O "USS Firebolt", uma embarcação de patrulha da US Navy (Marinha dos EUA) disparou tiros de alerta após três embarcações da Marinha da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGCN) se aproximarem da embarcação e de um outro barco de patrulha dos EUA no Golfo, anunciaram os militares dos EUA nesta terça-feira (27).
Embora autoridades tenham dito ser muito cedo para discernir a motivação exata da ação iraniana, geralmente tais incidentes são vistos como conduzidos por comandantes locais, ao invés de importantes líderes iranianos.
"As tripulações norte-americanas emitiram múltiplos alertas via rádio direto e dispositivos alto-falantes, mas as embarcações da IRGCN continuaram a fazer suas manobras a curta distância", diz a nota da USN.
"A tripulação do USS Firebolt então disparou tiros de alerta, e as embarcações da IRGCN se afastaram para uma distância segura das embarcações dos EUA", diz o comunicado.
A embarcação iraniana chegou a cerca de 62 metros de distância das embarcações norte-americanas durante o incidente, que aconteceu na segunda-feira (26) em águas internacionais no norte do Golfo.
O incidente acontece enquanto potências globais buscam com o Irã acelerar as tratativas para trazer Washington e Teerã de volta ao cumprimento do acordo nuclear de 2015, e os Estados Unidos já tranquilizaram seus aliados do Golfo Árabe sobre o status das negociações.
No início da terça-feira (27), o chefe das forças dos EUA no Oriente Médio disse que os militares dos Estados Unidos foram cuidadosos para não permitir que incidentes com o IRGCN se transformassem em uma provocação de ciclo, embora ele não tenha falado especificamente sobre a interação de segunda-feira (26).
"As atividades que normalmente vemos na Marinha do IRGC não são necessariamente atividades comandadas pelo Líder Supremo ou pelo estado iraniano, mas ações irresponsáveis de comandantes locais", disse o general Kenneth McKenzie, chefe do Comando Central dos Estados Unidos.
Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse que a área do Golfo onde ocorreu o incidente tinha um histórico de navios do IRGCN assediando barcos de pesca e não era muito preocupante.
"Os EUA não são um agressor ... Nossas forças são treinadas, no entanto, para conduzir medidas defensivas eficazes quando necessário", acrescentou o comunicado militar dos EUA.
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Com informações da Reuters
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