segunda-feira, 28 de junho de 2021

ABIMDE apresenta atuação de empresas brasileiras na fabricação de submarinos

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A ABIMDE promoveu na última quinta-feira (24) o Webinar “A Nacionalização no contexto do Programa de Desenvolvimento de Submarinos – PROSUB”. Com apoio da Marinha do Brasil, o evento teve a participação de quatro empresas brasileiras que apresentaram e analisaram casos de sucesso na construção dos submarinos S-BR e SN-BR.

“Este é um tema importantíssimo para nós. O PROSUB trouxe conhecimento, diversos desafios e oportunidades para a indústria de defesa e também para a Marinha do Brasil. Ouvir as lições é muito enriquecedor”, afirmou o presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo.

O evento reforça as potencialidades da BIDS (Base Industrial de Defesa e Segurança) e sua contribuição para as Forças Armadas e de Segurança do Brasil. “O PROSUB é um programa de importância estratégica fundamental para a Marinha e para o país. É um orgulho ver as empresas de defesa participando desse processo”, afirmou o presidente Executivo da ABIMDE, Almirante Rodrigo Honkis, que comandou o evento.

Durante o Webinar, os representantes das empresas brasileiras falaram sobre sua participação no PROSUB , quais as contribuições que deram ao programa e quais desafios enfrentaram. Em comum, as explanações reforçaram o orgulho de atuarem em um projeto de importância fundamental para a defesa e soberania do país, além de resultarem em uma grande evolução tecnológica para as companhias.

Participaram do webinar o Gerente de Vendas da Adelco, Luis Massao Nakamura; o Gerente de Novos Produtos e Relacionamento da Micromazza, Walter Camara, O Gerente de Vendas da Omnysis, Álvaro Cuccolo; e o presidente da Progen, Eduardo Barella.

O PROSUB

Lançado em 2008, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) viabiliza a produção de quatro submarinos convencionais, que se somarão à frota de cinco submarinos já existentes. E culminará na fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear.

Foto: Angelo Nicolaci - GBN Defense

O PROSUB vai dotar a indústria brasileira da defesa com tecnologia nuclear de ponta – ponto destacado na Estratégia Nacional de Defesa. A concretização do programa fortalece, ainda, setores da indústria nacional de importância estratégica para o desenvolvimento econômico do país. Priorizando a aquisição de componentes fabricados no Brasil para os submarinos, o PROSUB é um forte incentivo ao nosso parque industrial.

Além dos cinco submarinos, o PROSUB contempla um complexo de infraestrutura industrial e de apoio à operação dos submarinos, que engloba os Estaleiros, a Base Naval e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), no Município de Itaguaí (RJ).


Fonte: ABIMDE
fotos: GBN Defense

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AH-15B "Super Cougar" - A lança afiada da Esquadra Brasileira estréia na MISSILEX

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Durante a segunda fase do Exercício MISSILEX-2021, a Marinha do Brasil registrou um importante marco em sua capacidade de Guerra de Superfície (ASuW), com o primeiro exemplar da variante naval de ataque contra alvos de superfície do H225M, denominado AH-15B "Super Cougar", lançando com sucesso o míssil antinavio AM39 Exocet contra o casco da ex-
Corveta Jaceguai. 

O AH-15B é a mais complexa e capaz variante do H225M em operação na América Latina, fruto do desenvolvimento nacional, derivado da variante UH-15 "Super Cougar" de emprego geral operado pela Marinha do Brasil (MB), esforço que reuniu várias empresas nacionais, um verdadeiro marco tecnológico no campo aeroespacial brasileiro.

A nova aeronave da Marinha do Brasil, conta com um moderno Sistema Tático de Missão Naval (TDMS – Tactical Data Management System), fruto da parceria entre a Helibras, ATECH e ADS, responsáveis pelo desenvolvimento e integração do sistema tático de Missão Naval, que conferem ao AH-15B a capacidade de emprego do míssil antinavio AM39 Exocet contra uma variada gama de alvos de superfície em condições adversas.

Foto: Angelo Nicolaci - GBN Defense


O bem sucedido lançamento realizado no último dia 24 de junho, marca a recuperação da capacidade de emprego do míssil Exocet em sua variante ar-superfície pelos helicópteros da Marinha do Brasil, capacidade que foi perdida em 2012 quando o último SH-3 "SeaKing" se despediu do serviço ativo, quando deu lugar ao moderno e capaz SH-16 "Seahawk" no 1º Esquadrão Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1), conforme você irá conferir em breve na fantástica matéria que fizemos no esquadrão no seu aniversário de 56 anos.

Desta vez, o 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) passa a incorporar em seu leque de missões, a capacidade de empregar suas aeronaves em missões de ataque de superfície (ASuW) com emprego do míssil AM39 Exocet, incrementando a versatilidade e capacidade de emprego dos helicópteros da família "Super Cougar" (H-225M) pela Aviação Naval brasileira.

Foto: Angelo Nicolaci - GBN Defense

O GBN Defense teve contato pela primeira vez com o primeiro exemplar do AH-15B durante a edição da LAAD-2017, e posteriormente na RIDEX-2018, quando conhecemos melhor o AH-15B, desta vez exposto á bordo do NDM Bahia, onde pudemos capturar algumas imagens que nos mostram algumas das características que o diferenciam das demais variantes do H225M operadas pelas Forças Armadas brasileiras.

Foto: Angelo Nicolaci - GBN Defense

Conforme já citamos, o Sistema Tático de Missão Naval (TMDS) integrado ao AH-15B, é a alma da aeronave, provendo uma consciência situacional ímpar, permitindo ao comandante da missão uma visão clara do cenário que se desenvolve ao redor da aeronave, permitindo ao mesmo gerenciar de forma prática o sistema de armas e sistemas de autoproteção, oferecendo ao mesmo uma interface simples e objetiva proporcionada pelo Glass-Cockpit, o qual é compatível com emprego de Óculos de Visão Noturna (OVN), possibilitando ao mesmo coordenar as ações de combate com o operador do console tático posicionado atrás do cockpit da aeronave. Toda essa tecnologia embarcada representa um importante avanço, que garante a capacidade de emprego do míssil AM39 Exocet nas melhores condições previstas em seu envelope de voo. 

                        Console Tático do AH-15B "Super Cougar"          -              foto: Angelo Nicolaci - GBN Defense

Outro ponto relevante, é que o sistema TMDS amplia a capacidade de sobrevivência da aeronave no teatro de operações, integrando os diversos sensores e sistemas defensivos, garantindo um menor tempo de reação as ameaças inimigas. Essa capacidade de autodefesa do AH-15B, é garantida por uma moderna suíte aviônica IDAS (Integrated Defensive Aids Suite) concebida pela Saab, que integra o sistema RWR (Radar Warning Receiver), LWS (Laser Warning Systems) e MAWS (Missile Approach Warning Systems) que proporciona a cobertura de contra ameaças em 360°, capaz de detectar emissões de radares e mísseis inimigos, provendo a solução de resposta através da dispersão de Chaff e Flare.

Foto: Angelo Nicolaci - GBN Defense

A capacidade de ataque contra alvos de superfície (ASuW) do AH-15B é proporcionada pelo radar de vigilância marítima de alto desempenho da Telephonics, o radar APS-143(C)V3 OceanEyeeste sistema de radar multimodo oferece um amplo conjunto de modos de busca, detecção e rastreamento de alvos marítimos de longo alcance em variados estados de mar. O OceanEye conta com um interrogador de Identificação Amigo ou Inimigo (IFF) integrado, além do Radar de Abertura Sintética Inversa (ISAR) e imagens de Radar de Abertura Sintética (SAR), sendo o mesmo empregado pelo SH-16 "Seahawk" operado pelo EsqdHS-1, o que representa uma simplificação logística, otimização da manutenção e redução nos custos de operação dos meios. Além do radar OceanEye, a variante ASuW do "Super Cougar" conta com câmera IR e detector a laser para rastrear , acompanhar e obter solução de tiro contra o inimigo, sistema AIS (Automatic Identification System, ou Sistema Automático de Identificação de embarcações).

Foto: Angelo Nicolaci -GBN Defense


Hoje o Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav) possui em seu inventário um dos mais capazes e modernos helicópteros de ataque ASuW da América Latina, onde o binômio AH-15B/Exocet dá a Marinha do Brasil a capacidade de atacar o inimigo no raio superior aos 70km do ponto de lançamento do armamento, o que permite que a aeronave se coloque fora do perímetro de defesa de uma variada gama de sistemas de defesa aérea embarcados, o que representa maior capacidade defensivo e de ataque ao Grupo Tarefa (GT), embarcados nos principais navios da Esquadra brasileira, como NAM Atlântico e o NDM Bahia, dão uma capacidade dissuasória respeitável, garantindo a soberania brasileira na Amazônia Azul, colocando a Marinha do Brasil e a industria nacional de defesa em posição de vanguarda no moderno teatro de guerra naval.


Por: Angelo Nicolaci

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domingo, 27 de junho de 2021

Índia lança RFI para novo VBCI

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A Índia lançou no dia 
24 de junho um Request for Information (RFI), para aproximadamente 1750 Viaturas de Combate de Infantaria, denominado "Futuristic Infantry Combat Vehicles" (FICV), que visa obter um substituto para suas viaturas BMP-2. O RFI vem na esteira do programa que visa a obtenção de 1770 unidades do "Future Ready Combat Vehicle" (FRCV) que substituiria o MBT T-72 atualmente em serviço de forma gradual, além dos 350 Carros de Combate Leve. Anteriormente, em novembro de 2019, um RFI para 198 veículos blindados de combate sobre rodas (AFV) havia sido emitido. Todos RFI's emitidos até agora visam aquisições de grande escala.

O FICV está no foco das aquisições desde que a aceitação da necessidade foi emitida em outubro de 2009. Ele viu duas expressões de interesses na categoria Marca/Marca-1, mudou para a categoria Marca-2 e agora finalmente frutificou em um novo RFI na categoria Buy & Make or Buy (Indian-IDDM). As principais indústrias indianas, juntamente com seus parceiros estrangeiros, já haviam feito esforços para concepção do design e desenvolvimento para os casos anteriores e aguardarão com expectativa a continuação deste programa.

O RFI procura três versões, 55% Armados, 20% Comando e 25% Command & Surveillance, com design modular, permitindo o desenvolvimento de uma família de AFV's de apoio em funções variadas. Mais encorajador ainda, ele também aborda a tecnologia em rápida mudança, tendo um modelo de produção em três estágios, garantindo assim que a modernização do FICV acompanhe as tecnologias em evolução no mundo.

Inicialmente, o número de 150-200 viaturas serão produzidas em série limitada (LSP) entregues ao longo de dois anos, começando dois anos a partir do pedido; seguido por 600-700 FICV melhorados com base na experiência obtida com os exemplares iniciais (LSP), ao longo dos próximos 6-7 anos; e finalmente, o equilíbrio, começando depois de aproximadamente 8-9 anos, incorporando as tecnologias aprimoradas que surgirem.

O FICV, manterá sua capacidade anfíbia, buscando altos níveis de proteção no arco frontal nível STANAG 5 contra APDS de 25mm, podendo ser atualizado para STANAG 6 contra APFSDS de 30mm, com painéis de blindagem removíveis. Ele também estabelece STANAG 4, contra 14,5 mm AP nas laterais e no topo, bem como STANAG 3B contra explosivos de 8 kg como minas embaixo da viatura. Ele também desafia o designer alcançar a relação de potencia de 30HP/Ton em configuração anfíbia, especialmente com blindagem adicional.

Os sistemas de proteção incorporam tanto o sistema de alerta, com a dispersão autônoma de fumaça anti-laser, quanto ao Sistema de Proteção Ativa que detecta e intercepta uma ameaça de projétil que se aproxima. Em todo o mundo, os famosos sistemas de proteção são o TROPHY israelense comprovado em batalha instalado no Merkava e agora também no M1A1 Abraham dos EUA, e o russo Arena/Afganit instalado nos MBT's T-90 e ARMATA, respectivamente. Curiosamente, o RFI prevê proteção por esses meios também contra projéteis de energia cinética, embora não forneça as velocidades do projétil que se aproxima. Este sistema também atende a proteção anti-drone quando atacado por enxame de drones, a nova ameaça no campo de batalha.

O FICV se destina a empregar um míssil guiado antitanque de terceira geração sem fio com buscadores de modo duplo com alcance de 4Km e capacidade de disparo e atualização, ogivas intercambiáveis, uma arma principal disparando uma variedade de configurações de munição para enfrentar alvos leves e pesados, além de aeronaves em intervalos entre 2 e 4 km. Ele também questiona o projetista sobre a viabilidade de atualizar o calibre do canhão principal sem alterar a torre, os sistemas de controle de fogo e a mira. Um sistema de lançador de granadas automático controlado remotamente, para atingir concentração de tropas, intercambiável com uma metralhadora 12.7 ou uma arma de energia direcionada quando desenvolvida, também estão incluídos.

O RFI também incorpora tecnologia futurística em sua configuração, ao prever fusão de imagem para seus sistemas de mira, um sistema computadorizado de controle de fogo totalmente integrado com ajuda de Inteligência Artificial, capacitando o comandante e o artilheiro com um sistema de consciência situacional de 360 ​​graus, estatísticas de alvos e ambientais, seleção e disparo de armas. Embora inclua sistemas de exibição montados no capacete, o requisito também é para postos de batalha de comandante e artilheiro totalmente intercambiáveis. Miras panorâmicas pop-up habilitadas para armas foram incluídas. Ele questiona a viabilidade da torre sem tripulação e dos assentos  com amortecimento de choque, melhorando assim a capacidade de sobrevivência da tripulação. O Sistema de Gerenciamento do Campo de Batalha (BMS) fornece uma imagem com a identificação de amigos e inimigos e correções de localização. Tudo em uma imagem totalmente integrada.

Novos sistemas, como munições inteligentes e mini-UAV's para direcionamento e conscientização do campo de batalha, foram incluídos. Curiosamente, o alcance da munição e do mini-UAV foi mantido em 10 km com tempo de voo de 60 minutos. O RFI aponta para alcances maiores em relação ao mini-UAV considerando a Área de Interesse de um Comandante de Grupo de Combate e Equipe de Combate em comparação com a Área de Influência.

O RFI afirma que os FICV's serão empregados em condições de temperatura de -20 a +45 graus, em todas as condições de terreno, desde desertos, planícies, montanhas até altitudes elevadas de até 5000m. Isso vai ser uma tarefa difícil para o designer, considerando todas as tecnologias que estão sendo incorporadas e as relações peso/potência alcançáveis. Talvez, seja a hora de olharmos para variantes compatíveis, projetadas para cumprir determinado papel, maximizando a eficácia dos sistemas.

O RFI também questiona a disposição dos fornecedores para um contrato de manutenção anual abrangente. Esta é uma mudança revigorante e em consonância com a redução da mão de obra de manutenção e infraestrutura do Exército.

A propósito, o Exército indiano também foi para a aquisição do Idea Forgemini-UAV, caso de munição inteligente que está em andamento, o míssil de terceira geração Spike foi introduzido na infantaria, atualizado agora para o alcance de 4-5 km pela Rafael. O BMS está em desenvolvimento há muito tempo sem sucesso e não pode haver um BMS diferente para cada tipo de equipamento. Uma manifestação de interesse pelos sistemas de contra-medida e proteção do AFV também foi emitida. Há também um RFI separado para APC sobre rodas, FRCV e Carro de Combate Leve para adicionar à frota de Arjun, T-72, T-90, BMP-2. Embora uma variedade de equipamentos e sistemas de armas tenham seus desafios em termos de manutenção e capacidade de serviço, o Exército Indiano estaria muito atento ao problema enquanto orquestrava os cronogramas de desenvolvimento e introdução. O foco e obter fornecedores locais para aquisição de equipamentos, com ou sem colaborações tecnológicas estrangeiras.


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com agências de notícias

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Óvnis: As conclusões do esperado relatório do Pentágono

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Um aguardado relatório do Pentágono foi finalmente divulgado na sexta (25), com a conclusão parcial de um estudo sobre 144 objetos voadores não-identificados (óvnis) visto pelas forças armadas dos EUA desde 2004.

O relatório afirma que só um dos 144 casos de observação de óvnis tem explicação. O relatório diz ainda que não há indícios de que os objetos voadores sejam extraterrestres, mas também não descarta essa possibilidade.

A investigação foi exigida pelo Congresso dos Estados Unidos depois que os militares relataram vários episódios de observação de óvnis se movendo de forma errática pelo céu.

O Pentágono então estabeleceu uma força-tarefa com profissionais especializados em fenômenos aéreos, em agosto do ano passado, para examinar os registros das observações.

O trabalho do grupo era "detectar, analisar e catalogar" esses eventos, bem como "obter informações" sobre a "natureza e origens" dos óvnis, segundo o Pentágono.

A liberação dessas informações também está alinhada com uma mudança cultural, com militares e políticos passando do ceticismo para a curiosidade sobre esses objetos voadores.

O que o relatório diz?

O relatório provisório divulgado na sexta-feira diz que a maioria dos 144 casos relatados de "fenômenos aéreos não identificados" ocorreram nos últimos dois anos, depois que os militares implementaram um mecanismo de notificação padronizado.

Em 143 dos 144 casos notificados, faltam "informações suficientes para atribuir explicações específicas aos incidentes".

O relatório diz ainda que não há "indícios de que haja uma explicação extraterrestre" para os fenômenos, mas também não descarta essa possibilidade.

Os óvnis "provavelmente carecem de uma única explicação", diz o relatório.

Alguns podem ser aeronaves de outros países, como China ou Rússia. Outros podem ser fenômenos atmosféricos naturais, como cristais de gelo que os sistemas de radar detectaram.

O relatório também sugere que alguns podem ser "atribuídos ao desenvolvimento secreto de projetos" de instituições governamentais americanas.

O único caso para o qual eles conseguiram encontrar uma explicação altamente confiável foi "um grande balão vazio".

O relatório diz ainda que os óvnis representam "um claro problema de segurança de vôo e podem representar um desafio para a segurança nacional dos Estados Unidos."

A força-tarefa está agora "procurando novas maneiras de aumentar a compilação" dos dados, acrescentando que um orçamento adicional poderia ser usado ​​para "estudar mais as dúvidas levantadas pelo relatório".

Quais as evidências até agora

O Departamento de Defesa dos EUA publicou em abril de 2020 vídeos de vários óvnis que foram filmados pelas forças armadas.

Em março, o ex-diretor de inteligência nacional de Trump, John Ratcliffe — que anteriormente supervisionou todas as 18 agências de inteligência dos Estados Unidos — resumiu o fenômeno dizendo à emissora Fox News: "Francamente, acontecem muito mais observações do que as que são divulgadas".

"Estamos falando de objetos que foram vistos por pilotos da Marinha ou da Força Aérea, ou captados por imagens de satélite, que francamente são difíceis de explicar."

Em um episódio do programa "60 Minutes" do canal de TV CBS, no mês passado, dois ex-pilotos afirmaram ter visto um objeto voador no Oceano Pacífico que parecia copiar seus movimentos.

Um piloto o descreveu como um "pequeno objeto branco parecido com um tic-tac", referindo-se ao popular docinho branco alongado.

"Estava viajando muito rápido e de forma muito errática e não conseguíamos prever para que lado viraria, como estava manobrando, ou qual era o sistema de propulsão", disse o ex-piloto Alex Dietrich à BBC.

"Não tinha rastro de fumaça ou propulsão aparente. Não tinha superfície de controle de vôo aparente para manobrar."

Por que esse tema ganhou importância?

A pressão pública para que os Estados Unidos liberem o que sabem sobre supostos alienígenas vem crescendo há décadas, enquanto grupos civis coordenados por supostos ufólogos (especialistas em óvnis) argumentam que evidências sobre o assunto foram "escondidas" pelo governo.

O Pentágono vem coletando dados de forma discreta desde 2007, como parte do pouco conhecido "Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais".

O dinheiro para o programa veio a pedido do senador Harry Reid, do Partido Democrata. Ele representa o Estado de Nevada, onde se localiza a famosa Área 51 — a base militar onde os teóricos da conspiração acreditam que os restos coletados de um acidente alienígena na cidade de Roswell foram estudados desde 1947.

Ex-funcionários de alto escalão e até ex-presidentes recentemente deram declarações sobre o tema.

John Podesta, gerente de campanha de Hillary Clinton e ex-chefe de gabinete no governo de Bill Clinton (1993-2001), há muito um seguidor de teorias sobre óvnis, prometeu durante a campanha presidencial de 2016 que, caso Hillary fosse eleita, a Casa Branca divulgaria relatórios confidenciais do governo.

Em uma entrevista no ano passado, o então presidente Donald Trump disse que não revelaria — nem mesmo para sua família — o que havia aprendido sobre alienígenas.

"Não vou falar o que sei sobre isso, mas é muito interessante", afirmou à época.

O ex-presidente Barack Obama foi mais objetivo em maio, quando disse ao apresentador de TV americano James Corden: "Quando assumi o cargo, perguntei: existe um laboratório em algum lugar onde estamos mantendo os espécimes alienígenas e as naves espaciais? Eles pesquisaram um pouco e a resposta foi não."

"O que é verdade, e estou falando sério aqui, é que existem filmagens e registros de objetos nos céus que não sabemos exatamente o que são", continuou Obama. "Não podemos explicar como eles se movem, sua trajetória... Então acho que as pessoas ainda levam a sério a tentativa de investigar e descobrir o que eles são."

O esforço para divulgar o que se sabe oficialmente sobre os óvnis também encontrou apoiadores no Congresso, tanto entre republicanos quanto entre democratas: eles argumentam que o relatório acabará com um tabu entre militares, que podem se sentir inibidos em relatar possíveis encontros com objetos não-identificados para seus superiores.


Fonte: BBC

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Detalhes sobre missão de destroyer na Crimeia estão entre documentos encontrados em ponto de ônibus

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Documentos sigilosos do Ministério da Defesa britânico, contendo detalhes sobre ações das Forças Armadas em áreas de conflito, foram encontrados numa parada de ônibus do condado de Kent, sudeste da Inglaterra.

Um trecho dos documentos discute as possibilidades de reação russa à passagem de um navio de guerra britânico pelas águas ucranianas da costa da Crimeia, na última quarta (23).

Outros grupo de papéis encontrados no ponto de ônibus detalham planos para a possível presença militar britânica no Afeganistão, depois que a operação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) liderada pelos Estados Unidos chegar ao fim.

O governo britânico disse que abriu uma investigação sobre o caso. Um porta-voz do Ministério da Defesa falou que um funcionário reportou a perda de documentos sensíveis e acrescentou: "Seria inapropriado fazer mais comentários sobre o assunto."

Os documentos, que somam quase 50 páginas, foram encontrados molhados pela chuva, atrás de um ponto de ônibus em Kent na terça (22/06) de manhã. Uma pessoa, que pediu para ter a identidade preservada, contatou a BBC quando percebeu a natureza sensível do conteúdo.

A BBC acredita que os documentos, que incluem emails e apresentações de PowerPoint, foram produzidos por um funcionário do alto escalão do Ministério da Defesa.

Detalhes sobre missão de destroyer na Crimeia

Os documentos relacionados ao HMS Defender, o destroyer britânico que passou nesta semana pela costa da Crimeia, mostram que o Ministério da Defesa do Reino Unido aguardava uma reação agressiva por parte da Rússia, que vive conflito territorial com a Ucrânia naquela região.

Nos papéis, a missão da marinha do Reino Unido é descrita como: "inocente passagem por águas territoriais ucranianas", com armas cobertas e helicóptero estacionado no hangar. Mas trechos apontam que o governo britânico aguardava uma forte reação dos russos à presença da embarcação perto da costa da Crimeia.

De fato, na quarta (23), mais de 20 aeronaves russas e dois navios da guarda costeira seguiram o destroyer britânico por 19 km além da costa da Crimeia.

O ministro da Defesa russo disse que um navio de patrulha disparou tiros de alerta e um jato jogou bombas no caminho do navio de guerra britânico, mas o governo do Reino Unido negou essas informações, dizendo que não houve tiros de aviso.

A missão, chamada "Op Ditroite", foi tema de discussões de alta prioridade na segunda (21), conforme mostram os documentos, com funcionários especulando sobre qual seria a reação da Rússia se o HMS Defender navegasse perto da costa da Crimeia.

"O que sabemos sobre a possível 'festa de boas vindas'?", perguntou um oficial. "Com a transição de atividades de engajamento de defesa para atividades operacionais, é altamente provável que interações com a RFN (marinha russa) e a VKS (força aérea russa) sejam mais frequentes e assertivas", alertava uma apresentação que consta dos documentos encontrados no ponto de ônibus.

Capa de um dos documentos alertava para o caráter altamente sigiloso do conteúdo

Uma série de slides mostra ainda as opções de rota do navio de guerra pela costa da Crimeia. Uma delas é descrita como "de trânsito seguro e profissional direto de Odessa a Batumi", incluindo uma passagem breve por uma área de "Esquema de Separação de Tráfego" (TSS), próximo à ponta do sudoeste da Crimeia.

A rota, conclui um dos slides, garantiria "oportunidade de engajar com o governo ucraniano... no que o Reino Unido reconhece como águas territoriais ucranianas."

As respostas esperadas da Rússia

Três potenciais respostas da Rússia foram descritas no documento, de "segura e profissional" a "nem segura nem profissional".

Na caso, a Rússia resolveu reagir agressivamente, com alertas por rádio, navios da guarda costeira se aproximando a um raio de 100 metros e sinais de alerta emitidos por aviões de guerra.

Uma rota alternativa, considerada pelo governo britânico, manteria o HMS Defender distante de águas cuja territorialidade é contestada. Isso evitaria o confronto, diz a apresentação, mas haveria o risco de a Rússia encarar a missão como evidência de que "o Reino Unido está assustado/fugindo", permitindo que a Rússia argumente que os britânicos reconheceram tardiamente o direito de Moscou sobre as águas da Crimeia.

Um trecho do documento apresenta as rotas possíveis de passagem do navio britânico pela costa da Crimeia

"Como o público deve esperar, o Ministério da Defesa planeja suas ações cuidadosamente", disse um porta-voz do Ministério da Defesa.

"Como questão de rotina, isso inclui analisar todos os fatores potenciais que possam afetar decisões operacionais."

Em suma, os documentos revelam que a passagem do destroyer britânico por uma zona próxima à Crimeia foi uma decisão calculada pelo governo britânico. Tratava-se de uma demonstração de apoio à Ucrânia, apesar dos riscos envolvidos.

Então, o navio de guerra foi usado como instrumento diplomático?

Certamente a missão envolveu o uso de uma embarcação militar para atingir metas diplomáticas. Mas o objetivo primário não era "cutucar o urso russo".

Era uma questão de liberdade de navegação e um claro apoio à soberania da Ucrânia, após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

Informações sensíveis sobre presença no Afeganistão

A maior parte dos documentos é classificada como "oficialmente sensível", um nível relativamente baixo de sigilo.

Mas um dos documento estava marcado como "Secret UK Eyes Only", algo que na tradução em português significa "Para olhos secretos do Reino Unido apenas".

Ele inclui recomendações altamente sensíveis sobre a possível presença militar do Reino Unido no Afeganistão, depois que a atual missão da Otan chegar ao fim.

No início do ano, o presidente americano, Joe Biden, decidiu retirar tropas americanas do país, portanto, a operação começa a perder força.

O documento discute um pedido dos EUA por apoio britânico em várias áreas específicas e aborda se alguma força especial do Reino Unido vai permanecer no Afeganistão uma vez que a retirada das tropas americanas for concluída.

Reportagens publicadas na imprensa já haviam indicado que o Reino Unido está considerando manter tropas no país. Devido ao caráter sensível do documento, a BBC decidiu não divulgar detalhes que possam colocar em perigo as forças de segurança britânicas no Afeganistão.

Mas diante de notícias de que a situação está se agravando no país, isso acende diversos alertas.

"Qualquer pegada do Reino Unido no Afeganistão que persista... é considerada vulnerável como alvo de uma complexa rede de atores", diz o documento, destacando que "a opção de retirar totalmente (as tropas) continua".

O Afeganistão, afirma, já está ficando mais perigoso com a redução da presença da Otan. Nenhum britânico foi morto no Afeganistão desde que foi assinado um acordo entre os Estados Unidos e o Talebã em fevereiro de 2020, diz o documento, "mas isso dificilmente permanecerá como status quo".

Dificilmente tenha havido no passado uma coletânia de documentos sigilosos perdidos abrangendo tantos tópicos importantes.

Essa é uma grande fonte de embaraço para o Ministério da Defesa do Reino Unido, que atualmente está conduzindo uma investigação sobre como os papéis apareceram no chão, atrás de um ponto de ônibus, na chuva, nas primeiras horas da manhã de terça.


Fonte: BBC

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Militares do 9º Grupamento Logístico doam sangue na campanha “Ajudar está no nosso sangue” promovida pelo EB

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Contribuindo com a campanha “Ajudar está no nosso sangue”, promovida pelo Exército Brasileiro, 133 militares do comando e das organizações militares diretamente subordinadas ao 9º Grupamento Logístico (18º Batalhão de Transporte, 9º Batalhão de Saúde e Companhia de Comando) doaram sangue voluntariamente no mês de junho. A doação foi feita no Banco de Sangue do Estado de Mato Grosso do Sul – Hemosul  – e pode ajudar aproximadamente 530 vidas.

A campanha tem por finalidade abastecer os estoques dos bancos de sangue do País. Durante todo o ano, os quartéis têm incentivado a doação, e no mês de junho a ação ganhou mais intensidade, a propósito da comemoração do Dia Mundial do Doador de Sangue, no dia 14.

As atividades seguiram a risca todas as medidas sanitárias prevista para prevenção à covid-19.


Fonte: 9º Gpt Log
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Amazônia - Equipe de especialistas discute combate as queimadas

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No último dia 23 de junho, ocorreu no CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), o Seminário para Planejamento do Combate às Queimadas 2021, em Brasília. O Secretário-Geral do Ministério da Defesa, Sérgio José Pereira, participou da abertura do evento representando o Ministro Walter Souza Braga Netto.

O Secretário-Geral ressaltou que o encontro é de importância vital para a adoção de medidas coordenadas no enfrentamento às queimadas. “Após recorrentes incêndios na Amazônia Legal e no Pantanal, é extremamente importante trabalharmos em planejamento proativo, com antecipação do combate às causas desses eventos externos”, sublinhou. Ele Reforçou que as experiências das Forças Armadas e das agências nas Operações Verde Brasil I e II, foram fundamentais na luta pela preservação do meio ambiente.

Como parte da programação do evento, o assessor do CENSIPAM, Henrique Bernini, apresentou o novo sistema de monitoramento de queimadas e o produto de rastreio do fogo desenvolvido pelo Centro Gestor. Representantes de agências e órgãos governamentais relacionados ao meio ambiente expuseram o panorama das queimadas na Amazônia e no Pantanal em 2020. Trouxeram ainda, o mapeamento de cicatrizes do fogo no Brasil, e o serviço de monitoramento de eventos individuais de queimadas e incêndios.

O evento que devido as regras de segurança contra o Covid-19, ocorre por videoconferência e de forma presencial atendendo as normas impostas pela pandemia nas instalações do CENSIPAM, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube. 

Já esta sendo apontada como certa uma nova edição da Operação Verde Brasil, a qual deverá receber uma nova nomenclatura, dando prosseguimento ao compromisso de combate as queimadas e crimes praticadas na região amazônica e pantaneira do Brasil. Uma clara resposta as ameaças que surgem no horizonte brasileiro, marcando o papel e a importância do emprego das Forças Armadas em conjuntos com demais órgãos e agências federais e estaduais no combate as queimadas, garimpos ilegais e atividades ilícitas nestas regiões estratégicas brasileiras.

A participação da Forças Armadas é fundamental para que as demais agências e órgãos consigam realizar suas atividades, sendo primordial o apoio logístico e a segurança as equipes de fiscalização, sem contar no controle de rios e estradas pelas tropas empregadas na operação.


GBN Defense - A informação começa aqui

com informações do Ministério da Defesa

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Olimpíadas 2021 - 27% dos atletas brasileiros classificados para as Olimpíadas são militares

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Em menos de 30 dias, terão início os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. Até o momento, dos 272 brasileiros classificados para a competição, 73 integram o Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR), o que representa 27% do Time Brasil. E esse número pode crescer, pois, até julho, ainda há competições pré-olímpicas com possibilidade de mais classificações para os militares atletas.

Das 33 modalidades previstas nos Jogos Olímpicos, os atletas do PAAR competirão em 19: atletismo, canoagem, canoagem velocidade, ciclismo moutain bike, ciclismo BMX, ginástica, natação, tiro com arco, triatlo, boxe, esgrima, vôlei de praia, judô, maratona aquática, pentatlo moderno, remo, taekwondo, vela e wrestling.

Preparação

Líder do ranking mundial de boxe, a 3º Sargento da Marinha Beatriz Ferreira, 28 anos, prepara-se para disputar a primeira olimpíada da sua carreira, na categoria até 60 kg. Mesmo com as dificuldades da pandemia e com treinamentos à distância, a atleta garante que teve todo o suporte para manter o alto nível nas competições. “Eu estou bem positiva, concentrada e me sinto pronta. É um orgulho ter essa oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos e fazer parte da Marinha. Fico mais confiante, com o apoio recebido, para realizar um sonho que é trazer uma medalha e estar no pódio”, disse.

Também no boxe, o 3º Sargento do Exército Keno Marley, 21 anos, é promessa de bons resultados na categoria até 81 kg. Aos 19 anos, foi vice-campeão no Pan-Americano em Lima-2019, no Peru, e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em Buenos Aires, na Argentina, em 2018. “Estou me preparando há bastante tempo. O PAAR tem uma importância grande, pois eu consigo me manter no esporte e com alto rendimento”, afirmou.

Com a proximidade dos Jogos Olímpicos, o 3º Sargento da Aeronáutica Caio Souza, 27 anos, chegará ao Japão com conquistas importantes. No início deste mês, no Pan-Americano de Ginástica Artística, que ocorreu no Rio de Janeiro, Caio Souza subiu cinco vezes no lugar mais alto do pódio. Ele venceu as provas: individual geral, salto, argolas, barras paralelas e a competição por equipes. "Representar o meu País nos Jogos Olímpicos é um sonho que eu sempre tive. As expectativas estão só crescendo, a gente está trabalhando muito firme. Quero só chegar lá e poder desempenhar meu trabalho da melhor maneira”, destacou o atleta.

Imunização

Para a segurança dos atletas olímpicos, paralímpicos e das comissões técnicas que representarão o Brasil em Tóquio, ação interministerial com a participação das Pastas da Defesa, da Saúde e da Cidadania, com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), possibilitou a vacinação contra a Covid-19. A imunização teve início em 14 de maio e ocorre no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza. Até a primeira quinzena de julho, o Time Brasil estará imunizado com as duas doses da vacina.

Alto nível

O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) foi criado em 2008, por iniciativa do antigo Ministério do Esporte, hoje Cidadania, em parceria com o Ministério da Defesa. A iniciativa contribui para fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível e, também, conta com envolvimento do COB, dos Clubes, aos quais os atletas do Programa pertencem, e das Confederações e Federações Esportivas.

Os militares atletas, que integram o Programa, têm à disposição todos os benefícios da carreira, como direito à assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta. Eles também dispõem de instalações esportivas militares para treinamento, que são o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN, da Marinha; o Centro de Capacitação Física - CCFEx e o Complexo Esportivo de Deodoro, do Exército; e a Universidade da Força Aérea - UNIFA, da Aeronáutica.

Por Júlia Campos

Fonte Ministério da Defesa

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sábado, 26 de junho de 2021

Pacote bilionário envolvendo caças F-16 Block 70/72 é aprovado para as Filipinas

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O Departamento de Estado dos EUA aprovou a oferta de um pacote bilionário para as Filipinas, o qual envolve o fornecimento de aeronaves
 Lockheed Martin 
F-16 Block-70/72 e um extenso pacote de armamentos e sistemas.

A notificação da Defense Security Cooperation Agency, ou DSCA, divulgada na tarde de quinta-feira (24), autorizou a aquisição pelo país do sudeste asiático do pacote estimado em cerca de 2,43 bilhões de dólares, o qual compreende:

  • 10 aeronaves F-16C Block 70/72 monoplace.
  • Duas aeronaves F-16D Block 70/72 biplace.
  • 15 Radares ​​Northrop Grumman AN/APG-83.
  • 24 mísseis BVR Raytheon AIM-120 nas variantes C-7 ou C-8.
  • Bombas.
  • Kits de orientação GPS/laser.
  • Equipamentos de apoio e suporte.

A aprovação do DSCA não garante que um acordo de venda será assinado, o qual ainda tem de ser aprovada pelo Congresso, para só então dar inicio as tratativas junto ao potencial comprador, o qual após receber a aprovação pelo DSCS e o Congresso, negociar os valores e quantidades que objetivamente serão objeto do acordo de compra, podendo ambos sofrer alterações.

Em duas outras ocasiões o DSCA autorizou as Filipinas a adquirir 24 mísseis AIM-9X Block II Sidewinder e 12 mísseis antinavio AGM-84L-1 Harpoon Block II, no valor de cerca de 42,4 milhões e 120 milhões de dólares respectivamente.

A proposta de fornecimento de mísseis Harpoon também é algo que cabe ser ressaltado, e marca o aquecimento no mercado de defesa no sudeste asiático, tendo em vista a ameaça crescente representada pelo crescimento da Marinha chinesa e as disputas no Mar do Sul da China, onde o nível de conflitabilidade tem aumentado por conta das disputas territoriais envolvendo as ilhas naquela região do planeta. Alguns episódios envolvendo a Guarda Costeira chinesa e embarcações civis filipinas na área já foram registrados.

A variante Block 70/72 do F-16 oferecida às Filipinas, é a versão mais recente do caça que se mantém como um dos vetores mais produzidos em atividade no mundo. A principal melhoria da aeronave em relação às versões anteriores é a adoção do radar AESA AN/APG-83, que também está sendo integrado em diversos programas de modernização dos caças F-16 operados por outras nações da Ásia-Pacífico, como Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan.

No entanto, o F-16 ainda não foi definido como a opção definitiva pelo governo Filipino, com a sueca Saab se apresentando como potencial concorrente pelo acordo bilionário, oferecendo a variante JAS-39 C/D Gripen em sua versão atualizada, prometendo esquentar a disputa pelo "Programa Horizon II", que visa a aquisição de caças multifuncionais para equipar a Força Aérea Filipina. 

Atualmente a Força Aérea Filipina conta com aeronaves KAI FA-50PH, aeronave de ataque leve baseado no treinador avançado T-50 Golden Eagle, na linha de frente de sua defesa aérea, o que representa uma capacidade muito abaixo da desejada quando se tem como ameaça a China.

Além do desafio representado pela rápida modernização das forças armadas da China, as Filipinas também precisam enfrentar uma série de insurgências nas mais de 7.000 ilhas que compõem seu território. Isso inclui combater guerrilheiros comunistas, bem como lidar com movimentos separatistas em suas ilhas mais ao sul.


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com agências de notícias

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Mira optrônica Paseo XLR da Safran foi escolhida para Classe Tamandaré

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O programa de obtenção de quatro fragatas pela Marinha do Brasil, a nova classe "Tamandaré", no qual o consórcio Águas Azuis encabeçado pela alemã TKMS saiu vencedora e será responsável por construir os quatro novos navios de escolta da Marinha do Brasil. A nova classe de fragatas, fruto de um programa que inicialmente objetivava a obtenção de quatro corvetas, deslocando 3.500 toneladas, tem como ponto de partida o projeto da Classe Meko A100.

O "Programa Tamandaré" segue o processo de definição dos sistemas e refinamento do projeto, agora sendo definido o sistema de mira-optrônica Paseo XLR, o qual incorpora módulos dos sistemas optrônicos aerotransportados Euroflir da Safran, e sensores de alta definição acoplados a um telescópio multiespectral, para identificar ameaças no horizonte. 

O Paseo XLR é capaz de detectar pequenas embarcações que poderiam passar sem ser detectadas pelos sistemas de radar convencionais, as quais possuem uma baixa assinatura radar..

Essas características tornam a mira Paseo XLR especialmente útil em condições de guerra assimétrica, onde navios de primeira linha podem operar perto da costa, oferecendo capacidade de acompanhamento e engajamento de pequenas embarcações que podem ser empregadas em ações inimigas.

Safran Paseo XLR

A adoção deste modernos sistema de mira de longo alcance proporcionará a Marinha do Brasil capacidade de lidar com ameaças convencionais e assimétricas, aumentando a zona de segurança ao redor dos navios que compõe o Grupo Tarefa (GT). Como parte do sistema de autoproteção do navio, o Paseo XLR detectará e identificará várias ameaças, mesmo em mar agitado, em altas velocidades e em ambientes visuais degradados. Ele também integrará o sistema de controle de tiro diurno/noturno do canhão principal das novas fragatas.

Os dois primeiros sistemas Paseo XLR que serão integrados ao primeiro navio da classe, deverá ser entregue no início de 2023. A Safran Electronics & Defense Brasil, uma subsidiária da Safran Electronics & Defense, fornecerá o suporte á Marinha do Brasil, incluindo peças de reposição e reparos.

Dentre os sistemas já definidos, temos o sistema de mísseis de defesa aérea Sea Ceptor da MBDA, o sistema de propulsão de dois eixos que contará com quatro motores diesel MAN 12V 28/33 DSTC, o sistema de geração de energia empregará quatro geradores a diesel Caterpillar C32. 

A nova classe de fragatas da Marinha do Brasil terá um deslocamento total de 3.455 toneladas, comprimento de 107,2 m, boca de 15,95 e calado de 5,2 m, sendo capaz de atingir a velocidade máxima de 28 nós. Dentre os sistemas de armas, a Classe Tamandaré irá contar com o novo míssil brasileiro, MANSUP, o qual esta na fase final de desenvolvimento e deverá substituir os famosos e letais misseis Exocet.

Em breve o GBN Defense irá apresentar mais informações sobre o andamento do Programa Tamandaré, com uma visão mais ampla e objetiva dos pontos chave do programa e o marcos que deverão ser atingidos até que finalmente seja incorporada a nossa Esquadra o primeiro exemplar da nova classe de navios de escolta.


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sexta-feira, 25 de junho de 2021

ABIMDE se torna Organismo de Certificação de Produtos de Defesa e Segurança

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A ABIMDE se tornou oficialmente um Organismo de Certificação de Produtos (OCP), acreditando-se dessa forma a certificar Produtos Controlados pelo Exército (PCE). A partir de agora todo o fluxo de certificação dos produtos poderá ser feito pela Entidade. “Esse é um presente para a Base Industrial de Defesa e Segurança, que passa a contar com uma opção de prazos reduzidos e previsíveis, além de custos acessíveis”, ressalta o presidente da associação, Dr. Roberto Gallo

O processo realizado pela ABIMDE, para se tornar um OCP, levou quatro meses, bem abaixo do tempo médio, que oscila entre 7 a 8 meses. Além disso, o processo foi concluído sem nenhuma não-conformidade. 

“Este feito coloca a ABIMDE em um novo ambiente regulatório. Esse passo é possível graças às novas regulamentações lançadas pelo Exército e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública”, analisa o diretor técnico da entidade, Coronel Armando Lemos. “Isto vai agilizar o lançamento de novos produtos no mercado reduzindo os prazos e aumentando a competitividade da indústria”.

Entre os PCEs que poderão ser certificados pela ABIMDE estão armas de fogo, munições, coletes e capacetes balísticos, blindagens automotivas, armas e munições menos letais, espargidores de pimenta, explosivos e pirotécnicos.

Foi em março deste ano, que o INMETRO iniciou o programa para acreditar OCPs para Produtos Controlados pelo Exército (PCE). 

“A intenção do programa de acreditação da certificação de produtos controlados pelo Exército é trazer dinamismo para este mercado. Frente ao crescimento desta demanda ao longo dos anos, alguns fabricantes encontravam dificuldade em acessar o mercado brasileiro pela capacidade limitada de aprovação de seus produtos pelo Exército”, analisa Maurício Pereira, chefe da Divisão de Acreditação de Organismos de Certificação e Verificação (DICOR) do INMETRO.


O selo Inmetro é um símbolo de qualidade para qualquer produto, pois demonstra que ele foi testado, aprovado e segue todas as especificações necessárias. Ou seja, os produtos que apresentam o selo têm a qualidade comprovada e fornecem a segurança ideal aos consumidores.

A certificação de produtos controlados é compulsória. Um fabricante ou importador que não tiver o produto certificado não poderá comercializá-lo. 

A partir de setembro de 2022 todos os PCE importados terão que ser certificados, seguindo as mesmas normas aplicadas aos produtos nacionais. Isto sempre foi um reclamo da indústria nacional e motivo de diversas propostas da ABIMDE aos órgãos governamentais. O novo ambiente regulatório trará isonomia de tratamento dos produtos nacionais com os produtos importados e que foi possível com o apoio e atuação diligente da Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa.

A ABIMDE com seu corpo técnico altamente qualificado e trazendo todo o conhecimento e prestígio acumulado nos seus mais de 36 anos de existência poderá fornecer o selo de conformidade de produtos ao mercado de Defesa e Segurança, agregando confiabilidade e mais valor aos produtos nacionais.

Trata-se de uma grande vitória para Base Industrial de Defesa e Segurança, que terá processos otimizados para lançamentos de novos produtos, potencializando a competitividade no mercado  



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Com informações da ABIMDE




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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Rússia abre fogo de advertência contra destroyer britânico

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A Marinha da Rússia abriu fogo de advertência nesta quarta-feira (23) contra o destroyer britânico HMS Defender, que teria violado águas territoriais russas perto do Cabo Fiolent, ao sul da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. "O destróier foi avisado com antecedência sobre o possível emprego de armamento no caso de violar o limite das àguas territoriais da Rússia. Ele não reagiu ao alerta", informou o Ministério da Defesa russo, através da agência "Interfax".

Um navio da guarda costeira russa efetuou dois disparos de advertência às 12h06 e às 12h08 (horário local, 6h06 e 6h08 de Brasília), a ação foi seguida pelo lançamento de bombas à vante da proa do destroyer às 12h19 (6h19) por uma aeronave Su-24M que dissuadiu os britânicos lançando quatro bombas FAB-250, levando o navio a adotar um novo curso. "Às 12h23 (6h23), as ações conjuntas da Frota do Mar Negro e da guarda de fronteira impediram a violação da fronteira do Estado russo pelo destróier HMS Defender, que se retirou das águas territoriais russas", detalhou a pasta de Defesa russa.

Após o incidente, o ministério decidiu convocar o adido militar da embaixada do Reino Unido na Rússia para pedir explicações. No último dia 14 de junho, a Rússia havia informado que sua Marinha estava monitorando o destroyer britânico e uma fragata da Marinha holandesa depois que esses dois navios entraram no mar Negro.

O Ministério da Defesa do Reino Unido negou as alegações da Rússia e afirmou que ação fazia parte de um exercício militar.


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Com agência  EFE

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