segunda-feira, 3 de maio de 2021

FCAS - Futuro caça europeu enfrenta impasse entre Alemanha, França e Espanha


O futuro caça avançado europeu fruto da Joint Venture que envolve França, Alemanha e Espanha, parece ainda incerto. Desentendimentos sobre direitos de propriedade intelectual entre Alemanha, França e Espanha, ainda não chegaram a um acordo sobre os próximos passos para o projeto conjunto do novo caça, segundo o ministério da defesa alemão no último sábado (1).

Na semana passada, os ministros da Defesa da Alemanha e da França estabeleceram como prazo o final de abril para mediar um acordo sobre o Future Combat Air System (FCAS), o maior projeto de defesa da Europa.

"Nenhum acordo sobre o uso dos direitos de propriedade intelectual foi estabelecido ainda", disse uma porta-voz do ministério. "Para a Alemanha, o acesso irrestrito aos resultados das pesquisas financiadas conjuntamente é de extrema importância."

Custando mais de 100 bilhões de euros (120 bilhões de dólares), o desenvolvimento da nova aeronave reúne Alemanha, França e Espanha.

As gigantes Dassault AviationAirbus e a Indra estão envolvidas no programa que visa substituir os caças Rafale da França e os Eurofighter alemães e espanhóis a partir de 2040.

A porta-voz do Ministério da Defesa alemão disse que é necessário haver um acordo adequado para o uso dos direitos de propriedade intelectual que respeite os interesses de todos os participantes do programa.

Ela disse que as negociações continuavam e que o objetivo da Alemanha era apresentar uma proposta ao comitê de orçamento do parlamento em junho.

A próxima etapa do desenvolvimento da aeronave depende da aprovação do parlamento alemão, e o tempo está se esgotando para encontrar uma solução para apresentar uma proposta a tempo para que o comitê de orçamento do parlamento a vote antes das eleições gerais em setembro.

Anteriormente, uma fonte havia dito à Reuters que o ministério da defesa alemão deve encaminhar a proposta de orçamento ao ministério das finanças até 19 de maio.

No início desta semana, a MTU AeroSafran e ITP Aero resolveram sua disputa sobre o desenvolvimento e produção dos motores que equiparão a nova aeronave, concordando em dividir a carga de trabalho igualmente entre as três empresas.


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com agências de notícias

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