terça-feira, 15 de junho de 2021

Israel recebe segundo navio da Classe Sa'ar 6, enquanto Brasil avança na definição de sistemas da Classe Tamandaré

A nova dupla "INS Magen" e "INS Oz" atracadas em Haifa durante cerimonia de recepção do segundo exemplar da Classe Sa'ar 6

Israel comemorou no último dia 9 de junho, a entrega da segunda corveta Sa'ar 6 da IDF, a qual faz parte do contrato para construção de quatro navios construídos pela alemã Thyssenkrupp, que realizarão a missão de patrulhar e defender as águas territoriais de Israel e suas plataformas offshore. A nova classe de corvetas foi
 projetada para oferecer melhores capacidades de ataque do que sua antecessora Sa'ar 5.

A chegada do navio a Israel contou com uma cerimonia de recepção organizada pela IDF, que deu as boas-vindas a sua segunda "Corveta de Patrulha", a qual representa um grande avanço tecnológico nas capacidades de guerra para sua marinha.

A nova corveta foi batizada de "INS Oz", que significa "coragem" em hebraico. O navio da classe Sa'ar 6 conta com um moderno sistema de mísseis, chegou ao porto de Haifa no final da noite e foi recebido pelo Ministro da Defesa Benny Gantz e Comandante da Marinha Major-General Eli Sharvit, entre outras autoridades.

O "INS Oz" foi entregue pela Thyssenkrupp (TKMS) na Alemanha para a Marinha de Israel há pouco mais de duas semanas, finalizando o translado com a festiva recepção no porto de Haifa.

O INS Oz agora se soma ao primeiro exemplar da Classe Sa'ar 6, o "INS Magen" ("Escudo" em hebraico) chegou a Israel em dezembro de 2020, segundo as autoridades disseram, a classe Sa'ar 6 foi projetada para oferecer melhores capacidades de ataque em comparação com sua antecessora Sa'ar 5.

Alemães também escolhidos pelo Brasil

A Thyssenkrupp foi o estaleiro escolhido pela Marinha do Brasil para construir as quatro novas Fragatas brasileiras, a Classe Tamandaré. Atualmente o projeto esta passando pela fase de definições de sistemas, sensores e armamentos, em breve iniciando a construção do primeiro navio da nova classe de escoltas brasileiras.

Dentre as configurações definidas até o presente momento, foram listados os seguintes armamentos: Sistema de Mísseis antiaéreo MBDA SEA CEPTOR, mísseis anti-superfície MANSUP; Canhão Leonardo 76/62 MM SRGM; Canhão Rheinmetall Sea Snake 30MM; Sistema de lançamento de torpedo SEA TLS-TT e Sistema de Despistamento Terma C-Guard. 


No campo de sensores e sistemas de gerenciamento, ficou definido: Radar de Busca Volumétrica Hensoldt TRS-4D ROT, Radar de Direção de Tiro Thales STIR 1.2, Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713; Radar Busca de superfície Raytheon (Banda S); MAGE MB/Omnisys Defensor MK3; Alças optrônicas: SAFRAN PASEO XLR e Radares de Navegação Raytheon (Banda X). Sistema de Gerenciamento de Combate Atlas-ANCS e o Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma L3 Mapps. Para propulsão os Motores MAN – 12V 28/33D STC.


Apesar de originalmente a concorrência brasileira ter definido para aquisição por construção uma nova classe de corvetas, o projeto foi redefinido como fragata, dada as dimensões que enquadram o navio na categoria de "fragata leve". Apesar das dimensões, o navio apresenta um deslocamento muito próximo ao da Classe Niterói, com diferencial de trazer inúmeras inovações em termos tecnológicos, representando um importante salto para Esquadra brasileira.


Por: Angelo Nicolaci

GBN Defense - A informação começa aqui
com agências


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