quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Novos F-16 para USAF?


Quase 20 anos após receber seu último caça F-16, a USAF (Força Aérea dos Estados Unidos) está considerando seriamente encomendar mais caças F-16, apesar de garantir
 que nunca mais compraria um caça não furtivo, porém, ao que tudo indica, parece ter mudado de ideia. O alto custo de aquisição e operação dos modernos e letais caças de 5ª geração F-35
provavelmente tem algo a ver com essa mudança.

De acordo com publicado pela Aviation Week & Space Technology , a USAF está revisando seus requisitos aéreos táticos para década de 2020 e está avaliando seriamente a opção de adquirir mais exemplares do F-16, um dos mais bem sucedidos caças norte americanos. Atualmente a USAF possui em seu inventário aproximadamente 900 caças do tipo, incluindo 783 F-16C monoplace e 151 F-16D biplace. A idade média da frota de F-16C é de 28 anos.

A General Dynamics projetou originalmente o F-16 para ser um caça multifuncional ágil, leve e barato, destinado a complementar o F-15 Eagle, aeronave mais capaz e mais cara. 

Os primeiros F-16 carregavam apenas dois mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9 "Sidewinder", somados a capacidade de 10.200 libras de bombas e mísseis em seus hardpoints. A General Dynamics juntamente com a Lockheed Martin construíram mais de 4.500 Fighting Falcon, os quais operam em mais de 25 países ao redor do mundo.

Com o passar dos anos, o F-16 evoluiu adotando um radar AESA (active electronic scanned array), mísseis BVR (Além do alcance visual) AIM-120 AMRAAM, incorporou tanques conformais a fuselagem. 

Grande parte das atualizações e novas variantes do F-16 foram impulsionadas por pedidos de exportação, atendendo aos mais variados requisitos de seus clientes e potenciais clientes, como foi a variante denominada F-21 desenvolvida e proposta à atender aos requisitos indianos.


A última versão, conhecida como F-16 Block 70/72 ou F-16V, incorpora o novo radar APG-83 AESA, sistema de busca infravermelha e capacidade de direcionamento de rastreamento, um novo computador de controle de voo e o novo Sistema Automático de Prevenção de Colisão com Solo (GCAS), que evita que o avião se choque contra o solo se o piloto ficar inconsciente ou desorientado.

A frota de F-16 operados pela USAF originalmente seria substituída pelo F-35A Joint Strike Fighter, mas infelizmente o custo do F-35A que mesmo após grande redução, esta na faixa dos 80 milhões por aeronave, está longe dos 50 milhões originalmente prometidos. Isso sem levar em consideração o custo de 44 mil dólares por hora voada, o que coloca o F-35 muito distante de suceder o F-16 como caça de baixo custo, apesar de entregar bem mais que o F-16, o "quarentão" ainda se apresenta como uma interessante e viável opção.


GBN Defense - A informação começa aqui

com agências

Nenhum comentário:

Postar um comentário