No último dia 9 de junho, o convoo do HMS “Queen Elizabeth” foi tomado pelo rugido dos caças F-35B Lightning II do famoso
esquadrão Dambusters, que pousaram pela primeira vez no navio-aeródromo
(NAe) britânico pela primeira vez.
O Destacamento
Aéreo Embarcado (DAE) composto por pilotos, engenheiros e equipe de apoio à
missão do 617 Squadron, o esquadrão de ataque operacional do Reino Unido,
embarcaram durante uma parada rápida em Portsmouth, onde também recebeu
suprimentos antes que as aeronaves aterrissassem a bordo do NAe na tarde
daquela terça-feira (9).
O pouso dos
F-35B, marca a primeira vez que o 617 Squadron, o famoso Dambusters, se junta ao
DAE do HMS “Queen Elizabeth”,
enquanto o Reino Unido se prepara para implantar o esquadrão dotado com a
próxima geração de aeronaves de combate a operar a partir do mar.
Os F-35B que
pousaram a bordo do HMS “Queen Elizabeth”,
serão as mesmas aeronaves que irão compor o DAE no próximo ano quando o navio atuará
pela primeira como parte do Global Carrier Strike Group 21.
O comte Mark
Sparrow, comandante do 617 Squadron, disse: “Estamos
empolgados por estar a bordo do navio-aeródromo e temos treinado duro para
estar aqui.
É a primeira vez que o esquadrão operacional
do navio embarca e trabalha em conjunto.
O F-35 traz capacidade de próxima geração
para a Defesa do Reino Unido por sua capacidade de encontrar, destruir ou
evitar as defesas aéreas e as aeronaves inimigas enquanto coleta dados de
inteligência".
O comandante
Ed Phillips, comandante de operações aéreas a bordo do HMS Queen Elizabeth, equivalente
ao que denominamos CHEAVI na Marinha do Brasil. Conhecido como 'wings', o
Comte Phillips é responsável pelas operações de voo no NAe britânico.
Ele disse:
“Hoje é um dia significativo para o HMS Queen
Elizabeth no caminho para atuar como componente de uma Task Force na
Marinha Real.
Estamos no centro de uma capacidade mundial ímpar para o Reino Unido e em breve teremos em nossos decks dois esquadrões de F-35 do Reino Unido e dos EUA, além da proteção de um grupo de ataque composto por destroieres, fragatas e navios de apoio."
O HMS Queen Elizabeth agora entrará em um
período intenso de voo, tendo completado com sucesso quatro semanas de
treinamento básico no mar.
O objetivo é
demonstrar que as aeronaves são capazes de defender com sucesso o porta-aviões,
realizando patrulhas aéreas de combate, lançando-se do navio para realizar
missões de ataque contra um alvo e estando prontos para decolar em pouco tempo.
Após o
período inicial de qualificação, o 617 Squadron testará sua capacidade de
trabalhar em conjunto com os helicópteros Merlin que compõe também o DAE do HMS
Queen Elizabeth, os quais são parte do 820 Naval Air Squadron, realizando várias missões de treinamento complexas.
Tudo isso
está sendo preparado para o segundo embarque no final do ano, quando se juntará
ao Nae e seu grupo tarefa (GT) para um grande exercício de treinamento
multinacional com parceiros europeus, EUA e outros membros da OTAN.
A Royal Navy
está se transformando em uma força centrada na capacidade de ataques e
interdições aéreas, apoiando os navios enquanto eles realizam missões de
ataque, reforçam zonas de exclusão aérea, empregam o Royal Marine Commandos,
fornecem ajuda humanitária e estabelecem parcerias internacionais com seus
aliados.
Após essa
primeira fase de testes e qualificações, o HMS Queen Elizabeth tem previsto o retorno à Portsmouth no final deste
mês, encerrando mais uma fase que antecede sua implantação operacional.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Royal Navy
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