quinta-feira, 30 de junho de 2022

General Dynamics vence disputa por contrato bilionário do US Army

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A General Dynamics Land Systems (GDLS) venceu a disputa com a BAE Systems, e levou o contrato bilionário com exército dos EUA. O US Army fechou um contrato 1,14 bilhão com a GDLS no âmbito do "
Mobile Protected Firepower",  programa de suma importância dentre as prioridades do US Army, que passa por uma extensa modernização.

A vitória da GDLS também representa o desenvolvimento de um novo designer, sendo a primeira viatura projetada para o US Army nos últimos 40 anos, tendo por objetivo prover às brigadas de infantaria um carro de combate leve, capaz de fornecer poder de fogo contra posições inimigas.

A nova viatura que irá cobrir uma lacuna nas capacidades da infantaria, sendo previsto pelo programa a aquisição de 504 viaturas. O primeiro exemplar de série deverá ser entregue em dezembro de 2023, segundo o cronograma inicial de produção.  Neste primeiro contrato, esta prevista a produção de 96 unidades, com primeiro lote de 26 viaturas.

O programa Mobile Protected Firepower faz parte de uma série de programas que visam o desenvolvimento de uma nova capacidade do US Army, a qual será garantida por uma nova geração de viaturas de combate, as quais irão incorporar novos conceitos e tecnologias afim de prover soluções efetivas contra as modernas ameaças do campo de batalhas. Segundo o planejamento inicial do US Army, o mesmo pretende contar com quatro batalhões equipados com o novo carro de combate até 2030. 

novo 'carro de combate leve', apresenta um peso de 38 toneladas capaz de fornecer velocidade, proteção, letalidade e capacidade de travar batalha em vários cenários. Contando com uma blindagem aprimorada, equipado com uma torre de 105 mm, ao invés do usual 120 mm encontrado nos MBT's atuais do US Army, apesar de inicialmente ter sido apresentado com a torre do M1 Abrams em 2019.

As características do novo veículo são bastante interessantes e levam a considerações sobre os rumos que podemos adotar no futuro programa do Exército Brasileiro para encontrar um substituto para nossos Leopard 1A5.


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terça-feira, 28 de junho de 2022

Consórcio Iveco, Oto Melara recebeu encomenda de mais 16 veículos blindados Centauro II para o Exército Italiano

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No dia 21 de Junho de 2022 foram adquiridos pela Direção de Armamento Terrestre do Exército Italiano mais 16 veículos blindados "Blindo Armata Centauro II" (denominados pelo Exército Italiano como “Nuova Blindo Centauro”), assim como o seu apoio logístico integrado e respetivos equipamentos.

A Ata Adicional, que eleva o número de sistemas Centauro II atualmente contratualizados para 122 (10 unidades adquiridas com o contrato assinado em Julho de 2018 e 86 unidades + 10 de opção com o contrato de Dezembro de 2020) face a uma necessidade total do exército italiano de 150 unidades, garante a estabilidade a longo prazo através da consolidação da guarnição de competências estratégicas para o sector terrestre da indústria de Defesa nacional, garantindo também a continuidade da produção.

O Centauro II representa excelência na sua área em termos de potência, observação, mobilidade, ergonomia, comportamento de disparo e comunicação, para além da máxima proteção da tripulação. Equipado com um moderno powerpack de mais de 720HP e o bem estabelecido H-drive típico dos veículos blindados 8x8 da família Centauro, o Centauro II beneficia de uma arquitetura totalmente digital e de uma torre de nova geração com canhão de 120mm e sistemas de comunicação de comando e controlo que fazem do Centauro o mais moderno dos veículos em serviço no Exército Italiano.

O resultado é um veículo blindado inovador capaz de operar em qualquer cenário: desde missões de defesa da segurança nacional a operações de manutenção da paz e de apoio a qualquer outro teatro de operações em que as nossas Forças Armadas sejam chamadas a intervir.


Fonte: Leonardo

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sábado, 25 de junho de 2022

Comunidades ribeirinhas do Pantanal Sul-Mato-Grossense recebem Assistência Hospitalar

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Entre os dias 23 de junho e 3 de julho, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Tenente Maximiano” percorrerá 520 km no Tramo Sul do Rio Paraguai para atendimentos médicos e odontológicos às comunidades ribeirinhas do Pantanal Sul-Mato-Grossense. O serviço, que começará neste sábado (25), passará pelas localidades Porto Morrinho, Porto da Manga, Porto Esperança, em Corumbá (MS), e Porto Murtinho (MS).

“Como parte dos eventos comemorativos aos 200 da Independência do Brasil, serão realizadas, além da Assistência Médico-Hospitalar (ASSHOP), Ações de Assistência Cívico-Social (ACISO) com a doação de itens de higiene, roupas e brinquedos”, afirmou o Comandante do navio, Capitão-Tenente Vinicius Rodrigues Travassos Alves.

“As ações de atendimento cívico-social e hospitalar à população mais carente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul fazem parte da missão da Marinha do Brasil na região, onde o Comando do 6º Distrito Naval tem o propósito de contribuir para o cumprimento das tarefas de responsabilidade da Marinha”, destacou o Comandante do 6º Distrito Naval, Vice-Almirante Paulo César Bittencourt Ferreira.

O NAsH é empregado para prover assistência médico-hospitalar, odontológica e sanitária às populações ribeirinhas; conduzir campanhas de medicina preventiva; e coletar material para pesquisas de doenças tropicais e infecto-contagiosas. Esse meio tem capacidade para realizar exames de raio-X e possui pequeno centro cirúrgico, enfermaria, sala de esterilização, sala de expurgo, farmácia, laboratório, um consultório médico e dois consultórios odontológicos. A ASSHOP conta com o apoio das prefeituras municipais de Corumbá e de Porto Murtinho.


Fonte Marinha do Brasil


Ao longo de 20 dias, foram atendidas cerca de 350 pessoas, entre crianças e adultos, totalizando 470 procedimentos médicos, 1.161 procedimentos odontológicos e distribuídos 77 kits odontológicos, além de doação de roupas e brinquedos para famílias mais carentes.


 



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PARAQUEDISTAS REALIZAM SALTO EM MASSA D'ÁGUA NA AMAZÔNIA

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No dia 15 de junho, a Força-Tarefa Biguá (Afonsos) realizou o salto em massa d’água na Zona de Lançamento Japurá, na região da Amazônia, durante a Operação Bumerangue Selva.


A Força-Tarefa Biguá é constituída por militares de diversas unidades da Brigada de Infantaria Pára-quedista, que tem o 25º Batalhão de Infantaria Pára-quedista como sua “espinha dorsal”, responsável pela seleção e treinamento no ano de 2022. Durante o estágio, os integrantes da Força-Tarefa Biguá se adestraram com instruções específicas, visando ao emprego em operações na selva.

A Operação Bumerangue Selva foi dividida em duas fases. Na primeira fase, os militares realizaram o Estágio de Adaptação à Selva, a cargo do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel). Na segunda fase, os militares participaram da Operação Amazônia na faixa de fronteira na Cabeça do Cachorro.


O salto em massa d’água é uma capacidade operacional indispensável para que a Brigada de Infantaria Pára-quedista cumpra suas missões em qualquer parte da Amazônia Brasileira. O treinamento capacita os paraquedistas para o lançamento em qualquer zona aquática (rios e lagos), garantindo a soberania nacional nos mais distantes rincões do território nacional.


Fonte Exército Brasileiro

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Diretoria de Fabricação conclui mais uma importante etapa do programa "PROTEUS"

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No dia 23 de junho, integrantes da Diretoria de Fabricação (DF), concluíram com apoio do 1°BI Mec, mais uma fase dos testes de engenharia do programa "PROTEUS" em desenvolvimento pelo Exército Brasileiro.

O software do Sistema Gerenciador de Plataforma (SGP), o primeiro desenvolvido e entregue pela Diretoria de Fabricação (DF), foi integrado com sucesso na VBTP-MSR 6x6 "Guarani" equipada com sistema SARC (Sistema de Armas Remotamente Controlada) REMAX 3. 


Nesta etapa de testes foi possível avaliar a integração das câmeras do sistema optrônico em acordo com as normas DEF-STAN 00-82 VIVOE. A integração permite a transmissão em tempo real de imagens tanto para o comandante da viatura, como para a equipe de engenharia que acompanhavam remotamente através de link nas instalações da DF


A implementação dessa capacidade de observação através dos optrônicos da viatura e a transmissão em tempo real dessas imagens via link, incrementa de forma substancial o nível de consciência situacional do comando da viatura e também amplia as capacidades no ciclo OODA (Observar, Orientar, Decidir e Agir), essencial ao comando e controle no âmbito do emprego operacional de viaturas militares no teatro de operações.



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Com Diretoria de Fabricação

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quarta-feira, 22 de junho de 2022

Cerimônia marca início da construção das Fragatas “Classe Tamandaré”

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O início da construção de quatro navios de guerra, que farão parte da Esquadra da Marinha do Brasil – Fragatas “Classe Tamandaré” – foi marcado por uma cerimônia realizada no dia 21 de junho, na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC). No local, foi apresentado o mockup do navio, que é um compartimento da Fragata “Classe Tamandaré”. Trata-se de uma reprodução em dimensões reais da seção de uma das praças de máquinas do navio.

O evento contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, o Senador Espiridião Amin, e os Deputados Federais Carlos Chiodini, Coronel Armando e Caroline de Toni, membros do Almirantado e diretores da Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis. A cerimônia também foi prestigiada por membros da Sociedade Amigos da Marinha (SOAMAR) do Estado de Santa Catarina.

O mockup ou Seção de Qualificação atesta a qualidade de produção do Estaleiro em relação à fabricação, à transferência dos documentos de construção, às interfaces de Tecnologia da Informação aplicadas à produção, aos procedimentos de soldagem, aos processos de controle dimensional da estrutura e à provisão e manuseio de materiais destinados à fabricação das Fragatas.

Esses navios, com previsão de entrega entre 2025 e 2029, terão alto poder de combate e serão capazes de proteger a extensa área marítima brasileira, com mais de 5,7 mil km², denominada “Amazônia Azul”, realizar operações de busca e salvamento e atender compromissos internacionais, por exemplo. “Serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro”, afirmou o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, um dos membros do Almirantado.

As fragatas poderão ser empregadas na proteção às unidades componentes do Corpo Principal de Forças Navais, e também em áreas afastadas, compondo Grupos de Ação de Superfície ou como Unidades de Busca e Ataque a Submarinos. Os navios serão empregados na patrulha das Águas Jurisdicionais Brasileiras, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira. “O Programa Fragatas ‘Classe Tamandaré’ se reveste de particular importância no cenário nacional em razão de sua relevância para a geração de empregos e para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa no País”, destacou o Almirante Cunha.

Dois mil empregos diretos e 6 mil indiretos devem ser gerados no auge da produção dos navios. Sobre isso, o Comandante da Marinha reforçou, durante a cerimônia, que “a Indústria de defesa, por ser de alta tecnologia traz não só empregos, mas empregos de qualidade, paga mais impostos, pessoal mais qualificado e isso é muito bom não só para a Marinha mas para o Brasil todo”.

A produção será feita com, pelo menos, 30% de conteúdo local no primeiro navio, e 40% a partir do segundo, o que proporciona uma transferência gradual de tecnologia em engenharia naval para a fabricação de navios militares e sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma em solo brasileiro. As fragatas serão baseadas no projeto alemão MEKO, já utilizado em 82 embarcações em operação em marinhas de 15 países.

De acordo com o CEO da Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis, Fernando Queiroz, a transferência de tecnologia e produção dos navios com conteúdo local são pilares importantes dessa construção. “Estamos habilitando esse estaleiro pra poder trabalhar com requisitos de um navio de defesa, e também com a transferência de conhecimento para gestão de software, sistema de controle de combate e sistema de controle da plataforma, dando independência ao Brasil para gerar suas atualizações de software”, disse.


Programa Fragatas “Classe Tamandaré”


A Marinha do Brasil conduz o Programa Fragatas “Classe Tamandaré” desde 2017, com o objetivo de promover a renovação da Esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, construídos no País. O Programa é um elemento fundamental e um meio indispensável tanto para o controle de áreas marítimas de interesse, evitando o acesso de meios não desejáveis pelo mar, como também para que o País atue sob a égide de organismos internacionais e em apoio à política externa, de forma compatível com a inserção do Brasil no cenário internacional.


“Com a construção desses navios em estaleiro nacional, com altos índices de conteúdo local, e transferência de tecnologia, haverá incremento na geração de empregos e fortalecimento da Base Industrial de Defesa do País”, complementou o Diretor-Geral do Material da Marinha.


Histórico


No dia 27 de março de 2019, foi anunciada a Sociedade de Propósito Específico (SPE) “Águas Azuis” como a melhor oferta para o Programa. A “Águas Azuis” é formada pelas empresas thyssenkrupp Marine Systems, Atech e Embraer Defesa e Segurança. Em 5 de março de 2020, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a SPE “Águas Azuis” assinaram os contratos para a construção da Classe “Tamandaré”, em cerimônia presidida pelo Ministro da Defesa.

Naquele momento, foram assinados o contrato principal para aquisição, por construção no País, de quatro Fragatas, e o contrato coligado, que trata do Acordo de Compensação. Este último tem como objetos as Transferências de Conhecimento e de Tecnologia referentes ao Sistema de Gerenciamento de Combate e ao Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma, bem como cursos de operação e manutenção das futuras Fragatas.


 Fonte Marinha do Brasil



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segunda-feira, 20 de junho de 2022

INFANTARIA MECANIZADA REALIZA EXERCÍCIO DO 3º CICLO DA FORÇA DE PRONTIDÃO

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De 6 a 11 de junho, o 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado realizou o Exercício de Encerramento da Fase de Preparação do 3º Ciclo da Força de Prontidão. O Exercício tem a finalidade de concentrar as tropas do Batalhão da Força de Prontidão da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada na região de Foz do Iguaçu.



O treinamento contou com uma fase inicial com instruções de comunicações, maneabilidade de grupo de combate, execução de tiro real, etc. Por fim, foi realizada uma marcha para o combate mecanizada de 87 km com a viatura blindada de transporte de pessoal MSR 6x6 Guarani. Também foram realizados dois ataques coordenados, diurno e noturno. O exercício contou com a presença do Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, General de Brigada Americo.

O objetivo da Força de Prontidão é preparar as tropas para o Ciclo de Prontidão, tornando-as aptas a operar em missões reais de combate convencional, operações de garantia da lei e da ordem e operações interagências.


Fonte: Exército Brasileiro

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domingo, 19 de junho de 2022

Operação GUINEX II - Confira a entrevista concedida pelo Comandante do 2° Esquadrão de Escolta sobre a importância dessa missão

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Conforme foi noticiado aqui no GBN Defense, a Fragata União desatracou neste sábado (18) dando início à "Operação Guinex-II". Esta importante missão partiu da Base Naval do Rio de Janeiro, com regresso previsto para 20 de agosto, com intuito de promover a presença brasileira em nosso entorno estratégico no Golfo da Guiné, cruzando o Atlântico Sul até o continente africano, visa promover a interoperabilidade com as Marinhas e Guardas Costeiras naquela região, realizando exercícios no mar e nos portos.

A pirataria é uma das maiores ameaças na região do Golfo da Guiné


E o CMG Flavio Leta Vieira, Comandante do 2º Esquadrão de Escolta e que, na Guinex-II, exerce a função de Comandante do Grupo-Tarefa, concedeu entrevista á Agência Marinha de Notícias falando sobre os objetivos e ações que serão realizados, explicando um pouco sobre como a missão colabora para a segurança marítima da região, além de abordar a importância estratégica do Golfo da Guiné para o Brasil, e o GBN Defense reproduz essa entrevista ao nosso público.

Confira abaixo:

Agência Marinha de Notícias – Quais os objetivos da Operação Guinex-II?

Um dos objetivos principais da Operação é estreitar os laços da Marinha do Brasil e do Brasil, como nação, com os países da Costa Africana. Nós, historicamente, temos uma grande ligação com essa região e uma atenção especial ao nosso entorno estratégico. Podemos citar como exemplo a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul. Esse entorno estratégico do Brasil, no qual a costa oeste da África está inserida, é uma região muito importante para o país em termos econômicos e políticos. A presença durante a Operação Guinex também quer promover a interoperabilidade entre as nações, as Marinhas e as Guardas Costeiras dos países com os quais nós teremos oportunidade de trabalhar, contribuindo, assim, com a política externa do país.


Agência Marinha de Notícias – Quais países estão envolvidos na missão?


Diretamente envolvidos estão Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria e Cabo Verde. Além desses países, os quais serão visitados por nosso Grupo-Tarefa, outras Marinhas estarão operando na região e participarão dos exercícios, tais como: Espanha, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos da América, França, Senegal, Benin, Togo, entre outros. A ideia é termos troca de experiências que elevem a prontidão de todos os meios envolvidos.


Agência Marinha de Notícias – Qual a importância da presença e da atuação da MB no Golfo da Guiné? E qual a relevância estratégica para o Atlântico Sul?


Quando falamos em presença do Brasil no Golfo da Guiné, estamos falando de um importante investimento: apoio à segurança marítima do Atlântico do Sul.

A importância do comércio marítimo para o mundo é enorme e, falando mais especificamente do Brasil, mais de 85% do nosso comércio passa pelo mar. Levando em consideração as linhas de comércio marítimo – a quantidade de navios que trafegam trazendo e levando mercadorias – a importância da MB no Golfo da Guiné é relevante para contribuir com a redução de atos ilícitos na região, principalmente a ação de piratas. Isso pode contribuir, por exemplo, para a redução do custo do frete dos navios e embarcações, o que consequentemente refletirá para a população a médio e a longo prazo no preço dos itens comercializados.

Estrategicamente, estamos falando do entorno que foi estabelecido pela MB como sendo prioritário, ou seja, os países da costa oeste da África, da América do Sul e do continente Antártico. Os países da África e da América do Sul têm uma relevância muito grande para nós. A presença da MB no Atlântico Sul como protagonista das ações, sendo uma Marinha preparada, forte e que tem condições de realizar as tarefas que são a ela apresentadas, faz com que a nossa estratégia de segurança marítima e de apoio à política externa fortaleça o que foi estabelecido como prioridade.


Agência Marinha de Notícias – Como a missão colabora para a segurança marítima do Atlântico Sul?

A ação de presença de um navio militar em uma área onde há ilícitos ou possibilidade de ilícitos é uma contribuição muito grande. Se fizermos um paralelo com o policiamento terrestre, uma área que não é policiada tem muito mais propensão à ocorrência de ilícitos.

A presença da MB no Atlântico Sul faz com que esse tipo de ocorrência seja reduzido. A nossa preparação e atuação visam evitar ou combater atos ilícitos que possam afetar a segurança marítima.


Agência Marinha de Notícias – Quais ações e atividades são realizadas durante a missão?

O foco principal dos adestramentos é a abordagem, visita e inspeção a outros navios, mas os exercícios incluirão manobras de embarcações rápidas, trânsito sob ameaças assimétricas, técnicas de operações especiais, entre outros.

Nós vamos apresentar o que temos de conhecimento e absorver deles outras técnicas, para incrementar a nossa capacitação. O resultado esperado é que todos os envolvidos fortaleçam suas táticas, técnicas e procedimentos em prol da segurança marítima.


Agência Marinha de Notícias – Qual o diferencial da Guinex-I, que aconteceu em 2021, para a Guinex-II?

É difícil falar em grande diferencial, quando tratamos de uma operação de sucesso. Mas, como em toda operação que fazemos, buscamos apontar alguns pontos onde podemos aprimorar nossas ações. Um desses pontos apresentados ao final da Guinex-I foi a necessidade de nos reunirmos mais vezes com os países participantes, antes de suspender. Em 2022, as reuniões de preparação proporcionaram um ambiente de discussão adequado e que habilitaram um planejamento detalhado, o mais próximo possível do que executaremos quando estivermos lá. Isso nos dará condições de obter uma troca de experiências muito mais proveitosa, por já sabermos o que estamos buscando em termos de conhecimento. Além disso, também dará mais segurança para as Marinhas e Guardas Costeiras com as quais vamos realizar os adestramentos e exercícios.

Outro fator importante é a possibilidade de apresentar a esses países alguns produtos da nossa Base Industrial de Defesa, no sentido de evidenciar essas informações e tentar tornar nossa relação ainda mais forte, inclusive comercialmente. Tudo isso faz com que os países incrementem laços de confiança mútua, se desenvolvam e tenham a capacidade de atuar no Atlântico Sul com a necessária independência.


Entrevista por Segundo-Tenente (RM2-T) Thaís Cerqueira - Agência Marinha de Notícias.



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sábado, 18 de junho de 2022

KC-390 - OTAN começa a se render ao gigante brasileiro

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A maior aeronave já construída no Brasil, o Embraer C-390 "Millennium", conquista seu terceiro cliente de exportação. Após Hungria e Portugal, chegou a vez do terceiro membro da OTAN se render as qualidades ímpares do projeto brasileiro, com a Holanda (Países Baixos) definindo o C-390 "Millennium" como sucessor de sua vetusta frota de aeronaves de transporte tático C-130H "Hércules".

O anúncio realizado na última quinta-feira (16), pelo secretário de Estado Christophe Van der Maat, que apresentou a definição da aeronave que irá substituir os C-130H "Hércules" operados pelos Países Baixos (Holanda), e para surpresa de todos, a escolha baseada em critérios estritamente técnicos, apontou o brasileiro Embraer C-390 "Millennium" como a opção escolhida, superando com grande margem o norte americano C-130J "Super-Hercules" em vários requisitos. O primeiro exemplar deverá ser entregue em 2026.

O contrato terá como objeto a aquisição de cinco (5) exemplares do C-390M, uma grata surpresa após o anúncio recente da Força Aérea Brasileira (FAB) que reduzirá o número de aeronaves adquiridas pelo Brasil. Com a definição holandesa, já chega ao número de 12 exemplares do C-390 que irão operar no "velho continente", fazendo parte do inventário de membros da OTAN, número esse que deve aumentar em breve, pois existem outros países membros da OTAN de olha no "Zeus" brasileiro, confirmando a acertada aposta da Embraer em desenvolver uma aeronave deste porte, a qual surgiu de um requerimento da FAB e tende a se tornar um grande sucesso de exportação, repetindo o feito de outros produtos da Embraer, como o A-29 "Super Tucano".



Além do mercado europeu, o KC-390 se apresenta como potencial vencedor em outras disputas ao redor do mundo, sendo apontado por muitos como o natural sucessor do norte americano "Hércules", aeronave que dominou por décadas esse nicho de mercado, mas que já sente o peso da idade de seu projeto e tem sua "coroa" ameaça pelo gigante brasileiro, o que promete muitas disputas neste bilionário mercado ávido por um substituto para os milhares de exemplares do "Hércules" que chegam ao fim de seu "ciclo de vida".


Por: Angelo Nicolaci


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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Governo destaca a ‘Retomada do Programa Nuclear Brasileiro’

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A Secretaria de Comunicação da Presidência da República lançou uma cartilha ressaltando a importância do setor nuclear brasileiro, tanto para a geração de energia como de negócios.

Entre os destaques estão a retomada da produção de urânio no país e seus impactos, como a geração de empregos, a expectativa de injeção de R$ 76 milhões na economia e o uso na propulsão de submarinos.



Leia abaixo.

‘Vítima de muito preconceito e desinformação, o setor nuclear representa oportunidade econômica e, principalmente, uma alternativa energética altamente eficiente e mais limpa do que outras opções.


A retomada da produção de urânio no Brasil alavanca também o setor tecnológico.


As usinas nucleares brasileiras geram energia para abastecer 3 milhões de pessoas.

O setor é um pilar da estratégia de desenvolvimento sustentável e de descarbonização da matriz energética.


Com o crescimento do setor, o Brasil torna-se mais autossuficiente e independente, elevando-se também no cenário global.’


Fonte: Secom Presidência da República

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Fragata "União" suspenderá rumo a "Operação Guinex II"

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No próximo sábado (18), a fragata F-45 "União" suspenderá dando início a "Operação Guinex II", onde participará de uma série de interações com outras Marinhas na costa africana, realizando exercícios e adestramentos com componentes das marinhas e guardas-costeiras de países africanos.

Esta comissão visitará portos dos seguintes países africanos: Costa do Marfim, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Camarões e Nigéria, apoiando nações amigas de nosso entorno estratégico a manter-se adestradas para lidar com as mais adversas ameaças, dentre estas a pirataria e tráfico de ilícitos, atividades que tem registrado um preocupante aumento naquela região.

A presença brasileira naquelas águas se faz necessária e estratégica, mantendo nosso compromisso com a segurança da navegação no Atlântico Sul, mostrando nossa capacidade de desdobrar meios e se fazer presente em nosso entorno estratégico, é a geopolítica em ação com nossa briosa Marinha do Brasil levando nosso verde-louro pavilhão nacional a tremular onde e quando se faça necessário.

O GBN Defense deseja bons ventos e mares tranquilos a nossos militares envolvidos nesta importante missão.


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Marinha britânica demonstra capacidade do HMS Defender

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A Marinha Real (Royal Navy) demonstrou as capacidades de seu destróier Type 45, HMS Defender durante o Exercício Baltic Operations 22 no Mar Báltico.

Em um vídeo no Twitter, o navio de um bilhão de libras exibiu seu armamento.

O navio disparou 35 tiros com seu canhão continuamente em um minuto e 31 segundos.

“Nosso sistema de armas Phalanx fornece a defesa aérea da camada interna final, mas também possui um modo anti-superfície formidável”, afirmou o post.

A demonstração da Marinha Real mostra a “resolução e compromisso” do país com a segurança marítima.

Além do HMS Defender, os navios britânicos HMS Archer, Exploit, Ranger, Charger e Smiter participaram do exercício.

HMS Defender

Capitania da Task Force Six Four (CTF 64), o HMS Defender possui sensores de última geração e mísseis Sea Viper capazes de combater ameaças navais e aéreas.

Com uma velocidade máxima de 30 nós (55 quilômetros/34 milhas por hora), o destróier pode neutralizar alvos móveis no céu a até 70 milhas (112 quilômetros) de distância.

Ele carrega dois canhões de 30 milímetros, um sistema de mísseis terra-ar e um helicóptero Lynx MK8.

Além disso, o HMS Defender está equipado com radar de longo alcance Sampson, fornecendo orientação no meio do curso, detectando e rastreando simultaneamente vários alvos.

Além de se defender contra ataques aéreos, o navio de guerra pode caçar submarinos inimigos ou fornecer ajuda humanitária.

Fonte: The Defense Post.

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Ucrânia dispara mísseis Harpoon contra a Rússia

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A Ucrânia instalou o sistema de mísseis antinavio Harpoon fornecido pela Dinamarca no mês passado, segundo anuncio do ministro da Defesa, Oleksii Reznikov.

A Ucrânia colocou em campo a versão terrestre do sistema da Boeing para fortalecer sua defesa costeira, já que atualmente depende do míssil antinavio Neptune, produzido localmente. O Neptune é um sistema da era soviética supostamente copiado do Harpoon de fabricação americana.

“Nossa defesa costeira foi reforçada com sistema Harpoon altamente eficazes”, afirmou Reznikov.

“Juntamente com nossos Neptunes, os Harpoons já estão forçando a frota inimiga a manter distância para evitar o destino do capitania da frota russa do Mar Negro, o Moskva”, acrescentou, referindo-se ao ocorrido em 14 de abril, quando um Neptune afundou o cruzador russo de mísseis guiados.

Bloqueio Russo

O sistema RGM-84L-4 Harpoon Block II enviado pelo governo dinamarquês, tem um alcance de 187 milhas (300 quilômetros) e é capaz de atingir tanto alvos marítimos, como terrestres. 

Espera-se que a adição do Harpoon ajude a Ucrânia a empurrar a frota russa do Mar Negro para fora dos portos ucranianos, de acordo com o National Interest . 

A frota russa bloqueou a costa do Mar Negro da Ucrânia por semanas, inclusive para navegação civil. O bloqueio impediu os embarques de trigo ucraniano em todo o mundo, fazendo com que os preços disparassem.

A Ucrânia contribuiu com 10% das exportações mundiais de trigo no ano passado, segundo as Nações Unidas. Estima-se que 20 milhões de toneladas de grãos ficaram retidas no país desde o início da guerra .

Fornecimento de armas 'não satisfatório'

Reznikov anunciou que unidades da artilharia autopropulsada AHS Krab polonesa também foram implantadas, tornando-se o quinto tipo de obus de 155 mm implantado até agora após o M777, FH70, CAESAR e M109A3.

No entanto, o ministro da Defesa sublinhou que o “ritmo e quantidade” das armas fornecidas ainda não são satisfatórios , pedindo veículos blindados mais pesados ​​com armas e a substituição de veículos ucranianos “obsoletos” da era soviética. Ele também pediu “jatos de combate, sistemas antiaéreos e de defesa antimísseis”.

“Não posso dizer que estou satisfeito com o ritmo e a quantidade de suprimentos de armas. Absolutamente não.

Mas, ao mesmo tempo, sou extremamente grato aos países que nos apoiam. Em particular, aos Estados Unidos da América, Reino Unido, Polônia e nossos amigos do Báltico.”


Fonte: The Defense Post

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Brasil tem nova Política Nacional para Assuntos Antárticos

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Foi assinado na quarta-feira (15) pelo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o Decreto n° 11.096 de 15 de junho de 2022 que atualiza a Política Nacional para Assuntos Antárticos (POLANTAR), cujo texto original foi aprovado por decreto de 1987. Na cerimônia de assinatura estiveram presentes o Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos e o Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares.



Entre as atualizações da POLANTAR estão as relativas à governança, como explica o Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar. “Com a extinção da Comissão Nacional para Assuntos Antárticos, em 2019, os temas antárticos nacionais passaram à responsabilidade da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar”, afirmou o Almirante Linhares. O Tratado da Antártica sofreu atualizações em função de medidas e resoluções aprovadas pelos países, dentre eles o Brasil, que participam ativamente nas decisões sobre o futuro daquele continente. “Além disso, houve a entrada em vigor do Protocolo de Madri, que estabelece as diretrizes e os cuidados ambientais na região do Tratado, e a inclusão da Antártica no entorno estratégico brasileiro”, acrescentou.

Os princípios fundamentais da POLANTAR incluem a utilização da Antártica somente para fins pacíficos, a liberdade de pesquisa científica e a cooperação entre os países ativos na Antártica; a proibição do lançamento de lixo ou resíduos radioativos na área; e a proteção do meio ambiente e dos ecossistemas dependentes e associados.

Lançamento de medalha e selo


No evento, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) e os Correios lançaram medalha e selo alusivos aos 40 anos da criação do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), com a presença do Presidente da CMB, Hugo Cavalcante Nogueira, e do Diretor de Administração dos Correios, Danilo Cezar Aguiar de Souza. Participaram, ainda, da cerimônia o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim; o Ministro de Relações Exteriores, Carlos França; e o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

Fonte: Agência Marinha

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quarta-feira, 15 de junho de 2022

AEL Sistemas marca presença na EuroSatory

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A AEL Sistemas está participando da EUROSATORY 2022. O evento que ocorre em Paris, 
França, teve início nesta segunda-feira 13 e segue até o próximo dia 17 de junho.

O stand da AEL, juntamente com outras empresas brasileiras do setor de defesa, está localizado no PAVILHÃO BRASIL, uma área com mais de 250 m². O espaço é uma iniciativa da ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) juntamente com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações).

No primeiro dia do evento, a AEL recebeu a visita do Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Exército, Valério STUMPF Trindade e sua comitiva. Durante a visita ao stand da AEL Sistemas, o General Stumpf e sua comitiva foram informados sobre o atual status do projeto RDS-DEFESA, um rádio definido por software que está em fase final de desenvolvimento, sob gerenciamento e supervisão do Centro Tecnológico do Exército - CTEx. Também foram apresentadas iniciativas relacionadas aos sistemas de Comunicação, Comando e Controle da Empresa. O Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), do Ministério da Defesa, também visitou o estande da AEL, durante a abertura do evento, nesta segunda-feira.

A AEL Sistemas, uma empresa que tem capacidade de fornecer soluções de interoperabilidade, Suporte Logístico Contratado (CLS), aviônicos e sistemas de comunicação, é uma das 14 companhias brasileiras na Eurosatory 2022, representando as potencialidades da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil.

A EUROSATORY é considerada uma das maiores feiras destinadas ao segmento de Defesa do mundo é realizada a cada dois anos. O evento, apresenta uma mostra tecnológica com os mais diversos equipamentos e sistemas destinados à área de defesa, além disso, reúne expositores visitantes de diversas nacionalidades, que lhes permitem desenvolver oportunidade de negócio e intercâmbio, e também promove conferências, com temas relevantes sobre o segmento de Defesa.

Sobre a AEL Sistemas

A AEL Sistemas é uma empresa brasileira que, há mais de 40 anos se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas eletrônicos militares e espaciais, para aplicações em plataformas aéreas, marítimas e terrestres. Atualmente, participa do desenvolvimento de diversos Projetos Estratégicos das Forças Armadas do Brasil.

Atualmente a empresa é considerada um Centro de Excelência em Tecnologia de Defesa e desde de 2001, a AEL SISTEMAS faz parte do grupo israelense Elbit Systems, líder mundial no segmento de defesa.


GBN Defense com AEL Sistemas.

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Raytheon Missiles & Defense fecha contrato milionário para fornecer SM-3 Block IIA aos EUA e seus aliados

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A Raytheon Missiles & Defense, uma empresa do grupo Raytheon Technologies, fechou um contrato de 867 milhões de dólares para fornecer mísseis interceptores SM-3 Block IIA aos Estados Unidos e aliados.

“O interceptador SM-3 Block IIA foi desenvolvido em parceria com o Japão e possui um motor de foguete maior e ogiva cinética que permitem defender áreas mais amplas de ameaças de mísseis balísticos de longo alcance”, disse Tay Fitzgerald, presidente da Strategic Missile Defense na Raytheon Missiles & Defense. “Nossa forte cooperação com a indústria japonesa foi essencial para o desenvolvimento desta solução de próxima geração que pode derrotar ameaças complexas em todo o mundo, vindas do mar e da terra.”

O interceptor SM-3 é uma arma defensiva que a Marinha dos EUA usa para destruir mísseis balísticos de curto a médio alcance. O interceptor usa força bruta, em vez de uma ogiva explosiva, para destruir alvos no espaço. Seu “vetor” atinge ameaças com a força de um caminhão de 10 toneladas viajando a 600 mph. Essa técnica, conhecida como “hit-to-kill”, tem sido comparada a interceptar uma bala com outra bala.

A ogiva cinética do interceptor SM-3 Block IIA foi aprimorada, melhorando as funções de busca, identificação, aquisição e rastreamento, para lidar com ameaças avançadas e emergentes. O míssil interceptou uma ameaça de míssil balístico avançado em seu primeiro teste de alvo real no início de 2017.

O interceptor SM-3 é uma peça crítica da Abordagem Adaptativa Faseada para defesa antimísseis na Europa. O interceptor está sendo transportado por navios da Marinha dos EUA implantados na costa da Europa e agora está operacional em um local baseado em terra na Romênia, aumentando ainda mais a proteção da Europa.


GBN Defense - A informação começa aqui

com informações da Raytheon Missiles & Defense

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Austrália E Nova Zelândia Estão Enviando Seus Maiores Navios De Guerra Para RIMPAC

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Os maiores navios de guerra da Austrália e Nova Zelândia, estão a caminho da 28ª edição do RIMPAC, um dos mais importantes exercícios navais do Pacífico.

O HMAS  Canberra  deixou a  Fleet Base East  em 6 de junho para iniciar a  terceira comissão de presença regional deste ano. A missão durará quatro meses e incorporará vários exercícios além do RIMPAC. Durante o RIMPAC, o Canberra  será acompanhado pelos navios "Warramunga"  e  "Supply",  e provavelmente um submarino da classe Collins. No ar, dois P-8A Poseidon australianos apoiarão o Grupo Tarefa (GT) australiano, assim como mergulhadores de combate da Marinha e pessoal do Exército a bordo do "Canberra".

Separadamente, outro GT australiano formado pelos navios HMA  "Sydney"  e  HMA "Perth"  participará de exercícios multilaterais com Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. A HMAS "Supply" também irá apoiá-los durante sua missão. A comissão marca a primeira vez que a Austrália participou do 3º exercício de defesa contra mísseis balísticos (BMD) liderado pela Pacific Dragon Fleet. A Austrália está atualmente no processo de  aquisição  de mísseis SM-6 para dotar seus destroyers de defesa aérea da classe Hobart, como o HMAS  Sydney , uma capacidade BMD de estágio terminal. A participação australiana na manobra deste ano ajudará a aumentar a capacidade da Austrália, antes da chegada de seus novos mísseis.   

HMNZS "Aotearoa" da Nova Zelândia

O HMNZS  "Aotearoa" , o maior e mais novo navio da Marinha Real da Nova Zelândia, deixou a Base Naval de Devonport em 13 de junho para uma longa comissão na região da Ásia-Pacífico que incluirá a participação nesta edição da RIMPAC e uma variedade de outros exercícios. No geral, 185 militares da Força de Defesa da Nova Zelândia (NZDF) participarão do RIMPAC 2022.  

Embora o RIMPAC seja o evento principal que o "Aotearoa" irá atuar, estará longe de ser o único marco significativo. Durante sua missão de cinco meses e meio, ele visitará o Japão e participará da revisão internacional da frota das Forças de Autodefesa Marítima do Japão (JMSDF). Embora o NZDF permaneça de boca fechada sobre quais outros eventos e exercícios o "Aotearoa"  participará, provavelmente o veremos operando extensivamente com parceiros e aliados na região. 


Fonte: Naval News


Tradução/adaptação: GBN Defense

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Embaixador russo preocupado com planos dos EUA de enviar mais HIMARS à Ucrânia

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As observações do subsecretário de Defesa dos EUA, Colin Kahl, sobre a possibilidade de aumentar o fornecimento de Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) para a Ucrânia são extremamente preocupantes e revelam o curso de Washington em direção à escalada, disse o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, nesta quarta-feira.

"O fato de um alto funcionário do Pentágono ver a possibilidade de ampliar o fornecimento de sistemas de longo alcance causa extrema preocupação. Essa observação pode ser vista como a intenção de Washington de avançar para uma escalada ao invés de uma solução pacífica", disse.

"Não é de admirar que as observações tenham sido feitas antes de mais uma reunião dos EUA e seus aliados para discutir o apoio militar à Ucrânia. Aparentemente, é assim que o governo está fazendo seus associados acreditarem que não há alternativa à caminho, e fornecer mais armas a Kiev", acrescentou Antonov.


Fonte: Itar-Tass

tradução/adaptação: GBN Defense (Angelo Nicolaci)

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terça-feira, 14 de junho de 2022

PROANTAR - Assinado contrato de construção do novo Navio de Apoio Antártico, confira conosco

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A última segunda-feira (13) foi um dia marcante na história do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e para (Empresa Gerencial de Projetos Navais), ambos chegando aos 40 anos de muitos desafios e conquistas. No final da tarde o auditório "Conde Cunha" no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), foi palco da assinatura do contrato que prevê a construção do novo Navio de Apoio Antártico (NApAnt), o qual foi firmado entre o consórcio “POLAR 1” (formado pelo Estaleiro Jurong-Aracruz e a SembCorp Marine Specialised Shipbuilding, que venceu a concorrência internacional), e a EMGEPRON, sendo o start para o processo de construção do navio, que deverá demandar 36 meses de muito trabalho, com a previsão de entrega para o final do ano de 2025.

O evento contou com a presença de importantes autoridades civis e militares. Este é marco não só para o Programa Antártico brasileiro, mas também para indústria naval do Brasil, que pela primeira vez em sua história, irá construir em sua totalidade um navio especializado de apoio antártico, representando um importante ganho em capacidade de nossa indústria naval, gerando mais de 600 empregos diretos e superando os 6 mil empregos indiretos.


O NApAnt será construído nas instalações do Estaleiro Jurong-Aracruz no Espirito Santo, e irá substituir o veterano NApOc “Ary Rongel” que já superou a marca de 40 anos desde sua construção e já apresenta o peso de sua idade, embora venha cumprindo com sucesso sua missão de prestar apoio as pesquisas antárticas, já é chegada a hora de substituí-lo por um navio mais moderno e capaz. 

O NApAnt irá substituir o veterano "Ary Rongel"

O projeto que agora segue para fase construtiva, apresenta importantes ganhos em capacidades, incorporando avançadas tecnologias e um alto nível de nacionalização, atingindo a marca de 47% de conteúdo nacional. Dentre os ganhos em tecnologia embarcada, podemos citar os modernos equipamentos hidroceanográficos, como Ecobatímento Multifeixe, Ecobatímento Monofeixe de Tripla Frequência, ADCP (Perfilador Decorrente por Efeito Dopler), estação meteorológica automática, termosalinográfo, que são equipamentos inexistentes hoje no NApOc "Ary Rongel", na prática isso representa a possibilidade de realizar estudos mais detalhados da região Antártica. 

O desenho do casco é específico para operar naquela região do planeta, com destaque para sua proa que é reforçada para lidar com a fadiga estrutural e sendo capaz de abrir caminho em meio as placas de gelo, utilizando o próprio peso do navio e o turbilhonamento provocado por seus propulsores. Esta parte do projeto contou com o know-how da SembCorp Marine neste tipo de navio.


O novo navio terá uma tripulação de 95 pessoas, incluindo neste número 26 pesquisadores, suas dimensões fazem o seu antecessor parecer um "barquinho", contando com 93,9m de comprimento (LOA), 18,5m de boca máxima (largura) e 6m de calado. Para deslocar suas 5.880MT previstas, o NApAnt irá contar com um conjunto de propulsão Diesel-elétrica, garantindo uma autonomia de 70 dias de mar. 


O navio que contará com um hangar para duas aeronaves, poderá operar uma variada gama de helicópteros de médio porte, porém, é previsto que o mesmo opere com aeronaves UH-17 recentemente adquiridas pela Marinha do Brasil visando as operações de apoio ao PROANTAR. 

Apresentando sofisticados sistemas de navegação e posicionamento dinâmico, o NApAnt apresenta maior capacidade de manobra, significando  operações mais seguras, sua maior capacidade de carga, aliada aos modernos guindastes, tornam mais rápidas e seguras as manobras de desembarque de material e pessoal, sendo possível apoiar às atividades de pesquisa mais complexas, com capacidade de lançamento de acampamentos, possibilitando ampliar as áreas passíveis de serem visitada pelos pesquisadores, incluindo as regiões oceânicas e terrestres.


O programa de obtenção por construção deste navio chega a casa dos 740 milhões de reais, os quais representam além da construção do navio, seus sistemas e equipamentos especiais destinados a pesquisa, , planos de gestão do ciclo de vida e apoio logístico ao Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), o que deverá garantir a operacionalidade do navio.

Esta aquisição representará um importante salto tecnológico, com a Marinha do Brasil passando a operar um dos mais modernos navios do tipo no mundo. Garantindo a manutenção da presença brasileira naquele ponto estratégico, desenvolvendo pesquisas e incrementando a participação brasileira nos processos de decisão sobre o destino do Continente Antártico.

“Para manter o status de membro consultivo do Tratado da Antártica é necessário que o Brasil esteja presente e realize pesquisas científicas substanciais na região, fato que o novo navio ajudará a incrementar”, afirmou o Diretor-Geral de Material da Marinha, Alte Esq. José Augusto Vieira da Cunha de Menezes.

Este ano de 2022 é um ano emblemático para nós brasileiros, ano em que comemoramos o bicentenário de nossa Independência, ano que também se comemora os 40 anos do PROANTAR, que mesmo diante de imensos desafios e incertezas, hoje conta com uma das mais modernas instalações de pesquisa no continente gelado, com a nova Estação Antártica Comandante Ferraz, tendo sido inaugurada em 15 de janeiro de 2020, após sua completa reconstrução, partindo basicamente do zero após um grande incêndio que tomou as instalações brasileiras.


Nosso editor esteve presente neste histórico momento, e parabeniza os esforços de nossa Marinha do Brasil na defesa de nossos interesses e a soberania nacional, um Viva a Marinha invicta de Tamandaré, Um viva ao nosso Brasil!


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