A aeronave desenvolvida em parceria pela
norte americana Boeing e a sueca Saab, conquistou um contrato bilionário que
visa fornecer uma nova aeronave de treinamento avançado a USAF, o contrato esta avaliado em 9,2 bilhões de dólares.
Com a vitória, a Boeing e a sueca Saab devem fornecer
cerca de 350 aeronaves de treinamento avançado para a Força Aérea dos Estados
Unidos (USAF), o que pode render a joint-venture ainda a abertura de novos
mercados à sua nova aeronave. Esse contrato irá garantir a Boeing um novo
nicho a ser explorado, tendo em vista que seu portfólio se encontra próximo de
atingir o limite de desenvolvimento, com aeronaves como o F-15 e os F/A-18 E/F
chegando ao seu limite de desenvolvimento, o que deverá resultar na gradativa
redução das vendas, onde surgem novos vetores modernos desafiando a posição
destas consagradas aeronaves no mercado.
A nova aeronave foi desenvolvida especificamente para atender as especificações apresentadas pela USAF, tendo reunido o expertise da Boeing e SAAB, duas empresas que possuem grande reconhecimento no desenvolvimento de aeronaves modernas, tendo inclusive a sueca desbancado a Boeing na disputa pelo reaparelhamento da Força Aérea Brasileira, onde na disputa o seu caça SAAB Gripen E/F derrotou o F/A-18 E/F "Super Hornet" oferecido pelos norte americanos ao Brasil.
A SAAB deverá construir uma linha de produção nos EUA,atendendo ao que propôs no âmbito do programa norte americano, onde deverá produzir vários componentes da nova aeronave de treinamento norte americana.
Segundo noticiado pela Reuters, a USAF pretende contar com 351 aeronaves plenamente operacionais até 2034. Os novos T-X irão substituir a vetusta frota de aeronaves T-38 "Talon" que já estão em operação há quase cinco décadas.
O contrato consagrou a vitória da Boeing sobre a rival Lockheed, que oferecia uma variante da aeronave T-50 "Golden Eagle", desenvolvida em conjunto com a sul-coreana KAI, superando também os italianos da Leonardo, que ofereciam o T-100, uma versão da aeronave de treinamento M-346.
Segundo apontam os especialistas, a vitória pode abrir um mercado que pode representar cerca de 600 aeronaves, tendo em vista a previsão do mercado para os próximos anos, onde grande parte das aeronaves de treinamento avançado que voam hoje pelo mundo, estão muito próximas de completar seu ciclo operacional, o que abre a procura por novos treinadores.
“Essa escolha permite que ambas as empresas cumpram um compromisso assumido há quase cinco anos”, diz Håkan Buskhe, presidente e CEO da Saab. "Trata-se de uma grande conquista para a nossa parceria com a Boeing e nossa equipe conjunta. Estou ansioso para entregar a primeira aeronave de treinamento para a Força Aérea dos Estados Unidos”.
"O anúncio de hoje é o ponto alto de anos de foco incansável da equipe da Boeing e da Saab", diz Leanne Caret, presidente e CEO da Boeing Defense, Space & Security. “Este é um resultado direto de nosso investimento conjunto no desenvolvimento de um sistema centrado nos requisitos exclusivos da Força Aérea dos EUA. Esperamos que o T-X seja um programa de franquias que se perpetue por longa data”.
O contrato inicial de US$ 813 milhões com a Boeing cobre o desenvolvimento de engenharia e manufatura (EMD, da sigla em inglês) das cinco primeiras aeronaves e sete simuladores.
A Saab e a Boeing projetaram, desenvolveram e testaram, em voo, dois jatos totalmente novos e específicos, comprovando o design e a reprodutibilidade do sistema em capacidade de fabricação e treinamento.
GBN News - A informação começa aqui
com Reuters
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