Nesta sexta-feira (9), o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, acompanhou as atividades da Marinha, do Exército e da Aeronáutica no adestramento conjunto para o emprego de helicópteros em embarcações da Força Marítima, no contexto da Operação Poseidon. A missão ocorreu no Porta-Helicópteros Multipropósito “Atlântico”, fundeado no litoral sul do Rio de Janeiro, e envolveu mais de 1.000 militares.
Entre os dias 5 e 9 de outubro, as Forças Singulares realizaram a “Qualificação de Pouso a Bordo”, que capacitou os pilotos para aterrissarem as aeronaves no convés de voo, e o “Adestramento Conjunto de Emprego de Helicópteros na Infiltração de Forças de Operações Especiais”, que treinou o processo de infiltração e retirada de homens por terra. O objetivo da missão foi aprimorar o emprego conjunto e a interoperabilidade das Forças Armadas.
Na visita, o Ministro embarcou no helicóptero UH-15 Super Cougar e acompanhou a utilização de aeronaves de asas rotativas durante o adestramento conjunto de Forças Especiais. De acordo com Azevedo, a realização dessa operação em 2020 marca constante atuação das Forças Singulares: “A nossa atividade fim baseia-se em exercícios conjuntos envolvendo a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Em um ano difícil, o Ministério da Defesa planejou e as Forças Armadas já executaram 17 operações conjuntas”, disse.
Projetos Estratégicos
Segundo o Ministro da Defesa, o adestramento conjunto marca a concretização do projeto estratégico do helicóptero H-XBR: “Esse projeto começou em 2008 e, atualmente, já estamos com 36 aeronaves. Aqui, testamos o mesmo helicóptero nas três Forças e estamos operando em conjunto”, concluiu. Ao final da visita, Fernando Azevedo destacou o sucesso da missão e relembrou as tradições paraquedistas ao realizar, junto aos militares presentes, flexões de braço.
Operações Conjuntas
Cerca de 60 homens especializados em Operações Especiais participaram do treinamento. Durante a atividade, pela primeira vez, as aeronaves HM-4 JAGUAR, do Exército, e a H-36 CARACAL, da Força Aérea, pousaram no PHM “Atlântico”.
O Operador de Forças Especiais do Exército Brasileiro F.N. explicou que o adestramento teve um balanço positivo para a equipe destacada. “No batalhão, nós fazemos esse tipo de exercício, mas, aqui, tivemos um grande impacto por conta dos meios utilizados, principalmente o PHM “Atlântico”. Participar de uma operação envolvendo Marinha, Exército e Aeronáutica, com certeza, é uma oportunidade única. Nós saímos daqui conhecendo mais técnicas, táticas e procedimentos das outras tropas, para realizarmos estudos e análises e, futuramente, tentar implementar a nossa doutrina”, disse.
O Operador da Força Aérea C.E. ressaltou a importância da atividade para o adestramento da tropa: “Aqui, podemos executar, em conjunto, operações importantes para o preparo dos militares das Forças Especiais. Seguimos sempre em condições de atuar a qualquer momento”, finalizou.
De acordo com o Contra-Almirante Eduardo Augusto Weland, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, o adestramento aumenta a possibilidade de emprego das Forças Armadas em conjunto. “Para o ano que vem, vislumbramos que o exercício aconteça com o navio em movimento, ou seja, haverá um incremento de dificuldade, até que as Forças estejam totalmente interoperáveis”, concluiu.
Covid-19
Durante todo o período do exercício, foram observados os protocolos regulamentares de medidas profiláticas no combate à Covid-19, tais como: realização de teste em todos que estavam a bordo, medição de temperatura, utilização de máscara de proteção, disponibilização de álcool gel 70% e higienização constante das áreas.
Fonte : Ministério da Defesa
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