quinta-feira, 14 de junho de 2018

Gen. Joaquim Silva e Luna é efetivado ministro da defesa

Pela primeira vez desde sua criação em 1998, Ministério da Defesa tem um militar no "comando". O presidente Michel Temer efetivou nesta quarta-feira (13), o general Joaquim Silva e Luna como ministro da Defesa do Brasil. Silva e Luna que assumiu a pasta de Defesa interinamente no mês de fevereiro, quando o até então ministro Raul Jungmann foi transferido para assumir o recém criado Ministério da Segurança Pública.
De acordo com informações veiculadas pela imprensa, a decisão de Temer contraria as recomendações de conselheiros e assessores, que não indicavam a nomeação de um militar. Na falta de nomes, porém, optou-se por uma solução interna.
A criação do Ministério da Defesa era uma promessa de campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Anunciado em 1997, a pasta foi criada efetivamente em 1998, assumindo o lugar dos ministérios da Aeronáutica, do Exército, da Marinha e o Estado Maior, congregando as três forças e sendo responsável pela gestão das mesmas.
A criação do ministério, foi finalmente oficializada pelo Congresso Federal em 1999. O primeiro ministro a ocupar o cargo foi o senador Élcio Álvares (PFL), que permaneceu no cargo por seis meses, tendo o nome envolvido em meio a escândalos e suspeitas de corrupção, foi substituído pelo ex-advogado-geral da União Geraldo Magela da Cruz Quintão, que permaneceu no cargo por três anos.
Durante o governo Lula, a pasta foi ocupada pelo diplomata José Viegas Filho, mas não ficou na pasta por muito tempo, tendo tido muitos atritos com os comandos da Forças Armadas, deu lugar ao então vice-presidente da República, José Alencar, e o logo depois ao ex-governador da Bahia Waldir Pires, que não completaram dois anos no cargo.
O grande nome na curta história do Ministério da Defesa, Nelson Jobim, conseguiu uma importante articulação com as três forças, obtendo importantes avanços como nenhum outro ocupante civil do cargo conseguiu até agora, tendo conseguido manter-se no cargo até o primeiro ano do governo de Dilma Roussef.
Na sucessão de civis no comando da pasta vieram Celso Amorim, Jacques Wagner, Aldo Rebelo e finalmente Raul Jungmann, que vinham experimentando grande sucesso no comando da pasta até sua transferência para o novo ministério criado frente ao grande aumento da violência no país.
O general Joaquim Silva e Luna tem dado continuidade aos programas desenvolvidos pelo seu antecessor.

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