A Argentina enfrenta um verdadeiro desafio para tentar recompor sua capacidade de defesa, com uma quase inexistente capacidade aérea, sofrendo com embargo britânico à compra de qualquer aeronave que tenha sistemas ou componentes de origem britânica.
Com uma atraente proposta realizada, a qual pode envolver cerca de 12 aeronaves JF-17 Thunder, realizada após uma visita da delegação da Corporação Nacional de Importação e Exportação de Aero-Tecnologia da China (CATIC, na sigla em inglês).
A aeronave chinesa se mostra uma atraente opção para a lacuna existente nas capacidades de defesa da aviação argentina, porém, a alegria dos hermanos pode durar muito pouco, pois a oferta que prevê até doze aeronaves JF-17 pode ir pelo ralo, com Reino Unido mais uma vez provavelmente jogando areia nas negociações argentinas.
Desde a baixa dos vetustos Mirage III em 2015, a Argentina tenta sanar a lacuna com a aquisição de uma nova aeronave, mas a tarefa tem sido dificultada pelas restrições impostas por Londres aos hipotéticos fornecedores. Esta não seria a primeira oferta aos hermanos a enfrentar restrições britânicas, que mantém veto a exportação de qualquer armamento avançado para as forças argentinas.
Outras proposta que chegaram muito perto de se realizar foram "abatidas" pela negativa britânica de venda aos argentinos devido ao conteúdo britânico nas aeronaves em questão.
A "salvadora" proposta chinesa parece que terá o mesmo desfecho, uma vez que o JF-17 Thunder, apesar de desenvolvido pela China e Paquistão, possui entre seus sistemas, componentes de origem britânica, como o assento ejetável Martin Baker PK16LE, o que certamente resultará em mais uma negativa de Londres aos anseios argentinos de reequipar sua Força Aérea com aeronaves modernas.
A Rússia surge no horizonte como a única alternativa aos embargos de Londres, porém, não podemos descartar ações no campo diplomático junto à Moscou para fechar as portas as intenções de Buenos Aires.
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