O Submarino “Tikuna” regressou, em 15 de outubro, à Base Almirante Castro e Silva (BACS) após sete meses de afastamento do País em razão da Operação Deployment. Pela quarta vez na história, um submarino da Marinha do Brasil (MB) operou junto à Quarta Esquadra Americana na costa leste dos Estados Unidos da América.
O “Espadarte”, como é conhecido na Esquadra Brasileira, operou com o Grupo de Batalha do Porta Aviões Nuclear “USS George H W Bush”. Um período como Força Amiga, aumentando a interoperatividade com a U.S. Navy, e, outro período, como Força Oponente.
A comissão Deployment também contou com a participação de Destróieres das classes “Arleigh Burke” e “Ticonderoga” e das aeronaves SH-60 “SeaHawk”, P-8A “Poseidon” e E-2 Hawkeye.
Nos exercícios somente abaixo d’água, a comissão contou com os submarinos “USS Oregon” e “USS Washington” que realizaram treinamentos submarino contra submarino e também troca de tripulantes, contribuindo com a cooperação e camaradagem entre as Forças do Brasil e dos Estados Unidos da América.
A comissão para o Submarino “Tikuna” iniciou em 21 de março deste ano quando desatracou da Base Almirante Castro e Silva, em Niterói (RJ). Chegou aos EUA em 23 de maio, onde atracou na Base Naval de Mayport, Jacksonville, Flórida. Ao total, o “Espadarte” fez 85 dias de exercícios na Base de Mayport e Kings Bay (Georgia), alternando entre treinamentos no mar e em simuladores americanos. Em 15 de agosto, o “Tikuna” iniciou o retorno para o Brasil, chegando no porto sede em 15 de outubro.
O Submarino “Tikuna” visitou os portos de Fortaleza, San Juan - Porto Rico, Mayport - EUA, Recife e Salvador, totalizando 209 dias fora de sua sede. Tal feito exige grande flexibilidade do sistema de abastecimento da MB e adaptação às dificuldades da tripulação do “Espadarte”.
Fonte Marinha do Brasil
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