O anúncio foi realizado pelo Ministério da Defesa eslovaco nesta quarta-feira (11), com a decisão eslovaca o F-16 vence a disputa com o sueco Gripen da SAAB.
Em uma declaração, o ministro da Defesa, Peter Gajdoš, disse que as aeronaves norte americanas foram selecionadas por ser consideradas "máquinas modernas de última geração", e o comunicado do ministério disse que a proposta dos EUA eram economicamente mais atraentes segundo uma análise que estuda o emprego destas aeronaves até 2040.
No entanto, o ministério não revelou o valor final envolvido na compra dos F-16, mas especula-se que o acordo esteja na casa dos 1,3 bilhões de dólares pelas 14 aeronaves.
Em breve os vetustos Mig-29 serão substituídos pelo F-16 Viper Block 70/72 |
"Estamos satisfeitos pela Eslováquia ter escolhido o F-16 Block 70", disse o porta-voz da Lockheed, John Losinger. “Esta parceria proporcionará novas capacidades às Forças Armadas da Eslováquia e fortalecerá a parceria estratégica da Eslováquia com a OTAN e os EUA”.
Em abril, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de 14 aeronaves F-16V block 70/72 para a Eslováquia, indicando que o processo para obtenção das aeronaves deve transcorrer sem problemas.
A escolha da Eslováquia pela aeronave norte-americana ao invés do caça sueco é notável no contexto regional, já que dois de seus vizinhos mais próximos, a Hungria e a República Tcheca, já operam com o sueco Gripen. A Polônia, no entanto, optou pelo F-16, assim como várias outras nações OTAN.
A venda do F-16 para a Eslováquia é a segunda desde que a empresa tomou a decisão de mudar sua linha de produção de Fort Worth no Texas, para Greenville na Carolina do Sul.
O acordo firmado com a Eslováquia, juntamente com o acordo do Bahrein no mês passado , ajudará a Lockheed a manter a produção do F-16, enquanto seu maior cliente em potencial, a Índia, define seu futuro caça.
A Lockheed propôs transferir toda a linha de produção dos F-16 para a Índia em troca de uma grande encomenda, mas a Índia esta caminhando vagarosamente em seu processo avaliação para escolha do novo vetor de suas força aérea, tendo lançado o RFI em abril deste ano.
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com agências
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