Dois esquadrões da USAF já deixaram a região, segundo fontes, autoridades americanas estão considerando uma redução na presença da US Navy no Golfo. Dizem que as reduções se baseiam em avaliações de algumas autoridades de que Teerã não representa mais uma ameaça imediata aos interesses estratégicos dos EUA.
Autoridades dos EUA disseram acreditar que o ataque em janeiro que matou o comandante iraniano General Qassem Soleimani, juntamente com a pandemia de coronavírus atrapalharam os planos do Irã, reduzindo as capacidades de Teerã na região. O Pentágono considera remanejar seus ativos para lidar com outras prioridades, incluindo esforços para combater a expansão da influência militar chinesa na Ásia.
A tradicional parceria entre os EUA e a Arábia Saudita ficou abalada nas últimas semanas, pois o preço do petróleo caiu devido a uma disputa de preços do petróleo saudita com a Rússia e à queda na demanda devido à pandemia de coronavírus. Muitas empresas de petróleo dos EUA estão enfrentando a falência, e o presidente Donald Trump está sob pressão para ajudar a reduzir as importações sauditas.
De acordo com um relatório da Reuters, Trump disse ao príncipe saudita Mohammed bin Salman no início de abril que, a menos que a OPEP começasse a cortar a produção de petróleo, ele não seria capaz de impedir o congresso de aprovar a retirada das tropas americanas do país.
A decisão marca uma redução na presença americana na Arábia Saudita apenas alguns meses após o Pentágono iniciar um aumento na presença militar na Arábia Saudita para combater as ameaças do Irã. Cerca de 300 militares destacados na operação das duas baterias também deixaram a Arábia Saudita.
Algumas fontes apontam a medida não como uma "retaliação" dos EUA, mas uma mudança estratégica após mísseis iranianos atingirem instalações de tropas dos EUA no Iraque, o que teria levado a uma revisão ocasionando no envios destes sistemas Patriot ao Iraque.
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com agências de notícias.
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