No dia de ontem, 18 de agosto de 2021, o Programa Unmaned Carrier Aviation atingiu outro marco, quando um 'drone' (ARP, aeronave remotamente pilotada ou VANT, veículo aéreo não tripulado) Boeing MQ-25 Stingray efetuou REVO (reabastecimento em voo) de uma aeronave AEW&C (Controle e Alerta Aéreo Antecipado) Northrop-Grumman E-2D Hawkeye.
Anteriormente, em 7 de junho de 2021, o Stingray tinha efetuado REVO em um Boeing F/A-18F Super Hornet.Aeronaves que operam a partir de NAe (Navios-Aeródromo, 'porta-aviões') frequentemente decolam com uma carga de combustível reduzida, para que possam carregar mais armas sem exceder o PMD (peso máximo de decolagem, MTOW), que é limitado pelas catapultas.
Outra razão para a necessidade frequente de REVO é permanecer mais tempo no ar, o que é particularmente importante no caso dos E-2, que são os 'olhos da Esquadra'.
Como os NAe podem operar muito longe de bases em terra, é importante que eles disponham de aviões-cisterna. Na composição atual da US Navy quem cumpre esta missão vital é o Super Hornet, mas isso significa que as aeronaves destacadas para a missão REVO estão indisponíveis para missões de ataque e/ou patrulha aérea. Some-se isto ao fato de que os NAe são limitados em termos de aeronaves que pode levar simultaneamente, e surgiu a necessidade de substituí-los na função.
O objetivo do programa Stingray é complementar e substituir o F-18 Super Hornet na função de reabastecedor através do uso de 'drones', aumentando significativamente o poder de fogo dos NAe americanos. A US Navy pretende embarcar 5 Stingray em cada NAe.
GBN Defense - A informação começa aqui
Uma coisa não fica claro. Qual a vantagem que um um F18 vai precisar ser retirado do PA para da lugar e este Drone? A vantagem seria persistência em Voo??
ResponderExcluirO drone não leva armas, o Super Hornet sim, portanto os 5 drones em cada NAe liberam pelo menos 5 Super Hornet para missões de ataque.
ResponderExcluirOs drones serão usados junto com os caças, ou seja, levarão os caças mais os drones.