domingo, 31 de janeiro de 2021

FA-50: KAI está finalizando integração do pod Sniper

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Testbed T-50 com o pod Sniper no centerline

O pod LM (Lockheed Martin) Sniper ATP (pod avançado para designação de alvos) está prestes a ser liberado para uso junto ao caça leve Korea Aerospace Industries (KAI) FA-50.

A Administração de Programas de Defesa da Coreia do Sul está em vias de emitir um certificado de aeronavegabilidade para o sensor, mas a pandemia do coronavírus acabou por adiar a reunião do comitê no final de fevereiro, segundo informações que chegaram à FlightGlobal.

A KAI tinha um contrato com a LM, sob o qual dois pods Sniper foram providenciados para os testes em voo e em terra em outubro de 2020; ambos foram devolvidos após a conclusão dos trabalhos.

Ao que parece, os trabalhos correram bem, e não devem existir problemas que prejudiquem a certificação de aeronavegabilidade. Imagens da KAI mostram o Sniper montado no centerline¹ do T-50 usado como testbed² – o FA-50 é a variante mais avançada do treinador básico T-50.

Testbed T-50 com o pod Sniper no centerline

A integração do Sniper com o FA-50 era um objetivo antigo da KAI. Na exposição ADEX em Seul, outubro de 2019, a companhia disse à FlightGlobal que o trabalho de integração deveria ocorrer no final de 2020.

O pod Sniper aumentará significativamente as capacidades de detecção passiva do FA-50 contra diversos alvos. Além de poder executar funções de inteligência, vigilância e reconhecimento, o sensor também pode ser usado para a designação de alvos, inclusive veículos em movimento.

FA-50 na ADEX de outubro de 2017, Seul

A integração do Sniper segue-se a notícias de dezembro de 2020 de que a Cobham Mission Systems providenciará uma sonda para REVO (reabastecimento em voo) para o FA-50.

Ao anunciar que foi selecionada como contratada principal para tal modificação em 02/12/2020, a companhia inglesa disse que irá “desenhar, desenvolver e qualificar uma solução através de uma sonda telescópica” para a aeronave monomotor.

Capacitar o FA-50 a receber REVO a partir de tankers³ com o sistema probe and drogue⁴ tem por objetivo “aumentar a capacidade operacional e a interoperabilidade da aeronave”, segundo a Conham.

Testbed T-50 com o pod Sniper no centerline

O T-50 e o FA-50 são amplamente usados pela ROKAF (Força Aérea da Coreia do Sul), e conquistaram vendas para Filipinas, Indonésia, Iraque e Tailândia.

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"Top Aces" recebe primeiro lote de F-16 Netz e se torna pioneira no setor.

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A Top Aces Corp. anunciou na última sexta-feira (29), que recebeu o primeiro de lote de F-16 A/B "Netz" oriundos de Israel. O primeiro lote foi entregue ao "Centro de Excelência F-16", voltado para treinamento como adversários localizado em Mesa no Arizona, tornando a "Top Aces" a primeira provedora de treinamento aéreo comercial do mundo a operar com caças F-16.

No comunicado à imprensa anunciando sua chegada, o presidente da Top Aces Corp., Russ Quinn disse:

“Nossa visão é ser o fornecedor mais confiável de soluções inovadoras de treinamento de combate em uma indústria altamente especializada onde a experiência é importante. Adquirimos nossa frota de F-16 para cumprir nossa visão de treinar a próxima geração de pilotos aqui nos Estados Unidos ”, e acrescentou,“Nos últimos quinze anos, a Top Aces treinou pilotos de maneira eficaz e econômica em forças aéreas de todo o mundo. Estamos entusiasmados em nos juntar à USAF e trazer capacidade aérea adversária profissional e altamente confiável para os EUA ”.

O anúncio de sua chegada ocorre logo após o Ministério da Defesa de Israel anunciar que um “ acordo sem precedentes ” foi assinado para a venda de 29 aeronaves F-16 A/B "Netz" desativados da Força Aérea de Israel para Top Aces. Os F-16 serão usados ​​para treinamento como adversários junto a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), a US Navy e o Departamento de Defesa a partir deste ano.

Embora nem a Top Aces, nem o Ministério da Defesa israelense tenham revelado quantos F-16 "Netz" foram entregues no primeiro lote, as fotos divulgadas pelo Ministério da Defesa israelense com o anúncio mostram três aeronaves da variante F-16A e uma na variante F-16B, sendo carregados a bordo de um An-124 ucraniano no aeroporto Ben Gurion. 

Seus números de série os identificam como aeronaves originalmente vendidas para Israel sob a venda Peace Marble I que entregou os primeiros F-16 Netzs de Israel entre 1980 e 1981, com todos os F-16A sendo veteranos de combate com "Kills" (abates) confirmados. O F-16A “129” em particular participou da "Operação Opera", o ataque de 1981 que destruiu o reator nuclear iraquiano de Osirak, sendo o quarto dos oito F-16 a lançar suas bombas no reator em construção, confira nossa matéria sobre essa ousada ação israelense: "Operação Ópera" - O ousado ataque israelense à usina nuclear iraquiana.

O Veterano F-16A Netz "129" participou da "Operação Ópera"

A Top Aces diz que os F-16s serão atualizados com radares AESA (Active Electronically Scanned Array), sistemas de sinalização montados em capacetes, data-links e capacidade de mísseis BVR para desempenhar seu novo papel como agressores. De acordo com a empresa, esse formidável conjunto de atualizações permitirá um treinamento aéreo adversário “incomparável”.


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com agências 

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Pantsir-S1: O que muda com a captura pelos EUA?

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Há alguns dias ganhou a manchete dos principais sites de defesa do mundo, a informação que um sistema de defesa aérea de curto alcance Pantsir-S1 de origem russa, havia sido capturado após ser abandonado por seus operadores na Líbia. Tal “troféu” foi secretamente entregue aos EUA, conforme relatou a matéria publicada pelo "The Times". A aquisição de um Pantsir, projetado para defesa contra aeronaves dos EUA e da OTAN, é uma sorte inesperada para a inteligência dos EUA.

A missão secreta foi realizada em junho de 2020, quando o Pantsir-S1 foi transportado para a Base Aérea de Rammstein na Alemanha a bordo de uma aeronave C-17 “Globemaster III”. Segundo ao que se relata, tal fato se deu rapidamente devido à preocupação de que o Pantsir-S1, fornecido pelos Emirados Árabes Unidos aos líbios, pudesse cair nas mãos de milícias ou traficantes de armas, após seu abandono, o qual pode facilmente derrubar aeronaves civis se cair nas mãos de terroristas

O Pantsir foi inicialmente apreendido por uma milícia, no entanto, as forças leais ao ministro do Interior Fathi Bashagha, forçaram a milícia de Bahroun a entregar o Pantsir e depois o transportaram para uma base que hospedava as forças turcas. Na sequência o sistema foi entregue no aeroporto de Zuwara, onde uma equipe dos EUA havia chegado a bordo de um C-17 “Globemaster III” com a missão de extrair o precioso “troféu”, decolando após o embarque do Pantsir-S1 rumo à Rammstein.

O sistema provavelmente pode acabar em Wright Patterson AFB, a casa do Centro Nacional de Inteligência Aérea e Espacial da USAF, onde é mantido um centro de estudos de material estrangeiro com o propósito de estudar sistemas estrangeiros capturados, roubados ou adquiridas de outra forma.

O Pantsir-S1 em questão, é uma variante de exportação, o qual foi inicialmente fornecido aos Emirados Árabes Unidos, que supostamente o enviaram como parte de seu apoio a ofensiva LNA em Trípoli, sendo destinado ao emprego por operadores da “Wagner” (Empresa Militar Privada russa, ou Private Military Contractor –PMC). Este seria um dos Pantsir operados pela PMC Wagner, sendo creditado ao sistema Pantsir-S1 o abate de um UAV MQ-9 Reaper. Segundo publicou o The Times, o líder do LNA Khalifa Haftar negou qualquer conhecimento sobre o destino dos destroços do "Reaper" quando solicitada sua entrega pelos EUA, o que contrariou os norte-americanos.

Apesar de muitos sites tratarem como uma conquista para os EUA obter um exemplar do Pantsir-S1 para realizar os mais diversos estudos, fontes russas alegam que a Rússia está ciente da extração do Pantsir pelos Estados Unidos, e informam que o sistema capturado não representa qualquer ameaça as capacidades do Pantsir operado pelas forças russas, uma vez que trata-se de uma variante de exportação, o que daria um ganho de inteligência muito limitado, pois a variante não possui em seu banco de dados os códigos de transponder IFF (Identificação amigo ou inimigo) utilizados ​​pelas forças russas, lembrando que os Estados Unidos já obtiveram acesso as informações sobre o sistema durante exercícios conjuntos realizados com os Emirados Árabes Unidos.

Porém, vale ressaltar que há de fato um grande ganho envolvido na obtenção do exemplar, o qual poderá ser minuciosamente desmontado e estudado pela equipe de inteligência dos EUA sem quaisquer restrições, o que irá conferir um amplo conhecimento sobre o funcionamento e capacidades do sistema, revelando suas fragilidades, tornando o mesmo futuramente mais vulnerável aos novos sistemas de contra medidas norte-americanos. 

Ainda como “bônus”, um manual em árabe para o Pantsir foi capturado, algo que dá um maior valor de inteligência a nova “aquisição” dos EUA. 

Muitos “especialistas” tentam justificar o baixo desempenho apresentado pelos Pantsir na Líbia, alegando baixa qualidade no treinamento recebido pelo operadores, afirmando ainda que os Pantsir em sua variante de exportação possuem deficiência em seu sistema de aquisição de alvos por radar, sendo guiados exclusivamente por sensores eletro-ópticos, ou ainda que os exemplares atingidos estariam desativados, argumentos facilmente derrubados, uma vez que os mesmos são operados por experientes profissionais da Wagner Group, muitos oriundos das forças russas, e com relação a suposta justificativa que os sistemas não estariam operando com seu sistema radar de busca, ou mesmo que os sistemas estariam desativados, há várias imagens capturadas por drones que mostram o radar de busca em operação quando atingidos.

A análise técnica dos EUA pode ajudar ainda no desenvolvimento de respostas às novas variantes do Pantsir, como o S1M ou SM. Enquanto KBP Tula, fabricante do Pantsir, afirma que os modelos mais novos são significativamente mais eficazes devido à incorporação das lições aprendidas durante as pífias atuações na Líbia e Síria, eles mantêm o design do sistema básico Pantsir e possivelmente retêm os mesmos pontos fracos exploráveis.

Outro ponto interessante que devemos atentar na divulgação sobre a captura do Pantsir-S1 cerca de seis meses após o ocorrido, é que o episódio pode ser de relevância para justificar a revisão de Washington em relação à venda de aeronaves F-35 aos EAU, vindo o anúncio da decisão de Biden sobre a revisão no mesmo dia em que o The Times revelou a secreta aquisição do Pantsir, relatando que o mesmo havia sido fornecido pelos EAU para ser operados pela PMC russa Wagner no teatro Líbio, o que levanta muitas dúvidas sobre o negócio, tal qual ocorreu em relação a venda do F-35 aos turcos, que tiveram as entregas de seus F-35 canceladas e a exclusão do programa JSF.

O Pantsir S-1 é um dos primeiros sistemas de defesa aérea de baixa altitude da Rússia após a queda da URSS, destinado a defesa aérea de bases e instalações sensíveis e estratégicas contra ameaças representadas por aeronaves, helicópteros, drones e mísseis de cruzeiro. O sistema consiste em lançador com capacidade para 12 mísseis de curto alcance, complementado por um par de canhões automáticos de 30 milímetros direcionados por radar. O Pantsir-S1 é montado sobre um chassi 8x8, possibilitando ao mesmo grande mobilidade.

O Pantsir chegou a ser oferecido ao Exército Brasileiro, inclusive com a possibilidade de produção local do sistema pelo braço de defesa do Grupo Odebrecht, porém, após quase cinco anos de negociações, a ideia foi abandonada, sendo um dos grandes pontos contrários à sua aquisição o alto custo envolvido, chegando a custar 1 bilhão de dólares, além de sua eficiência dúbia e limitações técnicas, se comparado a outras opções no mercado, estando fora dos requisitos emitidos pelo EB, que vê a necessidade de um sistema de maior alcance efetivo.


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com agências

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Longa vida ao "Raptor": USAF conclui programa de modernização do F-22

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Após quase 24 anos de seu primeiro voo, a USAF (Força Aérea dos EUA) acaba de concluir o programa de modernização de sua frota de aproximadamente 187 caças F-22 Raptor, número qual não podemos precisar, devido ao alto nível de secretismo que envolve a aeronave stealth norte americana, onde algumas fontes dão conta de que existam de fato apenas 151 aeronaves operacionais de um total de 185 exemplares no inventário da USAF, sendo subtraídas duas perdas do número por nós apresentado, mas isso é tema para outro artigo

O programa de atualização do "Raptor" foi bem extenso e complexo, tendo sido realizado nas instalações da USAF na Hill AFB em Utah, o processo incluiu reparos estruturais para estender a vida útil das aeronaves, substituição e reparos no revestimento RAM (stealth) de cada aeronave, além de uma minuciosa inspeção em todos os sistemas de voo e modernização do sistema de controle de voo.

Os trabalho envolveram importantes modificações estruturais nas aeronaves, o que resulta no ganho no total de horas de voo de cada célula na casa das 8mil horas, praticamente dobrando a vida útil original de cada uma das células, as quais foram projetadas inicialmente para 8mil horas/voo. 

Todo esse esforço envolveu uma complexa infraestrutura montada em Hill AFB para que fosse possível realizar todo trabalho de inspeção, modificações e modernização do F-22, dentre estes meios, foram alocadas seis maquinários exclusivos para realização dos reparos estruturais, modificação e tratamento dos revestimentos stealth da aeronave.

Ao que tudo indica, veremos o primeiro caça realmente stealth de 5ª geração do mundo voar por muitas décadas. Segundo algumas estimativas da USAF, o Raptor deverá se manter na ativa até 2060, considerando que o primeiro exemplar operacional foi entregue em 2005, estima-se que o F-22 "Raptor" supere os 45 anos de atividade, sendo uma aeronave exclusiva da USAF, se apresentando como um importante vetor na balança de poder aéreo norte americano, mesmo com a chegada do F-35, se mostra um ativo indispensável.


Hill AFB (Base da Força Aérea de Hill)

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou em maio de 2013 sua decisão de consolidar toda manutenção e suprimentos do F-22 em Hill AFB. Essa consolidação teve como objetivo reduzir custos e melhorar a eficiência nos processos de manutenção e modificações que fossem necessárias ao "Raptor". A decisão foi tomada após uma análise abrangente liderada pelo "F-22 System Program Office"Após a decisão, o F-22 System Program Office, Ogden ALC e Lockheed Martin Corporation implementaram em conjunto um plano de transição incremental de 21 meses. Isso incluiu a modificação das instalações e infraestrutura existentes, a movimentação de equipamentos de suporte específicos e a contratação de pessoal adicional, tornando Hill AFB o núcleo do programa F-22.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN Defense, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.


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sábado, 30 de janeiro de 2021

Navio-Patrulha “Pampeiro” realiza segurança da balsa com tanque de oxigênio que atenderá hospitais de Manaus

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cilindro com capacidade de 90.000m³, que chegou ao Porto de Belém a bordo do NPOc "Apa", foi abastecido com oxigênio em Belém (PA) e seguirá para Manaus com apoio de navios da Marinha do Brasil.


O Navio-Patrulha “Pampeiro", subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, saiu da cidade de Belém (PA), na madrugada do dia 30 de janeiro, para garantir a segurança da navegação da balsa que transporta o tanque de oxigênio líquido que abastecerá hospitais na cidade de Manaus (AM). O município enfrenta colapso no sistema de saúde devido ao agravamento da pandemia de coronavírus no Amazonas. A atividade faz parte da Operação “Covid-19”, que as Forças Armadas atuam para mitigar as consequências da doença.

A Marinha do Brasil (MB) tem empregado meios e pessoal para contribuir com toda logística necessária para o transporte rápido e seguro do material. A primeira etapa foi realizada pelo Navio-Patrulha Oceânico “Apa” que partiu de Santos (SP), no dia 19 de janeiro, transportando um cilindro de 54 toneladas. Ele chegou ao estado do Pará, no dia 26, onde se iniciou o processo de envasamento de 90 mil m³ de oxigênio líquido pela empresa fornecedora White Martins.

A segunda fase é feita pelo Navio-Patrulha “Pampeiro”, responsável por escoltar a balsa em vias fluviais até a cidade de Santarém (PA). O terceiro e último trecho será acompanhado pelo Navio-Patrulha Fluvial "Roraima", subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas. A previsão de chegada na capital amazonense é na primeira semana de fevereiro.



No Pará, a MB teve apoio da Companhia Docas do Pará (CDP), da White Martins, da Santos Brasil e do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação no Estado do Pará (Sindarpa).


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Com release do CCSM



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Crise em Manaus: Forças Armadas superam as 800 horas de voo e levam esperança à Manaus, conheça os números dessa missão.

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Em muito se critica a atuação das nossas Forças Armadas diante da crise de saúde no Amazonas, onde já insinuaram por exemplo, que o oxigênio destinado a atender a demanda do sistema de saúde pública no estado no Amazonas, demorou a chegar por "falta" de aeronaves e tantas outras falsas justificativas para a má gestão pública, a qual como sempre busca jogar a culpa na oposição, ou encontra outro bode expiatório, no caso, as Forças Armadas, uma vez que a oposição e grande mídia confundem o papel e postura de nossas Forças, por conta do relacionamento próximo do atual presidente e estas instituições, onde o mesmo confiou diversos ministérios à oficiais das três forças brasileiras, o que a grande mídia insiste em querer vender a falsa afirmativa que nossas Forças Armadas estariam "polarizadas", esquecendo-se que as mesmas mantém desde o regresso aos rumos democráticos de fato, após os anos do Regime Militar, uma postura séria e fiel ao que reza nossa Constituição Federal.

Diante de tudo que dissemos, achamos de extrema relevância compartilhar com nossos leitores alguns números da atuação de nossas Forças Armadas, coordenadas pelo Ministério da Defesa durante a crise de saúde que se abate sobre o Amazonas com o aumento dos casos de Covid-19 e a escassez de importantes materiais para o atendimento aos pacientes da rede pública.

Começando pela atuação de nossa Força Aérea Brasileira (FAB), a qual ultrapassou a marca de 875 horas de voo desde que foi acionada para suprir a demanda logística, possibilitando que em poucas horas os manauaras começassem a receber suprimento de oxigênio. Foram transportados 3.918 cilindros de oxigênio, 15 usinas de produção de oxigênio, 235 tanques de oxigênio, cerca de 3,2 toneladas de suprimentos médicos, sem contar 34 voos para remoção aérea de pacientes (EVAM), superando a marca de 130 voo realizados entre os dias 8 e 28 de janeiro. Sem medir esforços, foram empregadas diversas aeronaves para atender a demanda logística que se apresentou, onde se destacou a atuação das mais novas e modernas aeronaves que o Brasil possui, o KC-390, o qual dividiu a missão com aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, VC-99 e outros meios de asa-fixa e rotativas.

Foram 97 voos de apoio logístico e 34 EVAM, totalizando uma média de deslocamento de 44 horas por dia, transportando mais de 927 toneladas de medicamentos e suprimentos para dar suporte ao combate contra o corona vírus.

A Marinha do Brasil através do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e a Universidade de São Paulo (USP), enviou 47 respiradores de baixo custo ao estado. Empregou diversos meios fluviais para transportar cilindros de oxigênio e medicamentos à diversos pontos do Amazonas, suprindo a logística aquaviária. Enviou a bordo do NPOc "APA", um cilindro de 90.000m³ de oxigênio líquido, pesando cerca de 54 toneladas, suspendendo do Porto de Santos e entregando em Belém. 

O Exército tem realizado a logística em terra e organizado o transporte para as áreas de difícil acesso, cumprindo mais uma vez com seu lema: "Braço forte, mão amiga".

É fácil demais criticar sem conhecer o que de fato esta sendo feito, é fácil apontar o dedo quando se usam antolhos político-partidários e se torce contra a própria nação, contra nosso próprio povo, fazendo a famosa politicagem e agindo de má fé. O que mais preocupa é a postura da grande mídia, a qual tem rasgado os valores do jornalismo para atacar de toda forma o governo e as instituições do país, deixando a imparcialidade de lado para travestir militantes de jornalistas. Não é momento de brigar pelo poder, existem muitos brasileiros precisando de nós, e é um grande desrespeito aos homens e mulheres que de dia ou de noite, estão ali, no olho do furacão, cumprindo das mais simples as mais complexas missões, para nos ajudar, abrindo mão de estar em suas casas com filhos, esposas e familiares, para atender a quem precisa de ajuda, isso não é de agora, nossos militares estão atuando firmemente desde o inicio da crise, enquanto se falava "fiquem em casa", eles estavam nas ruas, no mar e nos céus para garantir que tudo corra bem.

Como jornalista e brasileiro, me sinto na obrigação de trazer um pouco sobre os números,  como as 6 milhões de doses de vacina, transportados entre 18 e 19 de janeiro, sou brasileiro e tenho orgulho do meu país e espero que um dia nosso povo tenha mais maturidade, e entendam que governos passam, e quando se joga contra, não esta se jogando contra o seu "adversário", mas contra você mesmo, pois estamos no mesmo barco, e cabe a cada um fazer o melhor pelo nosso país, pois nós somos o Brasil.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN Defense, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.

 

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Brasil deve adquirir duas aeronaves A330

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Conforme tínhamos apontado em matéria de fevereiro de 2020 [1], a FAB provavelmente escolheria uma aeronave baseada no Boeing 767 ou no Airbus A330, e o Presidente Jair Bolsonaro, durante sua live semanal da última quinta-feira (28), anunciou que a FAB vai adquirir duas aeronaves A330 para a função de transporte. [2]

Devido ao caráter informal das lives do Presidente, não há até agora maiores informações sobre prazos ou das características da aeronave - se serão novas ou usadas, se será adquirida uma versão comercial para posterior conversão, qual configuração será adotada, se terão capacidade REVO (reabastecimento em voo, ou seja, capacidade tanker / reabastecedor) ou não...

Neste artigo, falaremos um pouco sobre a história do programa KC-X2 da FAB, do A330 e sua versão A330 MRTT (Multi Role Tanker Transport, cargueiro e reabastecedor multifunção), e o ganho operacional que a FAB terá com esta aquisição.

A330 MRTT Voyager da RAF

PROGRAMA KC-X2 DA FAB

Em 2008, a FAB lançou o programa KC-X2, que visava à aquisição de aeronaves multifunção (cargueiro/tanker) para substituir os veteranos KC-137, que se aproximavam de sua aposentadoria. O vencedor foi anunciado em 2013, e seria a proposta MMTT (multi missão, tanker transporte) da IAI israelense, que iria converter dois Boeing 767-300ER em KC-767 (a letra K denota capacidade tanker). [3]

Entretanto, após idas e vindas, a FAB acabou por optar pelo leasing de duas aeronaves na configuração C-767 (ou seja, sem capacidade tanker) em 2016 [4], e no início de 2021 anunciou que buscaria outras soluções ao invés de estender o leasing [5].

No nosso artigo [1], falamos um pouco sobre o KC-767, mas também apontamos a opção que julgávamos ser mais capaz, a qual se baseia no A330, uma das aeronaves mais bem sucedidas da aviação civil dos últimos 50 anos. No final do artigo, postaremos uma pequena tabela fazendo o comparativo entre as duas aeronaves.

 

AIRBUS A330

O Airbus A330 foi concebido na década de 1970 junto com sua aeronave irmã, o Airbus A340. Na época a Airbus Industries procurava um sucessor para sua aeronave de lançamento, o Airbus A300. A oferta combinada do Airbus A330 e A340 foi planejada para atender ao mercado que buscava um substituto para o Boeing 707 e o Douglas DC8, que estavam chegando ao fim de suas bem sucedidas carreiras no domínio dos céus intercontinentais. Eles também deveriam concorrer com o McDonnell Douglas DC-10 e Lockheed L1011 Tristar, onde a mesma capacidade poderia ser transportada com uma economia de combustível de 25%. [6]

O A330 fez seu primeiro voo em 02 de novembro de 1992 e entrou em serviço em 17 de janeiro de 1994, tornando-se um grande sucesso de vendas. Das 1.818 aeronaves encomendadas por 134 clientes, 1.497 já foram entregues. [7]

A Airbus oferece uma versão de carga do A330, o A330-200F, e também há no mercado opções de conversão a partir de aeronaves anteriormente usadas para transporte de passageiros (P2F - de passageiros para cargueiros), mas o mercado de cargueiros ainda é dominado pela Boeing. [8]

Entretanto, com a pandemia levando a problemas também no transporte aéreo de passageiros, um grande número de células estão disponíveis para conversão P2F [9], e as aeronaves adquiridas pela FAB podem ser desta categoria, apenas com capacidade cargueira, sem os sistemas para desempenhar o papel de tanker, apesar de nossa torcida para que a oportunidade de aquisição desta capacidade tão importante não seja perdida, ou seja, torcemos para que seja um "KC-X3" ao invés de um "C-X3".

Dependendo da conversão, a aeronave pode ser bastante adequada para a missão. Os cuidados importantes são: [10]

  • acrescentar a capacidade de o próprio tanker receber REVO, dando-lhe um alcance praticamente ilimitado, através do receptáculo universal UARRSI
  • utilizar portas maiores do A330-200F, ao invés de manter as portas menores da versão de passageiros
  • adaptação do sistema de cargas para ser compatível com os pallets de padrão militar
  • é importante que as aeronaves contassem com sistemas de ECM (contra-medidas eletrônicas), especialmente com capacidade de alerta e defesa contra mísseis, como o C-MUSIC da Elbit Systems, para operar com maior segurança em missões como as de manutenção da paz que o Brasil frequentementa participa [11]
  • os sistemas de comunicação e IFF devem ser adequados aos padrões da FAB, para facilitar a interoperabilidade com outras aeronaves

São cuidados que acrescentam um certo custo à conversão (principalmente a adição de ECM), mas que aumentam significativamente a capacidade da aeronave.

 

ORIGENS DO MRTT

Conforme apontamos no artigo [12], o MRTT surgiu como uma proposta da Airbus para atender ao Programa KC-X da USAF, no início dos anos 2000. Na época, a Airbus não tinha efetuado nenhuma venda da plataforma, o que acabou pesando contra ela.

Após idas e vindas, o vencedor do KC-X da USAF acabou sendo o Boeing KC-46 Pegasus, derivado do Boeing 767, em 2011. Até hoje o KC-46 está em desenvolvimento, com vários defeitos atrasando sua capacidade plena de operação.

Apesar do revés nos EUA, o MRTT acabou sendo um grande sucesso no mercado internacional, com vendas para Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Bélgica, Catar, Cingapura, Emirados Árabes Unidos, França, Holanda, Noruega e Reino Unido. Das 61 unidades encomendadas, 46 já foram entregues. [13]

Na nossa opinião, a configuração MRTT é a solução mais adequada para a FAB no momento. [1]

O ideal é que tais aeronaves já venham com as capacidades sugeridas acima para o "C-X3", mais a capacidade tanker com o sistema A3R (capacidade REVO automática) como a instalada nos A330 de Cingapura, tornando-se assim um verdadeiro "KC-X3" para a FAB. [13]

 

E AGORA?

Depois da live do Presidente, a FAB ainda não fez nenhum anúncio sobre a configuração das aeronaves A330, portanto só nos resta torcer para o melhor.

O ideal, evidentemente, seria a aquisição de aeronaves novas no padrão A330MRTT, com as capacidades delineadas acima, para que a FAB tenha uma aeronave da categoria com as características mais avançadas no mercado. Há rumores de que as aeronaves em questão possam ser dois dos cinco exemplares do A330 MRTT " Voyager" já oferecidos há algum tempo ao Brasil. Como nosso compromisso é trazer informação precisa, não vamos ainda falar sobre esta proposta britânica.

Comparativo das dimensões do Boeing KC767-200 e do A330 MRTT

* offload é a capacidade de combustível que o tanker pode transferir  em uma missão permanecendo 2 h a 1.000 milhas náuticas (1.852 km) da base

Para ilustrar o ganho que o A330 MRTT pode trazer à FAB, vamos considerar um cenário hipotético - transportar 100 ton de insumos médicos de Guarulhos a Manaus (distância de aproximadamente 2.700 km).

Neste exemplo, consideramos que nem o volume e nem as condições ambientais limitam a capacidade de carga das aeronaves, ou seja, a quantidade de carga é o máximo que a aeronave pode levar nessa distância.

Os tempos da tabela abaixo excluem o carregar e descarregar das aeronaves. 

REFERÊNCIAS

[1] http://www.gbnnews.com.br/2020/02/revo-e-transporte-de-longo-alcance.html

[2] https://www.youtube.com/watch?v=SNLP3GJD-mc

[3]http://www.gbnnews.com.br/2013/03/kc-x2-vence-iai-com-b767-300-er.html

[4]https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/26149/V%C3%8DDEO%20-%20Solenidade%20no%20RJ%20marca%20o%20anivers%C3%A1rio%20de%2085%20anos%20do%20Correio%20A%C3%A9reo%20Nacional

[5]https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/36850/NOTA%20DE%20ESCLARECIMENTO%20-%20Informa%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20o%20cancelamento%20da%20licita%C3%A7%C3%A3o%20do%20Boeing%20767%20300ER%20(2020)

[6]https://modernairliners.com/airbus-a330/airbus-a330-history/

[7]https://www.airbus.com/content/dam/corporate-topics/publications/backgrounders/Airbus-Family-Figures-booklet.pdf

[8] https://simpleflying.com/airbus-freight-market/

[9] https://www.reuters.com/article/idUSKBN28O02U

[10]https://www.thinkdefence.co.uk/2011/07/the-pros-and-7-cons-of-an-raf-voyager/

[11]https://elbitsystems.com/product/directed-ir-countermeasures-2/

[12]http://www.gbnnews.com.br/2020/05/os-desafios-logisticos-da-usaf-do.html

[13] https://www.airbus.com/defence/a330mrtt.html


Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel).

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Ministério da Defesa emite nota de esclarecimento sobre gastos com alimentação das Forças Armadas

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Diante da polêmica envolvendo a compra de "Leite Condensado" e outros itens pelo Governo Federal, que resultaram em muitas informações que não condizem com a verdade dos fatos, em muitos casos com dados deliberadamente ignorados, ou intencionalmente mal interpretados afim de induzir o público ao erro, construindo uma visão distorcida e manipulada dos fatos, sendo mais uma triste página da guerra pelo poder que se trava no Brasil, com a grande mídia e a oposição lançando mão de fatos absurdos, com claro intuito de gerar desgaste à imagem do Governo Federal e das Instituições que compõe o Estado Brasileiro.

Um dos dados omitidos e manipulados em diversas publicações, diz respeito ao valor pago pelo item, como é o caso do Leite Condensado, descrito na matéria publicada em diversas fontes, como custando R$162,00, um absurdo! Só que o autor da reportagem não explica que o valor se refere a caixa contendo 48 unidades, o que significa que na verdade o leite condensado custa R$ 3,37 valor bem abaixo do encontrado nas redes varejistas. É preocupante a postura militante adotada por determinados jornais e revistas no Brasil, um verdadeiro desrespeito aos valores do bom jornalismo.

O Jornalismo esta cada vez mais contaminado pela militância partidária e ideológica, algo que tem feito muitos profissionais violarem a ética e os valores da profissão, com os mesmos se prestando ao ridículo papel de criar meias verdades e inúmeras fake news, um verdadeiro desrespeito ao seu público. Essa não é a primeira vez que se faz uso da mídia como militância,só este ano foram inúmeros casos do tipo. Diante desta triste realidade, recomendo aos nossos leitores sempre verificar as informações e buscar dados oficiais e cruzar informações em diversas fontes, pois nessa "guerra" quem perde é o leitor, uma vez que não há credibilidade nas mídias que outrora eram referência, sejam opositores ou apoiadores do governo, é preciso ter seriedade e comprometimento com nossa missão como "faróis em meio a neblina e escuridão".

Abaixo segue a nota oficial que nos foi disponibilizada pelo Centro de Comunicação Social da Defesa (CCOMSOD):


Nota de esclarecimento

O Ministério da Defesa (MD) informa que as Forças Armadas devem, por lei, prover alimentação aos militares em atividade. Ao contrário dos civis, os militares não recebem qualquer auxílio alimentação.

O efetivo de militares da ativa é de 370 mil homens e mulheres, que diariamente realizam suas refeições, em 1.600 organizações militares espalhadas por todo o País.

O valor da etapa comum de alimentação, desde 2017, é de R$ 9,00 (nove reais) por dia, por militar. Com esses recursos são adquiridos os gêneros alimentícios necessários para as refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar). Esse valor não é reajustado há três anos.

As Forças Armadas têm a responsabilidade de promover a saúde da tropa por meio de uma alimentação nutricionalmente balanceada, em quantidade e qualidade adequadas, composta por diferentes itens.

O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite. Ressalta-se que a conservação do produto é superior à do leite fresco, que demanda armazenamento e transporte protegido de altas temperaturas. 

No que se refere a gomas de mascar, o produto ajuda na higiene bucal das tropas, quando na impossibilidade de escovação apropriada, como também é utilizado para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea.

Salienta-se ainda que, em 2020, as Forças Armadas mantiveram plenamente suas atividades, uma vez que a defesa do País e a segurança das fronteiras marítima, terrestre e aérea, bem como o treinamento e o preparo, são essenciais e não foram interrompidas. As Operações Covid-19 e Verde Brasil 2 demandaram um enorme esforço das tropas diuturnamente. Só no combate à pandemia, mais de 34 mil militares atuaram diariamente em todo o território nacional.

Em suma, considerando o efetivo das Forças Armadas, é natural que os totais de gêneros, quando somados, apresentem valores compatíveis com sua missão e tarefas.



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Novos F-16 para USAF?

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Quase 20 anos após receber seu último caça F-16, a USAF (Força Aérea dos Estados Unidos) está considerando seriamente encomendar mais caças F-16, apesar de garantir
 que nunca mais compraria um caça não furtivo, porém, ao que tudo indica, parece ter mudado de ideia. O alto custo de aquisição e operação dos modernos e letais caças de 5ª geração F-35
provavelmente tem algo a ver com essa mudança.

De acordo com publicado pela Aviation Week & Space Technology , a USAF está revisando seus requisitos aéreos táticos para década de 2020 e está avaliando seriamente a opção de adquirir mais exemplares do F-16, um dos mais bem sucedidos caças norte americanos. Atualmente a USAF possui em seu inventário aproximadamente 900 caças do tipo, incluindo 783 F-16C monoplace e 151 F-16D biplace. A idade média da frota de F-16C é de 28 anos.

A General Dynamics projetou originalmente o F-16 para ser um caça multifuncional ágil, leve e barato, destinado a complementar o F-15 Eagle, aeronave mais capaz e mais cara. 

Os primeiros F-16 carregavam apenas dois mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9 "Sidewinder", somados a capacidade de 10.200 libras de bombas e mísseis em seus hardpoints. A General Dynamics juntamente com a Lockheed Martin construíram mais de 4.500 Fighting Falcon, os quais operam em mais de 25 países ao redor do mundo.

Com o passar dos anos, o F-16 evoluiu adotando um radar AESA (active electronic scanned array), mísseis BVR (Além do alcance visual) AIM-120 AMRAAM, incorporou tanques conformais a fuselagem. 

Grande parte das atualizações e novas variantes do F-16 foram impulsionadas por pedidos de exportação, atendendo aos mais variados requisitos de seus clientes e potenciais clientes, como foi a variante denominada F-21 desenvolvida e proposta à atender aos requisitos indianos.


A última versão, conhecida como F-16 Block 70/72 ou F-16V, incorpora o novo radar APG-83 AESA, sistema de busca infravermelha e capacidade de direcionamento de rastreamento, um novo computador de controle de voo e o novo Sistema Automático de Prevenção de Colisão com Solo (GCAS), que evita que o avião se choque contra o solo se o piloto ficar inconsciente ou desorientado.

A frota de F-16 operados pela USAF originalmente seria substituída pelo F-35A Joint Strike Fighter, mas infelizmente o custo do F-35A que mesmo após grande redução, esta na faixa dos 80 milhões por aeronave, está longe dos 50 milhões originalmente prometidos. Isso sem levar em consideração o custo de 44 mil dólares por hora voada, o que coloca o F-35 muito distante de suceder o F-16 como caça de baixo custo, apesar de entregar bem mais que o F-16, o "quarentão" ainda se apresenta como uma interessante e viável opção.


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com agências

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"Desert Knight-21" - Indianos concluem exercícios com franceses e falam em desenvolvimento de seu caça Stealth com características de 6ªG

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No último sábado (23), o Comandante da Força Aérea Indiana (IAF), M
arechal do Ar Rakesh Kumar Singh Bhadauria, deu uma coletiva após a conclusão do exercício binacional "Desert Knight-21"realizado em Jodhpur envolvendo a IAF juntamente com a Armée de l'Air et de l'Espace (Força Aérea Francesa), onde os pilotos de Rafale de ambos países puderam interagir e trocar experiênciasDurante esta ocasião, o Comandante da IAF informou que Oito aeronaves Rafale já chegaram à Índia e mais três são esperadas até o final deste mês.

Um ponto que chamou atenção durante a coletiva, diz respeito ao programa indiano de desenvolvimento do seu caça de quinta geração, processo que já foi iniciado pela IAF com a Defence Research Development Organization (DRDO) (Organização de Desenvolvimento e Pesquisa de Defesa), no qual se planeja incorporar algumas capacidades de sexta geração.

"Nossa visão atual é incorporar todas as tecnologias e sensores mais recentes em nossas aeronaves de quinta geração", disse Bhadauria, “Começamos a trabalhar em aeronaves de quinta geração um pouco tarde. Portanto, tecnologias e sensores contemporâneos a esse período de desenvolvimento seriam adicionados aos caças de quinta geração”, acrescentou.

Bhadauria disse que quando a IAF recebeu suas primeiras aeronaves Rafale, a prioridade era operacionalizá-la e integrá-la à frota de combate existente, o que foi feito com sucesso, e o atual exercício "Desert Knight-21" foi o resultado desse esforço.


"Temos alguns pilotos indianos treinando na França e alguns na própria Índia. Temos pilotos suficientes para ter uma proporção certa entre piloto e aeronaves", disse o marechal do ar, acrescentando que toda a indução seria concluída no próximo ano.

Anteriormente, Bhadauria parabenizou ambas as forças aéreas por concluírem com sucesso o exercício em apenas quatro dias, enquanto o "Desert Knight-21" estava programado originalmente para durar cinco dias.

“Não é em termos de interoperabilidade o que foi aprendido neste exercício, mas no emprego das melhores práticas, filosofias operacionais e interação mútua e profissional”, disse ele.

Posteriormente, em conversa com a mídia, o embaixador francês na Índia, Emmanuel Lenain, disse que a cooperação bilateral entre os dois países vem ocorrendo desde que o primeiro avião francês pousou na Índia em 1953.

"Agora Rafale é o reflexo dessa cooperação e parceria fortalecidas", disse Lenain, "Quando a Índia enfrentou dificuldades durante seu teste atômico em Pokran em 1998, estivemos ao seu lado enquanto outros países se opuseram. E também estivemos ao seu lado em forma de cooperação quando houve dificuldades com um de seus vizinhos", continuou o embaixador .

Ele disse que este exercício ajudaria ainda mais na construção de confiança mútua e pavimentaria o caminho para ampliar o nível de cooperação entre os dois países.


A Índia havia participado no desenvolvimento do programa PAK-FA, que deu origem ao caça russo Su-57, programa que na Índia foi denominado "Fifth Generation Fighter Aircraft" (FGFA), porém, a mesma abandonou o programa após algumas divergências com Moscou. Após a saída do programa, os indianos passaram a desenvolver seu próprio programa de 5ªG, porém, o mesmo enfrentou inúmeros desafios e dificuldades até de fato ser iniciado. Agora os indianos planejam tirar o "atraso" com a inserção de tecnologias de 6ªG no seu projeto.


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com agências de notícias

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