sábado, 30 de julho de 2022

Mi-8 da Geórgia cai durante resgate

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Um helicóptero Mi-8MTV-1 pertencente ao Ministério do Interior da Geórgia caiu durante uma missão de resgate de dois saltadores de paragliders em Gudauri, região famosa pelas estações de ski e outros esportes radicais. Ninguém sobreviveu à queda.

Dois turistas pularam de paragliders mas sofreram ferimentos, com um deles falecendo antes mesmo da chegada do resgate.

O helicóptero teve bastante dificuldade em chegar ao ferido devido ao relevo e infelizmente, quando estava trazendo-o a bordo, bateu com o rotor de cauda.

O Mi-8 é um helicóptero extremamente robusto mas, como qualquer helicóptero, fica incontrolável se o rotor de cauda for danificado.

A Geórgia declarou luto oficial em 30 de julho em razão do acidente.


Nomes das vítimas

Pilotos

Andro Kujoshvili

Levan Chokheli

Zaza Loria

Dima Kaadze


Médicos

Keti Gulagashvili

Giorgi Venetski


Resgatadores

Kakha Torchinava

Giorgi Margiani


Os nomes dos turistas ainda não foram revelados.



*Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)

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sexta-feira, 29 de julho de 2022

Grécia emite pedido oficial para comprar o F-35, Espanha e Romênia podem ser os próximos

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Grécia emitiu um pedido para 20 F-35, com opção de mais 20, o que lhe daria uma vantagem ainda maior sobre seu vizinho e rival, a Turquia.

Além da Grécia, há informações de que a Espanha está se preparando para adquirir o F-35B - versão STOVL (decolagem curta e pouso vertical) do caça de 5ª geração, com o intuito de substituir seus AV-8B, operados a bordo do navio de assalto anfíbio multipropósito Juan Carlos I.

A Romênia também estaria se preparando para comprar o F-35, além de Cingapura e Polônia, que já iniciaram formalmente o processo de aquisição do caça.



*Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)

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quinta-feira, 28 de julho de 2022

Congresso americano notificado sobre a venda de 35 caças F-35 para a Alemanha

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O Pentágono informou ao Congresso dos EUA que aprovou uma possível proposta de compra de 35 unidades do caça de 5ª geração pela Alemanha. A proposta deve seguir para uma análise do Congresso, que por sua vez provavelmente vai aprovar a venda e, se a Alemanha de fato prosseguir com a compra, começam os demais trâmites legais para a conclusão do pedido. A proposta é de USS 8,4 bilhões.

Além dos caças em si, a proposta inclui diversos sistemas, como por exemplo:

  • 37 motores Pratt & Whitney F135-PW-100 (35 nas aeronaves + 2 sobressalentes)
  • 105 mísseis AIM-120C-8 AMRAAM
  • 75 mísseis AGM-158B/B2 JASSM-ER
  • 344 bombas de pequeno diâmetro GBU-53 SDB-II Stormbreaker
  • 162 bombas penetrantes BLU-109 2000LB  para GBU-31 JDAM + 180 kits JDAM GBU-31
  • 264 bombas MK-82 500LB de uso geral para GBU-54 Laser JDAM + 246 kits Laser JDAM GBU-54
  • 75 mísseis AIM-9X Block II+ Tactical Sidewinder

Conforme o GBN já tinha anunciado, a possível compra vem na sequência de investimentos alemães em Defesa, muitos deles iniciados após a invasão da Ucrânia pela Rússia.



*Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)

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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Marinha do Brasil firma mais um contrato de manutenção para o NAM Atlântico.

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A Marinha do Brasil e a britânica BAe Systems firmaram um contrato com objetivo de garantir o suporte ao radar ARTISAN que equipa o Navio-Aeródromo (NAM) "Atlântico" pelos próximos cinco anos.

Este contrato ainda envolve o Sistema de Combate DNA2, garantindo o fornecimento de peças de reposição, help-desk e o envio de equipes de engenharia para capacitação de técnicos no Brasil.

O Artisan 3D é um sistema moderno e apresenta caracteristicas e desempenho ímpares, proporcionando o controle aéreo de uma vasta zona ao redor do NAM Atlântico, algo que nós do GBN Defense já pudemos conferir durante algumas comissões em que embarcamos no capitânia da Marinha do Brasil.

O Artisan é um sistema confiável e eficiente, a maior prova disso é que atualmente a Royal Navy possui grande parte de seus meios de superfície operando com este radar, dentre eles as fragatas Type 23, as quais podem vir a operar com a Marinha do Brasil, além das modernas fragatas Type 26 da RN.

O  Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, comentou sobre o contrato: "A assinatura do contrato representa um relevante passo para garantir a plena disponibilidade do Sistema de Combate e do radar ARTISAN do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico. É um importante compromisso assumido pela BAE Systems com a Marinha do Brasil, não somente na manutenção da capacidade operacional do nosso Capitânia, mas também na transferência de conhecimento ao nosso pessoal”, confirmando as informações que obtivemos sobre o pacote que envolve além do suporte técnico e o fornecimento de componentes de reposição, a transferência de know-how com capacitação de técnicos brasileiros.

O contrato representa um importante ganho logístico, que irá garantir um alto nível de prontidão do capitânia brasileiro, seguindo o curso adotado pela MB no sentido de garantir a manutenção do navio e seus sistemas.

No primeiro semestre a Marinha do Brasil também firmou contrato com a Babcock International Group, garantindo quatro anos de manutenção do NAM Atlântico, que envolve o desenvolvimento do sistema de gerenciamento de peças de reposição para o navio, fornecimento de uma série de pacotes de treinamento técnico para o pessoal a bordo e na base naval, além de desenvolver e instalar atualizações no navio. 

A Marinha do Brasil tem adotado um modelo gerencial moderno, que dará aos seus meios maior capacidade de operativa, garantindo menor tempo no processo de obtenção e implementação de soluções, na prática, isso resultará em menor tempo do navio em períodos de manutenção.


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domingo, 24 de julho de 2022

Mobilização na Turquia contra ida do NAe São Paulo para o país

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Após a informação de que o porta-aviões Nae São Paulo, que supostamente contém 600 toneladas de amianto, será levado a İzmir Aliağa para desmantelamento, a Associação Médica Turca (TTB) disse: Anunciamos ao público que continuaremos a luta .”

A TTB reagiu ao fato de que o porta-aviões Nae São Paulo, que supostamente contém 600 toneladas de amianto, será levado para Izmir Aliağa para desmantelamento. Nas postagens feitas na conta oficial do TTB, foi dada a mensagem de luta contra o navio com amianto. A mensagem TTB é a seguinte:

“De acordo com a informação refletida ao público; Soubemos que a permissão para trazer o navio da marinha brasileira Nae São Paulo, que é carregado com resíduos perigosos, especialmente amianto, para Aliağa para desmantelamento foi dada pelo Ministério do Meio Ambiente, Urbanização e Mudanças Climáticas. Nós, como TTB, anunciamos ao público que continuaremos todos os tipos de lutas científicas e jurídicas para que o navio, que representa um grande risco para a saúde pública, não seja trazido ao nosso país”.


GBN Defense - com agências de notícias

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domingo, 17 de julho de 2022

US Navy demonstra novo e aprimorado dispositivo de respiração para treinamento de tripulação aérea

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O escritório do programa Naval Aviation Training Systems and Ranges (PMA-205) concluiu recentemente a instalação e demonstrou o nova máscara de instrução em dispositivo de respiração (Mask on Breathing Device - MOBD) em 7 de julho em Patuxent River.

O MOBD permite que os aviadores experimentem sintomas únicos de angústia relacionados à respiração que podem ocorrer durante o voo supersônico, o que pode levar a potenciais Episódios Fisiológicos (PE), uma das principais preocupações de segurança da Marinha.

O fisiologista de voo, tenente Tyler Grubic, demonstrou o efeito dos diferentes perfis de dificuldade respiratória no especialista em sistemas de guerra eletrônica 1 Shawn Bell. À mão para a demonstração estavam o Comandante da NAVAIR Vice-Almirante Carl Chebi, Vice-Diretor Executivo do Programa de Sistemas Comuns de Aviação e Serviços Comerciais Marci Spiotta e membros da equipe do Programa de Treinamento de Sobrevivência da Aviação Naval PMA-205 (NASTP).

“Quando falo da importância do porquê fazemos o que fazemos na NAVAIR é exatamente isso; garantindo que preparamos nossos aviadores navais antes que eles cheguem à frota e tragam nossos filhos e filhas em segurança para casa”, disse Chebi.

A equipe NASTP desenvolveu o treinador MOBD, que substitui e melhora o dispositivo de respiração de oxigênio reduzido legado usando um treinador de fluxo de ar sob demanda consistente com o Sistema Gerador de Oxigênio On-Board encontrado em aeronaves táticas.

“Este dispositivo de treinamento inovador permite que os aviadores navais reconheçam como eles respondem pessoalmente ao desconforto respiratório e lhes dá tempo para executar procedimentos de emergência antes de ficarem incapacitados”, disse o gerente do programa PMA-205, capitão Kevin McGee.

O PMA-205 entregou 10 dispositivos MOBD até o momento. Um total de 35 treinadores serão instalados em todos os oito Centros de Treinamento de Sobrevivência da Aviação em todo o país até novembro de 2022.

Sobre PMA-205 

O PMA-205 fornece a aquisição de ciclo de vida completo de plataformas de treinamento de aviação naval, sistemas de treinamento geral, sistemas de instrumentação de alcance de treinamento e centros de treinamento de missão distribuídos para fornecer aos pilotos da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, oficiais de voo navais, tripulação aérea e mantenedores com o equipamento de treinamento necessário para fornecer capacidade superior e prontidão operacional. O escritório do programa gerencia simuladores de voo, instrutores de tarefas parciais, instrutores de manutenção, instrumentação de alcance de treinamento aéreo e subaquático, sistemas de ameaças e currículos associados para garantir o desempenho ideal para a aviação naval.    


Fonte: US Navy

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Marinha lança concurso de nível técnico para trabalhar com submarinos e instalações nucleares

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A Marinha do Brasil lançou edital de concurso público para admissão ao Quadro Técnico de Praças da Armada, que terá entre suas possibilidades o trabalho com submarinos e instalações nucleares. As inscrições começam no dia 25 de julho e poderão ser feitas no site até o dia 21 de agosto.

São 10 vagas para aqueles que têm formação técnica nas áreas de Eletroeletrônica e Mecânica. Os aprovados ingressarão na graduação de Terceiro-Sargento, podendo chegar até a de Suboficial, e receberão capacitação para trabalhar nas áreas de Comunicações Interiores, Eletricidade, Máquinas e Motores.

Na primeira etapa do concurso, serão aplicadas uma prova objetiva com 50 questões e uma redação. Aqueles que forem aprovados para as fases complementares passarão por etapas como Teste de Aptidão Física, Inspeção de Saúde e Avaliação Psicológica. Todos os critérios e índice dessas avaliações estão descritos no edital.


Carreira de submarinista


Neste domingo (17), é comemorado o Dia do Submarinista e o Aniversário da Força de Submarinos. A data remete à criação da Flotilha de Submersíveis, há 108 atrás, quando faltava apenas uma semana para a eclosão da Primeira Guerra Mundial. 

“Ser submarinista é uma carreira que requer muito esforço pessoal. O militar é posto a prova nos difíceis cursos de formação do submarinista, precisa se acostumar ao ambiente confinado, ao risco inerente e possuir muito equilíbrio emocional”, relata o Comandante da Força de Submarinos, Contra-Almirante André Martins De Carvalho.


Fica o "Bizu"

Concurso Público para Ingresso no Quadro Técnico de Praças da Armada (QTPA) – 2022

10 vagas

Período de inscrições: 25/07/22 a 21/08/22

Taxa: R$ 75,00

Data da Prova: 23/10/22


Fonte Marinha do Brasil

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Taiwan programa lançar seu primeiro submarino em setembro deste ano

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Taiwan lançará seu primeiro submarino de defesa construído no país em setembro, de acordo com um relatório da agência de notícias controlada pelo governo taiwanês CNA .

O submarino recém-desenvolvido acabará substituindo quatro submarinos mais antigos atualmente em serviço com a Marinha de Taiwan. O novo submarino de Taiwan está programado para entrar em serviço em 2025.

Após o comissionamento do primeiro submarino, outros sete estão previstos. Engenheiros de Taiwan utilizarão técnicas de construção japonesas para montar os submarinos diesel-elétricos. O leme em forma de X é semelhante ao design dos submarinos das classes "Soryu" e "Oyashio" do Japão.

O AN/BYG-1, um sistema de combate submarino usado em submarinos nucleares da Marinha dos EUA, foi oferecido para Taiwan, disseram fontes ao Navy Recognition.

O relatório acrescentou que alguns projetos foram influenciados por submarinos holandeses operados por Taiwan. Essas embarcações deslocam aproximadamente 2.500 toneladas e têm 70 metros de comprimento.

O primeiro exemplar será equipado com torpedos pesados ​​MK-48 Mod 6 Advanced e mísseis Harpoon Block II sub-lançados UGM-84L.

O valor de1,6 bilhões de dolares foram alocados em 2018. A montagem do submarino está sendo realizada na cidade de Kaohsiung.


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Com The Defense Post

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Eurofighter da Força Aérea do Kuwait está em exibição no The Royal International Air Tattoo 2022

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Um Eurofighter, aeronave produzida pela Leonardo que está pronto para ser entregue à Força Aérea do Kuwait, será exibida no The Royal International Air Tattoo 2022 entre os dias 15 e 17 de julho. O programa Eurofighter Kuwait está avançando em linha com as expectativas e com sucesso em termos de entregas. Muito em breve mais duas aeronaves serão entregues pela Leonardo à Força Aérea do Kuwait, elevando a frota para seis.

Guido Sibona, vice-presidente do programa Eurofighter da Leonardo, disse: “Estou muito orgulhoso de ver esta aeronave no RIAT, um dos mais importantes shows aéreos do mundo. Os Eurofighter Typhoons que desenvolvemos e produzimos para a Força Aérea do Kuwait são os mais avançados em todo o programa europeu. Em cooperação com a Força Aérea Italiana, estamos fornecendo ao País uma impressionante capacidade de defesa aérea e construímos infraestruturas de última geração no País para apoiar e manter uma frota de 28 aeronaves”.

Em 5 de abril de 2016 foi assinado um contrato entre o Ministério da Defesa do Estado do Kuwait e a Leonardo, que atua como principal fornecedor. Esse acordo foi um verdadeiro sucesso para o Consórcio Eurofighter, as empresas parceiras e do Sistema de Países. Esses caças multifuncionais têm um pacote de capacidades adicionais, além do programa de aprimoramento do Typhoon anterior, com o radar Captor-E (E-scan) e várias novidades no sistema de armas que estão trazendo a Força Aérea do Kuwait para o front- linha de tecnologia de caça.

O acordo com o Ministério de Defesa do Kuwait inclui também serviços para operar a frota Eurofighter de maneira mais eficiente, como o projeto e construção das infraestruturas na Base Aérea de Al-Salem no Kuwait e a disponibilidade completa de serviços de apoio logístico. Isso inclui o fornecimento de equipamentos e centro de treinamento abrangente para tripulantes e tripulantes de terra com base nos simuladores mais avançados, com objetivo de estabelecer uma Unidade de Conversão Operacional piloto no Kuwait.


Fonte: Leonardo

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sábado, 16 de julho de 2022

ICEYE expande leque de negócios, oferecendo agora missões espaciais completas

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A empresa finlandesa ICEYE, operadora da maior constelação de satélites de imageamento radar (SAR-Synthetic Aperture Radars, ou Radares de Abertura Sintética) do mundo, oferece agora a seus clientes missões completas de satélites, algo extremamente atraente para usuários que pretendam dispor de capacidades próprias e dedicadas nesse campo. A partir de agora, usuários governamentais e privados podem adquirir seus próprios satélites de imageamento radar da ICEYE e operá-los de forma independente, ou contratar a empresa para gerenciar todo o sistema.

No contexto brasileiro, várias entidades/empresas são clientes potenciais dessa modalidade de emprego, atraídas pela possibilidade de ter para seu uso, exclusivo e otimizado, satélites SAR. Igualmente chamativo é o fato de que, para isso, não será necessário estabelecer uma onerosa estrutura para o gerenciamento do sistema — o que incluiria, além de equipamentos sofisticados, a formação e o treinamento de uma equipe dedicada —, já que isso seria de responsabilidade da própria ICEYE.

Ana Paula Cordeiro, Diretora Regional da ICEYE para a América Latina para o desenvolvimento de negócios e vendas, está focada em estabelecer a empresa no Brasil e tornar o país um Hub para a América Latina. “Queremos trazer o Brasil para o protagonismo que ele merece no segmento New Space. Vemos na região um grande potencial intelectual com diversas possiblidades de desenvolvimento de novas tecnologias”.

A grande vantagem dos satélites SAR é o fato de que a coleta de imagens da superfície da Terra, independe das condições meteorológicas ou de iluminação. Em outras palavras: não importa se é dia ou noite, se o tempo está ensolarado, nublado ou mesmo chuvoso: o resultado são imagens claras e de alta definição, prontas para uso.

Há pouco mais de dois meses, foram lançados ao espaço dois satélites SAR adquiridos pelo Brasil à ICEYE. Batizados de Carcará I e Carcará II, eles fazem parte do segmento Lessonia do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que é conduzido sob a responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB). Esses satélites têm aplicações duais, ou seja, tanto no campo militar quanto no civil.

No campo civil, em particular, as imagens coletadas pelos satélites serão úteis para instituições, como os Ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura, da Ciência, Tecnologia e Inovações, da Infraestrutura, da Justiça, das Minas e Energia, etc. Elas facilitarão imensamente tarefas como resposta e recuperação por ocasião de catástrofes naturais, socorro humanitário e monitoramento de mudanças climáticas, além da detecção e enfrentamento de ilícitos como desmatamento ilegal e contrabando e de aplicações em hidrologia, cartografia, estudos urbanos, controle ambiental e agricultura. Essa variedade de usos é exatamente um dos pontos mais importantes para a captação de novos clientes pela ICEYE, sobretudo agora, quando é oferecida a possibilidade de se contratar missões completas, incluindo a operação de todo o sistema.


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Com informações da G&A Comunicação 

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sexta-feira, 15 de julho de 2022

A Marinha Chinesa a caminho da automação

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Ao decorrer de toda história, vimos que países que possuem ambições necessitam de meios para realizar explorações e descobrir novos mundos, com uma área ganhando um amplo destaque nesses planos de explorações, sendo ela a área de construção e de uso de meios navais.

A Marinha Chinesa de hoje dispõe de navios tão poderosos como os destroyer Type 055, maiores que os rivais americanos

Com o início da era das navegações (séculos XV e XVI), muitos países colonizadores como Portugal, Espanha, Inglaterra e França iniciaram amplos programas de construções navais, visando a construção de embarcações que fossem capazes de cruzar grandes distâncias e de carregar suas tripulações em segurança. No início destes programas, surgiram navios como as Caravelas, as naus capitânias e as Barinel por exemplo, utilizadas pelos portugueses durante os séculos XV e XVI.


As caravelas eram um tipo  de embarcação "leve" que geralmente não ultrapassava as 50 ou 60 toneladas de deslocamento, podendo transportar entre 20 e 30 pessoas. Era movida através de grandes mastros com velas que aproveitavam o vento, impulsionando a embarcação.




Nau capitânia era o nome dado a embarcações de grande porte, onde eram transportadas mais de 200 pessoas. como as Caravelas, eram impulsionadas através de suas grandes velas, posicionadas no alto dos mastros. Também foram utilizadas como navios de ataque pela Marinha Portuguesa, atuando diretamente contra a pirataria presente na costa de Portugal.



Por último, os barinels eram barcos menores que as caravelas, sendo muito importantes durante as explorações portuguesas. Eram barcos pequenos, movidos também com a ajuda das velas nos mastros, mas também poderiam utilizar remos para se deslocar. Foram substituídas pelas caravelas por volta dos anos de 1450, mas serviram ainda como defesa costeira em Portugal.





A China é um país que chegou a ter a maior marinha do mundo muito antes dos países Europeus, mais precisamente durante a Dinastia Song (960-1279 DC).


Mas, diferentemente dos Europeus, os Chineses não possuíam planos de espalhar suas ideias por outras regiões distantes do seu território continental, limitando muito sua presença marítima às águas asiáticas. Foi apenas durante a Dinastia Ming, entre os anos de 1405-1433 que a China realmente buscou se aventurar mais profundamente nos oceanos.


Sob o comando do Almirante Zheng He, a China se aventurou por regiões que antes não havia explorado por vias marítimas, como a Índia, o Chifre da África e o Estreito de Hormuz, por exemplo. A frota naval chinesa era de longe a maior, mais equipada e mais tecnológica de todo o mundo, sendo uma Marinha digna de causar inveja nas marinhas espanholas e portuguesas, que só viriam a aparecer mais de 100 anos depois. 


Após estes acontecimentos, a China continuou crescendo e se tornou um dos países mais ricos do mundo durante diversas dinastias, principalmente durante as Dinastias Ming e Qing (1644-1911). A Marinha chinesa continuou evoluindo, mas não no mesmo ritmo de outros impérios gigantescos, como o Império Britânico e Espanhol.


Com a chegada da Segunda Guerra Mundial (WWII), a China se viu despreparada para enfrentar inimigos poderosos e mais fortes, como o Japão Imperial e a União Soviética (URSS). Com resultado dessa fraqueza, a China perdeu territórios consideráveis para o Japão e para a URSS, oque agravou ainda mais as tensões no território chinês, que passava por uma guerra civil desde 1927 e que só terminou em 1949 com a vitória dos Comunistas liderados por Mao Tsé-Tung sobre o líder nacionalista Chiang  Kai-Shek, que se exilou na ilha de Formosa, conhecida hoje como Taiwan (Republica da China).


Após a vitória dos comunistas, a China virou um grande aliado dos soviéticos, que venderam enormes quantidades de armas e equipamentos para a China. Com o fim dos acordos sino-soviéticos em 1966, a China passou a copiar e fabricar grande parte dos sistemas soviéticos navais, aéreos e terrestres. Entre os sistemas navais estavam os submarinos Tipo-091, um submarino nuclear de médias dimensões e NAe (navio-aeródromo, “porta-aviões”) Liaoning, cópia do Varyag Russo. 


A China aprendeu muito com as cópias dos equipamentos soviéticos, e hoje possui uma das maiores forças armadas do mundo (FFAA), com grande destaque sendo a Marinha do Exército de Libertação do Povo (PLAN), que poucas décadas atrás operava apenas navios de origem soviéticas, mas que hoje constroem navios com designs chineses cada vez mais poderosos e tecnológicos. Como exemplo dessa evolução nós temos os Destroyers Type-55, os navios de desembarque Type-75 e diversos outros meios.


Mas uma área vem surgindo e se revelando cada vez mais promissora, a área de navios autônomos, verdadeiros drones aquáticos, com a China estando muito interessada nessa área. 


Recentemente foram divulgadas imagens via satélites de bases navais com navios de superfície não tripulados (USV) da PLAN, se tratando de navios que estão em testes para equipar a Marinha da China, com outros países como Estados Unidos e Turquia estando interessados nestes projetos.




Os navios chineses em testes são embarcações pequenas com aproximadamente 50 pés (15 m) de comprimento, mas que podem ser armadas com mísseis terra-ar de lançamento vertical (VLS) e 2 tubos de lançamento de torpedos anti submarinos, conta também com uma estação remota de armas (RWS). Já seus sensores incluem radares de varredura eletrônica, dispositivos eletro-ópticos e um sonar para ASW (Guerra anti submarina). Por se tratarem de embarcações compactas, são muito ágeis e rápidas, com algumas podendo chegar as 40 nós (72 km/h).


Estas novas embarcações são inspiradas no modelo JARI, um modelo bem menor, mas que também é um USV. 


Perto do cais onde se estão atracados os USV, pode-se observar submarinos chineses, mais especificamente os submarinos Tipo-035, um submarino já muito antigo e obsoleto, derivado da Classe Romeu dos anos 60.





Quais outros países estão interessados em navios autônomos?


Muitos países estão começando a embarcar nesse tipo de projeto, mas vale destacar os EUA e Turquia que já contam com protótipos sendo testados no mar. 


Os EUA possuem os programas LUSV e o programa MUSV, ambos para navios de superfície, com o LUSV sendo navios de aproximadamente 200 a 300 pés (65 a 100 m) de comprimento, sendo desenvolvido para missões de ataque, equipados com mísseis anti-navio e para ataques terrestres. Já o MUSV são embarcações menores, com cerca de 45 a 190 pés (15 a 60 m) de comprimento, mais dedicadas para missões de EW (guerra eletrônica) e missões de inteligência.


A Turquia por sua vez está muito focada em navios rápidos e muito bem equipados em termos de sistemas eletrônicos e armas, firmando parcerias com empresas como a Meteksan Defense. A Meteksan desenvolveu em conjunto com o Estaleiro Ares em Antalya, o projeto Ulaq, um USV com velocidades superiores a 65 km/h e com um alcance de 400 km. As informações são de que a embarcação pode operar tanto em período diurno, quanto noturno. Também será equipado com mísseis fornecidos pela empresa Roketsan, que atuará em conjunto com os avançados sistemas eletrônicos.




Tudo indica que o futuro será de cada vez mais automatizado em diversas áreas, incluindo aérea, naval e terrestre, com países cada vez mais focados e empenhados em desenvolver tecnologias melhores e mais eficientes.


Texto de Kauê Saviano Fiuza*, 'estagiário' do GBN Defense e do Canal Militarizando

*Kauê Saviano Fiuza é estudante, passou a estudar assuntos militares com seus 12 anos, tendo foco em politica, geopolitica e militarismo mundial. Escreve com maior ênfase sobre as forças armadas brasileiras e sobre veiculos, tendo grande paixão por história e geografia.


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Para ABIMDE, contrato para modernização do Cascavel é reconhecimento da capacidade tecnológica da indústria nacional

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A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) prestigiou a cerimônia de assinatura do contrato firmado entre o Exército Brasileiro e a Akaer Engenharia, para modernização da viatura blindada EE-9 Cascavel. A solenidade foi realizada em Brasília (DF), na tarde de quinta-feira (7).

A Akaer lidera o consórcio Força Terrestre, que inclui a Universal, empresa ativa na história do E-99 Cascavel, e a Opto Space & Defense, conhecida em desenvolver sistemas optrônicos avançados.

Participaram da cerimônia, presidida pelo General de Exército Júlio Cesar de Arruda, o CEO da Akaer, Cesar Silva, do Vice-Presidente para Vendas e Marketing da Akaer, Aldo da Silva Junior, e do Diretor de Fabricação do Exército, General de Divisão Tales Eduardo Areco Villela.

Entre as autoridades que acompanharam a solenidade estavam o General Valério Stumpf Trindade, Chefe do Estado-Maior do Exército (EME); General Guido Amin Naves, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), e o General Marcos Antonio Amaro dos Santos, Chefe do EME. A ABIMDE foi representada por seu Presidente Executivo da ABIMDE, General Aderico Mattioli.

“Esta contratação comprova o reconhecimento da capacidade da indústria nacional que a ABIMDE defende e promove no Brasil e no exterior. A nossa “Base Industrial de Defesa e Segurança tem tecnologia, pessoal qualificado e competitividade para atender às demandas nacionais e do mercado global", disse o General Mattioli, após o evento.

O contrato

O resultado da licitação realizada pelo Exército para modernização do EE-9 Cascavel foi publicado no Diário Oficial da União em maio deste ano. O contrato prevê o aperfeiçoamento de um lote inicial de 9 veículos.


A Akaer deverá executar um amplo pacote de melhorias, como a revitalização do canhão 90 milímetros, instalação de ar-condicionado, um lançador de mísseis antitanque em sua torre principal, dois computadores –um de tiro e outro de comando e controle, entre outras benfeitorias.

Crédito das Fotos: CCOMSEx / Subtenente Ageu & Subtenente Huelison


Fonte ABIMDE


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Marinha do Brasil realiza Comissão Hidrográfica IV – Estreitos III na Amazônia Oriental

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Prevista no Plano de Trabalho de Hidrografia 2020-2023 da Diretoria de Hidrografia e Navegação, a Comissão Hidrográfica IV – Estreitos III está em sua segunda fase, sendo desenvolvida ao longo dos meses de junho e julho, por meio do Aviso Hidroceanográfico Fluvial (AvHoFlu) “Rio Tocantins”. O Aviso coordena as embarcações orgânicas do Centro de Hidrografia e Navegação do Norte (CHN4) na execução das atividades de maregrafia, fluviometria e sondagem batimétrica relacionadas ao Levantamento Hidrográfico (LH), que tem previsão de abranger, aproximadamente, 494 km² de vias navegáveis dos extensos municípios de Breves (PA) e Melgaço (PA).

A primeira parte da comissão foi concluída, no início do mês de junho, pelo Aviso Hidroceanográfico Fluvial “Rio Xingu”, empregado em conjunto com o Aviso Balizador “Denébola” e a Lancha Hidrográfica “Rigel”.

Realizada desde 21 de abril, a Comissão Hidrográfica IV viabilizará a atualização batimétrica da chamada região dos “Estreitos” e demais vias navegáveis no entorno da ilha de Marajó (PA), em prol da segurança da navegação na Amazônia Oriental, área sob Jurisdição do Comando do 4°Distrito Naval, além de favorecer o desenvolvimento do setor aquaviário regional.

Além da ação de presença e oportunidade de obter informações operacionais úteis à capacidade de defender e integrar uma das mais remotas áreas da Amazônia Oriental Brasileira, o LH em andamento fornecerá dados que viabilizarão a substituição de cartas náuticas antigas por dez novas cartas, conforme o 3° Plano Cartográfico Náutico Brasileiro, o que significará um marco tecnológico para região, ao tornar possível a navegação por cartas eletrônicas, inéditas em diversos trechos da região.


Fonte: 4°Distrito Naval

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O US Army recebeu o primeiro M270A2 MLRS com um novo lançador e suporte à munição ER GMLRS com alcance de até 150 km

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Em 2022, a Lockheed Martin começou a atualizar o M270 MLRS para o padrão M270A2. Na semana passada, o US Army (Exército dos EUA) recebeu seu primeiro lançador de foguetes múltiplos do novo padrão.

O M270A1 será atualizado para o padrão M270A2

O M270A2 MLRS (sistema de lançamento múltiplo de foguetes) usa o mesmo sistema de controle de tiro que o M270A1, o Common Fire Control System (CFCS), que também é usado no M142 HIMARS (MLRS de alta mobilidade).

O veículo da versão atualizada tem um novo conjunto de motor e transmissão, além de novo módulo de lançamento e cabine blindada aprimorada, que oferece proteção contra minas e armas leves para a tripulação. A versão A2 tamém inclui a compatibilidade com os mísseis PrSM (Precision Strike Missile) e ER GMLRS (MLRS guiado com alcance estendido), ambos atualmente em desenvolvimento.

M270A1 (esquerda) e M270A2 (direita)


O lançador de foguetes M270A2 MLRS pode disparar munição ER GMLRS com um alcance máximo de 150 km, atualmente em desenvolvimento. O veículo lançador custa cerca de US$  1.000.000.

O Departamento de Defesa dos EUA fez um pedido para atualizar 160 M270A0 para M270A2. Além disso, o Departamento de Defesa está preparado para estender a vida útil de 225 plataformas M270A1 até 2050, inclusive mediante modernização.

Caso todas as opções sejam exercidas, o US Army pode receber até 385 M270A2.

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Primeiro KC-30 da FAB chega ao Brasil neste mês

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A Força Aérea Brasileira (FAB) vai receber, no dia 26 de julho, o primeiro KC-30, que será batizado como FAB 2901. A aeronave passou, na Irlanda, por um processo de substituição de pintura para a tradicional cor cinza dos aviões da FAB e seguiu para os Estados Unidos (EUA), onde será recebida contratualmente. O avião é a primeiro do processo licitatório vencido pela empresa Azul Linhas Aéreas, que prevê a entrega de dois modelos A330-200, com o objetivo de suprir as carências operacionais da FAB em ações estratégicas, como Reabastecimento em Voo (REVO), Transporte Aéreo Logístico e Ajuda Humanitária.


Um dos gestores do Projeto KC-X3, Tenente-Coronel Aviador Samuel de Souza Ciqueira, do efetivo do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), está nos Estados Unidos para receber a aeronave e Clique aqui para baixar a imagem originalexplicou sobre os procedimentos que serão realizados em solo americano. "O avião passará por uma série de inspeções e cheques funcionais para atestar sua condição de aeronavegabilidade e atendimento aos requisitos contratuais. Com todos os testes feitos, no dia 25 de julho irá decolar dos EUA, com previsão de chegada ao Brasil às 10h15 do dia 26 de julho, terminando, assim, a primeira fase do recebimento", explicou. 

O destino final do voo no Brasil é a Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, onde o KC-30 será operado por militares do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário.


Treinamento



Em junho deste ano, militares da FAB que irão operar a aeronave iniciaram um curso de formação operacional na Universidade da Azul (UniAzul), em Campinas (SP). A aeronave KC-30 será o maior vetor já operado pela FAB e trará de volta a capacidade de transporte estratégico para o país, podendo transportar 250 passageiros e voar até 8.000 milhas náuticas.


KC-30

Em toda a sua história, a FAB teve somente um vetor capaz de cumprir esta variedade de missões estratégicas: o Boeing KC-137, que voou pela última vez em 2013. Com a nova aquisição, a FAB une as possibilidades do KC-390 Millennium às características de emprego estratégico do KC-30, resultando em um significativo incremento em sua operacionalidade.


Um vetor multimissão estratégico de transporte e REVO como o KC-30 se Clique aqui para baixar a imagem originalcaracteriza por ser capaz de transportar passageiros, em uma cabine comercial convencional, e um grande volume de carga nos porões, em voos de longo curso. A mesma cabine pode ser reconfigurada rapidamente para cumprir missões de evacuação aeromédica, ou seja, moldar-se de acordo com as necessidades operacionais, com grande flexibilidade.

Assim, com a junção das potencialidades das duas aeronaves, a Força Aérea Brasileira realiza um salto operacional extraordinário na Aviação de Transporte e garante, ainda mais efetivamente, a manutenção da soberania do espaço aéreo e integração do território nacional, com vistas à defesa da Pátria.


Fotos: Força Aérea Brasileira

Texto: Tenente Marayane Ribeiro e Aspirante Eniele Santos / CECOMSAER

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Guinex II: Fragata da marinha do Brasil treina guarda costeira e patrulha ZEE de STP

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 Entre os dias 09 e 12 de Julho, São Tomé e Príncipe recebeu a visita da Fragata União, uma das etapas da Guinex-II, segunda edição da operação realizada anualmente pela Marinha do Brasil, que visa promover a interoperabilidade com as Marinhas e Guardas Costeiras na área do Golfo da Guiné, dentre elas São Tomé e Príncipe.


Sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Flavio Leta Vieira, Comandante do 2º Esquadrão de Escolta da Marinha do Brasil, um dos objetivos principais da Operação é estreitar os laços da Marinha do Brasil e do Brasil, como nação, com os países da Costa Africana.

A última reunião de coordenação de alto nível em STP ocorreu em 06 de Julho às 09:00, na sala de reuniões do Ministério da Defesa Nacional, ocasião em que Capitão de Fragata Teixeira, Chefe da Missão de Assessoria Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe, apresentou os detalhes da Operação Guinex-II para o Ministro da Defesa Nacional, o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, o Comandante da Guarda Costeira, militares da Missão Brasileira e militares da Guarda Costeira de STP.

No dia 09 de Julho, o Embaixador do Brasil em São Tomé e Príncipe e o Comandante Leta convidaram representantes do governo e Forças Armadas para um almoço e cerimônia, a bordo da Fragata União, de doação de 4 toneladas de material transportados pela Fragata da Marinha do Brasil para o povo santomense.

O embaixador do Brasil e os ministros de Estado foram transportados do aeroporto à Fragata União pelo helicóptero brasileiro embarcado e os demais convidados transportados do porto para a Fragata brasileira com o apoio do Catamarã da Guarda Costeira de STP.

Em 10 de Julho, os militares santomenses se reuniram com os militares da Fragata União para planejamento final dos exercícios de abordagem. Pensando nas possíveis ameaças marítimas de STP, foram definidas duas situações hipotéticas:

Situação 1 – durante uma patrulha nas proximidades do Golfo da Guiné, a Fragata União recebeu da Guarda Costeira de STP, um pedido de apoio e autorização para realizar interrogação e abordagem à uma embarcação em suas proximidades, dentro de águas jurisdicionais de STP, com indícios de envolvimento em tráfico internacional de drogas.

Situação 2 – durante uma patrulha, o MV Anandala da Guarda Costeira de STP, recebeu informações que um navio pesqueiro do país “AZUL” se encontrava em sua Zona Econômica Exclusiva, nas proximidades do ponto LAT 00º20’,75N, LONG 006º45’30E, realizando atividades de pesca ilegal. Foi determinado ao MV Anandala interrogar e realizar a abordagem à embarcação.

No dia 11 de julho foram realizados todos os exercícios previstos. As duas equipes de abordagem santomenses realizaram as devidas inspeções nas embarcações, foram simuladas cargas suspeitas com caixas de papelão, utilizadas uma lancha da Fragata União e um bote da Guarda Costeira de STP para transporte das equipes e os objetivos de treinar, supervisionar e avaliar os militares em técnicas básicas de abordagem, embarque, procedimentos simples de pesquisa, inspeção de documentação foram atingidos.

Além disso, um grupo de outros 10 militares do Corpo Permanente da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, todos com cursos de formação no Brasil, tiveram a oportunidade de ter um dia de vivência a bordo da Fragata União. Foram passados conhecimentos sobre a rotina de um Navio de Guerra em patrulha e limitação de avarias.


Ao final do dia, uma representação da Fragata União e da Missão de Assessoria Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe participou da missa em Ação de Graças aos 47 anos de Independência de São Tomé e Príncipe, a convite da Diocese de São Tomé.

Além da representação, estavam presentes na missa o Embaixador do Brasil e esposa, Embaixadora de Cabo Verde, Comandante do Grupo-Tarefa da Operação Guinex II, Capitão de Mar e Guerra Leta, Comandante da Fragata União, Capitão de Fragata Sandir, o Chefe da Missão brasileira em STP e sua esposa.

Autoridades do governo de STP também se fizeram presentes cabendo destacar o Presidente da República, Primeiro-Ministro e o Presidente da Assembleia Nacional de STP.

A missa foi muito apreciada pelos brasileiros, principalmente pelos integrantes da Fragata União que retornaram para o Navio com energias renovadas para cumprimento de sua missão no Golfo da Guiné.

No dia 12 de julho, logo após o discurso do Presidente da República alusivo ao 47º aniversário da independência Nacional de STP, a Fragata realizou uma salva de canhão em homenagem a data e retornou a sua missão no Golfo da Guiné. Por questões de segurança a Fragata União se manteve acima da profundidade de 10 metros não sendo possível adentrar à Baía de Ana Chaves.

Por telefone o Capitão de Fragata Sandir informou que realizou uma volta completa na Ilha de São Tomé, se aproximou da Ilha de Príncipe e permaneceu em patrulha nas águas santomenses durante todo o dia sem observar quaisquer sinais de ilícitos ou outras ameaças ao povo santomense.


Fonte: Téla Nón

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ESTÁGIO DE CAÇADOR FORMA MAIS 24 SNIPERS EM GOIÁS

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O Comando Militar do Oeste formou 24 novos caçadores militares, no 58º Batalhão de Infantaria Motorizado, entre 20 de junho e 1º de julho. Conhecido como sniper, o caçador é considerado um eficiente multiplicador do poder de combate, e tem como principais missões neutralizar alvos e destruir meios materiais, utilizando técnicas, táticas e procedimentos adquiridos no Estágio de Caçador Militar.


O Estágio de Caçador habilita militares a comporem as equipes de caçadores das unidades do Exército Brasileiro, possibilitando o emprego em diversos tipos de operações militares. Esse sistema de armas é de extrema valia para forças militares, dada a sua alta precisão, seu poder de fogo e sua capacidade de atingir alvos em longas distâncias. A camuflagem no terreno, que torna o atirador praticamente invisível, é outra habilidade importante desses atiradores.  


Realizaram o Estágio de Caçador oficiais e praças do Exército Brasileiro, integrantes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Penal Federal, da Polícia Judiciária Civil e da Polícia Federal.



Fonte: Exército Brasileiro

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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Satélite desenvolvido no ITA é enviado à NASA

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O satélite SPORT (Scintilation Prediction Observations Research Task), desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), pela NASA, pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) e por universidades americanas, foi aprovado pela NASA e pela Agência Espacial Brasileira (AEB) na revisão de pré-embarque. O procedimento foi realizado no dia 01/07, no Laboratório de Integração (LIT) do INPE. O cumprimento da etapa foi necessário para a liberação e o envio a Houston (Texas), realizado no dia 04/07, onde aguardará o embarque para a Base de Walloups (Virgínia) e o lançamento com destino à Estação Espacial Internacional (ISS - International Space Station). Da ISS, o satélite será lançado para sua posição de observação no espaço.


O satélite, desenvolvido pela Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), é um CubeSat 6U para pesquisas científicas na ionosfera. Isso quer dizer que são satélites miniaturizados (nanossatélites) formados por unidades de cubos com 10 cm de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U (do inglês Rack Unit, equivalendo a 1,75 polegada ou 44,45 mm). Alguns destes nanossatélites, como o SPORT, estão na vanguarda do conhecimento, sendo capazes de realizar certas funções que grandes satélites realizam, porém a um custo bem mais baixo, o que os torna bastante atrativos para a aplicação em pesquisa espacial.

O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, e o Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, estiveram presentes no LIT para observarem a preparação para embarque do nanossatélite brasileiro. Acompanhados pelo Gerente do Projeto, Professor Doutor Luís Loures, foram recebidos pelo Diretor do INPE, Clezio Marcos de Nardin e pelo Coordenador-Geral de Engenharia, Tecnologia e Ciência Espaciais, Geilson Loureiro.



O Professor Doutor Luís Loures afirmou que é uma etapa essencial de um trabalho de desenvolvimento tecnológico de alta complexidade e que a expectativa agora será a colocação do satélite em órbita. “Após quatro anos de trabalho árduo, chegamos a uma etapa importante, que é o envio do nosso satélite para os Estados Unidos, de onde ele será lançado para o espaço. Esse trabalho propiciou um grande desenvolvimento para a Engenharia Espacial do ITA e essa conquista nos deixa muito felizes e certos de que estamos cumprindo nosso papel de qualificar profissionais para atuarem na indústria aeroespacial brasileira.”, afirmou.


Já o Reitor do ITA declarou ser uma grande expectativa. "Esta etapa desfecha um trabalho de desenvolvimento tecnológico de alta complexidade e inicia uma outra que é a colocação em órbita do nosso satélite. Agora é aguardar o lançamento e esperar por um perfeito funcionamento do SPORT”, salientou

Missão do nanossatélite

O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações, interrupção na transmissão de energia e muitos outros.



O Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Medeiros, falou sobre o projeto. “O SPORT é resultado do trabalho integrado dos alunos do Centro Espacial ITA junto aos técnicos do INPE e a pesquisadores da NASA e de universidades norte-americanas em coordenação com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. Essa sinergia é fundamental para quem quer estar na fronteira do conhecimento. Como resultado ganha o Brasil, ganha o nosso Programa Espacial”, concluiu.


Fonte: Força Aérea Brasileira

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