“Estou confiante de que o sistema ajudará o Exército dos EUA a proteger as tropas americanas contra ameaças balísticas e aerotransportadas, bem como contra o desenvolvimento de ameaças nas áreas onde as tropas dos EUA estejam destacadas em várias missões”, disse o ministro da Defesa, Benny Gantz, no comunicado.
Em agosto de 2019, os Estados Unidos concordaram em comprar duas baterias de defesa contra mísseis Iron Dome, cada uma das quais inclui lançadores e mísseis feitos pela Rafael Advanced Systems Ltd., um conjunto de radares feito pela ELTA e um centro de comando e controle desenvolvido pela empresa mPrest, que compõe o Iron Dome, destinados para emprego na defesa das tropas americanas contra ataques aéreos.
A primeira bateria foi entregue em setembro e “já estava passando por um processo de implementação nos Estados Unidos”, disse o Ministério da Defesa de Israel.
A segunda bateria foi colocada em um navio no fim de semana com destino aos Estados Unidos, disse o ministério, divulgando imagens dos caminhões que compõem o sistema sendo carregados no navio.
Israel está interessado em exportar o sistema Iron Dome, mas sem expor as tecnologias desenvolvidas que o fazem funcionar, já que essas informações poderiam ser usadas pelos inimigos do país para neutralizar o sistema.
Em março, as Forças Armadas dos Estados Unidos expressaram preocupação com o fato de não terem recebido acesso aos códigos-fonte subjacente, o que tornava as compras adicionais menos prováveis.
Porém, segundo informou uma fonte da Rafael ao The Times of Israel em setembro, a empresa estaria negociando ativamente vendas adicionais para os americanos e acreditava que as preocupações levantadas em março não eram relevantes.
A Rafael anunciou em agosto que estava fazendo uma parceria com a americana Raytheon, no intuito de abrir uma linha de produção do Iron Dome nos Estados Unidos, um sinal de que mais negócios com os EUA estão em andamento.
O sistema Iron Dome, que foi desenvolvido inicialmente em Israel, mas foi expandido significativamente com financiamento dos EUA, está em uso operacional há quase uma década em Israel, principalmente contra foguetes de curto alcance disparados da Faixa de Gaza, mas também ao longo da fronteira síria. Ele representa o nível mais baixo do sistema de defesa aérea de vários níveis do país, junto com sistemas de médio alcance e os sistemas de mísseis de longo alcance Arrow-2 e Arrow-3.
De acordo com Moshe Patel, o Iron Dome interceptou mais de 2.400 projéteis em seus 10 anos de serviço, que ele disse "salvou centenas de vidas".
O sistema é bastante interessante, apesar de não atender inicialmente os requesitos para um sistema de defesa aéreo objetivado pelo Exército Brasileiro, o qual busca uma solução para cobertura de médio alcance, trata-se de uma solução que complementaria muito bem um moderno sistema de defesa aérea no país, tendo em vista a lacuna existente neste tipo de capacidade no Brasil.
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Com agências de notícia
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