O pedido realizado por Benjamin Netanyahu pelo reconhecimento das Colinas de Golã como território israelense levou ao pronunciamento contrário da Rússia sobre a determinação de Israel.
Reconhecer as Colinas de Golã, ilegalmente anexadas, como parte de Israel seria uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, em uma aparente repreensão ao apelo feito pelo primeiro-ministro de Israel.
Mudar o status das Colinas de Golã seria uma “violação direta” das resoluções do Conselho de Segurança da ONU que ditam a posição da comunidade internacional sobre o território em disputa, observou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Na segunda-feira (8), Benjamin Netanyahu pediu à comunidade internacional que reconheça a anexação de Israel do território de Golã, na Síria, apreendido há cinquenta e um anos atrás por Israel.
"Israel nas colinas de Golã é um fato que a comunidade internacional deve reconhecer e, enquanto depender de mim, as colinas de Golã permanecerão sempre sob soberania israelense", disse Netanyahu durante a inauguração de uma sinagoga nas Colinas de Golã.
Em agosto, Netanyahu expressou a esperança de que Washington reconhecesse a reivindicação de Israel pelo território, mas o assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, insistiu que "não há discussão sobre isso, nenhuma decisão dentro do governo dos EUA".
Israel apreendeu parte das Colinas de Golã durante a Guerra dos Seis Dias de 1967. Em 1981, o parlamento de Israel, o Knesset, proclamava unilateralmente que a terra ocupada era parte do Estado judeu. A declaração foi rapidamente declarada ilegal pelo Conselho de Segurança da ONU.
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com agências
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