No último sábado (15) estivemos acompanhando a apresentação feita pela Marinha do Brasil e as parcerias desenvolvidas para despoluição e preservação da Baía de Guanabara. Durante a ocasião embarcamos no histórico Rebocador "Laurindo Pitta", navio construído em 1910 e veterano da Primeira Guerra Mundial que nos conduziu por um tour através da Baía de Guanabara, a qual foi pano de fundo para apresentações e palestras sobre as medidas ambientais e programas voltados a despoluição da baía.

O almirantado realizou uma breve apresentação sobre o importante papel da Marinha do Brasil nos esforços de despoluição e preservação ambiental das águas, falando um pouco das medidas adotadas pelas OM's e a conscientização que é feita dentro destas para minimizar o impacto ambiental sobre a Baía de Guanabara, além de salientar a importância do trabalho de fiscalização que é feito pela Marinha do Brasil sobre o tráfego marítimo que movimenta um grande número de embarcações, representando um importante trabalho para redução do lançamento de poluentes através destas embarcações que entram e saem constantemente de nossa baía.
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Fotos: Luiz Gomes |
O ambientalista Guido Gelli apresentou um importante panorama da realidade e os desafios enfrentados para despoluição da Baía de Guanabara, explicando um pouco sobre o funcionamento do sistema de saneamento das cidades que estão no entorno da baía e os problemas enfrentados para se obter maior efetividade na despoluição e preservação da área. Onde ficou explícito o impacto causado pelo crescimento desordenado da população fluminense e a falta de ações ao longo de décadas que levaram a atual situação em que se encontra a região, mostrando as dificuldades e a necessidade de um grande investimento não apenas na infraestrutura de saneamento, mas também na conscientização da população.

Estavam participando também do evento naquela manhã membros das organizações SOS “Mata Atlântica”, ICMBio, Petrobras, Instituto Oceanográfico da USP, Fiocruz, Cedae, ONG Comunitas e Ecoboat.
O GBN News apoia essa ideia, lembrando que salvar nosso meio ambiente não depende de ONGs ou medidas do Estado, mas sim da atitude correta de cada um ao lidar com descarte de lixo e a destinação correta dos efluentes sanitários de nossas residências e estabelecimentos comerciais, cabe a cada um de nós fazer nossa parte por um Brasil melhor, preservando nossas águas e habitats de nossa vasta fauna e flora.
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