sexta-feira, 15 de abril de 2022

"Operação Poseidon 2022" - Conheça um dos mais importantes exercícios do Brasil

Entre os dias 4 e 9 de abril, a Marinha do Brasil realizou a “Operação Poseidon 2022”, coordenada pelo Comando da 2ª Divisão da Esquadra, o exercício no âmbito do programa de interoperabilidade promovido pelo Ministério da Defesa, sendo mais uma etapa do programa de exercícios que visam ampliar a capacidade e padronizar procedimentos operativos e de manutenção das aeronaves H225M pelas Forças Armadas do Brasil. Desta vez a plataforma escolhida foi o Navio Doca Multipropósito “NDM Bahia”, e o cenário foi o oceano atlântico, numa área compreendida entre a cidade do Rio de Janeiro e Cabo Frio, operando a maior parte do tempo a aproximadamente 25nm (25 milhas náuticas equivalem a cerca de 46km) ao largo da região dos lagos.

Com foco na qualificação das tripulações e equipes de apoio da Força Aérea Brasileira e Exército Brasileiro nas operações aéreas embarcadas, tendo como vetores as aeronaves Airbus/Helibrás H225M, escolhidas devido a padronização do equipamento entre as três variantes operadas no Brasil, com as três variantes contando com suíte aviônica integrada pela AEL Sistemas, facilitando a adaptação e qualificação das equipagens, o que seria muito mais complexo e difícil em outros tipos de aeronaves, como por exemplo o Sikorsky Black/Sea Hawk, apesar das células operadas no Brasil terem muita similaridade no aspecto externo, a aviônica e diversos outros componentes são bem distintos, o que dificulta cambiar tripulações destas entre as variantes operadas no Brasil.

As três variantes do H225M, da esquerda para direita: HM-4 "Jaguar", UH-15 "Super Cougar" e H-36 "Caracal" no convoo do NDM Bahia - Foto: Nicolaci

A “Operação Poseidon 2022” contou com a participação de cerca de 900 militares das três forças, marcando a continuidade deste adestramento que chega a sua terceira edição, nesta a grande mudança está ligada a mudança da plataforma, diferente das duas primeiras edições, nas quais as aeronaves das três forças operaram a bordo do Navio Aeródromo Multipropósito “NAM Atlântico”, agora o nível de dificuldade foi aumentado, com as aeronaves passando a operar a bordo do Navio Doca Multipropósito “NDM Bahia”, representando um novo desafio as asas rotativas envolvidas na qualificação em operações aéreas embarcadas.

O NDM Bahia é o mais importante navio de desembarque anfíbio da Marinha, contando com a capacidade de operar duas aeronaves em simultâneo, além de realizar desembarque de viaturas anfíbias e embarcações de desembarque de veículos e pessoal (EDVP), sua capacidade de múltiplo emprego conta com uma incrível estrutura hospitalar, o que o torna um importante ativo nos mais variados cenários de emprego do poder naval, seja em caso de conflito ou missões humanitárias.

A mídia especializada estava presente, da direita para esquerda: Nicolaci - GBN Defense, Camões - Defesa News e Welther - AeroDefesa

O GBN Defense embarcou em mais essa importante missão, com nosso editor Angelo Nicolaci acompanhando de perto toda rotina a bordo e você vai conferir conosco uma série de matérias especiais, nas quais você conhecerá uma pouco mais sobre essa importante operação e também os bastidores da vida a bordo de um dos mais importantes meios de superfície da Marinha do Brasil.

Exercícios ainda na Baía de Guanabara

Pouco após suspender (desatracar) do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), a tripulação do NDM Bahia já se viu diante do primeiro exercício, com o toque de postos de combate e a simulação de navegação sob ameaça assimétrica na saída do porto, neste exercícios atuaram não apenas os militares a bordo do nosso navio, mas duas embarcações da capitania dos portos (CPRJ), que escoltaram o NDM Bahia sob “ameaça assimétrica”, o suposto inimigo neste exercício foi uma embarcação autônoma em avaliações pelo Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), a qual tentou diversas investidas contra o NDM Bahia, vindo de diversas direções e realizando várias manobras para tentar romper o perímetro de segurança criado pelas duas embarcações da CPRJ que interceptaram a embarcação “hostil”, enquanto ao mesmo tempo a bordo a tripulação realizava os protocolos de segurança com jato de água e advertências a embarcação “hostil”.

Simulação de navegação sob ameaça assimétrica

A nova embarcação autônoma se mostrou uma excelente performance, e apesar de contar com militares a bordo, esta foi controlada remotamente, cumprindo mais uma etapa dos testes de avaliação.

Navegando em Águas Azuis

Após deixar a Baía de Guanabara, singramos para nossa zona de operações acompanhados pela Fragata Independência (F44), nosso navio de escolta da Classe Niterói, que contava a bordo com uma aeronave UH-12 “Águia” do EsqdHU-1. Grande parte do tempo as operações foram realizadas no través da cidade de Saquarema, onde recebemos a bordo as aeronaves que iriam compor nosso Destacamento Aéreo Embarcado (DAE), composto inicialmente por uma aeronave AH-15B “Super Cougar” do EsqdHU-2 “Pégasus” da Marinha do Brasil, foi a oportunidade de conhecermos de perto a variante desenvolvida para atender aos requisitos da Marinha do Brasil, a qual pode lançar misseis Antinavio AM39 Exocet, operando a bordo do NDM Bahia. Ainda recebemos uma aeronave HM-4 “Jaguar” do Exército Brasileiro (1ºBAvEx) e uma aeronave H-36 “Caracal” da Força Aérea Brasileira (1º/8ºGAv – 3º/8ºGav).

Aeronave AH-15B "Super Cougar" chega a bordo do NDM Bahia

A rotina a bordo é puxada, muita coisa ocorre em simultâneo, é um verdadeiro frenesi, enquanto se desenvolvem as operações aéreas, existem equipes responsáveis por manter tudo funcionando, e vai desde a manutenção do navio e seus sistemas, até a produção das refeições e planejamento das operações a bordo, e no meio disso tudo ainda são “tocados” diversos exercícios, essa é a parte mais interessante, você está calmamente caminhando pelos corredores quando de repente o fonoclama anuncia um exercício de combate a incêndio ou controle de avarias, e acompanhamos a agilidade e presteza dos envolvidos em guarnecer seus postos e responder a suposta ameaça, o tempo de resposta é curtíssimo, e isso é algo comum na rotina a bordo de qualquer um dos navios de nossa Marinha do Brasil, pois o treinamento contínuo é a chave do sucesso.

Para manter toda tripulação e destacados é preciso uma capacidade industrial para alimentar todos a bordo, milhares de pães são assados todos os dias

Recentemente foi noticiado o sinistro com cruzador de misseis russo “Moskva”, e o mesmo apresentou deficiências no que diz respeito a capacidade de tomada de decisão, resposta a ameaça e aos procedimentos de Controle de Avarias (CAv) e Combate a Incêndio (CBInc), e neste sentido podemos afirmar que a Marinha do Brasil possui um alto nível de preparo para lidar com os mais variados cenários.

Além destes exercícios, são levados a cabo vários outros, que incluem navegação sob ameaça de superfície, navegação sob ameaça aérea, navegação sob ameaça assimétrica (este muito importante no cenário que vem ganhando espaço no Golfo da Guiné e outros locais no mundo com aumento da atividade pirata), Ameaça Cibernética dentre outros exercícios.

Exercício de SAR estava entre os diversos realizados a bordo

O Objetivo da Poseidon – Qualificar as equipagens de voo

A principal atividade a bordo, e foco da Operação Poseidon, a qualificação dos pilotos do Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira nas operações aéreas embarcadas, foi dividida em três etapas: Demonstração, Formação e Consolidação, as quais seriam realizadas nos spots “A” (Alfa) e “Z” (Zulu) do NDM Bahia, com uma soma de 34 pousos e decolagens por cada um dos pilotos a serem qualificados. O desafio é grande e exige total concentração dos envolvidos, principalmente no que se refere a operação no Spot “Z”, este localizado a ré do convoo, posicionado abaixo do mesmo e com características que requerem muita atenção dos pilotos, seja pelo “ar sujo” (uma vez que o “Z” fica abaixo do convoo e atrás das chaminés da propulsão do navio e com a garagem de veículos que faz com que a sustentação em voo pairado exija mais “braço” do piloto para manter a posição e razão de descida ou subida da aeronave).

Antes de chegar a fase de pousar a bordo, os pilotos passam por instruções no solo, esse processo aconteceu na BAeNSPA (Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia), ocasião em que os envolvidos aprenderam a fraseologia própria das operações embarcadas, além de conhecer o balizamento feito pelos orientadores, os famosos "coletes amarelos", que são primordiais para segurança das operações.

A primeira etapa da qualificação é denominada “Demonstração”, que consiste na sequência de três pousos e decolagens em cada um dos spots, nesta primeira fase com piloto da Marinha do Brasil ocupando a posição P1 e o piloto a ser qualificado na posição P2, onde o aviador naval passa a instrução prática dos procedimentos de pouso e decolagem em cada um dos spots.

A segunda etapa é denominada “Formação”, esta consiste na troca de posições dentro do cockpit do H225M, onde o piloto a ser qualificado passa a ocupar a posição P1, assumindo assim o controle dos comandos de voo e conduzindo os pousos e decolagens sendo orientado pelo piloto da Marinha na posição P2, nesta fase são realizados oito pousos e decolagens nos dois spots do navio.

A Terceira e última etapa é denominada “Consolidação”, sendo neste momento que as posições P1 e P2 são ocupadas pelos pilotos que foram submetidos as etapas anteriores, estando agora aptos a comandar as operações de pouso e decolagem a bordo, desta vez o piloto da Marinha apenas atua como backup, ocupando a posição P3 sem interferir nas ações de pouso e decolagem, exceto em caso de necessidade. Esta fase é a mais desafiadora para os novos “aviadores navais”, uma vez que estão realizando pela primeira vez o voo “solo”, lembrando que o pouso a bordo possui características totalmente diferentes das que encontramos nos pousos e decolagens em terra, com navio apresentando entre suas diferenças o movimento do convoo, as características de vento e a estrutura encontrada a bordo do navio, um fator que requer atenção e destreza por parte das equipagens. Nesta última fase os pilotos realizam uma série de seis pousos e decolagens nos dois spots.


O Objetivo da Poseidon – Qualificar as equipagens de apoio

Apesar de todos operarem praticamente a mesma aeronave, com algumas diferenças apenas entre elas, como por exemplo, a ausência de flutuadores na variante operada pelo EB, o que requer uma atenção extra quando se opera sobre o mar (uma curiosidade, as aeronaves do EB não podem operar além das 50nm, esta limitação é dada em face da ausência de flutuadores em suas aeronaves e permite que a mesma tenha autonomia apara alterna para um ponto em terra no caso de panes ou danos as mesmas), a padronização do equipamento torna muito simples a adaptação e operação das aeronaves Airbus/Helibrás H225M pelas equipagens envolvidas em cenário de ação conjunta, o que facilita e simplifica a logística de componentes e ferramental para manutenção, além das equipes de apoio receberem a mesma qualificação na manutenção desta aeronave, o embarque das equipagens de apoio das três forças compondo o DAE, foi uma ótima oportunidade para troca de conhecimento e padronização de procedimentos, como a peação das aeronaves no convoo e o processo de hangaragem das mesmas no navio, algo que reque algo incomum no EB e na FAB como a necessidade de “pentear as pás do rotor principal” das aeronaves.

Outro processo importante é o reabastecimento a bordo, atividade que requer uma série de protocolos de segurança, sendo um dos momentos mais críticos da operação de aeronaves a bordo, muito diferente do que acontece nas bases aéreas, onde há muitos recursos e o risco de incêndio representa uma ameaça muito menor do que a bordo de um navio.

Ao final do dia é chegada a hora de fazer a lavagem e dessalinização da aeronave antes de movimenta-la para o hangar. Já dentro do hangar as equipes realizam as checagens e manutenções que sejam necessárias para que as aeronaves estejam aptas a retomar as operações na manhã seguinte.

Após o pouso é hora de pear a aeronave

Faina de reabastecimento, apesar de parecer simples, envolve inúmeros riscos, contudo os protocolos de segurança previnem acidentes

Aeronave peada e aguardando os procedimentos para ser hangarada

Após finalizar as operações aéreas, é hora das equipes no convoo garantirem que as mesmas estejam prontas para o dia seguinte, desanilização do H-36

Equipens da FAB tiveram a experiência de "Pentear" as pás do rotor principal, atividade incomum para esses militares

Equipe do EB realiza o procedimento de "Pentear" as pás do rotor principal, manobra que requer alguns cuidados

Vamos colocar os felinos na sua toca? Processo de hangaragem das aeronaves

Dentro do hangar, agora é hora de checar a aeronave e deixar apta para operar na manhã seguinte

Interoperabilidade - Salto Livre Operacional (SLOp)

Em paralelo as operações aéreas embarcadas ao largo de São Pedro da Aldeia, ocorreu o “Adestramento Conjunto de Salto Livre Operacional” (SLOp), este exercício reuniu operadores das forças especiais das três forças singulares, sob coordenação do Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp), tendo entre os participantes operadores do ComAnf (Comandos Anfíbios) GruMeC (Grupamento de Mergulhadores de Combate) da Marinha do Brasil, COMANDOS do EB e o EAS/PARA-SAR da FAB, o exercício envolveu diversas manobras conjuntas entre as forças especiais a partir do Complexo Naval de São Pedro da Aldeia, mas o ápice deste exercício com certeza foi o movimento aerotransportado destes militares para bordo do NDM Bahia, onde conheceram as particularidades de operar a partir de meios de superfície para infiltração de FEs, os quais embarcaram nas aeronaves H225M envolvidas na “Operação Poseidon 2022” completamente equipados para o salto livre operacional na “zona de interesse” a uma altitude superior aos 10 mil pés, demonstrando a sinergia entre as tropas e a versatilidade de emprego das asas rotativas, apesar da baixa visibilidade na zona de salto, todos militares conseguiram realizar o SLOp.

FOTEX

Na manhã de sexta-feira (8), nosso editor embarcou na aeronave UH-15 "Super Cougar" registro N-7102 para realizar tomada de fotos aéreas do NDM Bahia, um verdadeiro presente para nosso público. E as imagens vocês conferem abaixo com trabalho do Nicolaci.








Nosso editor cumprindo a missão de fotografar o NDM Bahia do alto...






Cerimonial á Bandeira

Ao pôr do Sol da sexta-feira (8), foi realizado o Cerimonial á Bandeira, onde os militares a bordo formaram no spot "Zulu", onde ao entoar do Hino Nacional Brasileiro, nossa bandeira é arriada, uma tradição naval, onde participaram os oficiais generais presentes a bordo, além de oficiais e praças. Você confere algumas imagens capturadas pelas lentes do Nicolaci abaixo:


Alte.Esq Marcos Sampaio OLSEN - CON

V.Alte Arthur Fernando BETTEGA - ComemCh 


Brig. Madureira - FAB

C.Alte Fonseca Junior - ComForAerNav



Desfile Naval

Após concluirmos com sucesso a qualificação de 4 pilotos para operações aéreas embarcadas, a “Operação Poseidon 2022” chegava ao fim, mas ainda haveria uma importante atividade, os preparativos para as comemorações da Independência do Brasil, que neste ano completa 200 anos. E neste bicentenário, está prevista a realização de um grande desfile naval, o qual deverá contar além dos meios navais brasileiros, com diversos navios de marinhas amigas.


O ensaio para o 7 de Setembro foi realizado na orla do Rio de Janeiro, com um desfile naval que contou com a participação do NDM Bahia e a Fragata Independência, além da participação do Capitânia da Esquadra “NAM Atlântico” que realizava desde a quinta-feira (7) uma série de testes com seu sistema de propulsão. Apesar de apenas três navios desfilarem na manhã ensolarada de sábado (9), uma cena inédita pode ser registrada, pela primeira vez foi realizado o voo em formação de três aeronaves H225M operadas pela MB, EB e FAB sob o mar, sendo uma síntese de nossa capacidade de interoperabilidade.

 

Agradecimentos do Nicolaci

Após seis dias embarcado a bordo do “Gigante da Esquadra”, como é carinhosamente chamado pela tripulação o NDM Bahia, levo para terra na bagagem novas experiências, conhecimentos e principalmente novos amigos, não podemos deixar de agradecer a todos envolvidos na “Operação Poseidon 2022”, os cerca de 900 homens e mulheres que dedicam suas vidas a defesa da pátria, estes que considero os nossos verdadeiros heróis, como posso citar aqui os nossos aviadores navais do Esquadrão HU-2 “Pégasus”, os quais estão sempre prontos a atuar onde seja necessário, lembrando das recentes missões de resgate e apoio realizadas após as tempestades que assolaram o sul da Bahia e mais recentemente a cidade de Petrópolis na região serrana do Rio de Janeiro, seria injusto eu citar nomes, pois poderia incorrer no erro de esquecer de citar algum desses bravos militares que nos representam, mas cito o EsqdHU-2 “Pégasus” como uma das diversas unidades de excelência dentre todas que realizam as mais complexas missões. Temos que agradecer a todo pessoal do Comando da 2ª Divisão da Esquadra, que sob comando do Contra-Almirante André Luiz de Andrade Felix, tornaram possível a realização deste importante exercício, onde pude conviver durante estes seis dias com profissionais de excelência, assim como ao Comandante em Chefe da Esquadra, Vice Almirante Arthur Fernando Bettega Corrêa e ao Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra, Marcos Sampaio Olsen.

Não podemos deixar de dar um “Bravo-Zulu” a toda tripulação do NDM Bahia, que se mostra eficiente e extremamente prontos para responder a qualquer missão, sob o comando do CMG Cássio Reis de Carvalho, que nos recebeu a bordo e nos possibilitou realizar nosso trabalho de conhecer e mostrar ao público todo preparo e capacidade de nossa Marinha do Brasil.

Um forte abraço aos destacados pelo Exército Brasileiro e pela Força Aérea Brasileira, que nos passaram um pouco sobre seus desafios nessa missão. E claro, obrigado aos nossos parceiros, como a AEL Sistemas, que é responsável pela integração da suíte aviônica das aeronaves H225M operadas pelo Brasil, além de atuar em diversos programas estratégicos de defesa, tendo apoiado e confiado em nosso trabalho, até a próxima missão!

Mas não paramos por aqui, este é apenas o primeiro de vários artigos que você irá desfrutar sobre nossa participação na “Operação Poseidon 2022”, vem muito mais pela frente, você irá conhecer conosco e nosso parceiro DefesaNews os bastidores da operação, conhecemos como funciona a alimentação a bordo, visitamos o hospital do NDM Bahia, conversamos com a SO Walkiria, primeira mulher do corpo de praças a embarcar em um dos navios da esquadra, isso só pra começar, então aguarde e lembre-se, a informação começa aqui!!!


Texto e imagens: Angelo Nicolaci


GBN Defense - A informação começa aqui

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