Um projeto internacional quer mapear grandes superfícies de diferentes ecossistemas. Na primeira fase, cientistas estudam a biodiversidade do Parque Nacional da Floresta da Baviera. Além de uma câmera hiperespectral, os pesquisadores também coletam dados com um escâner a laser. Folhas e amostras de solo dão informações sobre a diversidade de espécies da floresta.
A câmera Hiperespectral capta a luz e outras radiações eletromagnéticas refletidas pela superfície da floresta, a principio a câmera funciona como uma máquina fotográfica, a diferença é que a câmera comum processa só a luz visível em três canais, vermelho, verde e azul, a câmera hiperespectral capta um espectro bem maior, dividido em 250 canais, ela faz diversas imagens de um mesmo local, cada substancia fotografada tem seu próprio padrão, uma assinatura espectral .
Com uma câmera hiperespectral instalada no avião ou satélite, dá para saber quanta clorofila ou água as folhas das plantas têm ou se alguma praga infestou as árvores da floresta. Mas os cientistas querem ir mais longe, o objetivo do projeto é identificar a diversidade de espécies no solo e então pesquisar se a reflexão da luz solar no solo pode ser usada para identificar essas espécies, com isso teríamos a possibilidade de ter um mapa da biodiversidade observando tudo do espaço.
Primeiro uma equipe de biólogos da Holanda, França, China e Austrália, querem identificar todos organismos vivos da floresta, uma tarefa complicada.
eles coletam amostras do solo que é cheio de bactérias, outros microrganismos e fungos, minhocas, insetos, aranhas e outros animais deixam rastros no solo em forma de DNA.
esses rastros podem ser analisados geneticamente em laboratório, assim é possível em apenas alguns meses identificar todos os organismos que vivem por aqui, principalmente microrganismos
os pesquisadores usam também scanners a laser para observar a floresta, eles estudam cerca de 60 superfícies diferentes, e diferentes condições geram diferentes comunidades de espécies. tudo depende por exemplo, se há madeira esta em decomposição ou se as arvores são coníferas. Os cientistas estudam também as folhas, a copa das arvores também é o lar de insetos, fungos e microrganismos.
Os estudos avançam, mas devem levais mais três ou quatro anos até que seja finalizado os estudos na Floresta da Baviera, o desenvolvimento dessa nova tecnologia vai ajudar a acompanhar diversos ecossistemas e compreender como as mudanças climáticas e ação do homem influenciam em diversos aspectos.
Fonte: Deutsche Welle
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