mundo Fifa 2014 e nas Jogos Olímpicos Rio 2016.

O Comint (do inglês, Communication Intelligence) é outra solução que estará no evento. O sistema integrado para tarefas de reconhecimento e monitoramento do espectro eletromagnético é adequado para aplicações estratégicas e táticas. Essa é a principal solução da Saab no Sisfron - sistema de integração de monitoramento da fronteira.

Para o setor naval, o navio de contramedidas de minagem MCMV é a proposta da empresa para enfrentar os atuais desafios marítimos. Além dele, veículos subaquáticos sofisticados e confiáveis compõe o portfólio da Saab, como o Double Eagle, que combina tecnologia avançada com eficiência impressionante para detectar, classificar, identificar e desativar minas. 

Outra solução bastante versátil, que pode ser usada em forças terrestres e marítimas, é um dos sistemas de radar de defesa aérea tridimensional mais avançados do mundo, o Giraffe 1X.

Ainda na Mostra BID o visitante verá de perto a réplica em tamanho real do caça F-39 Gripen. O modelo foi o escolhido pelo governo do Brasil para equipar a Força Aérea Brasileira em um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves, incluindo sistemas, suporte e equipamentos, além de um amplo programa de transferência de tecnologia que promove o desenvolvimento da indústria aeronáutica local.

A Saab estará no estande 51/52, Asa Oeste, onde os executivos estarão à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários sobre as soluções apresentadas.


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domingo, 27 de novembro de 2022

CENTAURO II é o vencedor na disputa pelo contrato do Exército Brasileiro

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Conforme o GBN Defense previu, o Centauro II venceu a disputa pelo contrato do Programa VBC Cav - MSR 8x8 do Exército Brasileiro. O anúncio ocorreu no último dia 25 de novembro, quando foi emitido por meio do Comando Logístico (COLOG) / Diretoria de Material (DMat), a definição da viatura  Centauro II, dotada de canhão 120 mm, objeto da proposta  do Consórcio Iveco - Oto Melara (CIO), que se qualificou como o primeiro colocado no processo de aquisição de Viatura Blindada de Cavalaria Média Sobre Rodas (VBC Cav - MSR 8x8).

O blindado italiano é um sistema de grande mobilidade, montado sobre uma plataforma 8x8 equipada com armamento de 120 mm que se destaca em sua categoria em termos de potência, mobilidade, ergonomia, comportamento de tiro, comunicação e proteção da tripulação, sendo uma plataforma já testada em combate. O Centauro II é considerado referência em caça-tanques sobre rodas, por ser o único desenvolvido especificamente para essa finalidade. Sendo fruto do desenvolvimento do Centauro B1, possui 30 toneladas, equipado com torreta Leonardo HITFACT MkII de terceira geração armada com canhão de 120 mm, a mesma proposta para a modernização do Leopard.


A Iveco que já possui instalações no Brasil, sendo a fornecedora de outra importante viatura no programa de modernização do Exército Brasileiro, o VBTP "Guarani", fruto do desenvolvimento conjunto entre a italiana Iveco e o Exército Brasileiro, além de fornecer o VBMT-LSR 4×4, variante do "Lince K2" a ser integrada nas instalações brasileiras e posteriormente deverão ser fabricados aqui, agora também será a unidade responsável pela produção do Centauro II brasileiros.

O consórcio Iveco–Oto Melara (CIO) foi fundado em 1985 com a participação paritária da Iveco Defense Vehicles, empresa do Grupo Iveco, e da antiga OTO Melara, atual Leonardo. Dentro do consórcio, a Iveco Defence Vehicles tem total responsabilidade por todos os componentes do veículo (motor, caixa de câmbio, suspensão, etc.), o casco e a integração final de veículos com rodas, enquanto a Leonardo é responsável pelos sistemas de armas, sistemas de visão, comando e controle de comunicação para veículos com rodas e lagartas, o casco e a integração final de veículos com lagartas. Ambas as empresas possuem excelentes habilidades nas áreas de proteção contra fogo direto, minas e IEDs.


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Com Consórcio Iveco-Oto Melara

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Crise política e constitucional no Paquistão, entenda o que se passa.

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As crises políticas tem se espalhado ao redor do mundo, gerando incertezas e colocando em cheque democracias em todo globo, seja pelas sucessivas manobras com fins de descondenar determinados nomes afim de que possam concorrer as eleições presidenciais, ou as tentativas de se manipular o pleito através de manobras e decisões jurídicas que violam a constituição de determinadas nações. Em determinados cenários, a oposição tem manobrado dentro das "quatro linhas", mas acabam criando grandes crises institucionais e políticas, como se dá no Paquistão.

Recebemos um interessante artigo de nossos contatos dentro da Embaixada do Paquistão no Brasil, parceria de longa data, que nos possibilita trazer ao nosso público uma visão ímpar sobre a geopolítica do Paquistão, que é de suma importância para a estabilidade regional e a compreensão daquela região e os seus desdobramentos políticos, econômicos e militares.

Em 8 de março de 2022, uma moção de censura foi apresentada no Parlamento do Paquistão contra o primeiro-ministro, Sr. Imran Khan. De acordo com a constituição do Paquistão, o processo do voto de desconfiança deve começar dentro de 14 dias. A moção foi apresentada pela coalizão da oposição chamada Movimento Democrático do Paquistão (PDM), uma aliança de treze partidos da oposição. Várias pesquisas e pesquisas refletiram que o povo do Paquistão estava perdendo a fé no governo de Imran Khan. A má governança, a vitimização política dos oponentes e a má administração da economia e da política externa levaram à formação de uma coalizão pelos partidos da oposição e ao movimento relacionado a moção de censura contra o governo de Imran Khan. No entanto, o governo de Imran Khan ignorou o movimento constitucional.

O voto de desconfiança foi reintroduzido pela coalizão de oposição em 3 de abril de 2022, mas o vice-presidente do PTI (partido político do primeiro-ministro Imran Khan), Qasim Khan Suri, o rejeitou unilateralmente sem colocá-lo em votação na Assembleia Nacional, citando "intromissão estrangeira" sem fornecer quaisquer provas. Tendo rejeitado a moção e reivindicado sua autoridade como primeiro-ministro, Khan anunciou em um discurso televisionado que havia sugerido ao presidente do Paquistão, Arif Alvi, que a Assembleia Nacional fosse dissolvida. O Presidente do Paquistão seguiu a recomendação de Khan de acordo com o Artigo 58 da Constituição Paquistanesa. Com efeito, Imran Khan conduziu um golpe constitucional, que resultou na Suprema Corte do Paquistão (SCP) alimentando a crise constitucional que se desenrolava. O Supremo Tribunal considerou que a decisão do vice-presidente de rejeitar a moção e a subsequente dissolução da Assembleia Nacional eram ilegais, permitindo assim que o voto de desconfiança prosseguisse. Consequentemente, o governo de Khan foi deposto pelo PDM com uma maioria simples de 174 votos a favor da moção de censura entre 342 votos. Imran Khan e seu partido deixaram o parlamento e começaram comícios públicos em vez de permanecer no parlamento e participar de seu papel constitucional. O Sr. Imran Khan e seu partido político estão instando o governo a realizar eleições antecipadas e orquestrar manobras políticas para recuperar o poder com total desrespeito à constituição do Paquistão.

Em 22 de maio, ele convocou seus apoiadores a marchar para Islamabad; no entanto, o protesto chamado Haqeeqi Azadi March foi interrompido pelo próprio Khan ao tomar um rumo violento. Após o fracasso da Marcha Haqeeqi Azadi, a campanha de difamação contra o Exército do Paquistão foi iniciada pelo PTI com o objetivo: exercer pressão sobre os militares paquistaneses para intervir em nome de Khan e reverter o voto de censura constitucionalmente autorizado. No entanto, no Paquistão, a Constituição é suprema e todos os órgãos do Estado, incluindo suas Forças Armadas, funcionam bem dentro de seus limites constitucionais.

Em 28 de outubro, a segunda fase da Marcha Azadi de Khan começou em Lahore com o objetivo de chegar a Islamabad. Em 3 de novembro, durante a Marcha Azadi, tiros foram disparados contra o contêiner de Khan, resultando em Imran Khan sendo ferido na canela e na coxa da perna direita. Ele foi então transferido para o Shaukat Khanum Memorial Cancer Hospital and Research Center em Lahore, um hospital de propriedade do próprio Imran Khan. Khan posteriormente lançou uma campanha total contra os militares para obter seus motivos políticos inconstitucionais. Atualmente, um ambiente político tenso paira no Paquistão com PTI / Imran Khan utilizando todas as medidas possíveis para recuperar o poder. O impasse decorre da recusa do Exército do Paquistão em intervir na política nacional e continua comprometido com seu papel constitucional. Enquanto o ex-primeiro-ministro Imran Khan deseja obrigar os militares à força para permitir seu retorno como primeiro-ministro do Paquistão.


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Com informações oficiais da Embaixada Paquistanesa

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sábado, 26 de novembro de 2022

UANFEX 2022 - Confira conosco

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A Marinha do Brasil realizou na última semana, entre os dias 21 e 24 de novembro, a Operação UANFEX-2022, e o GBN Defense foi até a Ilha da Marambaia, no Rio de Janeiro, para acompanhar este importante exercício, no qual participaram mais de 800 militares, o NDM "Bahia", o NApOc "Purus" e diversas embarcações de desembarque de material e viaturas, além de 10 CLAnf e aeronaves SH-16 Seahawk do EsqdHS-1 "Guerreiro" e UH-15 "Super Cougar" do EsqdHU-2 "Pegasus".


Nosso editor partiu rumo ao Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra (ComFFE), onde iniciou seu deslocamento até o teatro de operações, no caso o Centro de Avaliação da Ilha da Marambaia (CADIM), o que demandou algumas horas de estrada e posteriormente o embarque no píer de Itacuruçá rumo a Ilha da Marambaia. Após o pernoite, nas primeiras horas da manhã, as mídias convidadas, se dirigiram a praia, onde acompanharam toda operação de desembarque anfíbio.


Para compreender melhor o exercício, é preciso entender o "Tema Tático" no qual estava ocorrendo a operação. Nesta edição, o exercício tinha como cenário uma crise humanitária, em que o país hipotético sofre com instabilidade política, onde existe a atuação de grupos armados hostis a missão humanitária da ONU, que ainda não estava completamente estabelecida e necessitava de apoio.


Um dos fatores interessantes deste exercício, é que, diferente do ocorrido em outras edições, neste o cenário só foi transmitido aos participantes quando a Força Naval já se encontrava com pessoal e meios embarcados e navegando em alto-mar, simulando bem próximo a realidade um acionamento da Força Naval para responder a uma situação emergencial que demanda uma pronta resposta.


Neste contexto, os envolvidos no exercício tem que realizar no período de 24 horas o planejamento e execução da operação anfíbia, afim de primariamente realizar o assalto anfíbio, onde as tropas desembarcam no ponto previamente estabelecido no planejamento da missão, avançando até a hipotética base humanitária, onde no primeiro momento é dada importância em estabelecer a segurança do perímetro e posteriormente ampliar a estrutura da base humanitária afim de estabelecer uma infraestrutura segura e organizada para prestar atendimento a população flagelada.


Para isso, a Força Naval empregou diversos meios da Força de Fuzileiros, contando com a capacidade de projeção entregue pelas viaturas CLAnf, o poder de fogo conferido pelos CC SK-105A2S e a bateria de obuseiros Light Gun de 105mm, no suporte a capacidade de atendimento médico, a Unidade Médica Expedicionária da Marinha (UMEM) montou uma estrutura de atendimento humanitário, ampliando a capacidade inicial da base humanitária reforçada pela Força de Pronta Resposta brasileira com a montagem de uma Unidade Avançada de Trauma (UAT).


Foi possível conferir uma série de capacidades empregadas durante a UANFEX 2022, como o Posto de Comando da Força de Desembarque, contando com uma moderna estrutura de comando e controle, a qual tem uma ampla capacidade de coleta e transmissão de informações, possibilitando uma maior consciência situacional ao contingente envolvido na missão, contando com meios modernos e inovações, como é o caso do drone Mk3 com 7km autonomia e payload 2kg.


Uma aeronave SH-16 do EsqdHS-1 demonstrou sua capacidade de movimentação de cargas e equipamentos, movimentando uma peça de artilharia (Light Gun 105mm) a partir do NDM "Bahia", a um ponto estabelecido na Ilha da Marambaia. Esta foi a primeira vez desde a chegada dos Seahawks ao Brasil, que a aeronave realizou este tipo de missão, a qual foi realizada com extrema perícia e precisão pela tripulação do "Guerreiro 36", atestando sua capacidade e preparo.


A artilharia e a infantaria também demonstraram suas capacidades, com os obuseiros realizando tiro real contra um alvo hipotético com técnica de tiro vertical, e a infantaria demonstrando progressão no terreno sob fogo intenso.


Este foi o último exercício envolvendo o Conjugado Anfíbio ( Esquadra e Força de Fuzileiros), sendo o penúltimo adestramento do calendário da Força de Fuzileiros da Esquadra, a qual inicia no próximo dia 28 de novembro a "Operação Furnas", exercício que também marcará a transferência do Aeroporto de São José da Barra (MG) pertencente a Furnas, à Marinha do Brasil, sendo uma importante infraestrutura para se realizar exercícios envolvendo o emprego de uma Base Aérea Expedicionária.


A UANFEX tendo como teatro de operações o CADIM, possibilita o emprego de munição real com praticamente todo arsenal disponível a Força de Fuzileiros, exceto o sistema Astros, sendo isso um dos pontos importantes deste exercício segundo Almirante de Esquadra (FN) Armando, Comandante Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, "A possibilidade que temos de realizar exercícios do tipo projeção anfíbia, um exercício com uma magnitude menor, é importante porque os problemas que acontecem são reais e terão de ser resolvidos durante a sua execução. É um ganho muito grande toda a vez que o Fuzileiro Naval vem do navio para a terra. É um conjugado anfíbio que é a nossa razão de ser!”

Nosso editor, Angelo Nicolaci, agradece e parabeniza todos envolvidos neste importante exercício, no qual mais uma vez foi possível ver o alto nível de preparo e profissionalismo destes homens e mulheres que dedicam suas vidas a defesa de nossa soberania, estando prontos para atuar, onde e quando seja necessário, levando consigo o compromisso do Brasil com a manutenção da paz e o apoio humanitário onde seja preciso. 


Um "Bravo- Zulu" e um Viva a Marinha invicta de Tamandaré!!!.



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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

FCAS, o acordo esta realmente concluído? Confira conosco

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A Dassault e a Airbus realmente chegaram a um acordo sobre a continuação do projeto de aeronaves de combate FCAS? A publicação de um comunicado de imprensa pelo Ministério da Defesa alemão pareceu pôr fim ao suspense na sexta-feira (18). 

"Após intensas negociações, o FCAS (SCAF, em francês) obteve acordos industriais para a próxima fase do programa, o caminho está livre para o resto do programa." E a Airbus confirmou a informação em comunicado enviado à imprensa. "Podemos confirmar que as discussões entre a indústria e os governos sobre a próxima fase do FCAS foram bem-sucedidas, o que representa um grande passo para este emblemático programa europeu de defesa", assegurou o fabricante europeu, cujas subsidiárias alemãs e espanholas trazem os interesses industriais da Berlim e Madrid no programa do futuro caça europeu.

Depois de um ano de tensas negociações entre a Dassault e a Airbus sobre a partilha de tarefas , o caminho está livre para prosseguir com o maior programa militar europeu da última década, estimado entre 80 e 100 bilhões de euros, destinado a desenvolver uma aeronave que será sucessora do Rafale e do Eurofighter Typhoon por volta de 2040.  

O Programa FCAS é um projeto muito ambicioso que inclui a nova geração de aeronaves de combate 'NGF" (New Generation Fighter), bem como drones que deverão operar em conjunto com estes novos caças, todos trabalhando em simbiose. 


Porém, o final da história não foi totalmente como o esperado, pois nem a francesa Dassault, ou Ministério das Forças Armadas francês, confirmaram qualquer acordo industrial referente ao FCAS (SCAF). E segundo fontes, isso se deu lelo fato da Dassault se recusar em assinar o acordo até que sejam resolvidos todos pontos previstos no acordo, onde até o momento foram alcançados 98% de entendimento entre as partes.

O governo francês chegou a emitir um comunicado á imprensa, porém, diferente do publicado pelos alemães, os franceses se referem ao acordo como estando "preste a ser concluído", deixando claro que ainda não há um consenso total entre as partes.

A Dassault estabeleceu, por um ano, termos para a continuidade do projeto: ela deve, conforme previsto nos acordos iniciais, ser a contratante principal do programa. O comunicado de imprensa alemão, confirma que o trabalho está "sob a responsabilidade geral da França", também evoca uma "abordagem de cooperação igual a igual". Essa declaração não escapou aos negociadores da Dassault, que o viram como mais uma tentativa de desafiar a liderança da fabricante francesa no programa.


Os pontos de discórdia podem ser resolvidos antes da visita da primeira-ministra Elisabeth Borne a Berlim, marcada para a próxima sexta-feira (25), mesmo que a Dassault ainda possa bloquear se não for estabelecido um consenso sobre os 2% restantes da negociação do acordo e todas as suas condições não forem respeitadas. Mas há uma grande complexidade envolvida neste acordo, pois ainda que haja o consenso entre as indústrias a respeito da partilha de responsabilidades, o mesmo ainda será submetido a aprovação pelo Bundestag Câmara Alemã) que deve dar sua aprovação para a continuação do programa. 

Para entender um pouco a complexidade do acordo franco-alemão, o mesmo vai além do FCAS, o qual estará sob gerência francesa, envolve o bilionário programa MGCS, que prevê o desenvolvimento do futuro MBT franco-alemão, este programa sob gerenciamento alemão.

Nesta costura de acordos e partilha de gerenciamentos, um ponto é preocupante no momento, o desenvolvimento do projeto MGCS está parado, devido à entrada em cena da alemã Rheinmetall, que exige a sua parte no projeto, ou se propõe a derrubá-lo em favor de uma solução própria, o projeto KF-51 Panther. A chegada da gigante alemã ameaça os grandes equilíbrios laboriosamente encontrados entre sua compatriota KMW e a francesa Nexter.

Devido a toda essa disputa interna na indústria alemã em relação a concepção do futuro MBT, o Bundestag pode relutar em dar luz verde à continuação do programa FCAS nos moldes em que está sendo acordado, com a liderança francesa. O que pode resultar em atrasos no desenvolvimento e construção do primeiro protótipo do FCAS, que inicialmente estava previsto para voar em 2027.


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Aeronaves russas fazem abordagem perigosa contra navios da OTAN

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Na manhã da última quinta-feira (17) duas aeronaves russas foram protagonistas de um episódio arriscado ao violar as regras internacionais de abordagem,  durante uma incursão insegura contra um Grupo Tarefa da OTAN que conduzia operações de rotina no Mar Báltico.


Segundo um comunicado á imprensa emitido pela OTAN, os caças russos fizeram uma abordagem insegura  contra as fragatas HNLMS Tromp da Marinha Real Holandesa e a fragata francesa "Chevalier Paul" no Mar Báltico na quinta-feira (17), quando estas conduziam exercícios de defesa aérea no âmbito da aliança. A dupla de aeronaves russas sobrevoaram as fragatas a uma altitude de 300 pés e ignoraram as interrogações feitas pelos navios, ignorando às tentativas dos Aliados de se comunicar. As forças da OTAN agiram com calma e responsabilidade em todos os momentos, o que evitou um incidente mais grave.

A OTAN considerou a interação insegura e pouco profissional por ter sido conduzida em uma área de perigo conhecido, que foi ativada para treinamento de defesa aérea, e devido à altitude e proximidade da aeronave. A interação aumentou o risco de erros de cálculo e de um incidente de maiores proporções.


"As forças da OTAN atuaram com responsabilidade, cumprindo a sua missão, em pleno cumprimento dos regulamentos aéreos e marítimos internacionais. A OTAN responderá adequadamente a qualquer interferência na atividade legal da OTAN na área que ponha em risco a segurança de nossas aeronaves, navios ou suas tripulações. A OTAN não busca confronto e não representa nenhuma ameaça", cita o comunicado emitido pela OTAN sobre incidente.

O momento não é oportuno para este tipo de ações, tendo em vista o conflito que ocorre na Ucrânia, o que pode resultar em incidente que agrave a já tensa relação entre a OTAN e Moscou.


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domingo, 20 de novembro de 2022

Colisão entre A320neo e um caminhão dos bombeiros no Peru, uma análise do acidente

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Na última sexta-feira (18) um acidente grave fechou o aeroporto de Lima no Peru, quando uma aeronave Airbus A320Neo operada pela LATAM, percorreu a pista em chamas após colidir com um veículo dos bombeiros que cruzou a pista inadvertidamente no momento em que a aeronave iniciava sua corrida para decolar.

O acidente resultou na morte de dois homens do Corpo de Bombeiros Aeronáuticos e um ferido em estado grave na pista, entre os 102 passageiros e tripulantes, não foi registrado nenhum óbito, mas 36 pessoas se feriram, sendo 4 em estado grave. 


Ainda não se sabe o motivo pelo qual a viatura dos bombeiros cruzou a pista no momento da decolagem, ao que tudo indica houve uma grave falha na comunicação e nos procedimentos de segurança naquele episódio, resultando na perda de duas vidas e um grande estrago.


Nosso editor atuou durante algum tempo na aviação civil, onde operou na rampa (pista) dos aeroportos Santos Dumont (SDU) e Tom Jobim (GIG), ambos no Rio de Janeiro, e comenta sobre a grave falha na segurança e procedimentos que resultou neste grave acidente:

"Todos que trabalham em operações de solo na rampa dos aeroportos, passam por diversos cursos de capacitação, em especial no que tange a segurança operacional, e ver um acidente como esse, é algo quase que inacreditável, pois existem várias regras e procedimentos para o trânsito de viaturas nos aeroportos, principalmente no cenário em que ocorreu o acidente", e continua, "não é permitido o trânsito pelas "taxi ways" e muito menos nas pistas sem a prévia autorização da torre de controle, e mesmo com essa autorização, existe um limite de velocidade e procedimentos específicos afim de se evitar um episódio como este", disse Angelo Nicolaci.

"No Brasil, a ANAC e a INFRAERO são responsáveis pela segurança da aviação, e ministra cursos periodicamente afim de minimizar as chances de ocorrer um acidente do tipo. Quando trabalhei na aviação civil, além de ter cursado o AVSEC (Aviation Security), tive de cursar o SGSO (Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional) e o Curso de Direção Defensiva em Aeroportos (CDDA), ambos específicos para cada um dos aeroportos onde realizei operações de solo. Essa qualificação é uma constante nos aeroportos brasileiros, e a cada dois anos todos que trabalham na operação são submetidos a um programa de atualização e recertificação, o que traz muito mais segurança as operações de solo no Brasil, e com isso as chances de algo como o ocorrido no Peru, são praticamente zero", finalizou Nicolaci.


Ainda não há um relatório oficial sobre as falhas que ocasionaram no acidente ocorrido no aeroporto de Lima, mas esse caso serve como alerta para os órgãos de segurança da aviação a implementar novas regras e procedimentos afim de evitar que o caso se repita no futuro, não apenas no Peru, mas em qualquer aeroporto ao redor do mundo.


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sábado, 19 de novembro de 2022

Bandeira Nacional completa 133 anos

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Um dos quatro símbolos nacionais, a Bandeira Nacional instituída em 19 de novembro de 1889, completa 133 anos. Além dela, também são símbolos nacionais oficiais do Brasil o Hino Nacional, as Armas Nacionais (ou Brasão Nacional) e o Selo Nacional, estabelecidos pela Lei nº 5.700/71, que padroniza e define as dimensões, padrões, cores e suas representações.

A Bandeira Nacional estampa a unidade do povo brasileiro e a riqueza de nossas terras. Também relembra as lutas e vitórias em defesa da Pátria. Todos os dias, a Marinha do Brasil (MB) mantém a tradição de, em todas as Organizações Militares no Brasil e no exterior, realizar o cerimonial no horário das oito da manhã, quando o Pavilhão Nacional é hasteado, e ao pôr do sol, quando é arriado.

Anualmente, no dia 19 de novembro, é realizada uma cerimônia em alusão a este importante símbolo, na qual o cerimonial é excepcionalmente realizado às 12h, quando são executados os sete vivas. Nesta ocasião, ocorre também a incineração das bandeiras antigas e o canto do Hino. A queima do pavilhão nacional é uma forma de demonstrar o máximo respeito ao símbolo que não pode ser simplesmente descartado, já que sintetiza em si a própria Nação. 

A Bandeira NacionalCriada pelo filósofo e matemático Raimundo Teixeira Mendes e pelo filósofo Miguel Lemos e desenhada pelo artista Décio Vilares, a bandeira “símbolo augusto da paz” foi inspirada na bandeira do Império e manteve as cores verde, amarela, azul e branca. O círculo central em azul com a inscrição da legenda “Ordem e Progresso” entrou no lugar do brasão imperial. 

Cada uma das quatro cores tem um significado: o verde simboliza as nossas matas; o amarelo, as riquezas nacionais; o branco, a paz; e o azul retrata o céu, com a constelação do Cruzeiro do Sul, na data da Proclamação da República. 

BandeirãoEm cumprimento à Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, a Bandeira Nacional é mantida permanentemente içada no topo do mastro especial da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Tradicionalmente no primeiro domingo de cada mês é realizada a Cerimônia de Substituição da Bandeira Nacional, popularmente conhecida como “Bandeirão”, quando o novo pavilhão deve atingir o topo do mastro antes que o anterior comece a ser arriado.

Essa é a maior bandeira hasteada do mundo, com 286 m². O mastro possui 100 metros de altura e em sua base está grafada a frase “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira sempre no alto”. 

Hino à BandeiraCom música de Francisco Braga e letra de Olavo Bilac, apresentado pela primeira vez em 15 de agosto de 1906, traduz, em suas estrofes, os principais aspectos da nossa Pátria: sua grandeza, seu vulto sagrado, a amada terra e a imensa Nação brasileira. 

Confira a Ordem do Dia


ORDEM DO DIA Nº 7/2022

Assunto: Dia da Bandeira

Na data em que homenageamos a nossa Bandeira, símbolo de glória no passado, de paz no presente e de certeza em um futuro auspicioso para o Brasil, reverenciamos emocionados o “Símbolo Augusto da Paz”.

Na Marinha do Brasil, diariamente, perfilados nos conveses e pátios de nossas Organizações Militares, ao entrar ou sair de bordo, ao içá-la às 8 horas da manhã e ao arriá-la ao pôr do sol, com sentimento de profundo respeito e lealdade, reverenciamos o Pavilhão Nacional. Esse ato, sem dúvida, é o mais patriótico das tradições navais, pois simboliza a história, os valores e a soberania de uma nação, além de uma infinidade de outros elementos e sentimentos de um povo em relação ao seu país.

A Bandeira Nacional, conforme consta na Constituição Federal, é um dos símbolos nacionais. Dado seu valor e importância para o povo brasileiro, faz-se mister conhecê-la. As cores exprimem as riquezas do país: o verde das matas e florestas, amarelo das riquezas minerais, o azul do céu e o branco a paz. As estrelas simbolizam os 26 estados e o Distrito Federal. A legenda escrita na cor verde, "Ordem e Progresso", objetivos maiores da nação, inspirado pelos ideais positivistas do filósofo Auguste Comte, cujo lema completo é “O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim”, incita-nos ao cumprimento de nossos deveres perante a pátria amada.

Neste contexto, importa reconhecer o papel ímpar das Forças Armadas no trabalho diuturno para manter a grandeza e a soberania da pátria. A Marinha do Brasil, em particular, com seus meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais tem dado sua contribuição nesse sentido, fazendo tremular com altivez a Bandeira do Brasil pelo país e no exterior, nos navios que patrulham as águas jurisdicionais brasileiras e apresentam-na em mares e oceanos longínquos; em nossas missões que contribuem para paz mundial; nas diversas organizações militares de terra localizadas em vários rincões de nosso Brasil; e no "continente gelado", onde poucos países têm o privilégio de hastear suas bandeiras, como fazemos na Estação Antártica "Comandante Ferraz". Onde quer que o estandarte trêmule, levará sempre a esperança e o orgulho, remetendo-nos à lembrança da nossa Pátria amada.

Marinheiros, Fuzileiros e Servidores Civis, homens e mulheres da Marinha, ao reverenciarmos o Pavilhão Nacional, declaramos nosso patriotismo e expressamos nosso orgulho e respeito pela Nação brasileira. Esse é o significado maior do Cerimonial à Bandeira Nacional na Marinha do Brasil, quando ao içá-la, e ao arriá-la, em nossos navios e Organizações Militares de terra, sempre com sentimento de respeito, renovamos o juramento solene de honrar e defender a pátria, com o sacrifício da própria vida.

Altiva Bandeira, paire sempre sobre a imensa Nação Brasileira!


Viva a Marinha!


RENATO RODRIGUES DE AGUIAR FREIRE

Almirante de Esquadra

Chefe do Estado-Maior da Armada



Fonte Marinha do Brasil 

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