A Marinha do Brasil e a britânica BAe Systems firmaram um contrato com objetivo de garantir o suporte ao radar ARTISAN que equipa o Navio-Aeródromo (NAM) "Atlântico" pelos próximos cinco anos.
Este contrato ainda envolve o Sistema de Combate DNA2, garantindo o fornecimento de peças de reposição, help-desk e o envio de equipes de engenharia para capacitação de técnicos no Brasil.
O Artisan 3D é um sistema moderno e apresenta caracteristicas e desempenho ímpares, proporcionando o controle aéreo de uma vasta zona ao redor do NAM Atlântico, algo que nós do GBN Defense já pudemos conferir durante algumas comissões em que embarcamos no capitânia da Marinha do Brasil.
O Artisan é um sistema confiável e eficiente, a maior prova disso é que atualmente a Royal Navy possui grande parte de seus meios de superfície operando com este radar, dentre eles as fragatas Type 23, as quais podem vir a operar com a Marinha do Brasil, além das modernas fragatas Type 26 da RN.
O Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, comentou sobre o contrato: "A assinatura do contrato representa um relevante passo para garantir a plena disponibilidade do Sistema de Combate e do radar ARTISAN do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico. É um importante compromisso assumido pela BAE Systems com a Marinha do Brasil, não somente na manutenção da capacidade operacional do nosso Capitânia, mas também na transferência de conhecimento ao nosso pessoal”, confirmando as informações que obtivemos sobre o pacote que envolve além do suporte técnico e o fornecimento de componentes de reposição, a transferência de know-how com capacitação de técnicos brasileiros.
O contrato representa um importante ganho logístico, que irá garantir um alto nível de prontidão do capitânia brasileiro, seguindo o curso adotado pela MB no sentido de garantir a manutenção do navio e seus sistemas.
No primeiro semestre a Marinha do Brasil também firmou contrato com a Babcock International Group, garantindo quatro anos de manutenção do NAM Atlântico, que envolve o desenvolvimento do sistema de gerenciamento de peças de reposição para o navio, fornecimento de uma série de pacotes de treinamento técnico para o pessoal a bordo e na base naval, além de desenvolver e instalar atualizações no navio.
A Marinha do Brasil tem adotado um modelo gerencial moderno, que dará aos seus meios maior capacidade de operativa, garantindo menor tempo no processo de obtenção e implementação de soluções, na prática, isso resultará em menor tempo do navio em períodos de manutenção.
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