Após anunciar suas intenções de descomissionar toda frota de LCS da Classe Freedom, a USN foi alvo de severas críticas.
“Devemos considerar oferecer esses navios a outros países que tenham a capacidade de operá-los efetivamente”, disse o Almirante Michael Gilday em resposta ao senador Jerry Moran, sobre o plano de descomissionar nove dos LCS da Classe Freedom em operação.
O polêmico desenvolvimento dos LCS foi marcado por inúmeros problemas de projeto, muitos dos quais crônicos e sem aparente solução. Descobriu-se que o conjunto de transmissão e redutores possuem um defeito estrutural intransponível, no qual torna impossível atingir os 47 nós previstos originalmente, pois uma falha crônica impede o acoplamento do MCP, limitando o navio a navegar apenas com seus motores auxiliares o que limita sua velocidade a apenas 12 nós.
Apesar de uma série de problemas crônicos, a USN apresenta outra justificativa para o prematuro descomissionamento da Classe Freedom, alegando que o real fator para retirada dos LCS de seu inventário, seria o limitado poder de fogo apresentado pela Classe Freedom, o que diante de um hipotético cenário de conflito com a China, por exemplo, colocaria a USN em grande desvantagem. Com isso, manter tais meios em operação seriam um gasto desnecessário no orçamento da USN, o qual poderá ser direcionado a meios mais capazes.
Mas a USN considera o repasse desses navios a países aliados uma solução equilibrada, apontando a América do Sul como potencial destino desses navios, onde existem países que poderiam operar os LCS da Classe Freedom.
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Com agências de notícias
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