Nesta sexta-feira (21) foi feito um alarde enorme sobre a
presença do navio russo de pesquisas (COMINT/Inteligência de Comunicações) “Yantar”,
o qual rapidamente tomou todos jornais e mídias especializadas, onde
invariavelmente se lastreou nas informações publicadas pelo “Estadão”, nós
seguramos ao máximo nossa pauta afim de obter novas informações de fontes críveis,
ao que recebemos informes de nossas fontes dentro das Forças Armadas e uma Nota
Oficial da Marinha do Brasil, porém, em nenhum de nossos contatos foi informado
o dia exato do contato com o “Yantar” em Águas Jurisdicionais Brasileiras, e os
alegados seis dias de navegação do mesmo em nossas águas sem monitoramento.
Hoje logo cedo, me deparei com e-mail de um velho amigo
uruguaio dos tempos em que atuei no setor de operações portuárias, e o mesmo
orientou que eu realizasse uma importante correção no texto publicado ontem à
noite com as informações que obtive em minhas fontes e na matéria do “Estadão”,
o navio russo jamais poderia ter entrado em Águas Jurisdicionais Brasileiras no
dia 10 de fevereiro, pois o mesmo encontrava-se atracado ainda no porto de
Montevidéo, onde atracou dia 8 de fevereiro às 11:00 e suspendeu apenas no
dia 11 de fevereiro às 17:20, o que segundo os cálculos que realizamos, apontam para entrada do navio em águas brasileiras no dia 12 de fevereiro.
Logo cedo retomei os meus contatos dentro das Forças
Armadas, ao que finalmente pude constatar que houve realmente um erro que
passou despercebido por todos que estavam afoitos por noticiar que o navio russo
navegou seis dias em águas brasileiras sem monitoramento por conta do
desligamento do AIS do navio, porém, isso não condiz com os fatos, pois o navio
foi acompanhado pela Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira, conforme
consta em nossa primeira matéria sobre o ocorrido, a qual foi devidamente
retificada em relação a data de entrada do navio em nossas águas.
Segundo informações obtidas junto a representantes da
Rússia, o navio teria ficado parado ao largo do Rio de Janeiro aguardando a
finalização das tratativas quanto a atracação do navio no Porto do Rio de
Janeiro, informação que pode jogar um pouco de água fria nos que acreditam em teorias
de conspirações e especulações sobre espionagem. Apesar de não podermos
descartar em 100% a possibilidade de alguma atividade de inteligência de
comunicações ter sido realizada no período de dois dias que o navio esteve “parado”
à 75 mn no través da Ilha Grande, tendo em vista a fama que esse navio possui e
os últimos fatos relativos as atividades russa na Europa, onde foram
identificados operadores russos investigando cabos submarinos de internet.
O GBN Defense mais uma vez mergulhou fundo em busca de
novas informações, e continuamos nossa atividade de “Inteligência”, buscando
novos dados oficiais sobre a passagem do “Yantar” pelo Brasil.
GBN Defense - A informação começa aqui
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