Plano de reestruturação da gigante Airbus Defense & Space, prevê cortes no quadro de funcionários, resultando em protestos de milhares de funcionários da empresa em frente à planta na Espanha da fabricante europeia de aeronaves por seu plano de corte de quase 2.400 empregos, quase um quinto deles neste país.
A reestruturação foi anunciada pela Airbus na última quarta-feira (19) e afetará 2.362 empregos na Europa, o maior número deverá ocorrer na Alemanha (829), seguido pela Espanha (630), França (404) e Reino Unido (357).
Em frente às instalações da Airbus em Getafe, um município ao sul de Madri, um grupo de cerca de mil pessoas parou de trabalhar para se concentrar do lado de fora com um cartaz com a mensagem: "Não sobrou ninguém aqui".
"Anunciaram o corte de 630 postos em decorrência da reestruturação da empresa", disse Francisco San José, um dos líderes sindicais dentro da empresa.
"Expressamos nossa rejeição absoluta", disse ele à AFP.
Paralisações e protestos semelhantes foram registrados nas outras sete fábricas da Airbus na Espanha, disse um porta-voz sindical, acrescentando que "milhares de trabalhadores" se uniram à reivindicação.
"Estamos todos preocupados, porque há muitos empregos em jogo", reconheceu Cristian Fuentes, funcionário de Getafe.
A Airbus indicou que os cortes serão feitos nos próximos dois anos em suas seções de espaço e defesa, que representam 15% da receita total do grupo.
Jorge Escribano, outro representante sindical na Airbus, considerou que os bons resultados da empresa no setor de aviação civil deveriam deixar alguma margem de manobra para negociação.
"A Airbus é uma grande multinacional que possui um setor de defesa e um civil (...) Pensamos que, se é verdade que falta trabalho no setor de defesa, deveria ser capaz de se adaptar, aumentando a carga de trabalho no setor civil, defendeu. A Airbus emprega 13.000 pessoas na Espanha.
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Com agência AFP
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