As relações entre Índia e
Paquistão sempre foram tensas, em especial pela questão da região da caxemira,
estas duas nações possuem forças armadas muito bem preparadas e equipadas, além
do fato de ambos possuírem armas nucleares, o que torna qualquer eventual
atrito sempre preocupante com um possível prolongamento das animosidades.
Mas onde é Balakot? É uma
cidade no distrito de Mansehra, na província de Khyber Pakhtunkhwa do
Paquistão. Está localizado no norte do pais na região da Caxemira, na margem
direita do rio Kunhar. Com um clima subtropical úmido e com verões quentes e
invernos frios. As chuvas em Balakot são muito maiores do que na maioria das
outras partes do Paquistão. As chuvas mais intensas ocorrem no final do inverno
(fevereiro a março) ou na estação das monções (junho a agosto); no entanto,
todos os meses têm uma pluviosidade significativa em média.
Foi assim em fevereiro de 2019
os dias 26 e 27 foram marcados como os mais tensos na relação entre Índia e Paquistão
desde a eclosão da Guerra do Kargill, em 1999. Isto após um ataque terrorista
contra um posto militar indiano em Pulwama – ataque este reivindicado
pelo Jaish-e-Mohammed (JeM), com sede no Paquistão – no dia 14 de fevereiro,
em que 40 militares perderam a vida, a Índia prontamente acusou o Paquistão
pelo atentado e respondeu com força, através de ataques aéreos contra os supostos
campos de treinamento terroristas no lado paquistanês da Caxemira. No dia
seguinte, o Paquistão foi à desforra, enviando 24 aeronaves para um ataque de
retaliação a alvos em território indiano. Daí por diante, iniciou-se uma
sucessão de acontecimentos ainda pouco conhecidos, mas típicos de uma guerra
aérea aberta, com combates BVR entre aeronaves de caças de diversos modelos, disparos
de mísseis ar-ar, ejeções, fogo-amigo, um prisioneiro de guerra e até mesmo um
combate aéreo dogfight, algo que não era visto por ambos desde a guerra
de 1971.
Patch comemorativo paquistanês |
O Paquistão reivindicando o abate de duas aeronaves indianas (um Su-30 e um MiG-21 Bison), enquanto os indianos negam a perda de uma de suas aeronaves e reivindicam o abate de um caça F-16 paquistanês. Porém, apesar de as perdas materiais e humanas parecerem uma simples escaramuça de baixa intensidade, o que se viu foi uma guerra de informação entre os dois lados, numa intensidade jamais vista pelos países em questão: blogers, youtubers, fontes oficiais, influenciadores digitais, aldeões e a imprensa formal tentaram “moldar” a opinião pública de seus países. Desse modo, selecionamos alguns dos fatos mais controversos, protagonizados por esses “atores”, na tentativa de encontrar respostas e juntar as peças desse grande “quebra-cabeças”. Iniciaremos com a argumentação paquistanesa e a contra-argumentação indiana. Em seguida, faremos a ordem inversa.
As bombas Spice
não atingiram os alvos
Balakot ainda sentira o “cheiro da guerra”
quando o major-general do Paquistão Asif Ghafoor usou sua conta de twitter, em
26 de fevereiro de 2019, para mostrar fotos dos prováveis locais de impacto das
5 bombas inteligentes Spice, lançadas por Mirages 2000 da IAF, provenientes de
Gwalior (no total 16 aeronaves participaram da ação, armadas com bombas Spice e
Crystal Maze). Ghafoor alegou que as bombas caíram numa área aberta, sem causar
danos, e não sobre edificações, como foi alegado pela Índia. Vídeos da área
atingida pelas bombas também foram divulgados. Os indianos, inicialmente,
alegaram que as condições do tempo eram ruins para gravar vídeos da ação ou
obter fotos de satélite. Segundo o militar aposentado Air-Commodore Kaiser Tufail,
três pesquisadores australianos do Instituto de política Estratégica da
Austrália (ASPI) alegaram que havia uma incompatibilidade entre a elevação do alvo
detectada pelo GPS e a elevação ortométrica (acima do nível médio do mar),
conforme indicariam as cartas aeronáuticas. Imagens da European Space
comprovariam que as bombas indianas caíram nos locais errados, indicando erro
de cálculo no planejamento da missão. Contudo, em 26 de abril de 2019, fontes
indianas divulgaram fotos de satélite mostrando possíveis danos a edificações
de Balakot. Testemunhas também relataram que haviam visto um grande número de
ambulâncias enviadas para prestar socorro às possíveis centenas de vítimas do
bombardeio. Muitas dessas vítimas estariam dentro do que seria, segundo os
indianos, uma “escola de terrorismo” chamada Madrassa. Após a notícia dos
supostos danos, jornalistas foram proibidos de entrar na POK (Pakistan Occupied
Kashmir) durante um mês. Tempos depois, o Paquistão apresentou imagens do
prédio o qual os indianos alegam ter danificado. O prédio parecia intacto e
reformado, mas testemunhas locais disseram que ninguém frequentava a edificação
desde o início de 2018. Talvez os extremistas do JEM não usassem mais o prédio (e
as fotos de satélite indianas mostrem fotos do que seria uma “Nova Madrassa”),
ou então nenhuma das fotos de satélite fosse da tal “Madrassa”.
Caças F-16 não
participaram da ação
Logo após o encerramento dos combates aéreos,
no dia 27 de fevereiro de 2019, o diretor geral de relações públicas da força
aérea paquistanesa, major-general Asif Ghafoor, afirmou que durante todas as
operações aéreas nenhum F-16 foi utilizado. Em contradição à afirmação
anterior, no dia 1 de abril, o mesmo Asif Ghafoor voltou atrás e disse que; “...Mesmo
que o F-16 tenha sido usado até aquele momento, a PAF completa estava no ar,
incluindo o F-16; o fato é que a Força Aérea do Paquistão derrubou dois jatos
indianos em legítima defesa. Podemos assumir qualquer tipo de escolha, até o
F-16. O Paquistão mantém o direito de usar tudo e qualquer coisa em sua
legítima defesa...”. A mudança de discurso provavelmente se deveu ao fato de
autoridades indianas terem apresentado partes de um míssil AIM-120-C5, o qual,
dentro do inventário paquistanês, só pode ser usado pelos F-16.
Nouman Ali Khan visto várias vezes ao lado de caças f-16 |
O mistério do segundo piloto
Abhinandan capturado com macacão verde e ferido apenas no nariz |
No início do dia 28 de fevereiro de 2019,
numa coletiva de imprensa, o major-general Asif Ghafoor alegou que seu país
estava com dois pilotos indianos sob custódia: um capturado e preso e o outro
ferido, recebendo tratamento num hospital. O primeiro-ministro paquistanês Imran
Khan reiterou as afirmações de Ghafoor, mas horas depois Ghafoor escreveu em
sua conta no Twitter que apenas um piloto indiano (Abhinandan Varthaman), havia
sido capturado, sem explicar o motivo da alegação sobre dois pilotos sob
custódia, feita no início do dia. Vários vídeos em que se fala de um “segundo
piloto”, gravados na POK, apareceram: num deles os aldeões gritando “onde está
o outro cara”, enquanto um militar com macacão caqui ensanguentado (aparentemente
muito ferido) entra num carro e é retirado do local. Como a alegação inicial do
Ghafoor era de que “dois aviões indianos foram abatidos”, é possível que os
populares falassem de um segundo piloto, mesmo sem contato visual com ele. Para
fontes indianas, as menções ao segundo piloto foram removidas do discurso oficial
por ser paquistanês, e não indiano, como o afirmado no início. Os rumores são
de que o piloto da PAF teria sido linchado por engano (devido ao fato de as
cores do paraquedas do F-16 serem parecidas com as da bandeira indiana) e falecendo
num hospital. Porém, nenhum vídeo conclusivo sobre a existência de um segundo
piloto (mostrando o rosto, patches ou plaqueta) foi apresentado. Vários aldeões
relatam também que viram três paraquedas no ar, o que poderia indicar que algum
paraquedas de frenagem de algum caça poderia ter sido acionado durante a queda,
ou mesmo que isso seja a evidência da queda de uma aeronave biplace. Porém,
mais uma vez, não foi apresentado nenhum registro dos dois ou três paraquedas
descendo no céu.
Os JF-17 abateram 2 jatos indianos ?
No dia 6 de março de 2019, o
ministro das Relações Exteriores do Paquistão Shah Mahmood Qureshi identificou
os pilotos Nouman Ali Khan e Hassan Siddiqui como os responsáveis pelos abates
de Su-30 e MiG-21, respectivamente. O ministro fez tal declaração após o
presidente do Partido Popular do Paquistão, Bilawal Bhutto Zardari, elogiar o
líder do esquadrão Siddiqui por derrubar o jato MiG-21 do comandante de ala
Abhinandan Varthaman da IAF em 27 de fevereiro.
“Um
esclarecimento: Bilawal prestou homenagem a Hassan Siddiqui como absolutamente um herói nacional”, disse Qureshi. “Mas
eu gostaria de esclarecer que dois aviões indianos foram abatidos. O outro foi
derrubado pelo comandante-chefe Nouman Ali Khan”, acrescentou, pedindo que o
segundo piloto também receba o devido crédito. Em 25 de março de 2019, o Paquistão, através de seu homem de relações
públicas, Asif Ghafoor, afirmou para a agência russa Sputnik Internacional que “as
aeronaves que combateram e atingiram os dois alvos (caças) indianos foram os JF-17” Block II. No Twitter, um vídeo de supostos pilotos paquistaneses posando ao
lado de um JF-17 (comemorando as vitórias) viralizou.
Tudo parecia ter
coerência, ainda que ninguém informasse precisamente como esses jatos indianos
foram abatidos, e sem que qualquer parte do Su-30 tenha sido mostrada como
prova. A dúvida aumentou ainda mais após a aparição de fotos comprometedoras:
uma de Nouman Ali Khan com macacão de voo
dentro de um caça F-16 e outras de um suposto memorial da PAF exibidas na
internet. No memorial, haviam placas comemorativas dos abates de Su-30 e MiG-21.
Porém o F-16 AM constava como sendo o algoz do MiG-21 e um F-16 BM como algoz
do Su-30. Um artigo do ex-militar paquistanês Kaiser Tufail também desmente a
versão oficial da PAF: descreve Nouman Ali Khan e Hassan Sidiqqui como pilotos
de F-16, no entanto, confirma os abates das duas aeronaves IAF. Patches comemorativos
foram feitos para “celebrar” a derrubada dos aviões inimigos.
Nos memoriais, consta que as duas aeronaves indianas foram ‘’abatidas’’ por mísseis AIM-120 disparado por F-16 |
Todos caças F-16
da PAF foram contados
A revista
americana Foreign Policy veiculou no seu website, no dia 4 de abril de 2019, a
notícia de que dois militares norte-americanos não identificados estiveram em
instalações militares paquistanesas e verificaram que todos os caças F-16
vistos desde a última contabilização (descartando eventuais acidentes)
constavam no inventário. Nenhum havia sido perdido no dia 27 de fevereiro.
Contudo, um suposto porta-voz do departamento de defesa norte-americano (também
não identificado) teria afirmado que o Pentágono não sabia de qualquer
investigação conduzida para a contagem dos F-16 paquistaneses. A notícia foi
amplamente divulgada na mídia indiana.
Todos os mísseis
do MiG-21 foram encontrados nos destroços
Aproximadamente um mês depois das hostilidades, oficiais
paquistaneses começaram a divulgar no Twitter imagens do que seriam os quatro mísseis do avião de Abhinandan em cima de camas. Em pelo menos duas fotos os
mísseis são mostrados de longe, em baixa resolução e sob apenas um ângulo.
Noutras fotos, dá pra ver de perfil alguns pedaços de R-73 e R-77. Segundo o
ex-militar paquistanês Kaiser Tufail, Abhinandan decolou de Srinagar, desligou
o IFF e se aproveitou da cordilheira Parmal para tentar fugir dos radares
inimigos. Porém, não conseguiu escapar da detecção do Erieye do awacs paquistanês, sendo visto e
abatido por AIM-120, enquanto tentava travar um dos dois F-16 que estavam
próximos. Portanto, não teria havido tempo para disparo de míssil algum. Essas
seriam “provas definitivas” de que Abhinandan foi abatido sem atirar.
Mas uma análise mais detalhada de um vídeo de alta
resolução, feito aparentemente quando nenhuma das peças do MiG-21 haviam sido
removidas, mostram apenas 3 mísseis entre os destroços e alguns projéteis de GSh-23.
Um dos R-73 apresentados nas fotos das camas não é visto em qualquer trecho do
vídeo dos destroços (nenhum de seus fragmentos pode ser identificado nas
filmagens), assim como é pouco possível que os paquistaneses tenham removido
apenas um míssil do meio dos destroços. Visto em fotos de melhor resolução, o R-73
parece novo, não se assemelhando com o restante dos pedaços do avião. Nos
pedaços de R-77, outra surpresa: existem dois atuadores/controles de cauda nos
destroços, mas apenas um desses pedaços aparece nas fotos das camas. Um dos R-77
apresentados pelos paquistaneses parece ter um terceiro atuador que não foi
queimado durante a queda, divergindo das cenas vistas no vídeo. Resumindo: são três atuadores/controles de cauda diferentes para apenas dois mísseis.
A seção que abriga o combustível sólido desse mesmo R-77
parece recém saída de fábrica, não combinando com as partes chamuscadas dos
outros mísseis. É possível que, em se tratando de uma falsificação, o R-73
tenha sido “plantado” e o R-77 original tenha sido “maquiado” com partes em
melhor estado, para parecer mais novo e combinar com o R-73 em bom estado, para
dar a ideia de que ambos estavam do mesmo lado da asa e se desprenderam do
avião após o impacto. Existe outro vídeo que mostra as partes da deriva, tanque
subalar e exaustor. Porém, não se pode ver qualquer fragmento de míssil dentre
essas partes.
No dia 25 de fevereiro de 2020, a Força Aérea
Paquistanesa voltou a apresentar as mesmas partes de mísseis, novamente uma
foto única de baixa qualidade, para reforçar a tese de que o MiG-21 Bison teria
caído com todos os mísseis intactos. A PAF agora reconhece o “27 de fevereiro”
como “The Surprise Day”.
Destroços reapresentados pelos paquistaneses dia 26 de fevereiro de 2020, número serial do R-73 incompleto, proposital? |
Um F-16 B ou D foi
abatido
Imagens de radar indianas comprovariam suposto abate do F-16 |
Os indianos sabem
a identidade do piloto
No dia 12 de março
de 2019, a ministra da Defesa da União Nirmala Sitharaman disse, num programa de Tv, que os militares indianos
conheciam a identidade do suposto piloto paquistanês abatido. Porém até o
momento, nenhum nome foi revelado.
Caminhões cinza e laranja: O caminhão que levou destroços do Mig-21 era cinza. O caminhão Laranja visto no vídeo, não carrega os restos do Mig-21, mas de outra aeronave ainda não identificada |
IAF interceptou
conversas entre paquistaneses
Em 6 de abril de
2019, a IAF alegou possuir trechos de três conversas de rádio entre militares
paquistaneses, que comprovavam a captura de dois pilotos e a remoção do – suposto
– segundo piloto para um hospital. Aparentemente, apenas alguns jornalistas
indianos tiveram acesso a esses diálogos, que não foram disponibilizados ao
público em geral.
Um pedaço de F-16
comprova a queda da aeronave?
Esse talvez seja o
maior equívoco do discurso indiano: os principais canais de noticias do país
divulgaram que partes do F-16 haviam sido encontradas. Uma foto controversa foi
excessivamente divulgada, com a alegação de que seria realmente uma parte de
F-16. Para uns, é uma parte de motor GE-F110; para outros, é parte da fuselagem
que reveste o motor, localizada na parte de baixo da aeronave, que envolve o
gancho de frenagem. A primeira versão parece infundada, já que os motores dos
F-16 paquistaneses não são do tipo GE-F110. A outra afirmação parece um caso
clássico de ilusão de ótica: quando observamos o vídeo “the mystery of the
missing F-16” de Shiv Sastry dá para ver que o pedaço de fuselagem que alegam
ser de F-16 é, na verdade, um pedaço de fuselagem do MiG-21 Bison de Abhinandan.
Fanboys indianos foram além: usaram outras partes do MiG-21 Bison abatido para
alegar que essas partes eram de F-16. A IAF manteve o silêncio sobre as
alegações. O site Bellingcat desmente, com bastante clareza, a alegação de que
as peças pertenciam a alguma aeronave PAF.
Blogglers , Vloggers e canais de TV indianos viralizaram com possíveis ‘’destroços do f-16’’ que nada mais eram que partes do Mig-21 abatido de abhinandan. |
Um Su-30 indiano
escapou de pelo menos quatro disparos de AIM-120?
Provável momento que o F-16 dispara AIM-120 contra o Su-30MKI |
De acordo com
algumas fontes indianas, incluindo ex-militares (há uma norma na IAF que proíbe
militares da ativa de se manifestarem), um Su-30 perseguia um F-16, na
tentativa de abatê-lo. Porém, inesperadamente, os pilotos de F-16 “viraram o jogo”,
possivelmente contra-atacaram com quatro ou cinco disparos de AIM-120. Não está claro
quantos F-16 estiveram envolvidos nessa ação, mas fontes indianas atestam para
o lançamento de pelo menos quatro AIM-120 C-5 contra um único Su-30. Os mísseis
teriam sido lançados no limite máximo do alcance eficaz da arma (pouca PK) e
despistados por contramedidas e manobras do Su-30. Os su-30 ganharam o apelido
carinhoso de “Amraam Dodgers” , porém essa façanha está longe de ser
comprovada: a única prova mostrada pela Índia
que possa ter a ver com o fato foi a apresentação de pedaços de um AIM-120, que
pode ter sido lançado contra qualquer dos aviões IAF que estiveram em ação,
inclusive contra o MiG-21 de Abhinandan. Outra versão é a de que o quinto
míssil lançado pelos F-16 tinha como alvo o Ala de Abhinandam. Não conseguindo
acertar o alvo, o míssil teria caído sobre a aldeia de Mamankote Mallas,
causando uma explosão que fez suas partes se espalharem dentro de um raio de
100 metros.
Patches AMRAAM Dodgers indianos alusivos a 27/02 |
Mas então, que
conclusão podemos tirar sobre a escaramuça dos dias 26 e 27 de fevereiro de
2019? Foram ações que ficaram marcadas
por movimentos previsíveis, de ambas as partes: os militares paquistaneses contradizem alguns pontos, omitindo detalhes sobre
suas alegações, enquanto os indianas repetem a mesma história
desde o início e tentam apresentar alguma comprovação sobre suas alegações,
apesar de não terem levado a público as várias provas que afirma ter. O
Paquistão possui a vantagem de ter os destroços de um avião de combate consigo
e o fato de todas as ações ocorrerem em seu território (tem mais propriedade
para falar sobre o que aconteceu dentro de seu território), e a Índia tem a mais coerente
narrativa dos fatos. Porém, devemos ponderar o fato de que a manipulação do
fluxo de informações é uma tarefa fácil e bem real na Caxemira: Em dezembro, várias
contas de WhatsApp de moradores locais (Caxemira Indiana) foram canceladas,
após os indianos cortarem o fornecimento de serviços de internet por quatro meses, o que levanta dúvidas sobre a real credibilidade das informações disponibilizadas pelos indianos.
Mig-21 de abhinandan. Destroços pouco chamuscados e partes da aeronave facilmente identificáveis. Teria caído com pouco combustível ou colidido em baixa velocidade? |
Hasan Siddiqui e Nauman Ali Khan juntos, notar o Patch |
Documento oficial do Estado Indiano oficializando a comenda Vir-Chakra e descrevendo o mérito. |
Por: Everton Pedroza – Bancário, bacharel em desenho industrial, escritor, articulista e pesquisador em assuntos militares desde 1998. Escrevendo principalmente sobre aviação militar, consagrado por artigos publicados em vários sites de renome, chega ao GBN Defense .
GBN Defense - A informação começa aqui
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