Dando prosseguimento no Programa Tamandaré, a Marinha do Brasil fechou um acordo com a europeia MBDA, o contrato prevê a integração do sistema de mísseis de defesa aérea Sea Ceptor que equipará as novas fragatas da classe Tamandaré.
O Sea Ceptor é um sistema de controle de armas inteligente (WCS) que, junto com o Common Anti-Air Modular Missile (CAMM), fornece ao meio de superfície a capacidade de autodefesa e defesa aérea o Grupo Tarefa (GT) no qual o navio de escolta esta inserido.
A escolha do Sea Ceptor permitirá que as fragatas da classe Tamandaré contem com uma eficiente capacidade de defesa contra um varia leque de ameaças aéreas, oferecendo um "guarda-chuvas" contra todos os tipos de ameaças no mar ou no porto, nos mais diversos cenários operacionais que esteja inserido.
O Sea Ceptor tem conquistado diversos contratos, sendo definido como a solução de defesa aérea por diversas marinhas. Atualmente está em serviço operacional com as fragatas Tipo 23 da Royal Navy, e foi selecionado para as novas fragatas Tipo 26 e Tipo 31. O Brasil se junta ao Chile, Nova Zelândia e Canadá em uma lista crescente de usuários internacionais do Sea Ceptor. O míssil CAMM também foi entregue ao Exército Britânico na função de Defesa Aérea Baseada em Terra (GBAD).
O míssil CAMM também desponta no horizonte como uma possível solução as necessidades do Exército Brasileiro, o qual desenvolve estudos para obtenção de um sistema de defesa aérea moderno, sendo uma das soluções hipotéticas, o desenvolvimento de uma plataforma nacional, com base na bem sucedida família Astros, sob a qual seria criado um sistema de defesa aérea adotando o míssil da MBDA.
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