domingo, 14 de junho de 2020

O primeiro esquadrão operacional de F-35B pousa no HMS "Queen Elizabeth"


No último dia 9 de junho, o convoo do HMS Queen Elizabeth foi tomado pelo rugido dos caças F-35B Lightning II do famoso esquadrão Dambusters, que pousaram pela primeira vez no navio-aeródromo (NAe) britânico pela primeira vez.

O Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) composto por pilotos, engenheiros e equipe de apoio à missão do 617 Squadron, o esquadrão de ataque operacional do Reino Unido, embarcaram durante uma parada rápida em Portsmouth, onde também recebeu suprimentos antes que as aeronaves aterrissassem a bordo do NAe na tarde daquela terça-feira (9).

O pouso dos F-35B, marca a primeira vez que o 617 Squadron, o famoso Dambusters, se junta ao DAE do HMS “Queen Elizabeth”, enquanto o Reino Unido se prepara para implantar o esquadrão dotado com a próxima geração de aeronaves de combate a operar a partir do mar.


Os F-35B que pousaram a bordo do HMS “Queen Elizabeth”, serão as mesmas aeronaves que irão compor o DAE no próximo ano quando o navio atuará pela primeira como parte do Global Carrier Strike Group 21.

O comte Mark Sparrow, comandante do 617 Squadron, disse: “Estamos empolgados por estar a bordo do navio-aeródromo e temos treinado duro para estar aqui.

É a primeira vez que o esquadrão operacional do navio embarca e trabalha em conjunto.

O F-35 traz capacidade de próxima geração para a Defesa do Reino Unido por sua capacidade de encontrar, destruir ou evitar as defesas aéreas e as aeronaves inimigas enquanto coleta dados de inteligência".

O comandante Ed Phillips, comandante de operações aéreas a bordo do HMS Queen Elizabeth, equivalente ao que denominamos CHEAVI na Marinha do Brasil. Conhecido como 'wings', o Comte Phillips é responsável pelas operações de voo no NAe britânico.

Ele disse: “Hoje é um dia significativo para o HMS Queen Elizabeth no caminho para atuar como componente de uma Task Force na Marinha Real.

Estamos no centro de uma capacidade mundial ímpar para o Reino Unido e em breve teremos em nossos decks dois esquadrões de F-35 do Reino Unido e dos EUA, além da proteção de um grupo de ataque composto por destroieres, fragatas e navios de apoio."

O HMS Queen Elizabeth agora entrará em um período intenso de voo, tendo completado com sucesso quatro semanas de treinamento básico no mar.

O objetivo é demonstrar que as aeronaves são capazes de defender com sucesso o porta-aviões, realizando patrulhas aéreas de combate, lançando-se do navio para realizar missões de ataque contra um alvo e estando prontos para decolar em pouco tempo.

Após o período inicial de qualificação, o 617 Squadron testará sua capacidade de trabalhar em conjunto com os helicópteros Merlin que compõe também o DAE do HMS Queen Elizabeth, os quais são parte do 820 Naval Air Squadron, realizando várias missões de treinamento complexas.

Tudo isso está sendo preparado para o segundo embarque no final do ano, quando se juntará ao Nae e seu grupo tarefa (GT) para um grande exercício de treinamento multinacional com parceiros europeus, EUA e outros membros da OTAN.

A Royal Navy está se transformando em uma força centrada na capacidade de ataques e interdições aéreas, apoiando os navios enquanto eles realizam missões de ataque, reforçam zonas de exclusão aérea, empregam o Royal Marine Commandos, fornecem ajuda humanitária e estabelecem parcerias internacionais com seus aliados.

Após essa primeira fase de testes e qualificações, o HMS Queen Elizabeth tem previsto o retorno à Portsmouth no final deste mês, encerrando mais uma fase que antecede sua implantação operacional.



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com Royal Navy
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