Com os olhos voltados para Europa, a Embraer busca seu primeiro cliente no "velho" continente, objetivando inserir o A-29 Super Tucano no mercado europeu de defesa, segundo revelado por um executivo da empresa ao site Jane’s.
Durante uma conferência em Londres, Simon Johns, vice-presidente de vendas da Embraer para Europa e Norte da África, disse que o Super Tucano pode ser oferecido na Europa com armamentos fabricados no continente, sendo uma alternativa de baixo custo para as aeronaves a jato e helicópteros de ataque.
A Embraer sugeriu que a Ucrânia é uma das potenciais cliente para o "Super Tucano", tendo em vista que o país carece de financiamento para a compra de novas aeronaves de combate, encontrando na aeronave brasileira uma opção acessível e com um considerável poder de combate.
Como estratégia para atrair o mercado europeu, a Embraer oferece alguns aprimoramentos ao "Super Tucano". Conforme citado pelo executivo da Embraer, essas mudanças “incluem a integração de munições antitanque, como o míssil "Hellfire" da norte americana Lockheed Martin, que já faz parte do leque de integrações da aeronave, bem como foguetes guiados a laser”.
“Há cenários em que o "Super Tucano", operando em um teatro com reduzida ameaça das defesa aéreas, pode realizar a missão de "caça tanques" que tem sido largamente deixada para helicópteros de ataque até agora.”
Para cumprir esse tipo de missão, o "Super Tucano" possui um sistema RWR que avisa quando a aeronave esta sendo "iluminada" por um radar, assim sistema de missões desenvolvido para um ambiente de maior ameaça, como o teatro europeu.
O A-29 "Super Tucano" é um verdadeiro sucesso da indústria de defesa brasileira. Além do Brasil, o Super Tucano é empregado atualmente pelas forças aéreas de 12 países nas Américas, África, Ásia e Oriente Médio, passando atualmente por avaliações que poderão elege-lo como nova aeronave da USAF.
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com agências
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