Neste domingo (25), o chefe militar indonésio, Hadi Tjahjanto, disse que não havia chance de encontrar nenhum membro da tripulação com vida. “Com profunda tristeza, posso dizer que todos os 53 funcionários a bordo estão mortos. Recebemos fotos subaquáticas que foram confirmadas como partes do submarino, incluindo seu leme vertical de popa, âncoras, casco de pressão externo, leme de mergulho em relevo e outras seções do navio", disse o oficial,“Com esta evidência autêntica, podemos declarar que o KRI Nanggala naufragou e todos os membros da tripulação estão mortos", concluiu.
As equipes de resgate encontraram novos objetos, incluindo um colete salva-vidas, que eles acreditam pertencer ao submarino que perdeu contato na quarta-feira (21) enquanto se preparava para realizar um exercício com torpedos.
O chefe do Estado-Maior da Marinha, Yudo Margono, disse que a tripulação não foi culpada pelo naufrágio. “O KRI Nanggala esta dividido em três partes, o casco do navio, a popa do navio e as partes principais estão todas separadas, com a seção principal encontrada rachada”, disse ele.
O presidente, Joko Widodo, antes confirmou a descoberta no Mar de Bali e enviou condolências aos familiares dos tripulantes do KRI Nanggala. “Todos nós, indonésios, expressamos nossa profunda tristeza por essa tragédia, especialmente às famílias da tripulação do submarino.”
Equipes de busca disseram no sábado (24) que encontraram objetos, incluindo fragmentos e uma garrafa de lubrificante para periscópio perto da última localização conhecida do submarino, levando a Marinha a acreditar que o navio havia partido.
Margono disse no sábado que uma varredura de sonar detectou um objeto semelhante a um submarino a 850 metros (2.790 pés), muito além da cota de mergulho do KRI Nanggala. Mais de uma dúzia de helicópteros e navios estão fazendo buscas na área onde o contato foi perdido, com ajuda dos Estados Unidos, Austrália, Cingapura, Malásia e Índia.
Moradores da cidade de Banyuwangi, no leste de Java, que abriga a base naval de onde as operações de busca e resgate estão sendo conduzidas, aderiram aos apelos nacionais para acelerar a modernização das forças de defesa da Indonésia.
Este pode ser um ponto de aprendizagem para o governo indonésio avançar na renovação de seus meios militares e ter cuidado ao empregar meios com tecnologia defasada e idade avançada, porque vidas estão em jogo.
O país mais populoso do Sudeste Asiático tem buscado renovar sua capacidade militar, mas alguns equipamentos ainda são antigos e registraram acidentes fatais nos últimos anos.
A Indonésia contava com cinco submarinos antes do incidente: dois IKL Type-209 de fabricação alemã, incluindo o Nanggala, e três sul-coreanos mais recentes. A Indonésia também apresentou interesse na aquisição de submarinos da Classe Tupi disponibilizados no mercado internacional pela Marinha do Brasil, sendo um potencial comprador dos submarinos, tendo em vista o interesse em manter a cadeia logística já existente com os IKL-209.
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com agências
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