A Índia aposta suas fichas no programa de desenvolvimento de uma nova aeronave naval bimotora baseada no LCA (Light Combat Aircraft), e espera que sua Marinha comece a receber as novas aeronaves embarcadas desenvolvidas pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) até 2032, passo que resultará no inicio da transição entre os russos MiG-29K em serviço, que deverão ser aposentados até 2034.
A Marinha deve adquirir a aeronave bimotora produzida pela Hindustan Aeronautics Ltd. (HAL) até 2032. Ela substituirá os atuais MiG-29Ks em serviço, os quais estão programados para começar a dar baixa em 2034. Atualmente a Índia opera o Navio Aeródromo (NAe) de origem russa "INS Vikramaditya" e espera em breve passar a contar com o primeiro NAe construído localmente, o "INS Vikrant", que deverá finalmente ser entregue ao setor operativo daquela Marinha em 2022.
MIG-29K devem dar baixa em 2034 na Marinha indiana |
Inicialmente a Índia pretende realizar a aquisição de aproximadamente 57 aeronaves do tipo, visando mobiliar os esquadrões que irão operar no Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) daquela força naval. Porém, restrições orçamentárias podem resultar na revisão do programa de obtenção das aeronaves e levar a aquisição de um número menor do novo vetor naval.
Após o bem sucedido pouso do "Tejas" a bordo do NAe "INS Vikramaditya" em janeiro deste ano, e na sequência vários testes, a Marinha indiana concluiu por apostar no desenvolvimento de um novo caça bimotor baseado no "Tejas", abandonando o desenvolvimento da variante naval prevista inicialmente, conhecida como LCA Mk.2 , com DRDO se oferecendo para desenvolver o novo caça bimotor naval indiano.
A previsão é que o primeiro protótipo do novo caça conhecido como "Twin Engine Deck Based Fighter" (TEDBF) esteja pronto até 2026, segundo informações divulgadas em dezembro de 2019.
Atualmente o inventário da Marinha indiana conta com 45 aeronaves MiG-29K, o que segundo fontes não serão suficientes para dotar os NAe indianos, o que nos leva a crer que o número de aeronaves adquiridas no âmbito do programa TEDBF supere as 50 células, devendo resultar na compra em dois lotes distintos.
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com agências de notícias
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