Após mais de um ano, a USAF espera ter uma solução para o problema técnico mais crítico do KC-46 até o final de março, apesar de receber as novas aeronaves, uma falha crítica no Remote Vision System (RVS) levou a USAF a restringir as operações de REVO com a nova aeronave, o que tem agravado a lacuna na capacidade de reabastecimento aéreo da frota norte americana.
O RVS é composto por uma série de câmeras que fazem parte do sistema de operação do Boom de reabastecimento, segundo informações divulgadas pela própria USAF, uma falha na integração entre hardware e software comprometeriam a capacidade de direcionamento da lança de reabastecimento, o que impede que a missão de REVO seja realizada dentro dos parâmetros de segurança.
É esperado que em março seja finalmente firmado um acordo entre a USAF e a Boeing, dando inicio ao projeto que resulte na solução das falhas encontradas no RVS, permitindo então que o KC-46 finalmente possa cumprir a missão de reabastecimento aéreo.
O sistema da Rockwell Collins, tem apresentado falhas críticas durante todo programa de desenvolvimento do KC-46, levando a necessidade de uma série de modificações no RVS, o qual ainda não apresenta capacidade de prover imagens nítidas sob determinadas condições de luz e clima, dificultando a operação da lança de reabastecimento, tornando em muitas ocasiões imprecisa e perigosa.
O primeiro KC-46 foi entregue em janeiro do ano passado, porém, com a limitações em relação a capacidade de reabastecimento, o que vem trazendo enorme dor de cabeça para gestão da USAF, tendo em vista o programa de desativação da vetusta frota de KC-135 e KC-10, os quais deveriam ser progressivamente substituídos pelos novos KC-46, o que não vem ocorrendo na prática, uma vez que as aeronaves recebidas são incapazes de cumprir sua missão primária. Mas os atrasos no desenvolvimento da solução para as falhas do RVS levantam dúvidas sobre a futura capacidade de REVO na USAF, a qual se vê próxima de uma grave lacuna nesta capacidade estratégica.
A USAF planeja desativar treze de suas aeronaves KC-135 e outras dezesseis KC-10 em 2021, o que eleva a pressão sobre a Boeing para entregar uma solução para a grave deficiência de sua aeronave, o que se soma a corrida contra o tempo para implementar a solução nas 31 aeronaves já entregues e a entrega das demais 148 aeronaves encomendadas dentro do cronograma.
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