sábado, 30 de março de 2019

Rússia abre centro de treinamento na Venezuela.

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Um novo centro de treinamento de helicópteros foi construído na Venezuela, segundo porta-voz da Rosoboronexport, com a promessa de aprofundar a cooperação com Caracas. O anúncio feito na última sexta-feira (29) vem em meio a ameaças de sanções contra a presença da Rússia no país.
O centro foi projetado para realizar o treinamento dos pilotos venezuelanos que operam com as aeronaves russas Mi-17, Mi-26 e os helicópteros de ataque Mi-35.
"A Rosoboronexport e outras organizações russas que participam da cooperação técnico-militar entre a Rússia e a Venezuela continuam comprometidas em aprofundar a parceria com o Ministério da Defesa e outros órgãos governamentais da Venezuela", disse o porta-voz. A cooperação se concentra no treinamento de pessoal militar e na manutenção das aeronaves.

Essa declaração pode sinalizar a intenção firme da Rússia em apoiar o governo de Nicolas Maduro, mesmo diante da forte pressão internacional e mesmo interna contra o regime venezuelano. O novo centro de treinamento foi aberto em um momento delicado, onde o país enfrenta convulsões internas que apontam para uma possível queda de Maduro, com o líder da oposição, Juan Guaido, autoproclamado presidente interino do país, ganhando cada vez mais apoio e reconhecimento internacional e interno.

Ao que tudo indica, o recente envio de militares russos à Venezuela tenha ligação direta com a abertura deste centro de treinamento, pondo fim as dezenas de especulações que tem surgido nas mídias e redes sociais, sendo atualmente a Venezuela o principal alvo das fake news, onde a todo momento surge uma nova notícia fantasiosa e sensacionalista.

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T129 ATAK - Um turco no Exército Brasileiro?

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A Turkish Aerospace Industries (TAI) trouxe ao Brasil seu moderno helicóptero de ataque, realizando um tour de apresentação da aeronave no Brasil, onde o T129 ATAK realizou uma apresentação em voo durante sua passagem por Taubaté, sendo avaliado por pilotos brasileiros no Batalhão de Aviação de Exército (BAvEx). Além da apresentação em Taubaté, o "Turco" poderá ser visto de perto em exposição estática durante a edição deste ano da LAAD, maior evento do setor de defesa na América Latina.

O T129 ATAK é um helicóptero criado para atender um requerimento da Turquia, com objetivo de prover as suas forças uma aeronave de ataque e reconhecimento tático robusta e capaz de operar nas mais variadas condições climáticas e altitudes. O projeto teve por base a plataforma do europeu Agusta A129 Mangusta, possui uma avançada aviônica,contando com uma tripulação de dois homens dispostos em tandem.

A aeronave incorpora um grande número de avanços se comparada ao projeto do "Mangusta", tendo se tornando um letal oponente no moderno campo de batalha, sendo apontada como um dos melhores custo/benefício da categoria, tem sido avaliado por vários países desde seu lançamento.

O Exército Brasileiro vem há alguns anos realizando estudos e avaliações com vistas a aquisição deste tipo de aeronave para dotar sua aviação com um helicóptero de ataque e reconhecimento, onde estuda várias opções no mercado internacional. Mirando esse programa brasileiro, a TAI apresenta a aeronave pela primeira vez no Brasil, tendo despertado a curiosidade e interesse pela aeronave.

Durante a LAAD 2019, iremos conferir de perto o T129 e buscar informações sobre as impressões que a aeronave deixou em sua passagem pelo BAvEx.

Nosso grande amigo Luiz Reis, lançou um artigo muito interessante que traz dados importantes sobre o histórico desta aeronave que entra na "briga" para dotar a Aviação do Exército Brasileiro com este tipo de aeronave, basta clicar aqui e conferir.

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Turquia e Moscou negociam cronograma de entrega do sistema S-400

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O acordo entre a Turquia e a Rússia sobre os sistemas de mísseis de defesa aérea S-400 continua em vigor, Moscou e Ancara estão negociando o cronograma de entrega, segundo afirmou o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu nesta sexta-feira (29).

"O contrato com a Rússia sobre a aquisição do S-400 continua em vigor e esse sistema defensivo será entregue à Turquia. Agora as conversas sobre esta questão estão em andamento", disse o chanceler turco.

"Não vamos vender os S-400 para terceiros. Não precisamos disso, pois estamos adquirindo-os para nossas próprias necessidades", disse Cavusoglu, respondendo à pergunta correspondente de um jornalista sobre a possibilidade da Turquia vender o sistema à outro país.

Como disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia, os aliados da Turquia na OTAN não ofereceram condições adequadas para a entrega de sistemas semelhantes, enquanto Ancara realizou negociações e chegou a um acordo com Moscou.

Foi relatado em novembro de 2016 que a Turquia estava negociando com a Rússia a compra de sistemas de mísseis de defesa aérea S-400. A assinatura do contrato foi confirmada pelo lado russo em 12 de setembro de 2017 e o presidente turco, Tayyip Erdogan, anunciou na época que a Turquia já havia feito um pagamento adiantado sob o contrato.

Em meados de junho de 2018, uma fonte nos círculos militares e diplomáticos disse que a Russia deverá completar a produção deste sistema S-400 em maio de 2019 para sua entrega à Turquia.

O ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, disse no início de março que o processo de implantação do avançado sistema S-400 na Turquia começaria em outubro e que a Força Aérea estudava as áreas onde seria melhor implantá-las.

O S-400 Triumf é o sistema de mísseis de defesa aérea de longo alcance mais avançado da atualidade, tendo entrado em serviço na Rússia em 2007. Foi projetado para destruir mísseis de aeronaves, cruzeiros e balísticos, incluindo mísseis de médio alcance, e também pode ser usado contra instalações, podendo atingir alvos a uma distância de 400 km e a uma altitude de até 30 km.

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com agência



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Saab apresenta os avanços tecnológicos do RBS 70 NG durante Seminário Internacional de Defesa Antiaérea

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O 1º Seminário Internacional de Defesa Antiaérea reuniu mais de uma centena de representantes das Forças Terrestre, Aérea e Naval de 25 nacionalidades. Aos presentes, o diretor de vendas da Saab do Brasil, Virgilio da Veiga Junior, apresentou o RBS 70 NG, destacando seus avanços tecnológicos, a integração a Sistemas de Controle e Alerta e a importância do uso do simulador para o adestramento dos atiradores.

“O Exército Brasileiro é um parceiro muito importante para a Saab. Para nós, é uma grande satisfação fazer parte da transformação da Força, oferecendo um moderno sistema de defesa antiaérea”, disse o executivo. “O RBS 70 NG agrega tecnologia no estado-da-arte e proporciona mais autonomia com o visor termal BORC já integrado ao aparelho de pontaria, particularmente nas operações noturnas”, complementou.

Os militares puderam experimentar o simulador do RBS 70 NG e conhecer mais profundamente as vantagens da nova geração da solução, tais como o acompanhamento automático do alvo e as informações gráficas visuais que facilitam e melhoram a execução da pontaria. Além disso, o Aparelho de Pontaria está mais leve, passando de 55 para 25 quilos, já com o visor termal embutido.

O seminário foi promovido pelo Estado-Maior do Exército (EME) por meio do Escritório de Projetos do Exército (EPEx). Além dos militares, o encontro reuniu representantes da base industrial de Defesa.


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Com informações da SAAB
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Mac Jee apresentará avanços do sistema Armadillo TA-2 na LAAD

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A Mac Jee, empresa brasileira do setor de Defesa, apresentará com exclusividade durante a LAAD Defence & Security, as novas funcionalidades do sistema Armadillo TA-2. A empresa nos informou que durante esta edição da LAAD os visitantes poderão conhecer o protótipo do exclusivo e inovador sistema de posicionamento e lançamento de foguetes da desenvolvido pela empresa brasileira, além de conferir as funcionalidades por meio de animações.

O sistema Armadillo TA-2 foi desenvolvido e patenteado pela Mac Jee para oferecer ao mercado um sistema compacto, que atenda as demandas pelo uso de carros menores para suportar lançadores de foguetes. O sistema da Mac Jee será construído e montado já a partir do segundo semestre de 2020.

Entre as novas funcionalidades agregadas ao projeto inicial do Armadillo TA-2 estão: Sistema de conduta de tiro optrônico, desenvolvido com capacidade de designação de alvo até 10 quilômetros, tanto de dia quanto a noite; Mastro optrônico retrátil; Sistema de nivelamento do veículo eletrônico automático; Computador de Bordo touchscreen, permitindo a operabilidade do sistema completo desde a cabine do veículo.

A plataforma de lançamento opera em 360º e carrega três módulos, cada um contendo 16 foguetes de 70 mm, totalizando 48 disparos, contando com mais 32 foguetes em um compartimento de recarregamento automático. O sistema pode ser operado manualmente ou de forma automática e foi projetado para retrair integralmente no veículo durante a fase não ofensiva.

Por ser totalmente retrátil, o sistema fica totalmente escondido, fazendo com que o veículo seja confundido com um veículo de patrulha 4x4 padrão. Além disso, mantém a eficiência em qualquer condição meteorológica, mesmo em situações extremas como tempestades de areia, fortes chuvas ou frio extremo, ou variedades de terrenos.

O protótipo foi instalado no veículo da empresa americana AM General, modelo M1152 HMMWV e deve entrar em fase de testes no CAEX (Centro de Avaliações do Exército), no Rio de Janeiro.

Além desse protótipo, a Mac Jee já prepara novas versões do sistema lançador de foguete, como um veículo de comando e controle e um veículo de observação avançada.

“O Armadillo TA-2 é o veículo leve com maior poder de fogo do mundo, podendo disparar tiros diretos até dois quilômetros sem estabilização e até dez quilômetros em tiros de artilharia indireta. Esse é um novo conceito que a Mac Jee passa a oferecer ao mercado, representando um novo marco ao setor de Defesa”, destaca o CEO da Mac Jee, Simon Jeannot.

Com o sistema de recarga automática, o Armadillo TA-2 mostra-se também mais rápido, seguro e eficiente para operações de combate. O sistema de nivelamento elétrico e automático garante a estabilidade do veículo em missões, com tiros de artilharia precisos.

Características de cada módulo TA-2 (casulo)
  • 16 foguetes de 70mm, oferecendo maior segurança e proteção maximizada
  •  Transporte fácil e seguro
  •  Revitalização possível
  •  Armazenamento eficiente
  •  Manutenção Otimizada
  •  3 módulos na plataforma de lançamento + 2 módulos no compartimento de munições
  •  80 FOGUETES carregados num único veículo
  •  Utilização rápida e eficiente
     
 Múltiplas aplicações em operações:
  • Reforço de patrulhamento
  •  Avançado posto de artilharia
  •  Suporte para lançadores de foguetes de calibre maior
  •  Complemento à bateria da Artilharia
  •  Monitoramento de fronteiras
  •  Operações especiais

O GBN News irá conferir de perto o sistema durante a cobertura da LAAD 2019, o maior evento voltado ao setor de defesa da América Latina, trazendo para você um conteúdo ímpar sobre todos os lançamentos e informações que irão surgir durante o evento.


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com informações da Mac Jee
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sexta-feira, 29 de março de 2019

Definido vencedor do Programa Tamandaré. Conheça mais sobre o consórcio

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O Consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, subsidiária do Grupo Embraer, foi selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de quatro navios de defesa no Programa CCT – Corvetas Classe Tamandaré como concorrente preferencial. O resultado foi anunciado hoje (28/03) e representa um novo marco para as indústrias de defesa e naval do País.

Com liderança da thyssenkrupp Marine Systems e sua competência em sistemas navais, as empresas do Consórcio Águas Azuis vão agora formar uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para a fase de execução do programa. Baseado em um relacionamento de longo prazo e forte presença no Brasil, as empresas e suas subsidiárias construíram uma sólida parceria nacional com capacidade comprovada de absorver tecnologia e garantir seu desenvolvimento não apenas para o Programa CCT, mas também para projetos estratégicos futuros de defesa no País.
 
“Estamos muito honrados pela Marinha do Brasil nos confiar a missão de construir as Corvetas Classe Tamandaré. Fazer parte do Programa CCT reforça nossa posição de liderança e as tecnologias comprovadas que oferecemos ao setor de defesa naval em todo o mundo por quase dois séculos”, destaca o Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems. “Esta parceria trará empregos altamente qualificados e tecnologia para o Brasil, fortalecendo a sua indústria de defesa”, completa Wirtz.

“Neste consórcio com a thyssenkrupp oferecemos um modelo sólido de parceria nacional com capacidade comprovada de reter a transferência de tecnologia, garantindo o desenvolvimento de futuros projetos estratégicos de defesa no Brasil. Sempre estivemos confiantes e o resultado de hoje comprova que nossa oferta, realmente, vai ao encontro das necessidades operativas da Marinha do Brasil”, acrescenta Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

Soberania nacional

Com o Programa CCT, a Marinha do Brasil ampliará e modernizará sua Esquadra. Com as quatro corvetas, que têm previsão de entrega entre 2024 e 2028, a Marinha passará a contar com novos Navios-Escolta para se contrapor a eventuais ameaças, garantir a proteção do tráfego marítimo, bem como controlar as águas jurisdicionais brasileiras e zona econômica exclusiva, que juntas formam a chamada Amazônia Azul, totalizando mais de 4,5 milhões de km². Os Navios-Escolta terão importante papel em missões de paz e de ajuda humanitária, em contribuição à Diplomacia brasileira.

O Programa CCT trará contribuições reais para a economia brasileira:
  • Conteúdo local superior a 40%, entre a construção dos navios e desenvolvimento de sistemas de última geração;
  • Desenvolvimento do cluster naval dual (militar e civil);
  • Geração de mais de 1.000 empregos diretos e aproximadamente 4.000 posições de trabalho indiretos;
  • Competitividade para atender a futuras demandas da Marinha do Brasil e exportação de produtos de defesa naval;
  • Fortalecimento da hélice tripla (governo, indústria e universidades) com a participação de centros de pesquisa e desenvolvimento;
  • Capacidade de suporte em serviço a um produto de alta tecnologia e com longo ciclo de vida.

O programa contempla uma sólida transferência de tecnologia nas áreas de engenharia naval para construção de navios militares e de sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma.

Um dos mais modernos estaleiros do Brasil, o Estaleiro Oceana atuará como construtor contratado pelo Consórcio Águas Azuis, bem como receptor de transferência de tecnologia (ToT) relacionada ao projeto. Localizado em Itajaí (SC), região com forte vocação para a indústria naval, o estaleiro faz parte do Grupo CBO, empresa com mais de 30 anos de experiência em construção naval e operação marítima offshore. Com aproximadamente 310.000 metros quadrados, o estaleiro possui instalações adequadas para a construção das corvetas classe Tamandaré, e aplica os mais inovadores processos de engenharia e construção, com alto nível de automação e tecnologia de ponta. Conta ainda com instalações localizadas em Niterói (RJ), que poderão servir de base logística e de apoio em serviços para a Marinha do Brasil.

A Atech, empresa do Grupo Embraer, será a fornecedora do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System) das Corvetas Classe Tamandaré e receptora de transferência de tecnologia (ToT) em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems, e a L3 MAPPS. Localizada no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), a Atech conta com 500 engenheiros especializados no desenvolvimento de software e hardware para aplicações de defesa e possui expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão.

A Embraer Defesa & Segurança fará a integração de sensores e armamentos para o sistema de combate, trazendo também ao programa a sua experiência de 50 anos em soluções de suporte em serviço.

Classe MEKO®: Um autêntico navio para águas azuis

O Consórcio Águas Azuis apresentou à Marinha do Brasil uma proposta baseada no conceito da Classe MEKO®, referência mundial em soluções comprovadas de construção naval. Seu design modular facilita a integração local e a transferência de tecnologia, ajudando a reduzir os custos de aquisição, manutenção e modernização. Combinando tecnologia de ponta, inovação e capacidades robustas de combate, a Classe MEKO® é um autêntico escolta para águas azuis. Essas embarcações possuem qualidades excepcionais de autonomia e robustez. Como resultado, várias Marinhas de todo o mundo têm uma plataforma de combate flexível, versátil e um meio naval geral para missões diversificadas.

Desde 1982, 82 corvetas e fragatas da Classe MEKO® foram entregues a Marinhas de 14 nações diferentes, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas ainda em plena operação – oferecendo um ciclo de vida de mais de 40 anos. Essa classe acumula os benefícios de cinco gerações de embarcações graças à sua iteração de design, pela qual as melhores características de projeto de cada navio evoluem para o próximo, garantindo que as novas gerações tenham maturidade, tecnologia, materiais e padrões sólidos e comprovados.

Conheça o Consórcio

A thyssenkrupp Marine Systems é um dos principais fornecedores mundiais de sistemas para submarinos e embarcações de superfície naval, bem como para tecnologias de segurança marítima. Com quase 5.500 colaboradores, a empresa tem um histórico de construção naval que remonta a séculos e oferece tecnologias de ponta, inovações e serviços abrangentes e confiáveis para clientes em todo o mundo. Com suas Unidades Operacionais de Submarinos, Embarcações de Superfície e Sistemas e Serviços Eletrônicos Navais, a thyssenkrupp Marine Systems faz parte do Grupo thyssenkrupp.

A thyssenkrupp é uma empresa industrial diversificada com ampla tradição no mercado de materiais e participação crescente no setor de bens de capital e serviços. Visando sempre o progresso sustentável, a empresa conta com mais de 161.000 colaboradores, em 78 países, que atuam com paixão e experiência tecnológica no desenvolvimento de produtos de alta qualidade, bem como em processos e serviços inteligentes para a indústria. Competência e comprometimento são a base de nosso sucesso. No ano fiscal de 2017/2018, a thyssenkrupp obteve o faturamento global de aproximadamente 42,7 bilhões de euros.

Desenvolvendo negócios no Brasil desde 1837, a thyssenkrupp emprega aproximadamente 8 mil colaboradores em todas as regiões do país nos segmentos automotivo, energia, infraestrutura, mineração, cimento, construção civil, química, petroquímica e defesa. Por dois anos consecutivos, a empresa figura entre as cinco mais inovadoras em bens de capital pelo ranking Valor Inovação, realizado pelo jornal Valor Econômico em parceria com a PwC.

A ATLAS ELEKTRONIK Group oferece soluções de sistemas marítimas e navais para meios de superfície, submarinos e costeira. A empresa ocupa uma posição de liderança em todos os campos da alta tecnologia marítima, o que inclui desde sistemas de comando e controle para submarinos e navios de superfície, sonares e sensores, sistemas de minas e antiminas, torpedos pesados, sistemas de vigilância costeira e suporte em serviços. A ATLAS estabeleceu um portfólio mundial de clientes. Especialista em eletrônica naval, é uma empresa da thyssenkrupp e conta com uma força de trabalho de cerca de 2.200 colaboradores altamente qualificados.

A Embraer Defesa & Segurança é líder na indústria aeroespacial e de defesa da América Latina. Além das aeronaves A-29 Super Tucano, de ataque leve e treinamento avançado, e KC-390, de transporte militar multimissão, oferece uma linha completa de soluções integradas e aplicações de Comando e Controle (C4I), radares, ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) e espaço. Isso inclui sistemas integrados de informação, comunicação, monitoramento e vigilância de fronteiras, bem como aeronaves para transporte de autoridades e missões especiais. Com crescente atuação no mercado global, os produtos e soluções da Embraer Defesa & Segurança estão presentes em mais de 60 países.

Reconhecida como uma “System House” brasileira, a Atech sempre se pautou pela inovação com o objetivo de ajudar a transformar o país. Com uma expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão, a Atech trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações nas áreas de tráfego aéreo, sistemas de comando e controle, segurança cibernética, sistemas de instrumentação e controle, sistemas embarcados, simuladores e logística. A empresa é responsável pelo desenvolvimento e modernização de todo o sistema para o gerenciamento e defesa do espaço aéreo brasileiro. Pela sua atuação, a companhia é reconhecida e foi certificada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa do Brasil.

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quarta-feira, 20 de março de 2019

Conhecemos o Regimento Sampaio - "A Cobra continua Fumando!"

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Nesta Terça-feira (19), nosso editor Angelo Nicolaci foi convidado à acompanhar uma visita ao Regimento Sampaio com os membros do CVMARJ, SAVRA e o Grupo Histórico Libertadores de Montese, onde a missão primaria era homenagear o Major Apollo, que participou da Campanha da Itália, fazendo parte do contingente mobilizado e enviado pelo Regimento Sampaio. Ainda como objetivo dessa missão estava presentear o comandante da OM com um capacete da Segunda Guerra e a outorga de dois diplomas pelo GHL Montese, o primeiro de Membro Honorário ao Comandante do Regimento Sampaio, o Tenente Coronel de Infantaria Tramontini, e o segundo de Tropa Amiga ao Regimento Sampaio.

Antes de tudo, vamos apresentar um pouco deste histórico regimento que surgiu nos primórdios do Brasil, com Mem de Sá combatendo os franceses no Rio de Janeiro nos idos de 1567. O Regimento Sampaio resultou da junção de outras unidades que deram origem a este como o conhecemos atualmente nos idos de 11 de Junho de 1841, tendo como objetivo tomar parte da Guerra da Tríplice Aliança, onde atuou em importantes batalhas, como  as batalhas de Tuiuti, Ita-Ibaté, Pekisiri, Itoriró, Peripebuí e campo Grande, sendo a única unidade ainda ativa que atuou na Batalha Naval do Riachuelo, tendo sido a maior vitória da Marinha do Brasil e onde atuou a força terrestre embarcada na Divisão Encouraçada do Brigadeiro Sampaio. 

O Regimento Sampaio também fez parte da trajetória de um dos mais importantes nomes de nossa história, o nosso “Pacificador”, Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro. Além disso o Regimento esteve ativamente envolvido em várias páginas de nossa história, tendo atuado durante a Revolta da Chibata em 1910, “Os dezoito do forte” em 1922, Revolução de 1930 e 1932, a “Intentona Comunista” em 1935. Em 1940 o Regimento teve aprovado seu Estandarte onde se nota o nome das Batalhas da Guerra do Paraguai e acrescida de Monte Castelo e La Serra na Segunda Guerra. O mesmo exibe em sua composição os algarismos 7, 20 e 1, alusivos aos antigos batalhões que originaram o Regimento Sampaio.  

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Regimento Sampaio mais uma vez demonstrou a bravura de seus homens, honrando sua tradição e mostrando o espírito aguerrido do combatente brasileiro em solo italiano, onde 3.432 homens do 1º Regimento de Infantaria (Sampaio) rumaram para a Itália sob o comando do Coronel Aguinaldo Caiado de Castro, tomando parte de várias batalhas que escreveram o nome do Brasil na libertação do “velho continente”, como Monte Castelo, Montese e La Serra, tendo perdido 154 homens em combate entre os quais, o Aspirante Mega, que hoje dá nome á um dos prédios do Regimento. Durante a Campanha da Itália o Regimento Sampaio teve como destaque o então Tenente Apollo Miguel Rezk, homenageado pelo CVMARJ através da presença da viatura que leva o nome deste bravo combatente que escreveu seu nome nas páginas da história militar brasileira, tendo sido o mais condecorado militar brasileiro naquele conflito, tendo recebido ao todo seis medalhas, das quais duas outorgadas pelos EUA.

O Regimento Sampaio após a grande atuação na Campanha da Itália, foi empregado em diversas missões de paz no âmbito das Nações Unidas, participando das missões de paz em Suez entre 1957 e 1967, de Angola em 1996 e mais recentemente da bem-sucedida missão de paz chefiada pelo Brasil no Haiti entre 2005 e 2015. Além das missões de paz da ONU, o Regimento atuou em diversas missões GLO desde 1994, tendo sido uma das mais importantes tropas empregadas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O Regimento Sampaio perdeu um de seus oficiais durante operação GLO no Rio de Janeiro, quando em setembro de 2018 foi atingido durante um confronto com traficantes o capitão Diego Martins Graça, um bravo guerreiro que deu sua vida em defesa da nação.

O Regimento Sampaio traz consigo uma rica história e tradição, as quais serão objeto de futuras matérias aqui no GBN News.

Assim que chegamos fomos muito bem recepcionados, onde já haviam chegado ao Regimento o Bastos, o Zeca, o Cláudio e o Tenente R/2 de Infantaria Nadai e suas viaturas históricas, logo em seguida chegaram os demais membros da CVMARJ com o nosso amigo Sérgio Capella, presidente do CVMARJ e Carlos Magno, presidente da SAVRA. Após algumas fotos e a realização de uma live, fomos recebidos pelo Tenente Coronel Tramontini, comandante do Regimento, que fez questão de conhecer as viaturas históricas do CVMARJ e nos detalhou um pouco sobre o roteiro que seguiríamos em nossa visita, realizamos algumas fotos e seguimos para o PC do Comandante, começando nossa visita com café da manhã onde o Sergio Capella fez a apresentação de todos os presentes ao Comandante, posteriormente houve a entrega do Capacete e os Diplomas, sendo sucedida por uma conversa descontraída.

Algo que despertou a nossa atenção fora os painéis pintados na recepção do Regimento, os quais soubemos ter sido obra do Sub-Tenente Eira, o qual pinta vários quadros no atelier criado no Regimento, sendo parte de um projeto do Exército Brasileiro que visa contar os seus feitos através da pintura, retomando a tradição abandonada no início do século XX, onde retoma a tradição retratando em telas o importante trabalho de nossas tropas neste novo século, com várias pinturas retratando operações GLO e atuação no Haiti, servindo ainda de incentivo aos praças que queiram aprender as técnicas do Sub-Tenente Eira, um verdadeiro artista que será retratado em uma matéria especial aqui no GBN News.

Após conhecer o trabalho artístico desenvolvido no Regimento, o Comandante Tramontini nos conduziu para conhecer o Espaço Cultural do Regimento Sampaio, um verdadeiro museu com um rico acervo, o qual teve o apoio e trabalho do nosso grande amigo o veterano Tenente R/2 de Infantaria Nadai, que mesmo na reserva se dispôs a dedicar seu tempo e trabalho para construir e organizar esse espaço que retrata muito da nossa história, demonstrando grande dedicação e carinho pelo regimento no qual serviu durante quatro anos de sua carreira no Exército Brasileiro, sendo um grande exemplo que será em breve entrevistado aqui no GBN News, afim de compartilhar um pouco de seu conhecimento e histórias com nosso público. Realmente é um lugar fantástico, com um acervo muito rico e uma infraestrutura muito boa, o qual deveria receber mais investimentos por parte das organizações históricas e divulgação.

Durante nossa estada no Regimento Sampaio, o Comandante Tramontini nos contou que o “Sampaio” está recebendo obras de ampliação e melhorias em sua garagem e oficinas para receber mais viaturas blindadas “Guarani”, hoje contando com uma companhia composta por 13 viaturas, deverá chegar ao número de 54 destas, se tornando um Regimento Mecanizado, concentrando todas as viaturas do tipo que hoje operam no Rio de Janeiro, recebendo 26 oriundas de outras duas OMs e 15 viaturas direto da fábrica, assim passando a contar com quatro companhias de Infantaria Mecanizada, um verdadeiro desafio que já está sendo superado.

Um ponto interessante, é que no “Sampaio” cada um dos “Guaranis” possui dois motoristas, e as mesmas só podem sair sendo conduzidas por um dos dois motoristas designados para viatura, outro ponto que chamou a atenção, é que os condutores de “Guarani” possuem CNH Cat “B” e não “D”, o que foi explicado pelo Comandante Tramontini como sendo uma solução adotada para que haja disponibilidade de motoristas para as viaturas, tendo em vista que a luz do Código Nacional de Transito, para ser habilitado na Cat “D” é preciso ter mais de 21 anos, com isso o Exército contaria com poucos motoristas habilitados para suprir sua demanda. Mas apesar de ter Cat “B”, o condutor de Guarani passa por um rigoroso treinamento até estar apto a conduzir a viatura, e prova disso é a atuação da unidade em várias comunidades com vielas e ruas estreitas de difícil acesso, onde os condutores de Guarani conduziram suas viaturas com grande perícia, sem registro de nenhum incidente envolvendo tais viaturas.

O Regimento Sampaio é uma tropa de pronto emprego e como tal possui algumas doutrinas específicas deste tipo de unidade, uma destas é o curto tempo entre o acionamento e o efetivo emprego das tropas, neste quesito me surpreendeu o nível atingido pela unidade, atingindo a marca de 1:45min entre o acionamento e o pronto da tropa, detalhe, isso considerando que os militares saem de suas casas e seguem ao Regimento, onde se preparam e preparam suas viaturas para sair em missão. Ressaltando que o regulamento reza que o tempo limite é de 3 horas para o militar chegar a unidade e 45 minutos para estar pronto. Mas no Regimento Sampaio, toda guarnição leva 1:45min para sair de casa e se apresentar para pronto emprego, uma marca fantástica, com duas horas abaixo do que delimita o regulamento para tropas de pronto emprego, o que demonstra o grau de disciplina e comprometimento da tropa.

Conhecemos um pouco mais das instalações do “Sampaio” e visitamos as obras de preparação da garagem para o recebimento das novas viaturas, e realmente o projeto conseguiu um grande aproveitamento do pátio, exibindo um layout simples e funcional que oferece uma boa infraestrutura para as novas viaturas.

A manhã estava chegando ao fim, ensolarada e de muito calor, então fomos convidados para “ranchar” no Regimento com Comandante Tramontini, onde experimentamos um saboroso rancho, antecedendo nossa visita as viaturas Guarani que encerraram nossa visita à OM, onde agradecemos imensamente ao Tenente Coronel de Infantaria Tramontini pela recepção, bem como parabenizamos pelo grande trabalho de preservação histórica e artístico que vem sendo desenvolvida na unidade. Deixando aqui um forte abraço a todo contingente do Regimento Sampaio. Em breve retornaremos ao Regimento Sampaio para realizar novas pautas, detalhando um pouco mais de cada ponto que conhecemos nesse nosso primeiro contato com a unidade e dando a visibilidade que merece este histórico Regimento de Infantaria do nosso glorioso Exército Brasileiro.

“A Cobra continua Fumando!!!”


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quinta-feira, 14 de março de 2019

Classe Tamandaré - Programa se aproxima da definição

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Após meses de muitos estudos e refinamentos das proposta lançadas pelas gigantes que disputam o bilionário contrato, o qual prevê inicialmente a obtenção por construção de quatro corvetas modernas que representarão um salto tecnológico na esquadra brasileira, o programa da futura Classe Tamandaré se aproxima de sua definição.

Após meses de especulações e o adiamento do anúncio do vencedor, o qual foi realizado para que as propostas fossem melhor detalhadas e os proponentes pudessem melhorar suas ofertas, na ultima semana, no dia 7 de março expirou o prazo para entrega das propostas finais dos concorrentes, o que significa que dentro das próximas semanas teremos o anúncio do consórcio vencedor desta acirrada competição.

Entre os finalistas estão grupos de grande tradição no campo de defesa, como a alemã Thyssenkrupp, a italiana Ficantiere, a francesa Naval Group e o consórcio apontado como favorito, composto pela holandesa Damen e a sueca SAAB.

Seguindo o previsto pelo programa, as proponentes tem de possuir parceria com industrias nacionais, as quais serão responsável pela construção e logística dos novos navios, resultando na capacitação da industria naval, seja com a geração de mão de obra qualificada, seja pela absorção de novas tecnologias e processos construtivos. 

O programa de obtenção da nova classe de corvetas da Marinha do Brasil, vem durante um momento crítico, onde a esquadra se encontra no limite operacional dos atuais meios de escolta, com os atuais navios no final de seu ciclo operacional, estando em avançado processo de obsolescência, o qual vem sendo retardado ao máximo com a inserção de melhorias nas atuais fragatas afim de mantê-las em condições operacionais até o comissionamento das novas corvetas.

A previsão inicial é que o primeiro navio da Classe Tamandaré seja entregue no final de 2022, com o último exemplar desse primeiro lote entregue em 2025, o que trará uma solução à baixa das fragatas da Classe Niterói, prevista para ter inicio em final de 2025. Há um forte interesse que o número de novas corvetas supere as quatro inciais, podendo chegar aos 12 navios da classe, mas tudo dependerá de vários fatores que impossibilitam uma previsão tão prematura, lembrando que o orçamento de defesa brasileiro é muito suscetível ao impacto dos cortes orçamentários devido as inconstâncias de nossa economia e a falta de uma política de defesa mais clara e objetiva quanto as necessidades e alocação de recursos para os programas estratégicos de nossas forças armadas.

A Marinha do Brasil vem ao longo da última década orquestrando com maestria um orçamento muito aquém do que é necessário para manutenção de suas capacidades e obtenção dos meios que se fazem necessários à renovação da esquadra. Haja visto o andamento do PROSUB, o qual mantém o curso mesmo diante das crises e contingenciamentos de recursos, com o primeiro submarino da Classe Riachuelo tendo sido lançado em 14 de dezembro de 2018, um marco para nossa industria naval de defesa. Ainda diante das dificuldades enfrentadas, a Marinha do Brasil conseguiu realizar a aquisição de dois importantes meios, o NDM Bahia e o PHM Atlântico, duas excelentes compras de oportunidade que representam um enorme ganho operacional a nossa Marinha.

Segundo o (CM) Alte.Esq Ilques Barbosa Junior, no momento o foco da Marinha do Brasil é a obtenção das Corvetas "Tamandaré" e o andamento do PROSUB, não vislumbrando no horizonte qualquer compra de escoltas por oportunidade, deixando claro que a mesma só ocorrerá se a proposta for muito boa e os navios estejam em excelente estado, o que por si só já elimina diversas hipotéticas proposta que vem sendo alvo de especulações nas mídias e redes sociais.

Apesar de muitos criticarem a opção de corvetas para inicialmente substituir as vetustas fragatas em operação, vale ressaltar que estes novos navios trazem consigo muita tecnologia e capacidades que as colocam muito próximas e até superam em determinados pontos o que operamos hoje, não deixando nada a dever aos meios operados em nosso cenário geoestratégico. Não esquecendo que o cenário naval esta mudando, e muitas marinhas tem abandonado os grandes navios de escolta por meios menores, mais modernos e capazes, onde os novos projetos de corvetas tem demonstrado um grande ganho de capacidade em relação aos projetos anteriores.


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Sociedade Amigos da Marinha do Rio de Janeiro premia ganhadores do 1º Concurso de redação “Amazônia Azul”

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No dia 15 de março, às 15h, a Sociedade Amigos da Marinha do Rio de Janeiro (Soamar-RJ) vai premiar os ganhadores do 1º Concurso de redação “Amazônia Azul”, que tem como propósito aprofundar o tema e dar maior conhecimento à sociedade desta porção do oceano Atlântico adjacente ao território brasileiro.  A cerimônia será realizada no Salão Nobre do Edifício Almirante Tamandaré e contará com a presença do Comandante da Marinha.

O concurso, que tem as inscrições gratuitas, foi lançado em outubro de 2018, no Comando do 1º Distrito Naval, sendo organizado pela Soamar-RJ, com coordenação da Fundação Cesgranrio e patrocínio do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra). A premiação é feita em duas categorias: universitários e geral, do 1º ao 10º lugar. Para os três primeiros, o bônus é um valor em dinheiro: dez mil reais, dois mil reais e mil reais, respectivamente. E do 4º a 10º colocados, são tablets.

A Marinha do Brasil criou o termo "Amazônia Azul" para, em analogia com os recursos daquela vasta região terrestre, representar sua equivalência com a área marítima.  Trata-se de uma extensa área oceânica, com cerca de 4,5 milhões de km², o que equivale a, aproximadamente, metade da nossa massa continental, e que o Brasil possui o direito de explorar.

No mar estão as reservas do pré-sal e dele retiramos cerca de 85% do petróleo, 75% do gás natural e 45% do pescado produzido no país. Por nossas rotas marítimas, escoamos mais de 95% do comércio exterior brasileiro. Nessa área existem recursos naturais e uma rica biodiversidade ainda inexplorados.

Com a criação do termo “Amazônia Azul”, a Marinha pretende voltar os olhos do país para o mar sob sua jurisdição, por ser fonte infindável de recursos, pelos seus incalculáveis bens naturais e pela sua biodiversidade.

Fonte: CCSM
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Exército Brasileiro atua na duplicação da BR-16

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O 1º Batalhão Ferroviário (1º B Fv) iniciou, no dia 27 de fevereiro de 2019, a Operação Guaíba, com a duplicação da Rodovia BR 116, localizada no Rio Grande do Sul, entre os municípios de Guaíba e Tapes. Para marcar esse início dos trabalhos, foi realizada uma pista de pavimentação-escola, que tem por finalidade adestrar a equipe de asfalto e fazer um treinamento com os novos equipamentos de engenharia adquiridos recentemente pelo 1º B Fv.
A obra está orçada em 207 milhões, aproximadamente, e possui uma extenção de 50,8 quilômetros. Após a sua conclusão, viabilizará o trânsito na BR 116, proporcionando mais agilidade no transporte até o Porto de Rio Grande (RS).
Atualmente, a Operação Guaíba é a maior obra de construção em andamento no Sistema de Engenharia do Exército Brasileiro, demandando estrutura logística de pessoal e material de grande vulto.
Para o 1º semestre, estão previstos serviços de terraplenagem e pavimento asfáltico. A obra está a cargo do Destacamento Guaíba, subunidade do 1º B Fv, que foi mobilizada para o front da obra com a finalidade de executar essa operação de construção, seguindo rígidos padrões técnicos e operacionais.
Fonte: 1º B Fv via EPEx
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quarta-feira, 13 de março de 2019

Porta-Aviões europeu, uma ideia viável?

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A suposta construção de uma Navio-Aeródromo (NAe) em conjunto pela França e Alemanha, ganharam destaque nos fóruns e redes sociais focadas no campo de defesa. Tal notícia surgiu de uma declaração  realizada por Annegret Kramp-Karrenbauer,  possível sucessora da chanceler alemã, Angela Merkel.

A falacia de Kramp-Karrenbauer, que lidera a União Democrata Cristã desde que Merkel deixou o cargo em 2018, surgiu como uma forma de expressar apoio as palavras do presidente francês Emmanuel Macron, que fomentou dias antes um renascimento da unidade europeia antes das eleições do Parlamento Europeu que ocorrem em maio.

Segundo Kramp-Karrenbauer, "a Alemanha e a França já estão trabalhando em uma futura aeronave de combate européia, onde outras nações estão convidadas a participar", tendo se referido ao programa conjunto entre França e Alemanha que visa desenvolver um moderno caça para equipar suas forças, o famoso FCAS. No calor da emoção a política teria sugerido a construção e operação conjunta de um porta-aviões, o que na sua concepção daria maior capacidade a União Européia como força global de segurança e paz.

Mas tal proposição da política alemã é absurdamente inconcebível do ponto de vista operativo e prático, tendo em vista as particularidades entre cada um dos países e suas respectivas marinhas. Há toda uma série de fatores que inviabilizariam a operação de um NAe em conjunto entre as duas marinhas. 

Dentre os fatores podemos elencar alguns pontos chave, como os procedimentos operacionais e de segurança, doutrinas de emprego deste tipo de meio de superfície, gestão e treinamento de tripulantes, custos de obtenção e operacional, além de questões que passam pela cadeia de comando conjunta, e por ai vai, isso sem falar nos destacamentos aéreos embarcados e uma série de outros pontos... 

O porta-aviões, como é popularmente conhecido o NAe, é por si um instrumento de projeção de poder, portanto, como se daria a decisão de emprego ou não deste meio por parte das nações que hipoteticamente o operariam em caso de discordância entre as partes em enviar tal meio em determinada missão?

A simples operação de aeronaves de nações amigas em um mesmo NAe já é um imenso desafio, quer seja pelo treinamento que cada força confere a seus pilotos e pessoal de convoo, quer seja pelos procedimentos. imaginem operar não apenas aeronaves de duas nações distintas embarcadas em um mesmo "porta aviões", mas gerenciar e operar um complexo meio naval como um NAe em conjunto por duas marinhas com tradições e doutrinas distintas? Logo vemos a inviabilidade desta ideia apresentada pela política alemã.

Para leigos tudo é muito fácil e possível, porém, quando se trata de analisar pelos olhos de especialistas e pessoas do meio, temos uma visão muito mais realista das possibilidades e a realidade dos fatos, vemos que o buraco é muito mais embaixo do que imaginam, no campo de defesa tudo é regido por estudos e mais estudos, nada pode ser concebido da noite para o dia, muito menos conceitos operacionais, como o que envolve operar um NAe em conjunto....

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